terça-feira, 30 de setembro de 2014

O desejo de Lillith


O dia amanheceu...

Com uma inquietação...

Aparentemente tudo calmo como deveria estar.

Mas dentro de minha alma tudo se agitava...

Era como se fora um mar revolto em plena tempestade.

Os hormônios em uma louca ebulição.

Desejava algo...

E não deveria ser qualquer coisa...


Embora o efeito seja o mesmo!
Era necessário dar uma oportunidade ao destino e saí de encontro a ela.

Quando me deparei com o meu objeto do desejo:

Negro, alto e não tão magro.

Um olhar fuminante lançou em minha direção como se adivinhasse o meu pensamento, ou sentisse o cheiro de minha calcinha molhada. O meu tesão era evidente!

Sem levantar suspeitas me direcionou para o seu esconderijo... O seu abatedouro.
O local até aconchegante para uma transa casual.

Ele foi logo me agarrando... Tentando sugar a minha boca com a sua, mas neguei... O adverti:

- Não me beije! Não quero beijos!

Porém, insistia e ao mesmo tempo se despia.

O meu corpo pedia... Clamava... Implorava por outro momento.

Ele continuava a me agarrar... A enfiar a mão por dentro de minha roupa tentando perceber o grau de minha excitação.

Tão logo me fez nua!

O cacete ainda meio amolecido, pedia por minha boca... No entanto, não o desejava realizar.

Coloquei-me de quatro... A carne branca exposta em um ângulo favorável à ele.
- Mete logo! - Pedi.

A reação do membro em minha buceta, devolveu-me a senção de poder!

Como alguém poderia viver sem conhecer o desejo que inflama o corpo e reabastece a alma?

A alquimia... A fusão de dois corpos ou mais, entregando-se à luxúria... Entorpecendo os sentidos... Entranhados na essência... Do prazer mútuo atiçando a dor!

Sim! A dor... Por que não?

Pois aquele cacete era tão grande que me perfurou por inteira, batendo na parede de meu ventre... Mesclando em meu sexo molhado o incômodo e o prazer. Mas que o prazer se enraizou de proporções maiores.

Sentia as arremetidas fortes...

Os solavancos em meu corpo...

E quanto mais ele socava... Tanto mais empinava a bunda para que pudesse ter tamanha firmeza em suas investidas.

Ele com toda a sua destreza, incubia-se ao pensamento de que estaria me usando.

Ah se ele soubesse que neste jogo de sedução de gato e rato fosse ao contrário!

Às vezes, ou quase sempre, acho os homens ingênuos demais para se comportarem como se fossem os machos alfas de plantão.

Assim, como fora ele o escolhido... A bola da vez... Talvez pudesse ser um outro em uma esquina qualquer, ou em um ponto de ônibus ou até mesmo em um boteco barato de beira de estrada.

Confesso que o estava usando...

Em minha performance teatral...

Entoando gemidos uníssonos...

Emitindo sussurros proibidos...

E a sua ferramenta continuava a me estocar...

Também rebolava...

A bunda branca batia de encontro a ferocidade de seu tesão.

Os meus seios eram apertados... Deixando em mim as suas marcas. E ele nem sabe o quanto adoro todo este frenesi do sexo.

Os nossos devaneios se deu por longínquos minutos...

E ao mesmo tempo me tocava...

O meu corpo estava possuído por um transe... Não sabia mais quem eu era ou aonde estaria. Uma força estranha se apossava de meu corpo e me transformava em Lillith.

Rendo-me a este mistério... A este misticismo...

Quando sei que me sinto mais fortalecida diante de toda esta magia.

O gozo veio veemente, abastecendo-me por completa. O que fez com que sentisse o meu próprio líquido esvaindo-se... O que deixou o meu companheiro mais eufórico.

Apesar de não trocarmos nenhuma palavra, os nossos olhares se falavam em uma sintonia transcendental.

Foi quando...

- Continue me fodendo! - Pedi.

As únicas palavras por mim pronunciadas.

Obedeceu-me de imediato...

Quando senti as suas veias a latejarem e a exsurdar o gozo em minha buceta...

O meu ritual se completou... Saciando não somente o corpo e saciando a fome de minha alma.

Possuir um cacete latejando dentro de mim... De minha carne... Não há preço nenhum que pague por este momento.

Amo a sedução de dois corpos ou mais em ebulição que faz a carne latejar de desejo...

Transmutando a luxúria da carne em sua efervescência... Do membro teso... Em riste jorrando o líquido quente... Entrando no ápice do tesão que um homem possa sentir por uma mulher.

E que sejam realizados em nosso desejo o auge de todo o tesão sem nenhum impedimento.

Sozinha deixei o lugar em que nos encontrávamos...

Não desejei me limpar...

O deixei com um pedaço dele dentro de mim e a escorrer em minha peça íntima...

Exalando por onde quer que eu caminhasse...

O perfume do sexo!

O meu desejo...

De Lillith!

O mar revolto

Aparentemente se fez calmo...

Será?

Cafajeste: Sempre tesudo



Sábado pela manhã, depois da Páscoa, o telefone tocou...

Era o cafajeste, convidando-me para ficarmos e comemorar a data que havia passado.

Mesmo alguns dias transcorrido, ele não esquecera de me presentear com chocolate.

Por mais que o seu jeito me cause arrepios e contrações vaginais, avisei que não daria para ir naquele momento e, disse que ligaria assim que pudesse. Mas dessa vez não me atendeu e nem retornou. A buceta molhada, escorria de vontade por seu cacete.

Quando mais tarde me ligou, fingi desinteresse e não fui. Isto para quando eu ligar, ele me atender ou retornar de imediato.

Uma semana se passou e, logo pela manhã sem esperar. ligou-me outra vez. A buceta inflou só em ouvir a sua voz ao telefone. No entanto, mais uma vez não tive como atendê-lo prontamente.

Então, disse-me que sairia para adiantar algumas coisas...

O meu corpo ansiava por um toque... O seu toque de cafajeste!

Nas tarefas que cumpria, procurava me concentrar e, era inevitável não sentir o meu sexo implorando... Inflamado por sua deliciosa fodida.

Assim quando terminei tudo e vendo que o clima estava ao meu favor... Após um demorado banho para ficar cheirosa e depilar a buceta, coloquei um vestido tomara que caía com uma calcinha preta dando o contraste com o sutiã vermelho.

O meu sexo molhado... O clítoris teso ansiava por uma invasão.

Sem qualquer calma, liguei para o algoz que me torturaria. Dessa vez ele aprendeu, retornou a ligação poucos minutos depois, avisando-me que estava à minha espera.

Não aguardei nem um minuto sequer e, segui ao seu encontro. O portão aberto era o sinal de que se encontrava. Não o chamei, fui adentrando rapidamente ao seu encontro.

As suas mãos foram logo me tocando...

O seu rosto resvalando ao meu em beijos.

O portão que ainda se encontrava aberto, foi fechado por ele.

Por um momento conversávamos... Ele me dizia para ficar à vontade na cama e, falando-me que o chocolate que comprara estava a espera de quando fosse lhe encontrar.

Não demorou muito para que viesse com as mãos e o cacete para o meu lado.

As minhas pernas escancarando... Acariciando e mostrando a calcinha... Acariciando a buceta por cima dela... Afastou-a e sentiu a pele livre de pelos.

- Toda raspadinha... - Falou ele passando a língua em seus lábios.

- É para você! - Respondi em sussurro.

- Safada! - Falou ele.

- Puta que pariu! - Pensava comigo.

Fez um sinal para que ele se despisse revelando o cacete roliço e, ainda com a peça íntima cobrindo o meu corpo, ele me invadiu. Mas em seguida arrancando-a para me sentir com mais afinco... E continuou me socando.

Os seus movimentos ritmados, iam se intensificando... O calor aumentava em nossos corpos... Livrei os seios...

- Nossa! Assim eu gozo logo! - Brincou ele.

- Não! Não pode gozar agora! - Falei rindo.

Ele não cessava...

A buceta cada vez mais molhada...

Eu me tocava e, apertava os seios...

À ele me entregava como ainda não havia feito.

- Porra! Caralho! - Xingava-o.

Há homens que na hora do sexo, além de interagir com os movimentos ama falar... Xingar... Instigar a mulher com palavras xulas e, há também aqueles que preferem sentir... Ele apenas sorria, concentrando-se na tarefa que exercia.

Quando senti o seu corpo se esvaindo no meu... E mesmo assim não parou exsurdando a buceta e espalhando o cheiro de seu gozo pelo quarto, misturando ao aroma de chocolate... Socando-me para expelir a última gota que ali continha... Será?

- Já gozou? - Perguntou ele, livrando-se da chave de pernas que lhe dava.

- Ainda não... Mas você tem mãos... Dedos... - Respondi, pegando a sua mão e levando até a pele depilada.

O cafajeste penetrou o dedo iniciando um fisting... Com mais agilidade me tocava... E eu o ajudava.

- Mete o dedo no meu cu! - Pedia.

Então, ele molhando o dedo na buceta, perfurou o meu rabo...

- Puta que pariu! Porra! Caralho! - Xingava-o.

- O que foi? Não está gostando? - Quis saber ele.

- Claro! Este é o meu jeito! Continua porra! - Respondi.

- Que bom! - Dizia ele rindo irônico.

- Mete dois dedos no meu cu! - Pedia.

- Gulosa! - Comentou.

O meu corpo se expandia alimentando o seu tesão, até que com os dedos na minha bunda e me tocando, gozei aos palavrões para o deleite dele.

Mas não pense que parou por aí...

Foi a sua vez de me direcionar para que, ficasse de quatro e, invadiu a buceta de uma só vez.

- Caralho! Fode... Fode-me... Fode a buceta! - Pedia.

O cafajeste me socava com tanta vontade que antes a sua ferramenta meio tímida tomou a proporção desejada.

- Fode a buceta... Com força... Fode... Fode... - Continuava a pedir.

Ao pedir que me fudesse e ao lhe xingar... A nossa libido era alimentada.

Enquanto era fodida... Xingava-lhe com tamanha veemência.

Havia momentos em que ele fazia menção de parar e diminuía os movimentos.

- Isso! Continue... Fode a buceta... Com força caralho! - Dizia-lhe.

Fuder com alguém obediente é bom já que fazia o que lhe pedia.

- Puta que pariu! - Dizia-lhe.

A sensação que ele me fazia desfrutar, há algum tempo não sentia mesmo com ele. Tudo era perfeito... O encaixe... As batidas da carne de encontro à outra... O cacete me castigando.

Com ele ali, naquela tarde não pensava mais em nada... Apenas em seu corpo, no que proporcionávamos um ao outro.

Não mais me tocava... Desejava sentí-lo por completo entre as minhas entranhas.

Num dado momento, ele saiu da buceta e se encaixou na entrada de meu cu... Com apenas algumas investidas de encontro... Porém, voltou a se alojar na buceta novamente.

Foi neste instante que o senti mais firme... Mais teso e muito mais completo dentro
de mim... Açoitando-me com mais intensidade, da mesma forma que desejava mais do que tudo!

O inevitável se deu...

Gozei... Gozei... Outra vez!

Um gozo fremente e veemente...

Um gozo transcendental... Completo... Sentido na alma alimentando a essência de meu corpo... O qual a muito buscava e que, com o "meu" delicioso cafajeste realizei.

Talvez porque tenha desprendido algumas amarras dentro de mim... Talvez porque tenha me libertado por completo da hipocrisia... Das convenções sociais. E, com a certeza do que nós dois: Ele e eu desejamos um do outro, ficarmos juntos para compartilhar de momentos assim, para abastecer aos nossos corpos com fluídos sexuais... Sem qualquer resquício de cobranças e compromisso diante dos olhares alheios. O que temos um com o outro é algo somente nosso. O vínculo que existe é tão somente com a putaria.

A minha reação logo em seguida, foi senão sorrir... E, ele sentindo-me realizada outra vez, deixou-se expandir novamente dentro de mim... Inundando a buceta com seu leite denso e viscoso.

Quando nos vimos saciados naquele instante... O cafajeste me deixou ofegante sobre a cama e foi para o banho.

As minhas pernas tremiam... O peito batendo acelerado...

Ao me levantar, quase perdi o equilíbrio e voltei para a cama e, somente quando voltou...

- As minhas pernas estão tremendo! - Comentei.

- Então é? - Perguntou ele.

- Sim! - Respondi.

Ele sorriu.

Fui para o banho... Não dava para sair de lá toda babada... Com cheiro de sexo!
Ele se vestia...

- Viu? Hoje me mostrei mais para você! - Comentei ao retornar.

- É isso mesmo garota! - Brincou ele.

Mais alguns minutos de conversa... Sem maiores detalhes por aqui... Já que não desejo uma possível identificação.

Segredo pe a alma do negócio e, aqui relato os milagres e não os nomes dos santos, apenas o que interessa: MOVIMENTOS, CORES E POESIA!

O aroma do chocolate enaltecia ainda mais o nosso momento, tornando-se especial.

- Eu venho com certa pressa... E você também não fica atrás! - Comentei.
Ele explicou o motivo...

Se era verdade ou não... Sinceramente não me incomoda. O que fui buscar ali, havia se realizado: Gozos estonteantes!

E tenho a plena consciência de que lhe proporcionei ótimas sensações.
O "meu " cafajeste...

Nesta tarde foi mais doce do que o chocolate...

E o principal:

Com muito tesão!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Ainda mais cafajeste




Realmente...

Mais cafajeste do que nunca!

Depois daquela loucura do nosso recente encontro, de acordo com as minhas estatísticas, pensei que meu ex vizinho cafajeste não me ligaria tão cedo, já que o homem embora saciado naquela mulher, sempre permanece um tempo sem manter contato. Porém, dessa vez me enganei completamente.

Quando me encontrava distraída com a leitura de um livro, fui despertada pelo toque do telefone.

Para a minha surpresa era ele desejando saber o que estava fazendo, com aquela conversa fiada de que estava sozinho. Na verdade me convidando para ir novamente à sua casa... Não pensei duas vezes.

Ao chegar, esperava-me da mesma maneira e, entramos logo, pois não queria ser vista por alguém.

Sem alguma cerimônia, enquanto conversávamos, sentei em sua cama, expus alguns comentários sobre relacionamento... E garanto que ele não quer saber de casamento e nem eu.

Também estou neste mesmo barco. E só fuder com ele é o que quero!

Beijando-me na testa e depois um selinho na boca.

Ele fez com que me deitasse...

- Beijo na testa... - Comentei.

- Gostou? - Quis saber ele.

- Gostei. Mas entre beijo na testa e na boca, prefiro o da testa. - Respondi.

Como trajava um vestido, ficou bem mais fácil as suas investidas de encontro ao meu corpo, enchendo com a sua mão a buceta. E ficou acariciando, tirando também a sua roupa.

- Muitos queriam estar no no seu lugar neste momento! - Comentei brincando.

- Quer dizer que sou privilegiado! - Brincou ele.

- Por enquanto! - Continuei brincando.

- Já que é por enquanto... Não vamos perder tempo! - Disse ele.

Direcionando-me para que ficasse de quatro (minha posição favorita e que ele mais gosta), foi penetrando a buceta molhada.

As suas arremetidas começaram precisas.

- E a sua bundinha? Você vai me dar ela? - Quis saber ele.

- Quem sabe? - Respondi.

- Você já meu deu... Lembra-se? - Continuou ele.

- Naquele dia você me violentou! - Exclamei.

- Mas você gostou! - Comentou ele.

- Claro que sim. - Falei.

- Diz o que você quer que eu faça com você! - Disse ele.

- Tudo! Não me matando está de bom tamanho. - Respondi com ele enterrado na buceta.

O meu doce cafajeste, podia ver nitidamente estes traços em suas expressões faciais.

Os homens casam-se com as santas, mas querem as putas em suas camas. Já nós mulheres preferimos os homens cafajestes nelas, seja aonde quer que for.

Ele continuava a arremeter o seu tronco de encontro ao meu sexo inchado.

Os meus gemidos eram contidos...

Os meus sussurros inaudíveis...

Os meus xingamentos eram perceptíveis somente a um felino.

- Caralho! - Xinguei.

- O quê? - Perguntou ele.

- Porra! Não dá para xingar... Gritar... Pedir para me fuder em todos os buracos! - Comentei.

- Entendo! Comentou ele. - Um dia poderemos ir a um motel! - Frisou ele.

- Bem melhor assim! E verá do que sou capaz. - Comentei. - Fode-me porra! - Falei baixo em sua direção.

Ele continuou me socando com força.

- Caralho! Vou gozar! - Falei entre os dentes.

O meu gozo veio transcendental em meu corpo. O êxtase mesclando o alimento do corpo e da alma, comprovando a puta que sou.

Essa é a melhor sensação de ser entregar sem nenhum vínculo... Sem alguma cobrança.

- Caralho! Quero gozar gritando! - Esbravejei.

Ele apenas sorriu e continuou fudendo a buceta... Mas a sua intenção era outra: Foder o meu cu tão apertado!

- Você gozou? - Quis saber ele.

- Já! Primeiro as damas! - Brinquei.

Comigo ainda de quatro, untou o meu cu com a sua saliva e, começou a investir com de encontro à ele.

No início sentia um pouco de dor e, pedia para ir com calma... Até que a sensação de desconforto passou.

Ele estocava com vontade em meu cu... Puxava os meus cabelos que estavam presos em um coque, fazendo-me sentar com o rabo em sua tora.

- Cachorra! É disso que gosta! Eu sei! - Comentou ele.

- Isso me fode porra! - Pedia.

- Toma no teu cu caralho! - Dizia ele.

Com vontade continuava a usar de sua sodomia, puxando o meu cabelo com mais veemência.
A nossa realização no instante do sexo era nítida mostrando-me a sua performance de macho viril.

Não sentia e não sinto nenhum tipo de arrependimento. Pois estou sendo apenas a mulher que não cria fantasmas em torno de sua sexualidade.

- Vou gozar no teu cu! - Disse ele.

- Puta que pariu! Enche meu rabo de leite! - Pedi.

Os seus movimentos ritmados...

Agora com um de seus braços entrelaçado no meu para lhe far total apoio...

Quando o senti latejar e a inundar o meu cu com todo o seu gozo.

Sobre a cama fiquei jogada buscando ar para respirar...

Nossa! Jamais imaginei que o meu final de semana pudesse ser tão quente e com possantes penetrações.

Mais um tempo para nos recompor...

Mais uma boa conversa...

E bem vinda de volta a realidade.

O seu cheiro ficou entranhado em minha pele.

Aguardando um novo telefonema...

Algo me diz que não demorará muito...

Será?

Mais cafejeste uma vez...

Cafajeste sempre!

Ou será que sou eu a cafajeste da história?

Não sei...

Só basta ele me fazer gozar!



O cafajeste de sempre




O tempo passou...

Isso fez com que nos distanciarmos. E também pelas peripécias que a vida provoca com a gente. Mas nem, por isso, ninguém morreu de tesão. Cada um seguiu o seu rumo... O seu destino.

Este mesmo destino resolveu nos brindar com uma nova aproximação.

Para tudo há uma motivação... Um interesse e, o seu eu sei muito bem qual é: Sexo!

Números de telefones que haviam se perdido... Foram novamente trocados.

Mas será que viveríamos tudo com a mesma intensidade de antes?

Ele me ligou várias vezes para sairmos... Outras inúmeras não atendi... Talvez por receio de não mais encontrar em seu corpo o igual tesão de antes.

O que pesava mais um pouco, por obra das circunstânciqas, ele havia me machucado bastante... E prefiro acreditar que apenas tenha sido uma brincadeira fora de hora. Porém, resolvi deixar estas marcas para trás... Não se vive de passado.

Hoje por mera casualidade, o encontrei em uma rua próxima...

Como não querendo nada, perguntou-me se poderia me ligar, pois estava à caminho do trabalho. Então, respondi que sim. No entanto, o fez antes do que imaginava e, não o atendi.

Mas depois pensei melhor... Já que fazia algum tempo em que não ficava com alguém...

Não retornei a ligação... Até que um tempo depois o telefone tornou a tocar... Era ele.

Não sei se foi por sua insistência ou pelo fato de que também necessitava sentir um corpo dentro de mim... Aceitei o convite.

Enfim, alguns minutos após me encontrava em sua presença.

As marcas do tempo estampada em seu corpo. E mesmo assim o fazia atraente.

Porém, a questão não era ele e, sim eu.

Por que os homens têm o tesão em mim? Saciam a sua vontade de sexo e pedem... Querem mais?

O ambiente era novo para mim...

O que mais gostava nele, era a surpresa... O inesperado... A sensação de perigo e de estar cometendo algo ilícito.

Ao nos encontrarmos sozinhos entre quatro paredes, a sua mão veio de encontro ao meu corpo, envolvendo-me em um abraço. No entanto, não estava preparada para sessões de carinhos ou será carícias?

Para falar a verdade, comportei-me feito o homem da relação. Esse lance de hipocrisia não é comigo. Sabíamos perfeitamente como adultos que somos que, nosso encontro ali seria apenas sexo e nada mais.

Por alguns instantes deixei as suas mãos percorrem sobre o meu corpo e a sua língua me tocar.

Fiz-me nua para o seu deleite, revelando a carne branca depilada.

Os meus cabelos compridos, loiros e encaralacolados cobriam os meus seios, então ele os afastou, assim tocando-os.

- Sempre gostosinha! Por quer faz isso comigo? - Quis saber ele me tocando na buceta.

- Não faço nada! Sou simplesmente assim! - Respondi sorrindo.

Coloquei-me de quatro empinando bem a bunda para o seu lado... E não perdendo tempo penetrou a carne já molhada.

Como desejava aquela sensação do cacete me socando. Era isso o quanto desejava sentir
.
- Posso derramar dentro de você? - Perguntou ele sem cessar os seus movimentos.

- Não! É para gozar fora! - Respondi com ênfase.

Alguns segundos, ele retirou o cacete já derrando o leite.

- Mas já? Tão rápido! - Foi a minha vez de indagá-lo.

- Isso é o que você faz comigo! Você é muito gostosa! - Respondeu ele.

No entanto, ele não parou e se enfiou novamente dentro da buceta úmida.

A sensação de incomodo por estrar naquele novo lugar, a princípio passara,
concentrando-me em suas estocadas firmes. permiti que os seus movimentos me direcionassem para outra dimensão e não aquela.

As pontas de meus dedos levei até a buceta inchada e sussurrando o guiei com a minha voz.

O "meu cafajeste" transcendia em loucura comigo de quatro em cima de sua cama.

- Isso! vai... Continua! - Falava-lhe.

- Gostosa! Puta que pariu! - Ele também me elogiava.

- Com força! Fode-me! - Dizia-lhe quase sussurrando.

Ele vinha de encontro ao meu ritmo e, estocava-me com tamanha veemência... Até que senti o meu corpo se entregando ao frêmito do êxtase... Do prazer, sentada sobre o membro em riste... tendo os cabelos por ele puxados.

- Caralho! Porra! - Xinguei.

Ele riu...

- Sou muito escandalosa quando gozo, mas aqui não dá para ser assim! - Comentei.

- É? - perguntou ele.

- Sim! Respondi.

O cafajeste continuou me estocando, comigo de quatro... Rebolava de encontro ao seu corpo teso e também batia nele com a bunda.

A posição mudei e, coloquei-me de frente à ele que me penetrou novamente. E, ao me colocar de lado, sentindo a buceta mordê-lo.

Socou-me com tamanha precisão que senti o seu cacete exsurdar toda a buceta.

Os nossos corpos molhados pelo suor, já que o ar condicionado não dava vazão a nossa loucura.

Após tanto êxtase, havia uma pequena preocupação no ar... Alguém poderia chegar à qualquer momento. Ele não se preocupando foi para o banho e eu achei melhor realizar este processo no quarto.

Quando finalmente saiu do banheiro conversamos um pouco sobre as nossas vidas e o interesse de cada um e casamento não está em meus planos.

Ao nos despedirmos no portão, o inesperado aconteceu... Alguém da família dele chegou e se percebeu algo ou não eu não sei dizer.

Realmente ele continua o mesmo cafajeste de sempre...

O mesmo tesão enlouquecedor!

sábado, 27 de setembro de 2014

O Diácono




Jamais imaginei que algum dia pudesse relatar os fatos que aconteceram naquela noite, onde a madrugada fora repleta de carícias entre uma mulher e um homem prometido para a santa igreja.

Não me arrependo de nada do que aconteceu. E se fora para realizar, faria tudo outra vez e com mais ousadia.

Recordo-me que naquele dia ocorreu um evento na matriz da cidade. E era de costume em datas assim, virem outros padres e diáconos de paróquias adjacentes e até de outras cidades virem visitar em dias de festas.

Havia um grupo que viera de muito longe e como a casa paroquial não teria espaço suficiente para se acomodarem... O padre de nossa paróquia quis saber quem poderia receber alguns padres ou diáconos por uma noite. E, então, meus pais decidiram acolher um dos senhores o que, depois ficou decidido que um dos diáconos dormiria em nossa casa. Já que havia um quarto disponível e bem ao lado do meu.

Porém, recebi esta boa notícia, quando meus pais chegaram de surpresa com o inesperado hóspede.

Fiquei estagnada... Com a forte presença daquele homem que, logo foi me apresentado como Diácono George. Claro que, o recebi formalmente, mas não deixei em reparar nos contornos de seus braços que, apesar para o homem que prega a palavra de Deus eram bem másculos.

- Se os seus braços eram assim... Imaginei o seu tórax... E foi inevitável não suspirar e não ficar molhada. - Pensei quando os observam conversando.

Rapidamente o jantar foi providenciado e, logo após resolvi me recolher já que, não sou adepta a essas conversas de religião (e ao menos fora sobre o religioso). Óbvio que não adormeci, pois fiquei prestando atenção nos ruídos das conversas que vinham do lado de fora.

Finalmente a conversa cessou na sala e como os quartos ficam na parte superior, exceto o dos meus pais, ficaria fácil colocar os planos que tinha na mente em prática.

Todos imaginavam que já dormia... O que fiz foi esperar mais um tempo para certificar que a casa estava trancada e, para fazer isso, coloquei um par de meias para evitar algum eventual barulho.

Certifiquei que tudo estava em completo silêncio... Algumas leves batidas na porta do quarto, onde se encontrava o Diácono George. Ele não me atendeu e, então, forcei a fechadura. Para a minha sorte a porta não estava trancada. Ao entrar nem sequer notou a minha presença tamanha a sua concentração na leitura que fazia. De repente, levantou o seu olhar e, quando me viu percebi o deslumbre em seu olhar.

Não sei se foi o fato de estar ali a sós com ele, ou talvez por meus mínimos trajes... Míninos que se resumiam a um micro camiseta e um mais micro ainda short, além das meias.

Com um sinal em seus lábios pedi para que ficasse em silêncio.

Por alguns instantes fiquei a admirar a beleza daquele homem que, com uma camiseta branca e uma cueca samba canção, deixava mais à mostra a sua pele morena e com os fios de cabelos caindo-lhe sobre os olhos, davam um charme a mais, a cena tão íntima que protagonizávamos.

Os seus movimentos eram lentos, melhor, serenos como ele é! Diante de minha presença, sentia-se como um animal coagido e amedrontado com receio do que poderia vir acontecer.
Ainda sentado sobre a cama que, eu conhecia perfeitamente, fui rodeando o seu corpo e respirando suavemente em sua nuca. Ao mesmo tempo me perguntando se o Diácono George já havia estado antes tão intimamente com uma mulher.

A minha ousadia era tamanha que, não pensava na reação que ele pudesse ter. Entretanto, ele estava tão ofegante quanto eu.

Aos poucos fui levando suas mãos para as alças de minha camiseta e assim, dessa forma, ele pudesse tirá-la.

O Diácono olhava fixamente e calmamente começou a percorrer os meus seios com as pontas de seus dedos. A buceta molhada manchava o meu short branco o que se fez perceber por ele mesmo sendo um diácono prestes a receber o sacramento da Ordem, George sabia o que aquilo significava. Ao tomar a sua mão, ele guiado pelo instinto compreendeu o que queria lhe dizer. E ficou vermelho ao perceber que estava sem calcinha. O que me deixou mais excitada ao enxergar o seu membro ereto.


Quantas ereções ele já tivera?

Então fiz com que ele se deitasse e pudesse sentir o seu corpo com o meu bumbum... Parecíamos já íntimos deitados em conchinha, o que me deu a sensação de já ter o sentido antes. O seu membro teso querendo me adentrar... Desejando me invadir com todo afinco.

Mas para tudo acontecer, teríamos que tomar todo o cuidado do mundo... George não sabia que isso poderia vir acontecer... A tentação carnal se concretizando... Tomando nuances que o faria ir até o final. Não estava a fim de que ficássemos apenas nas carícias...

Toda aquela nova situação para ele era uma novidade e lia em seus olhos que desejava chegar até as últimas conseqüências de nossos atos que, poderiam vir a serem inconsequentes e coroar tudo isso com um orgasmo... Um gozo sensacional.

E rebolando, segurava em seu membro teso por cima da cueca, já que demonstrava a sua virilidade babando... Para não assustá-lo, fui tocando a sua pele por dentro da blusa... Sobre a cueca... E por sua vez, meus seios eram acariciados por ele.

O diácono gemia e pedia para que ele sussurrasse com o receio de sermos pegos no flagrante.

Coloquei-me de joelhos e desci a sua vestimenta inferior, o que me revelou um cacete robusto.

Como tudo isso poderia ficar inutilizado?

De frente para ele, encaixei-me com a buceta e, ficava prestando atenção em cada expressão de seu rosto. E era nítida a sua satisfação.

Os meus movimentos eram contidos por suas mãos que, apertavam-me demonstrando os sinais do seu desejo. O que me fazia rebolar e pular feito louca sobre o seu pau roliço... As suas veias saltitavam e quando percebia que George estava prestes a gozar, cessava por alguns momentos.

E ao me levantar com a buceta inundada, abocanhei o seu cacete.

Hum... Estava tirando todo o tipo de virgindade que o lustroso poderia possuir. O que mais queria era me acabar naquela tora que tinha tudo para ser virgem. E de quatro pedi para me penetrar outra vez e, meio sem jeito, mas aos poucos ele foi melhorando...

Mostrava-lhe que poderia puxar meus cabelos, beliscar o meu bumbum, enquanto sua tora socava com força e ao mesmo tempo delicadeza a buceta.

O meu corpo se remexia... George em silêncio me comia.

- Pega essa buceta! – Falava baixinho.

E estocando-me, ele bolinava o meu clitóris com seus dedos ágeis.

- Como é tão macia... – Dizia ele.

Realmente era a primeira experiência que o Diácono tinha em sua vida. A sua verdadeira idade biológica esta não sabia, mas ele aparentava ter uns trinta anos. Poderia ter até mais!

E com tamanha exaltação, entretanto, tomando todos os cuidados, meu corpo estremeceu, revelando um gozo incontido.

O diácono George se assustou com a quantidade de líquido que saiu de mim. E depois passada a euforia, disse que era normal.

- Quanto mais molhadinha a mulher ficar, mais é o seu grau de tesão! – Expliquei.
Ele sorriu.

No entanto, queria... Desejava ainda mais do diácono.

Não gosto de ser repetitiva na cama, mas aquela noite pedia...

O seu pau se mostrava imponente e deitando de ladinho com todo cuidado o possui em meu cuzinho.

Ele poderia ter ouvido falar sobre sexo anal... E desejava que também o experimentasse e percebesse que não é esse bicho de sete cabeças que eles pintam.

- Confie em mim! – Sussurrei em seu ouvido.

E George fez sinal de positivo com a cabeça, claro, a de cima.

Com destreza apontei a ponta de sua lança para a minha argola. Confesso que foi subindo um friozinho pela espinha e, com meus movimentos fiz co que sumisse todo em meu rabinho soltando leves gemidos. Só que a minha vontade era de gritar, mostrar para todos que estava sendo enrabada pelo diácono.

- Menos! Qual seria o tamanho do escândalo? Deixa pra lá! – Pensei, enquanto arremetia devagar o meu corpo de encontro ao dele.

Depois que o meu cuzinho se acostumou com seu pedaço de carne fincado, comecei a bater com o meu bumbum nele. George delirava mordendo minha nuca, seu êxtase era tamanho e conforme a sua rola adentrava, ele cravava suas unhas em mim. Aquela dor enaltecia o meu tesão com mais intensidade por ele. O correr perigo... Por ele ser um diácono. Por está em minha casa... A adrenalina imensurável fez com que novamente gozasse e, meus espasmos foram tantos o que me fez sentir as pulsações do seu membro latente... Convulsionando... Agarrado em meu êxtase.

A sensação de nossos corpos... Meu cuzinho mordendo o seu cacete, quase o partindo em dois.

Todo esse frisson era novo para o diácono George... Lia isso em seu olhar!

Após seu corpo estar mais calmo, trocamos algumas palavras. Mas nada que o fizesse desistir de sua vocação.

Infelizmente era muito tarde e precisávamos nos despedir.

Fui para o meu quarto pensando e revivendo toda a loucura daquelas poucas horas.

E com a eletricidade ainda percorrendo dentro da alma, consegui adormecer.

Quando me levantei pela manhã, o diácono George já deixava a casa e, o olhei se afastando através da janela do andar superior. E de leve acenei com a mão... Apenas um breve adeus. E depois que meus olhos não poderiam mais alcançá-lo, corri para o quarto que aquela noite ele ocupara, antes que providenciassem a arrumação.

Ao abrir a gaveta do criado mudo, encontrei um pequeno livro, onde havia uma dedicatória a mim e, entre suas páginas havia uma carta revelando suas emoções e um pedido: para que esta mesma carta fosse destruída e retirasse dela apenas o número de contato para poder nos encontrar novamente em outro lugar, se isso fosse de minha vontade.

Compreendo que eu seja assim, louca por homens de batina e ainda lindo como ele.
Esse foi apenas o início de nossa breve história de aventuras... De viagens... Pois sempre que podia se ausentar do seminário. E nos hospedávamos em hotéis como um casal comum e, para isso, o pagamento era em espécie para não ficar nenhuma pista sequer.

Aconteceu assim até o dia de sua ordenação, pois logo depois dela, o então Padre George seria transferido para outra cidade e ficaria mais difícil os nossos encontros.

Não vou negar que não o encontro mais. No entanto, não com a mesma frequência de antes.

Aí será... Até quando a vida nos permitir!

sábado, 13 de setembro de 2014

NECROFILIA



1ª parte

Não sei por onde vou começar a relatar o que aconteceu...

Por algumas questões, não me identificarei.

Foi algo surpreendente em que a vida, deixou-me em uma encruzilhada e sem a hipótese de escolha.

Muitas das vezes, agimos pelo impulso... E nem sempre sabemos aonde este nos levará.

Quando o que se deu, trabalhava em um grande hospital. E como enfermeira, tinha acesso à algumas alas sem o menor problema.

Há alguns meses trabalhando, notei que certas noites aconteciam plantões bem movimentados, porém, estranhos para a dinâmica do lugar.

Em um hospital de grande porte, era normal qualquer tipo de evento como atropelamentos, agressões, pessoas com ferimentos à arma de fogo... Sem contar com as ocorrências corriqueiras, devido as doenças. E, por mais que fizéssemos o possivel e o impossível de acordo com a vontade de Deus e com o que podíamos, sempre acontecia algum sinistro.

E, é neste ponto que desejava chegar: No necrotério do hospital.

Como o acesso era restrito, somente pessoas autorizadas tinham a permissão... E essas mesmas possuíam um comportamento muito estranho e peculiar, ou como diria, sombrio.

No início, não notava muito a movimentação, afinal de contas, a vida não é eterna e segue a linha tênue do destino.

Mas, de vez em quando, os mesmos responsáveis pelo necrotério, procurava o chefe de nossa equipe de enfermagem. Podia-se notar em qualquer horário do plantão.

A maioria das medicações eram armazenadas em um armário sem chave. No entanto, há um outro com remédios controlados, onde somente o responsável possui a chave.

Por intuição, todos os dias quando entrava e saía do meu plantão, verificava os armários de medicamentos, já que são confeccionados de um vidro transparente dá para saber o que tem e o que não tem.

E, justamente nos dias de maior movimentação, sentia a falta de uma determinada solução injetável ou de um outro, os quais eram controlados.

Aquilo só alimentava as minhas suspeitas de que algo ilegal estava acontecendo por detrás daquele pano de fundo. E era no momento da ronda que os outros enfermeiros e eu fazíamos é que se dava a retirada desses determinados medicamentos.

***

Certa noite, fingi um mal estar, caminhei pelos longos corredores e fui parar na sala que funciona o necrotério. Um lugar escuro que me causava arrepios... E o frio que me fazia tremer.

Não sei porque cargas d' água a porta não se encontrava trancada. Talvez porque ninguém imaginasse que algum intruso poderia está espionando por ali.

Para minha surpresa, olhando pela pequena fresta da porta, um homem com um jaleco branco como se fosse médico, sei lá, um técnico de laboratório, elaborava uma fórmula e cuidadosamente aplicava uma medicação intravenosa no braço do cadáver de uma mulher jovem sobre a maca... Após alguns segundos, verificando com a mão e utilizando depois o auxílio de um termômetro aferiu a temperatura do corpo sem vida.

- Trinta e cinco graus... - Está melhorando! - Comentou ele.

Ao ouvir tal exclamação, não acreditava... Como um corpo sem vida poderia estar com 35°? Ainda mais naquela sala fria... O que realmente estaria acontecendo? Para que fins estariam planejando aquilo tudo?

Da mesma maneira que cheguei... Sai de lá sem ser notada.

***

No dia seguinte, redobrei mais a atenção com os responsáveis pelo necrotério e com a enfermeira chefe de plantão.

Não mudei a minha postura quanto ao trabalho, mas tomava todo cuidado possível.
Também sabia da existência que dentro do hospital há um espaço reservado para uma funerária que recebera a concessão para prestar os serviços ali.

E a minha intuição, outra vez não falhara, pois sabia que havia um elo entre o que estava ocorrendo com o mistério no necrotério e o sumiço dos medicamentos.

***

Aos poucos fui me aproximando dos funcionários da funerária que também não citarei nomes. O quadro era formado por quatro mulheres que se revesavam em dupla de vinte e quatro horas por vinte e quatro que aparentavam entre vinte e cinco à trinta anos e pela dupla de fiscais que também faziam o mesmo esquema. Estes organizavam os pagamentos, pois as mulheres apenas preenchiam papéis.

Por um tempo, fui me aproximando...

Uma conversa sem o menor interesse e depois com algum sem demonstrar qualquer hesiitação em minha voz. Com isso, também prestava atenção nos responsáveis que de vez em quando, por algum motivo qualquer, além de falar com o pessoal do necrotério que era de praxe mantinham algum contato informal com os enfermeiros. O comportamento era sempre muito suspeito...

Às vezes, denunciavam sumiços de corpos... Parentes reclamavam, mas nunca havia solução para os casos. Existia algo de muito podre por ali.

Não tinha horário certo para os meus plantões. Como poderia ser de dia, também poderia ser à noite... E quando pensava que estaria de folga, algum colega de trabalho me pedia um socorro para cobrir ou senão trocar o horário.

***

Certa madrugada, este era um horário em que as coisas se acalmavam. Mas de vez em quando observava que, no momento nos quais descansávamos, havia uma movimentação suspeita.

Foi aí que juntei todas as peças de um sombrio quebra cabeça, mas que jamais poderia imaginar o que estaria por trás daquilo... E como colocaria um fim em minha vida aqui neste mundo.

Quando finalmente tudo se acalmou... 
Em uma ronda pelo hospital e notando uma agitação estranha no necrotério, após alguns minutos tudo ter finalmente se aquietado, fui espionar. Dessa vez, a porta estava trancada. As mulheres da funerária haviam saído, pois tinha esbarrado com elas em um dos corredores.

Por trás da porta, ouvia gemidos masculinos... Eram meio abafados, mas fazia ideia do que estava acontecendo. Será que algum fiscal estava com alguém lá? Quem manteria relações sexuais em uma sala cujo ao lado funciona a geladeira do hospital?

Não me dei conta do tempo em que estive ali espionando. Foi quando senti alguém me pegando por trás e, dando-me uma chave de braço, senti meu corpo desfalecendo... Perdi totalmente os sentidos.

Quando acordei, encontrava-me amarrada pelos punhos e pelos tornozelos... Estava mergulhando no inferno e não sabia.

Ao olhar o meu redor, percebi que era a câmara do necrotério, pois havia corpos por grossos lençóis cobertos... Talvez esperassem com toda a paciência do mundo o seu reconhecimento ou a sua identificação.

Não sei como entrei em estado de hipotermia devido ao frio que fazia.

Ainda continuava ouvindo ruídos da sala... E, por um milagre consegui escapar das amarras improvisadas com ataduras. E, ao abrir a pesada porta, o mesmo homem que vira na noite anterior, literalmente fodia o corpo de um jovem cadáver.

Aquela cena me provocou uma ânsia de vômito... O pior é que ele não estava sozinho, as mulheres da funerária trocavam carícias entre si e mais outro homem que não conhecia também faziam parte daquele circo de horrores. Todos se encontravam nus... E aquilo continuou...

As mulheres disputavam o cacete amolecido do defunto... Enquanto os homens apreciavam como voyeur a cena, sentados com seus membros eretos punhetavam-se. Uma delas subiu na maca que deveria estar fria e agachou-se sobre aquele corpo formando com ele um papai-mamãe que, não fazia sequer um movimento de reação... Quando a outra mulher aplicou-lhe uma injeção, na qual a seringa continha um líquido vermelho, e em pouquíssimos segundos a mulher deu início à incessantes cavalgadas... A sua parceira a auxiliava esfregando o seu clítoris e também apertava a bolsa escrotal do defunto. O que em minutos fez com que se derramasse em gozo, com seu corpo banhando de suor... Um dos homens se levantou indo sugar o líquido que escorria entre as pernas.

A outra mulher, sendo mais ousada, subiu na maca e de costas para o cadáver, encaixou-se em seu cu de uma só vez, fazendo movimentos rápidos e precisos com o outro homem encaixado na buceta. Não sei como aquela maca resistiu com o peso e com o ritmo acelerado dos dois sobre o corpo sendo violado.

O instinto sexual falava mais alto do que toda e qualquer razão...

Como poderia escapar? Era só o que me indagava, pois não havia outra saída.

No momento em que o homem sentiu que iria gozar, fez um sinal com o qual a mulher com um tubo de ensaio, reservou grande quantidade de seu gozo e o guardou. O que me fez ficar mais intrigada com os fatos ocorridos.

Eles continuaran transando uns com os outros e o corpo sem vida fazendo parte daquela orgia sexual.

Observando melhor, existiam sobre uma das macas várias seringas que, poderiam ser alguma droga ilícita ou a medicação da outra noite que elevara a temperatura do corpo sem vida, para que pudesse obter assim um empenho sexual maior.

O então homem moreno, alto e extremamente forte feito um leão de chácara, notou a minha presença. E, com sangue nos olhos veio em minha direção agarrando-me pelos cabelos. Os demais presentes observavam os seus movimentos e tão logo perceberam a intrusa em seu ato profano.

Eu me sentia uma boneca nas mãos dele, ao me arrastar pela sala, o desespero só crescia.

- Ora... Ora! Veja o que temos aqui! Mais uma participante para a nossa festinha! - Comentou o cara que fodia o cu do cadáver masculino, no início de seu ato anti sacro.

- Quer dizer que descobriu a nossa brincadeirinha? - Indagou o Leão de chácara.

As mulheres ficaram sem reação, pois não sabiam até aonde eu tinha descoberto a ação da quadrilha. Quando rapidamente, recompuseram-se e agindo de maneira dissimulada como se nada estivesse acontecendo, saíram me deixando a sós com os homens e com os cadáveres principalmente com o que fora arrombado à poucos minutos... Podia ver o cu aberto quase mostrando o intestino sem alguma função, a não ser levar rola a sua revelia.

- Pensando bem... Até foi uma boa ideia ter uma nova cobaia para testar o nosso experimento... - Comentou o que antes fodera o cadáver.

O seu cacete era grande, sendo desproporcional ao seu tamanho, já que ele era de estatura mediana.

Ao ouvir, o Leão de chácara foi me despindo e em choque me amarrou a sobre outro corpo sem vida de um homem negro com algumas escoriações de leve e um ferimento à bala em seu peito. Prenderam-me de um jeito com que o seu sexo amolecido ficasse na altura do meu.
Com a boca amordaçada não tinha como gritar e, por mais que tentasse me livrar era impossível.

O homem branco entrara em uma sala, saiu de lá com uma seringa e aplicou na veia do cadáver, fazendo assim com que o seu corpo se aquecesse e provocando uma ereção com a minha ajuda já que, sem querer, não parava de acariciar o seu corpo com o meu.

A tora antes desfalecida, tomara proporções descomunais e, com o auxílio dos dois homens que a introduziram em minha buceta... Sentindo assim o enorme cacete me rasgando. E eles faziam com que cavalgasse sobre a enorme rola.

No início achei desconfortável toda aquela situação.... Estava sendo violentada... Violada... Por um morto, mas com o auxilio de dois homens pervertidos e possuídores de uma tara bizarra.

Para as mulheres que também faziam parte da quadrilha, só poderiam estar levando algum por fora e desfrutando de seus caprichos sexuais.

Quando os dois indivíduos observando as minhas reações e notando a lubrificação da buceta...

Primeiro veio o Leão de chácara e abriu o ziper de sua calça, subindo na maca introduziu a sua enorme cabeça em meu cu... Descobri que era grande quando sem qualquer resquício de zelo, fazendo com que sentisse muita dor... O meu grito só não pode ser ouvido devido a mordaça em minha boca.

- Isso vadia! Como se sente transando com um cadáver e com um vivo ao mesmo tempo? - Quis saber o homem atolado em meu cu.

- Você esqueceu que esta cadela curiosa não pode responder? - Perguntou o homem que só observava.

- Vadias curiosas não falam! - Respondeu ele.

Após algum tempo sendo abusada duplamente, senti as veias exsurdarem em meu buraco anal, derramando a sua porra no meu cu que naquela altura estava ardido... E tão logo veio o que antes só observava... Não me deram descanso... O resquício do leite do outro ainda escorria em minhas coxas.

Só foi o tempo deste segundo gozar para que, o efeito da droga injetada no cadáver perdesse o efeito.

E, ao me retirarem de cima dele, a papelada que continha os registros daquela pessoa foi totalmente insinerada. E deduzi que aquele corpo seria mais um que sumiria sem deixar quaisquer vestígio.

Mas o que acontecia então, com o cadáveres que desapareciam?
E à quanto tempo estaria no setor do necrotério?

Como explicaria ou melhor, explicariam a minha ausência?

Fui trancada novamente na geladeira, como eles costumavam chamar a sala.

E, depois não me recordo de mais nada...


2ª parte


Até que acordei em uma sala na enfermaria.

Naquele instante descobri que agora me tornara mais uma paciente.

E fingindo que dormia, esperei pelo completo silêncio e possível calmaria... Li o meu prontuário hospitalar, este fica fixado na cama de cada um. E, no meu continha todos os dados e o que ocorrera naquela noite: "A paciente (nome), sendo enfermeira do hospital, foi encontrada desacordada em um corredor ermo da unidade com sinais de violência sexual..."

Aos poucos fui relembrando de tudo o que ocorrera...

Na calada da madrugada, alguém se aproximou e, mais uma vez fingi adormecida, quando senti algo sendo aplicado em minha veia... Não poderia lutar contra... Estava coagida e sem saber o que fazer... Ainda sobre o choque do que acontecera. E foi então que realmente senti perder de vez os sentidos.

Na manhã seguinte, quando acordei sobre uma maca fria e com os punhos e tornozelos atados, o ambiente era ainda mais frio e assustador.... Olhei para os lados e visualizei outros corpos, agora descobertos... Mas parecia um filme de terror, pois estavam dilacerados e mutilados de todas as maneiras.

O desespero foi se apossando de minha alma.

- Como puderam fazer isso comigo? Forjando a minha própria morte... O que ganhariam com isso? - Pensei.

O tempo foi passando e nada de alguém chegar...

Ao ouvir o barulho da maçaneta... O homem da noite anterior entrara na sala.

- Muito bem! Vejo que acordou...

Nada respondi.

- Pode me chamar de coveiro! Já que não nos apresentamos. - Disse ele em tom de sarcasmo.

- Você é um doente! - Falei bem alto.

- Chamam-me de coveiro não porque eu coloco a mão na pá... E sim, mando quem merece ou não para os sete palmos abaixo da terra! - Explicou ele irônico.

- Um doente... - Continuei.

- Sabe aquele defunto que a violentou? O corpo dele foi enviado para um fim científico.
Não estava curiosa para saber os detalhes? Não são todos que reajem da mesma maneira... Agora querendo ou não fará parte do esquema. Não é todo dia que encontramos uma voluntária gostosa para os testes. - Explicou ele.

- Isso é crime... Além de ser nojento! - Falei cuspindo-o.

- Você está morta! Ninguém virá reclamar por você! A sua família irá buscar outro corpo no IML. Pois enquanto dormia, já fizeram o seu reconhecimento. E pediram para lacrarem o caixão! - Exclamou ele altivo.

Observei que falava com as mãos para trás, e quando me revelou-as havia uma seringa.

- Você só dormirá mais um pouco... E assim a levaremos para onde tudo realmente acontece!- Avisou ele.

- Por que não me mata logo seu escroto? Já que não me revelou o seu esquema se não estivesse planejando a minha morte. - Cuspi dessa vez em seu rosto.

- O seu inferno só está começando! Por que acha que estou só sua vadia? Para não chamar atenção... - Confessou ele.

Novamente tomei outro pico na veia e apaguei.

***

Não sei como eles fizeram para me retirar dali... E com certeza falsificaram a minha documentação para me darem como morta.

Quando retornei... Encontrava-me em uma sala escura e com pouca ventilação.

Não fazia a menor ideia de onde me encontrava e nem qual horário seria.

Dois homens trajando enormes capas negras e com capuzes da mesma cor abriram a porta, com a pouca luz que entrou, pude perceber que estava trancada em um jazigo.

Sem pronunciarem qualquer palavra, retiraram a minha roupa e puseram uma venda em meus olhos.

O medo percorria cada poro de minha pele e o desespero novamente invadia a alma.

Ao percorrer o trajeto, sentia um vento úmido bater em meu corpo e fazia a carne suar.

Os homens seguraravam-me pelos braços e, às vezes, nem tocava o chão.

De repente, o silêncio foi cortado e ouvia algumas pessoas que conversavam entre si. Em meus sentidos balbuciavam frases desconexas... Quando senti uma respiração quente em meu rosto e logo a retirada da venda em um único puxão.

Ao olhar  à minha volta, presenciei as enormes cruzes espalhadas pelo grande terreno e também alguns monumentos antigos.

Uma fumaça cinza inebriava toda a ambiência do lugar...

As pessoas faziam silêncio naquele momento... Um grupo de treze pessoas sem contar comigo.

O que tanto temia estava se concretizando... Em um cemitério me achava e, dentre aquelas pessoas, algumas do serviço funerário do hospital.

Sobre dois túmulos havia cruzes de cor e formato que as diferenciavam das outras e, olhando atentamente, também pude perceber que existia uma cova aberta.

Quando eles me amarraram em uma árvore...

Os túmulos foram abertos e, na medida em que a terra era removida com tamanha agilidade, os caixões se revelaram... E com tamanha destreza as tampas foram retiradas.

Dentro existia os corpos de duas mulheres... Em estado de decomposição não muito avançado. Uma aparentava juventude ainda e deveria ter no máximo seus vinte e cinco anos de idade quando o deixara e o outro com aparência de uma senhora de seus quase cinquenta anos, muito bonita, parecia dormir o sono dos justos de tão sereno era o seu semblante.

Mas o grupo que se encontrava em um canto do cemitério, em nada respeitava a tranquilidade que seus corpos sem vida emanavam. O intuito dele, era senão barbarizar a carne que antes coberta se fazia exposta.

As duas mulheres que por coincidência trajavam dois mantos negros... Como se já tivessem sido preparadas para tal ritual sádico. Com precisão os seus corpos foram retirados dos devidos caixões e colocados sobre uma espécie de bancada improvisada entre um e outro túmulo.

Finalmente os mantos foram removidos e revelando a nudez sem resquício de qualquer marca ou cicatrizes, talvez as famílias não autorizaram qualquer tipo de necrópsia.
O ritual macabro tomara suas regras somente até aí, porque os homens começaram a acariciá-los... As capas que usavam os ajudavam em seus atos depravados e a penetrarem a carne sem vida.

As três mulheres que se faziam presentes, tinham a finalidade de aplicar as drogas injetáveis, provavelmente oriundas do hospital e, dessa forma a temperatura dos cadáveres aumentava e, proporcionando assim maior prazer para aquele grupo que se reunia no meio da madrugada para praticarem o lado mais nefasto do ser humano: O sexo.... No seu primitivismo... Estuprando cadáveres... Aproveitando-se de corpos sem qualquer vestígio de respiração.

Os cacetes semi eretos eram introduzidos em bocas que mal se abriam e fechavam... Mas eram forçadas a engolir as enormes toras... E o tesão era tamanho que eles arrumavam uma maneira para se satisfazerem até jorrarem leite enchendo-os com a gala que deles se esvaiam.

Outros mais afoitos... Não se faziam de rogados e numa dança frenética invadiam e rasgavam seus orifícios de qualquer maneira e, às vezes, praticando dupla penetração anal e, nessa tamanha loucura, até chegavam a comer pedaços de seus corpos profanando o nome de Deus e enaltecendo o Diabo.

Não podia acreditar no ritual que assistia como se fora uma peça teatral... Realmente era tudo muito vívido e perspicazes os protagonistas sendo as pessoas encarnadas e os coadjuvantes os corpos de duas mulheres, cujo seus espíritos desencarnaram por um motivo qualquer os quais não possuímos o conhecimento.

***

Do nada apareceu uma figura alta, com músculos definidos, o rosto encoberto por uma máscara negra que evidenciava os enormes olhos azuis... Os cabelos longos e pretos caíam-lhe pela cintura, em cima de sua cabeça enormes chifres. Em sua mão direita um tridente de cor negra e na ponta dele uma enorme pedra preciosa da cor vermelha.
Por um momento, fazia a menção de só observar o que acontecia ali, quando retirou a máscara...

O seu rosto era delicado... Quase angelical e o seu sorriso? Por um momento achei que estivesse sorrindo para mim... O que me deixou estática... Um ser divino... De outro mundo... E com o passar dos segundos, fui percebendo que também era cruel.
Os demais pararam para admirá-lo... E, por que não adorá-lo? Mas então quem seria?
Porém, o seu olhar não saía de minha direção... E, apontando o tridente fez com que um fogo do nada surgisse à minha volta, mas sem me queimar.

Nada dizia, era muito enigmático...

Como um homem de rara beleza poderia possuir outro poder senão de nos manter aos seus pés?

O que acontecia ao seu redor, ele não dava a mínima atenção.

Com um simples olhar, os mesmos que amarraram-me à árvore me soltaram... E ele me guiou em sua direção com um caminho de fogo.

Ao chegar perto... O seu manto caiu sobre o chão revelando um corpo perfeito sem o menor sinal de marcas.

Mas foi a partir de sua presença que me fez notar que o meu inferno de alma estaria somente no início.

Sem ao menos me tocar fez com que sentisse mil agulhadas pelo corpo. E, de pé, contorcia-me com aquela dor emanando da profundeza de meu cérebro.

Todos o olhavam estáticos... Prendendo-se à ele e tentando adivinhar o próximo passo a ser dado.

Os cadáveres das mulheres, após serem violados de todas as maneiras, agora eram ignorados.

A presença daquele ser se tornara mais, mais e mais importante...

As dores em meu corpo se faziam intensas... Até que me livrou de sua hipnose.
Ele não demonstrava nenhum tipo de sentimento ou reação, também pudera... O seu único intuito era me fazer sentir dor!

Com uma tapa em meu rosto fui jogada ao chão...

Em prantos...

- Levante-se! - Disse ele friamente.

Não atendi a sua ordem e sem ao menos me tocar, apenas apontando o tridente, fez com que meu corpo rolasse e fosse parar dentro da cova aberta. E com um sinal, fez com que todos os presentes jogassem terra sobre mim e, assim eles o fizeram.

A cada nova pá de terra jogada sobre o meu corpo, sentia as minhas forças se esvaindo e ainda com um pouco de visibilidade, notava o seu olhar frio e calculista como se saboreasse um manjar.

Quase asfixiada tentava me levantar, porém, sentia como se alguém me segurasse para não sair dalí...

Passado algum tempo, quase que desfalecida, o meu corpo todo dolorido começou a flutuar, e veio a primeira lufada de ar.

O ser divino me colocou à sua frente.

Ele me deixou suspensa no ar... Tossia... Na ânsia de recuperar o fôlego... E por um instante, pude perceber o seu olhar gélido, como se cronometrasse os segundos e, de repente, senti o meu corpo batendo ao chão.

A dor era muito forte. Com esforço e apoiando as mãos, ao tentar me levantar, foi inevitável não olhar em seu rosto sem o menor grau de reação. Só notara a sua respiração ofegante... Ele fazia o papel do caçador e eu me tornara a sua caça.

As treze pessoas formaram um círculo, cujo principal naquele espetáculo horripilante era o homem que se mostrava muito poderoso.

Uma poltrona suntuosa foi colocada no local para presenciar o que ocorria e não perdesse nenhum detalhe.

Uma ferradura foi providenciada e, com ela me prenderam pelo pescoço ao chão, o que fez com que a parte inferior de meu corpo pudesse ficar a mercê de meu algoz. Fora a pressão psicológica que exercia... Estremecia com o pavor do que pudesse vir acontecer.
Ao fechar os olhos, relembrando desde o início de minhas suspeitas... Sobre uma quadrilha que desfalcava a farmácia do hospital, mas não que pudesse ser algo tão grande, perverso e pecaminoso.

Era inevitável não chorar e, as lágrimas que escorriam em meu rosto de alguma maneira alimentava o poder daquele homem.

De baixo, pude observar que quatro homens trouxera um caixão bem luxuoso, deveras bem ornamentado, e ao invés de colocá-lo deitado, puseram-no na vertical e logo em seguida o abriram.

A minha posição não era nada confortável e, com alguma dificuldade, não acreditava no que os meus olhos estariam presenciando. Só poderia ser uma miragem era o mesmo homem em profundo sono.

Algumas aplicações intravenosas foram feitas naquele corpo.


3ª parte

Uma fumaça densa tomou conta do lugar... E penetrou no corpo que, antes parecera sem vida. Os seus olhos se abriram em um azul intenso.

E, caminhando em minha direção, a presa coagida em sua armadilha sem conseguir me desvencilhar...

- O que lhe foi prometido se cumprirá...

- Não pode fazer nada contra mim! - O interrompi.

- O seu inferno está apenas começando! - Completou ele.

- Como pode ser? - Indagava sem respostas confusa.

Estava mais e mais enredada naquela teia de um mundo subversivo.

A figura vista antes desaparecera e o corpo no caixão?

- Permita-me que me apresente: Muito prazer... O Diabo ao seu dispor! - Concluiu ele tomando a postura de um Lord.

Por um momento paralisada com o choque de sua apresentação... O meu corpo começou a se convulsionar... E aos poucos veio a compreensão de que antes era apenas o seu espírito e o corpo que anteriormente sem resquício de vida, fora escolhido para fazê-lo encarnado e quase imortal.

Não sei como não me enforcara... Mas como dizem por aí que o diabo pode tudo e com os segundos de milésimos que mais pareciam uma eternidade, fui fazendo esta constatação.
Somente com um olhar, ele fez com que a ferradura se desprendesse e me libertasse jogando-a longe.

E, com um movimento de mão no ar, sem me tocar, fez com que o meu corpo levitasse... Apertando os dedos... Sentia a sua esganadura.

Nua... Completamente indefesa... Levei a mão ao pescoço como se conseguisse me livrar... Porém, era humanamente impossível, já que ele era detentor de uma força descomunal.

Por tudo! Que seita diabólica seria aquela? Pessoas estudadas envolvendo-se em um esquema que podia ser incoberto... Sem levantar suspeitas ou não... Mas que alguém fazia vista grossa para o que estava se passando.

Os corpos das duas mulheres foram colocados na diagonal das bancadas que formara um triângulo com elas, fui colocada em outra ponta... E, em frente a eles uma fila dividida entre os presentes e eu me via sem qualquer chance de escapatória para o que pudesse vir acontecer.

O próprio Diabo veio me fazer companhia...

Olhando-me fixamente em meu olhar e abaixando-o para os meus seios e meu sexo... Como se escaneasse cada milímetro.

O tridente apontando sobre o meu corpo, fez com que sentisse algo me penetrar... Grande, grosso e intenso... Uma luz forte ofuscava a visão e fazia com que aquilo tomasse proporções maiores.

- O sofrimento devastará a tua alma... - Dizia ele.

Ao tentar falar algo, não conseguia... Tinha a sensação de falar e nenhum som saía de minha boca.

- Agora veja ao seu redor! Os meus seguidores fiéis agindo de maneira que lhes ordeno: profanando a morada em que, mero seres humanos julgam ser a casa celestial da alma. - Dizia ele.

Os outros participantes daquela seita fizeram o que desejaram de seus corpos que, suas famílias pensaravam estar repousando na casa de Deus, seguindo o curso natural do destino em sua decomposição corporal.

Em meu corpo vivo, sentia repulsa...

Na cova que antes aberta com a terra jogada, ele me puxando pelos cabelos, jogou-me lá outra vez... Milhares de minhocas ressurgiram... O nojo tomara conta e me causara náuseas.

Ele em seguida ao entrar, os insetos desapareceram e, no meio da terra, o seu membro que em estado normal já se mostrava grande... Deu início ao estado de ereção e jogando-se sobre o meu rosto, fez com que o engolisse... O ar faltava!

Aquele ser que não sabia explicar o que era e nem quem era, ficou tão grande entre os meus lábios que atingia a garganta.

Em sua fúria se transformara em uma bate estaca e a pressão em minha cabeça fazia com que afundasse na terra.

O líquido pré-seminal brotara de seu membro rígido... Até que as veias ao latejarem exsurdavam uma enorme quantidade de leite, obrigando-me a tomá-lo quase todo e também com que escorresse por minha boca... Os jatos saíam fortes e lactentes.

O meu corpo estava completamente sujo por aquela mistura de gozo e terra.

Quando livrou a boca de sua grossa ferramenta, nem parecia que havia acabado de gozar, antes só o sentira na garganta e visualizando por completo, via toda a sua extensão de uns vinte e cinco centímetros... E a espessura fora do normal!

O seu tridente usando em minha direção, fez com que fosse guiada para a árvore e lá fui amarrada. Os nós eram bastante apertados e machucavam os seios.

Feito um animal cheirando-me, lambendo-me... Mordendo-me... Arrancando talhos de minha carne, devorando-me viva... Sugando o meu sangue... De uma só vez penetrou o meu pequeno orifício... Uma dor lancinante fez com que percorresse em meu corpo quase me rasgando em duas... Não tinha mais o poder sobre as minhas pregas anais e a cada investida... Um cheiro forte inebriava o lugar... Podia ver que respirava fundo para sentir o fedor de merda no ar... Ele tinha uma sensação de me possuir e me dominar por inteira, deixando-me submissa... Totalmente sem mais condições de reação... Ele segurava os meus quadris, puxando-me de encontro ao seu corpo e as cordas me retalhavam. O perfume de meu sangue se misturava a outros odores... Enquanto usava de sua sodomia comigo. Os outros investiam de encontro aos cadáveres... Numa orgia coletiva.

Aquela tortura ímpar... Fazia com que perdesse as forças e desfaleci sentindo as fortes estocadas em meu rabo. Era um prato cheio... As duas mulheres sem vida e eu desmaida... Logo recobrei os sentidos e ele ainda continuava dentro de meu intestino. Até que gozou rios dentro de meu cu que bebeu toda aquela porra e ficou a escorrer entre minhas pernas.

Novamente sobre a bancada triangular sem esperar, invadiu o cu outra vez e o intercalava com a buceta... O útero parecia perfurar... E continuou assim muito tempo a me estuprar, mordendo-me os seios, chupando-me... E desferindo tapas em meu rosto cada um deles com mais força ao ponto de me fazer tonta... Os seus dedos enfiava guela abaixo... O que me fazia vomitar e muitas vezes engasgar e tossia quase colocando os bofes para fora... Mas ele não fazia menção de parar... Não tinha sequer uma gota de misericórdia de mim.

O que era aquilo? O que seria? Um vivo-morto? Um defunto incorporado? Um espírito obsessor? Ou o próprio diabo?

Aquela figura perfeita... Em um corpo retocado à mão pela natureza nefasta... Detento de um rosto angelical e de atitudes maquiavélicas... Assim que ele se mostrava... Um ser quase divino e sem um pingo de pudor.

A dor... A tortura... Queimaram-me a pele... Ele se alimentava do desespero através do meu olhar, no qual incendiava a sua libido.

Ao sentir que iria gozar... Rapidamente se retirou e, deu-me um banho com o seu precioso leite.

Quando pensei que toda aquela tortura havia chegado ao fim, algo estranho aconteceu...
Mais uma vez a fumaça densa tomou conta do lugar e o corpo caiu sem vida sobre o mim... Tentei removê-lo, mas era muito pesado e frio demais. Antes era quente, duro e voraz. Porém, a mesma imagem se refletia por cima dele. Como poderia ser? E pude constatar e ter a certeza de que eram idênticos.

E, finalmente me livraram daquele peso, balbuciando entre si que a fórmula surtira um efeito prolongado. No entanto, não sabia o que causara, se fora a reformulação da droga ou se por algo místico que acontecera entre ele e eu.

Aquelas pessoas só poderiam estar loucas ou em algum surto psicótico.

O que não restara alguma dúvida, eram as dores espalhadas em meu corpo... Nas feridas abertas que não paravam de latejar.

O mesmo caixão serviu de repouso à ele e levaram para outro local... Não sei por quanto tempo.

No entanto, não cessou por aí...

O espírito na tentativa de prolongar o ritual de orgia... Veio de encontro ao meu corpo e me jogou na cova semi rasa... E com um punhal desferiu um único golpe em meu peito... Palavras recitadas em uma língua ou um dialeto estranho, aprisionou-me em seu mundo.

***

Agora sou como ele... Uma morta-viva... Que fica vagando pelo mundo atrás de novas sensações e aventuras sexuais.

Ele me ordenou que fizesse parte de sua seita satânica que perdura pela face da terra desde o início da existência humana.

Hoje posso estar aqui e à um centéssimo de anos luz posso estar no lugar mais remoto, usando apenas o força do pensamento... E, isso será eterno.

Aqueles que não acreditam na "vida" eterna e na constatação da reencarnação... Conspiram contra as nossas ideias e ideais de vida. E, é por esta razão que há batalhas sangrentas com que eles intitularam entre o bem e o mal.

O bem não existe!

O mal também não!

Isto é uma forma com que eles criaram para enganar e obter regalias... De fazer brotar o medo nas almas menos evoluídas.

O meu mestre... O meu Ser Divino, colocou-me em um patamar mais alto de sua hierarquia em minha evolução... Era necessário apenas um estalo para que pudesse relembrar quem fui e quem eu sou.

Certa vez, deu-me a entender de que eu era alguém especial, no tempo em que se tornara o senhor dos senhores.

Mesmo que não exista a divisão de lados, tudo é questão de caráter... E é isso que define as pessoas.

O mais importante em um ser vivente é a alma.

O corpo é apenas um lugar para que esta possa trocar fluídos corporais com as outras e se energizarem com a troca de aprendizagem. Bastam entrarem em sintonia... Por isso, é que presenciamos por aí, homens se relacionando com homens e mulheres com outras mulheres criando laços mais do que vibrantes.

Tudo é questão das energias se entrelaçarem.

***

O meu corpo mortal, apesar de milênios, continua intacto ao lado do dele... Sobre a vigilância constante de seus aliados secretos, perante ao olhar da sociedade se fazem de pessoas comuns.

Não importa quem ele seja...

O que prevalece é a vida que ele me permitiu a partir daquele instante...

Desde sempre fui a sua escolhida...

E serei eterna até ele... Assim desejar!