terça-feira, 30 de junho de 2015

Rock star: Orgia monumental



Ser fã de rock n’ roll é tudo!
Desde que me entendo por gente este ritmo embala os meus dias... Está entranhado em minha essência.
Sempre surge alguma banda do momento que é tão passageira quanto a uma chuva de verão...
Mas a banda que sou muito fã continua firme e forte. Ou seja, tem o status de Super Star.
Quando vem tocar em minha cidade, ou em alguma cidade vizinha, não perco tempo sendo uma das primeiras a comprar os ingressos. É uma festa junto com as amigas... Somos um grupo de quatro.
Por várias vezes tentamos invadir o camarim e nada... Somente decepção!
Na última vez usei de uma estratégia diferente, ao invés de irmos juntas, disse que seria cada uma por si, apesar de que nem todas queriam o vocalista e o meu foco era ele Mike com seu visual de Rock Star: Cabelos longos e castanhos claros, olhos meio esverdeados, de pele morena clara... E que dança é aquela sensual e totalmente excitante.
O primeiro show daquele final de semana foi perfeito e eu quase consegui ficar na grade, encontrava-me em êxtase.
Ao final, as minhas amigas e eu colocamos o plano em ação e ao chegarmos ao local combinado de nos reencontrarmos, mais uma vez nenhuma de nós conseguiu chegar perto dos cinco rapazes. E para fechar a noite, sentamos em um barzinho e tomamos algumas cervejas.
Ao retornarmos para casa, como moro duas quadras depois das demais, preferi seguir a pé e de relembrar cada movimento de Mike no palco com seu tórax nu, pele molhada e seus cabelos desgrenhados pelo suor...
Os poucos veículos que passavam iluminavam mais as calçadas, quando um deles por algum problema mecânico parou um pouco mais à frente... Os passageiros começaram a descer e eu não acreditei no que os meus olhos enxergavam: Um bando de cabeludos e um em especial: Mike! Tão fissurada estava nele que meus próprios olhos me confundiam com a sua imagem. E sem aumentar o ritmo de meus passos continuei, ao me aproximar constatei que não era nenhuma ilusão de ótica. A banda na qual acabara de ver o show naquela noite estava bem à minha frente.
O Mike foi o primeiro a vir a me pedir licença e a perguntar se nas proximidades havia alguma oficina mecânica de plantão, ou senão, teriam que chamar o reboque ou outro transporte.
Ao se identificar e ao falar o seu nome, repeti em uníssono com ele... E também quis saber o meu...
- Vivian... Mas pode me chamar de Vick! – O respondi quase sem voz.
No momento não acreditava e sem conseguir falar algo, talvez por timidez, foi ele quem percebeu que seria fã devido à jaqueta que usava com o logotipo da banda.
Quando finalmente consegui dizer algo sem gaguejar, não me comportei como uma fã histérica e, tentei ser o mais útil possível mesmo que por dentro desejasse gritar e pular no pescoço dele.
Uma quadra depois se localizava a oficina. Mike, o motorista e eu caminhamos até lá à procura de ajuda. E ele quis saber um pouco do meu lado fã da banda Dragon Heart.
Não acreditava no que estava acontecendo, Mike e eu conversando como se fôssemos amigos de infância.
O meu amor por ele vai além de qualquer sentimento de fã, por isso, fui mais cerebral do que tudo para ele não me julgar como mais uma louca e alucinada.
E, como na noite seguinte aconteceria outro show, após tudo se resolver, Mike me presenteou com entradas  vips de cortesia para minhas amigas e eu, com direito a irmos ao camarim.
- Vick deixarei o seu nome com o chefe da segurança. Então, é só se identificar! – Ele me explicou.
- Obrigada, Mike e a todos! Minhas amigas ficarão felizes e não poderia deixa-las de fora dessas! – A eles agradeci.
- Bom! Se suas amigas forem tão bonitas quanto a você... – James o baterista falou com um sorriso cínico nos lábios.
Todos caíram na gargalhada, exceto Mike que o olhou de maneira como se o reprovasse.
E todos entraram novamente na van para seguir a mais um compromisso na agenda e somente depois iriam para o hotel.
- Vick a deixaremos em casa! – Mike falou repentinamente.
E com um sorriso concordei com a ideia. As meninas ficarão ensandecidas quando contar o que aconteceu.
Nunca pensei que minha banda preferida me deixaria em frente ao meu prédio e com um sorriso tímido me despedi de todos novamente e o veículo deu partida rumo ao seu destino.
Todos aqueles minutos ao lado dele e dos demais integrantes da equipe se tornavam reais com as entradas e pulseiras vips em minhas mãos.
Ao entrar em casa, respirei bem fundo e fiquei contemplando os pequenos objetos de desejo, mas que equivalia a inúmeros sonhos.
Ao ligar primeiro para Mikaella contando o que havia acontecido, ela me chamou de egoísta por não avisá-la e, quando caiu em si achou que estava inventando... Somente acreditou quando fiz uma foto do que Mike havia nos presenteado e a enviei. Ela eufórica reenviou a imagem para as outras garotas e ninguém mais dormiu naquele resto de noite, pois elas todas vieram parar em meu apartamento querendo tocar na mão que tocou na mão de Mike Mcfly e dos outros.
O dia estava quase amanhecendo quando resolvemos dormir um pouco, afinal de contas teríamos outro show do Dragon Heart e tínhamos a certeza de que dessa vez entraríamos no camarim dos rapazes.
Mesmo com toda aquela euforia que não havia passado dentro de mim, sentia uma sensação tão boa... As coisas não acontecem por acaso. E ter encontrado ocasionalmente Mike Mcfly na rua, para mim era um bom presságio.

***

Mikaella e Jennyfer foram as primeiras a acordarem e por último, Natasha e eu.
 - Que sorte você teve Vick! – Jennyfer comentou.
- Até que enfim uma obra do destino!  - Ao sorrir comentei.
- Todas as loucuras que já fizemos para estar com os Dragon Heart meu Deus! – Mikaella disse entusiasmada.
- Então garotas, daremos uma caprichada em nosso figurino, afinal Mike, Sthive, James, Fred e David que nos aguardem! – Foi a vez de Natasha subindo na cadeira e dançando empolgada.
- Sua maluca desça já daí! – Para ela gritei.
- Quero ver cair, quebrar uma perna e já era show! – Mikaella a advertiu.
- Que língua... Deus que me livre... Isola! – Natasha ao responder desceu da cadeira e bateu três vezes na mesa de madeira.
- Ela está brincando! – Foi a vez de Jennyfer intervir.

***
Após o almoço e organizarmos toda a louça, as minhas amigas deixaram-me sozinha para que elas também pudessem se arrumar. A noite prometia. E não via o momento de novamente compartilhar o mesmo ar que Mike Mcfly... O perfume dele é tão bom.
O combinado é que sairíamos da casa de Jennyfer e todas nos reunimos por lá.

***

Enquanto aguardávamos na fila, um dos seguranças nos identificou pelas pulseiras, assim como algumas outras pessoas que também se encontravam com as mesmas. E nos orientaram a seguir para um dos camarotes.
Jennyfer, Mikaella e Natasha se entreolharam e começaram a gritar!
- Oh suas malucas! – Foi a minha vez de gritar.
- Você fala isso porque já esteve com os caras da banda! – Mikaella falou bem sério.
- Então, você é a garota que ajudou os Dragon Heart no sufoco com a van? – Uma garota se aproximou querendo saber.
- Sim! Foi ela! – Se intrometendo Natasha respondeu.
- Como descobriram? – Quis saber.
- Sempre tem alguém para falar alguma coisa da banda! – Outra pessoa respondeu.
E nesse momento fui cercada por um bando de fãs vorazes por qualquer detalhe sobre os rapazes e o que havia ocorrido. E se decepcionaram ao falar que este encontro foi meramente casual.
Fui salva ao autorizarem a nossa entrada... Como sempre aquela correria exagerada. Mas como ficaríamos no camarote não vi necessidade para tal.

***
Já no camarote as meninas ficaram deslumbradas, pois ficamos bem próximas ao palco e tínhamos uma visão privilegiada.
Quando finalmente começaram os primeiros acordes... E ao entrar Mike estava mais sexy do que nunca trajando seu jeans surrado e propositalmente rasgado e uma camiseta que mal cobria os seus músculos. Não sei se foi somente impressão, mas ele fixou o seu olhar no camarote como se procurasse por alguém.
- Boa noite! – Disse ele introduzindo o seu discurso. – Quero agradecer a presença de cada um aqui nesta noite. Mas em especial a Vick...
Neste momento minhas amigas enlouqueceram e apontaram para mim...
- Ele está falando de você! – Elas comentaram em coro.
- Pois é pessoal! Se não fosse por ela, talvez não estivéssemos aqui. Imagine seis caras indefesos, contando com o motorista, numa rua quase deserta... Imagine o perigo que correríamos, mas graças a Vick estamos aqui! Agora é sua vez Vick, dá um oi para a galera! – Mike falando rapidamente terminou o seu discurso.
E tímida levantei a mão dando um tchau para a plateia sorrindo com timidez e, as pessoas me olhando e gritando.
As minhas amigas pulavam de tanta euforia.
O show foi mais especial do que das outras vezes. E de vez em quando sentia flashes em minha direção. Essa exposição... Não estava gostando em nada disso. Mas até entendia a situação, a mídia desejava saber quem era a loira cujo apenas o apelido eles tinham o conhecimento: Vick.  Esse tipo de acontecimento sempre surgia com alguma celebridade instantânea.
Mike estava mais solto em sua performance e de vez em quando olhava para o nosso camarote. Não me importava... Ele era o astro e eu uma simples fã... Só mais uma delas e sabia exatamente o meu lugar.

***

Duas horas e meia de show se passaram como se fora um instante...  E vislumbrar o corpo de Mike suado, isso não há dinheiro no mundo que pague.
Infelizmente o show terminou e a ansiedade agora era de estar em sua presença depois de nosso encontro inesperado mesmo que formal.
Após o seu discurso inicial antes do show e agora com o seu termino, algumas pessoas curiosas vinham falar comigo e um dos roadies falou algo em meu ouvido, o que deixou a todos mais curiosos ainda e ele me puxando pela mão nos retirou da pequena aglomeração.
Todo aquele assédio repentino, confesso que me assustou. Eu de simples fã da banda e agora a candidata a não sei o quê... Os meus pensamentos estavam confusos... As minhas amigas me direcionavam... Quantas mulheres não gostariam de estarem em meu lugar?
A aglomeração nós a deixamos para trás e à nossa frente alguns corredores... Jamais imaginei que por detrás do palco tivesse aquela estrutura. No máximo que cheguei foi no backstage. Porém, transitar por aquele lugar me causou um frio na barriga. Algumas pessoas da produção passavam por nós, mas de tão acostumadas com aquela atmosfera de homens cabeludos, maquiados e sem camisa nem sequer nos olhavam de tão envolvidos na adrenalina em desmontar mais uma vez a parafernália.
Enfim, deparamo-nos com uma imensa porta no qual existia um aviso: camarim Dragon Heart.
As primeiras fãs acredito que éramos a estar com eles naquela noite.
O roaddie bateu na porta e ao abrir pediu licença... Jennyfer, Mikaella e Natasha ficaram em êxtase ao encontrarem os rapazes ainda suados depois de suas performances sobre o palco.
Em seguida Mike veio me cumprimentar com uma toalha mãos se secando e como se me conhecesse a séculos, apresentei as meninas para ele e os outros vieram todos empolgados.
No camarim deles eu era a fã... Aliás, minhas amigas e eu... E foi o momento para fotos, autógrafos, beijos, abraços pura tietagem, um pouco tumultuado, mas acabou dando tudo certo. Porém, sentia uma reação mais comedida por parte de Mike com relação a mim e intensa ao mesmo tempo em sua maneira de me olhar.
Algumas fãs que comentaram as suas idas ao camarim falaram que eram quinze minutos, no entanto, nos deixaram o dobro do tempo e também nos convidaram para irmos a uma festa privé. Como aceitamos o convite, o roaddie nos encaminhou para outro recinto a fim de esperarmos por eles a atenderem mais alguns fãs. Quase duas horas depois eles com o restante da equipe vieram nos encontrar, não eram somente nós quem os aguardavam.
Três vans foram disponibilizadas e ao deixarmos o local ainda havia muitos fãs aguardando a saída da banda e também alguns paparazzos, quando alguém gritou:
- Olha a Vick com eles...
- Com quem será que ela está saindo? – Outro curioso indagou.
De um momento para o outro fiquei conhecida na cidade inteira, ou melhor, mundialmente porque hoje em dia com as redes sociais as notícias voam na velocidade da luz.
O Dragon Heart ocupou um dos veículos, enquanto minhas amigas e eu orientada por alguém da produção seguimos para outra em fila indiana, os demais e assim cada um tomando o seu lugar nas outras e, Mike fez um sinal para que entrássemos na van em que eles se encontravam.
Nossa! Como para raio senti atraindo os olhares de todos em minha direção... Talvez aquela fosse o sinal  que tanto desejava ter... Não todo mundo me olhando e, sim Mike nos convidando para ficarmos na companhia deles.
Para as meninas tudo aquilo que estava acontecendo não passava de um sonho. O show da banda preferida no camarote, a ida ao camarim após algumas tentativas frustradas, estar indo a uma festa com os Dragon Heart com o privilégio de sua companhia. Eram muitas as novidades para uma noite só.
No trajeto os rapazes dividiam uma garrafa de whisk... Tudo bem, não vou dizer que não bebia, mas queria aproveitar cada detalhe daquele momento... As meninas entraram na dança da garrafa e eu passava sempre adiante disfarçando, às vezes, que bebia, na verdade sentia que Mike me observava.
As meninas e eu, elas mais ainda, estávamos envolvidas e inebriadas com tudo o que de novo era nos apresentado. Antes sonhávamos com a banda... A fantasia se fazia presente. Porém, naquele momento precisamente naquela noite tudo se tornara realidade, o véu caía e deixava tudo às claras.
Ao chegarmos ao hotel que teve um salão previamente reservado e preparado para a festa da banda, outra multidão nos aguardava, melhor, aguardava o Dragon Heart.
O lugar era diferente de tudo o que já havia frequentado... De muito bom gosto e requintado...
À nossa disposição tínhamos o que desejássemos, afinal de contas chegamos na mesma van que a banda e isso nos dava um certo status, pois ao chegarmos lá, a atenção era de certo modo em cima  de nós... E as minhas amigas bajulavam os rapazes e não enxergava nada de errado nisso. Pois foi através da banda que nos conhecemos em uma rede social e por morarmos bem próximas uma da outra nos tornamos amigas.
Na verdade, o que me deixava intrigada eram os olhares de outras mulheres que faziam de tudo para atrair a atenção dos rapazes e não conseguiam e, só faltavam nos matar com sua ira. E de nada me impedia de aproveitarmos a festa.
Os nossos copos não paravam vazios e também não deixava. O meu objetivo era Mike Mcfly. Não queria que fosse apenas uma noite. A pista de dança fervia e fui parar nela puxando um trenzinho com as garotas... As músicas eram mescladas com rock n’ roll e músicas sensuais que enchiam o ambiente de lascívia. E a dança seguia frenética no mesmo ritmo até que Mike veio se juntar a mim.
O seu corpo roçava no meu...
O seu rosto colado ao meu...
A sua respiração sentindo...
Não acreditava no que estava acontecendo...
Agora o vislumbre era meu...

***

Jennyfer, Mikaella e Natasha eram inebriadas por toda a loucura. E a performance de cada uma demonstrava que a  cada segundo se entregavam aos acontecimentos. Entre uma dança e outra, bebidas à vontade... Tudo ficava mais fácil. Éramos as escolhidas daquela noite, podia perceber nos olhares de cada um deles. Mas o meu desejo era por Mike e ele também me correspondia... Como ele era... Não... Ele é perfeito!
Alta madrugada e, o clima de lascívia continuava no ar... E David propôs que a banda, minhas amigas e eu, fossemos para um quarto, aonde outra festinha particular aconteceria.
Nós quatro havíamos bebido demais e não sei se nós nos encontrávamos em nosso juízo perfeito... Mas eu desejava Mike em meus braços e aceitei o convite e as outras me seguiram.
O meu olhar era fixo em seu tórax, porque naquele momento, Mike já se encontrava com o blusão aberto... Amo vê-lo dessa maneira e nu em cima de mim será bem melhor!
O nosso grupo seguiu por um corredor em que apenas alguns hóspedes têm acesso, ou seja, aqueles que não queriam ser vistos ou incomodados por alguém da imprensa. E a banda não iria querer ser fotografada ou filmada com um bando de mulheres.
O elevador também era restrito...
Ao chegarmos à suíte, não era uma presidencial, porém, muito requintada.
O som foi acionado e tocavam músicas da banda Dragon Heart... Esses caras são loucos e excêntricos. Mais bebidas foram servidas. E todos se embriagavam.
Mike veio para o meu lado me envolvendo em seus braços...
Com certeza todos nós sabíamos o que aconteceria...
Todo o seu entusiasmo no início do show... Flashes em minha direção... As meninas se ocupavam dos outros rapazes, no entanto, elas ficaram em desvantagem ou seria em vantagem? Pois seriam quatro homens para três mulheres...
A língua de Mike penetrou em minha boca... Senti o seu hálito quente e etílico... E ao perceber que o correspondia, puxando-me pela minha mão, correndo me levou para um dos quartos.
Este era apenas um sonho que estava se tornando real, conhecer a banda e, principalmente Mike no camarim, mas estar com ele sozinha em um quarto de hotel seria mais do que havia planejado, ainda mais com as loucas de minhas amigas na sala com os outros integrantes da banda.
Mike Mcfly me seduzia e, deixava-me levar por ele. A sua boca quase me engolindo e me enchendo de prazer.
Em nossa insanidade jogamos as roupas pelo chão e sem a menor cerimônia o tomei em minha boca. O seu sexo se fazia rígido... Ele invertendo o seu corpo por cima de mim, mordendo a buceta de leve... O clitóris lambendo, formamos um sessenta e nove e ele socava entre meus lábios.
A sua carne era dura... Firme... O suor escorria em nossos corpos... Não queria pensar em mais nada a não ser em possuir e ser possuída por Mike.
Quantas mulheres não desejavam estar em meu lugar? Mas era a Vick quem estava com ele trancada entre quatro paredes.
Com a mesma agilidade que usa no palco, ele se levantou e me colocando de quatro penetrou firme a buceta quente e molhada que, quase entrou em choque com o uso de sua língua.
- Ai que delícia! – Ele me fazia gemer.
- É desse modo que eu gosto! - Mike me respondeu.
As suas investidas de encontro ao meu corpo eram precisas...
- Agora me bata! – A ele pedi.
Um tapa senti queimar em minha nádega.
- Isso... Continua... – A ele continuava a pedir.
E Mike se empolgou puxando os meus cabelos...
A sua vibração era a coisa mais sensual que podia existir... E olhava para trás e contemplar a moldura do seu corpo encaixado no meu.
A sensualidade que Mike exalava quando se encontrava em cima de um palco, ali entre quatro paredes se tornava explícita e me enchia por completa dando-me prazer.
Toda a decepção de tempos atrás fora desfeita devolvendo um novo sentimento... Mas não queria pensar em nada como mencionei antes, só queria viver aquela noite.
As suas estocadas continuavam e com ele me tocando gozei demonstrando a puta que sou.
O meu corpo convulsionava quando Mike cuspiu em minha bunda e enfiou o dedão em meu cu. Como será que ele adivinhou? Para demonstrar o quanto havia gostado, rebolava para engolir o seu dedão e jogando o meu corpo para trás. Ele se livrou da buceta e, direcionando-me para que deitasse de frente para ele, abriu as minhas pernas e vendo o resquício de meu gozo, lubrificou o cacete nele retirando-o em seguida, começou a pincelar na entrada do meu rabo, os meus seios tesos apertavam em sua direção e levantando um pouco o tórax visualizava a cena, os longos cabelos de Mike caindo sobre os ombros, grudando em seu corpo pelo suor. E tocando siririca, Mike investia a sua barra de ferro em meu rabo comigo rebolando... O que mais poderia fazer? Senão demonstrar todo o meu delírio em ter meu cu invadido por sua tora... E não demorou para engoli-lo por inteiro.
Mike se apoiava em meus joelhos e estocava em meu cu, sentia o seu membro teso deslizando em meu rabo.
Os meus gritos eram cada vez mais altos e meus gemidos, às vezes, eram sufocados por sua boca e, nesse momento, ele cessava os seus movimentos quando o mordia com a minha boca anal.
A nossa performance sobre aquele outro tipo de palco era insana... Quando Mike se deitou e me fez sentar sobre o seu mastro... Aos poucos foi sumindo dentro de meu corpo e o fazia ensandecido.
Como uma puta eu rebolava em cima daquele cacete grande e grosso, usando o meu lado feiticeira fazia mágica e, tocando-me novamente gozei tecendo um monte de palavrões. E Mike seguia o meu ritual.
Mal refeita de meu orgasmo, coloquei-me de quatro e, com uma só investida deslizou em meu buraco já acostumado com ele.
E delirando com Mike o fazia ficar parado para que eu comandasse os movimentos e, assim o fiz gozar exsudando todo o seu leite em meu cu.
As nossas respirações ofegantes, Mike continuava dentro e sem tirar deitamos de lado e ele continuou a socar em meu rabo, como se não tivesse gozado, apertando os meus seios e dali a alguns instantes gozou novamente, permanecendo aonde se encontrava, sentia o cacete teso pulsando em meu reto...
Nossa! Como este homem é uma máquina!
Quando imaginara que já se acalmara, ele juntou o meu cabelo em um rabo de cavalo... E mais uma vez começou a socar em meu rabo... A sua euforia me fazia gemer, gritar e xingar... E não demorou muito para que gozasse e ele também.
- Você é uma delícia! – Ele confessou em meu ouvido.
- Mike Mcfly... Você que é um garanhão! Toda aquela euforia no palco tem uma explicação! – Com ele comentei sorrindo.
- Confesso que você foi uma surpresa para mim Vick! – Ele me confidenciou.
- É? Como assim? – Eu quis saber.
- Você é uma fã diferente! Ou se comporta diferente... – Ele me respondeu.
- Será? As minhas amigas são fanáticas. Às vezes, pedem até que eu me empolgue um pouco mais! – Foi a minha vez de me confidenciar.
- Mas é justamente nesta diferença que você me pegou! – Ele disse me olhando fixamente.
- Realmente te peguei! – Ao falar comecei a fazer cosquinha nele, aquela conversa estava ficando séria de mais para uma noite apenas.
- Ah! Deixa de ser boba! – Ele me disse retribuindo a brincadeira.
- Estou com sede! – Eu comentei para diluir aquele clima estranho que ficou no ar.
- Só um momento que vou buscar algo para bebermos! – Mike me falou.
Só neste momento que Mike saiu de mim e foi se lavar.
E, quando abriu a porta, fez um sinal para que me enrolasse em um dos lençóis e fosse ao seu encontro...
Quando vi a cena que se abria em minha frente, os meus olhos brilharam, senti que Mike era acostumado com aquele mundo, porém, ao me deparar com as minhas melhores amigas em plena orgia sexual... Fui surpreendida!
Natasha estava sentada no colo de Sthive...
Mikaella chupava James e tinha o rabo penetrado por David...
Jennyfer de quatro sendo estocada por Fred...
Uma gang bang se descortinava em meus olhos!
Sem sermos notados, observávamos o clima de luxúria que inebriava o ambiente.
O cheiro de sexo se misturava ao da bebida e prestávamos atenção em cada reação de seus corpos... Os movimentos... A sincronização... O bailado voluptuoso... Os gemidos uníssonos que eram sentidos na alma de cada um embalados pelo som pesado que se libertava das caixas acústicas.
Mike também me observava quando notei os seus olhos fixos em mim... Em minha respiração ofegante. E ele percebia que aquilo me perturbava de tal maneira.
Quando Natasha enfim notara a nossa presença, completamente insana e bêbada convidou a nos juntarmos a eles. Pela desenvoltura de Mike e dos outros integrantes da banda, ficou mais do que comprovada à naturalidade com que os rapazes se davam com o sexo e ele buscou a resposta em meu olhar. E, percebendo a minha maneira curiosa, fui eu quem deu o primeiro passo e nos juntamos aos demais.
Mike me conduziu pela mão, como se desse o seu aval, colocou-me sobre o sofá e abrindo as minhas pernas se ajoelhando caiu de boca em minha buceta, enquanto os outros continuavam o que faziam e também nos observava.
Aos poucos fui me soltando e aproveitando cada momento ao lado dele.
Apesar de mantermos um contato direto a muito pouco tempo, Mike me compreendia e também me respeitava. Porém, a ida ao show naquela noite, o camarote vip e a festa em comemoração... Tudo estava fugindo do limite e o que restava era senão aproveitar cada instante sem qualquer julgamento, afinal minhas amigas e eu somos adultas e de limites não queríamos ter o conhecimento, pois estávamos desfrutando de momentos loucos com a nossa banda preferida e oportunidades assim não acontecem todos os dias e nem a qualquer uma.
Algumas garrafas de bebidas estavam espalhadas pelo recinto e muitos copos... Mike me serviu um drink e bebi de uma só golada para entrar mais no clima.  O líquido quente desceu rasgando a minha garganta e ao ver a minha reação sorriu... O seu olhar me contagiou e me entreguei ao nosso momento dividindo com ele o paladar de minha boca.
Quando enfiou o seu cacete em minha buceta... O que me fez esquecer os demais presentes... E gemia cada vez mais alto segurando em sua cintura com força prendendo-o dentro de mim como se desejasse que vivesse ali para sempre.
Neste momento James se ofereceu em minha boca e Mikaella se colocou ao meu lado tocando siririca.
Todos nós agíamos com naturalidade sendo direcionados pela luxúria e pela bebida que agia em nossas correntes sanguíneas.
Mikaella impulsionada por uma força invisível começou a me tocar... As suas mãos roçavam em meus seios e, com surpresa despertou uma sensação desconhecida em meu corpo. Nunca havia sido tocada dessa maneira por uma mulher e, sendo ela uma das minhas melhores amigas. O mais inacreditável foi que eu gostei!
Antes não passava por minha cabeça o que ocorrera com eles enquanto me encontrava no quarto com Mike, mas a partir deste momento tudo ficou muito mais claro.
Mike me posicionou de quatro... James se colocou por baixo e numa dança sinuosa fez com que me encaixasse em seu quadril penetrando na buceta e com a bunda empinada, Mike invadiu o cu e, rebolando fiz com que o incomodo logo cessasse dando lugar ao prazer. As estocadas dos dois me faziam gritar e gemer...
Jamais imaginei que poderia viver uma experiência tão intensa da maneira com que acontecia. O furor de nossos corpos deixava transparecer a lascívia de nossas almas. Não permiti que pensamentos moralistas tomassem conta de minha mente... E fincada nas varas dos rapazes gozei feito uma cadela no cio. E quando saíram de mim... As meninas se aproximaram e lamberam cada parte de meu corpo enquanto os rapazes eretos presenciavam cada quadro daquela cena. De tão excitados nos colocaram enfileiradas de quatro e seguiam nos fudendo uma a uma revezando os nossos buracos... Perdi as contas de quantas vezes gozei, ou será, gozamos?
Até que no final nos colocamos ajoelhadas como se fora uma parede de fuzilamento e, punhetando-se... Gemendo... Delirando... Brindando-nos com o gozo de cada um.
Jennyfer, Mikaella, Natasha e eu, jamais podíamos imaginar que viveríamos algo dessa maneira com os nossos rapazes preferidos.
Na manhã seguinte, amanheci ao lado de Mike no mesmo quarto em que transamos pela primeira vez. E os outros se espalharam em outro quarto e pela sala...
Para não chamar a atenção da imprensa e disfarçar, dois veículos foram colocados à nossa disposição. Aos poucos, os componentes da banda foram se recompondo e descendo para o café da manhã, teriam as suas agendas para cumprir.
E, para não ter nenhum problema, chamei as meninas num canto e combinamos que nos despediríamos da banda e pegaríamos um táxi.
De volta à realidade teríamos que curtir a ressaca em casa.
A despedida com os demais da banda foi fácil, porém, com Mike foi diferente... Mas teria que ser dessa forma. Ele me avisou que uma das vans nos deixaria em minha casa, mas continuei com a ideia do táxi e assim foi. Não queria a imprensa no meu calcanhar.
As minhas amigas e eu deixamos o hotel com ajuda de um funcionário...
No táxi as três não paravam de falar, enquanto no caminho seguia absorvida nas lembranças do corpo de Mike... No seu toque... No seu cheiro... Em suas madeixas me acariciando enquanto ele me fodia.
E uma a uma foi ficando em seu destino... E, por último eu. Bem que elas tentaram ir para o meu apartamento, mas queria ficar sozinha, dando a desculpa de que teria um trabalho para terminar.
Ao entrar em meu apartamento me joguei no sofá.
Era somente o que me restara, viver o restante de meus dias com a sensação de seu cacete estocando os meus buracos e sentindo o cheiro dele em minha pele... Adormeci!
Fui acordada com o som estridente da campainha...
- Não acredito que sejam aquelas minhas amigas malucas. Será que a pilha nunca acaba para recarregar? – Ao me levantar indaguei.
Ao abrir a porta, não acreditei em ver quem estava na minha frente e fiquei completamente paralisada, quando se aproximou me beijando e me jogando de encontro ao sofá.
- Sim! Era ele! Mike! Em carne, osso, espírito, cabelo e sensualidade!





sexta-feira, 12 de junho de 2015

O brilho ingênuo da lascívia



Em pleno século XIII...

Uma manhã cinzenta e fria de segunda-feira...

Poucas pessoas na rua...

O frio era tamanho que somente saiam de suas casas aqueles que realmente necessitavam...

Mas eu não estava nem aí!

Com várias camadas de roupas sobre o meu corpo deixei o abrigo no qual me encontrava.

Todos ali me olhavam...

Enxergavam-me com seus olhares inquisidores desejando saber quem realmente eu era. E não entendia o motivo. Porém, naquele exato momento não passava de uma mera questão impossível de ser respondida. Pois nem eu mesma sabia quem seria.

Até a maneira sombria de como fui parar naquele lugar me assustava. O que recordo é de acordar em um leito de hospital aonde as primeiras palavras que ouvi foram: “- Que magníficos olhos!” – De um completo estranho trajando um jaleco branco que me aguardou recobrar completamente os sentidos para que, então se apresentasse como doutor Scoot Moore.

Mesmo me sentindo um pouco tonta não deixei de perceber o seu entusiasmo quando me viu acordar. Não seria exatamente a empolgação de médico para paciente e sim de homem para mulher.

Os dias foram se passando, mas para onde iria se ninguém me procurou naquele isolado vilarejo. E assim fui permanecendo e ajudava com os demais pacientes em troca de comida, roupa e lugar para dormir. E quando tudo se encontrava na mais perfeita calmaria, eu saía um pouco para fazer caminhadas e me distrair. Dessa maneira ficava ausente por alguns momentos daquele clima de hospital que, às vezes, tornava-se muito pesado.

***

Aos dias atuais retornando, tento me lembrar de algo que possa me trazer alguns fragmentos de lembranças e encontrar a ponta para saber quem realmente fui ou sou... E o porquê de estar ali.

Ao voltar mais de uma dessas caminhadas:

- Clara! Aonde foi que você se enfiou menina? – Quis saber Eleonor, uma das enfermeiras.

- Não precisava se preocupar... Estou bem! – Para acalmá-la lhe falei.

- Não sei o que há com você. Está muito frio lá fora. Este inverno está sendo muito rigoroso! – Ela concluiu.

- Não sei que frio é este! – Ao dar de ombros exclamei e sai.

***

Não sei se Clara é realmente o meu verdadeiro nome. Eles quem me batizaram assim devido a cor da minha pele e ter os olhos bem azuis.

E em suas conversas que muitas das vezes ouvi por detrás das portas, eles se indagavam porque uma jovem tão bonita quanto eu poderia ser abandonada e que ninguém pudesse sentir a minha falta. E quando percebiam que havia escutado algo se faziam de desentendidos.

Naquele dia, não suportava mais a clausura das paredes do hospital... Uma enorme necessidade de sair se apossou do meu corpo.  Uma agonia atingiu bem no alvo de minha alma. Não compreendia a grande vontade, apenas as minhas pernas obedeciam e saí correndo!

Não suportava o vazio que me puxava como se um abismo me engolisse.

Tudo ao meu redor a neve encobria, a paisagem branca se mesclava com o verde da floresta. Mas eu tinha a necessidade de correr, como se pudesse deixar tudo aquilo para trás.

E fora de mim corri e não notei que nem ao menos um casaco vestira. Mas o calor do meu desejo fazia com que o frio ficasse menor a cada passo que eu dava e, desvencilhando-me de alguns galhos caídos prosseguia não sei para onde. Não queria pensar em nada, apenas corria como se obedecesse a um comando que eu nem mesma sabia que existia.

Mas teve um momento em que não suportei o cansaço e cai sobre a neve...

Com o tempo o meu corpo foi se enrijecendo. Tanto que corri e para nada. Na densa floresta acabaria congelada!

Quando os meus olhos se fixaram em uma luz brilhante que surgia do alto das copas das árvores.

O que poderia ser aquilo? Ou quem poderia ser? Não sei se estava entrando em choque devido à hipotermia... Nem os dedos eu conseguia mexer. A mesma luz se aproximava e também passeava sobre o meu corpo. E, por alguns momentos se afastava.

Ao procurá-la movendo apenas os meus olhos notei que havia uma espécie de gruta naquele lugar e a misteriosa luz se dirigiu para ela.

Como me sentia fraca, aos poucos fui perdendo os meus sentidos. E outra vez me vi sozinha a mercê de não ser o quê!

Não sei se foi delírio meu... 

Ao abrir os olhos observei um estranho se afastando. Ele não percebeu que acabara de acordar.

Como poderia estar viva sobre e sob aquela camada de neve em uma floresta densa e escura?

Mas para a minha surpresa havia sobrevivido. Não mais estava com as roupas úmidas, protegida por um grosso manto e uma fogueira à minha frente.

Ao me sentar assustada procurei quem poderia ter me ajudado. E a luz veio novamente em minha direção como se quisesse se mostrar. O pequeno ponto se movia com certa rapidez.

- O que poderia ser? - Indaguei em voz alta.

- Acalme-se! – Avisou-me uma voz oriunda da direção da luz.

Quando esta começou a aumentar a sua intensidade e a se transformar em um ser não humano em si, apenas em sua forma.

De pé fiquei rapidamente tentando me desvencilhar de um possível ataque.

O manto que me aquecia se acomodou no chão e me vi completamente nua.

O seu olhar se mantinha fixo em meu corpo...

- Não seja tola! No estado em que você está talvez não tenha chance de sobreviver se sair correndo daqui!  - Ele me advertiu.

Ao fazer menção de andar, ele fez um sinal com a mão para que eu parasse.

- Como pode ser? Você uma pequena luz... Uma estrela brilhante... Como pode se transformar em humano e ainda falar a minha língua? – O indaguei curiosa.

O humanoide me olhava perplexo ao perceber que não estava com medo dele e agia de forma natural a me observar... Ou melhor, eu quem o observava... Alto e esguio... Cabelos longos e loiros até um pouco semelhantes aos meus e seus olhos eram verdes como as esmeraldas que uma das enfermeiras havia me mostrado outro dia. A sua forma física deixava qualquer deus grego se retorcendo de inveja.

E sim! Também notava que ele não desejava me fazer mal, pois se assim quisesse teve-me a sua mercê enquanto estava desmaiada no meio da floresta.

O seu olhar em minha direção se fazia contemplativo, como se nunca tivera visto uma mulher nua a sua frente.

Ao me aproximar a sua face se ruborizou... Talvez não conhecesse aquela sensação que despertava nele e até eu mesma desconhecesse.

Apesar do inverno rigoroso não sentia frio, mesmo estando despida. E ele usava apenas uma túnica com uma corda envolta a cintura que delineava o seu corpo.

O meu sexo se fazia molhado... A respiração ofegante... O que acontecia comigo? A minha intenção era me aproximar daquele estranho. E antes o medo inicial deu lugar a uma gostosa excitação e eu não hesitei em nenhum momento diminuir o espaço que existia entre nós dois.

- Não se aproxime! – Ele exclamou.

- Sei que me não recordo quem eu sou... Mas de uma coisa tenho certeza, de que não gosto de ser mandada! – Com um olhar desafiador o retruquei.

- Você não me conhece... Não sabe o que está fazendo! – Ele completou.

Não sou de acatar ordens de ninguém e me aproximei ainda mais e sem que pudesse me advertir, segui os meus instintos.

***

No local aonde fui acolhida, sempre fui muito bem tratada e protegida dos perigos que pudessem vir a surgir. Mas, às vezes, sentia que pairava a algo no ar sem que pudesse realmente ter noção da compreensão. E naquele exato momento, possuía a intuição de que algo mudara... Só não sabia exatamente do que se tratava.

***

Em passos lentos rumo ao desconhecido... O que apenas desejava fazer era tocar em seu rosto.
Se outro alguém estivesse conosco, chamar-me-ia de louca por querer manter contato com uma criatura que não seria humana, mas que detinha o poder de se tornar como um de nós. Porém, a minha curiosidade e o meu impulso foram maiores do que toda e qualquer razão.

Frente a frente com ele, olhando profundamente em seus olhos, senti uma enorme sintonia como se pudesse me enxergar e, ao olhá-lo por inteiro, percebi que algo se movia por debaixo da túnica e crescia.

Ele não se movia e a minha mão escorregando foi repousar bem na saliência que ali se formou. Quando ele sem nada falar, soltou um breve gemido. E, ajoelhando-me levantei a sua túnica para ver o que acontecia. Mesmo morando em um hospital, eles não me deixavam fazer e nem presenciar todas as tarefas.

E, ao ver o seu pedaço de carne teso... Não resisti e o toquei o que fez gemer outra vez e pude compreender a sua sensação de prazer igual a quando como um pêssego, a minha fruta favorita. E, enfim, quando o tomei em minhas mãos foi que ele cresceu e sem pensar muito, fixamente olhando em seus olhos o suguei entre meus lábios imaginando a saborosa fruta.

O meu sexo se aquecia e mais molhado ficava...

O humanoide mudou de postura e se deliciava comigo envolto ao seu corpo. Mas desejava mais do que tudo desbravar todo o seu conteúdo corporal e ainda sem ter noção ao me levantar comecei a esfregar o meu corpo ao seu para ver até aonde iria com a sua imparcialidade.

Um fogo me aquecia... O seu cheiro era tão bom que entorpecia os meus sentidos... O que ele poderia fazer comigo? Não me importava... Apenas desejava desfrutar daquele momento.

A ponta de seu pedaço de carne em riste procurou a entrada de meu sexo e ali se abrigou enchendo o meu corpo de lascívia e só então tive a real noção do que estava acontecendo. Tornando-me mulher ou relembrando algo do meu passado.

O meu corpo batia de encontro ao dele... Encaixado em nossas formas perfeitas de homem e mulher ou o que poderia vir a ser.

Conforme a intensidade de nossos movimentos ele segurava em meus quadris para melhor estabilidade. E nada mais nos fazia cessar... Em transe nos encontrávamos e a aura criava nuances de multicores como se já nos conhecêssemos há muito tempo.

Em dado momento o meu corpo começou a estremecer e a convulsionar de maneira extraordinária e aquela sensação me embriagou. Um bálsamo se apoderou de meu corpo como se tivera tomado uma taça de vinho que, mesmo me deixando lânguida, desejava mais me embriagar com toda a novidade a qual era me apresentada. E, deitando-me sobre o mesmo local que momentos antes estivera adormecida ele desfez-se de sua túnica revelando seus músculos... Mas o meu olhar estava voltado para o pedaço de carne que estava pronto para me invadir novamente. E assim ele o fez deitando-se sobre o meu corpo e me aquecendo com o seu, aos poucos roçando por entre as minhas coxas e sugando os bicos rosados de meus seios brancos.

A todo instante me segurava para não pegá-lo e colocá-lo dentro de mim. Mais do que tudo desejava que ele o fizesse no tempo dele.

As suas mãos seguravam os meus cabelos... Ele não se importava se pudesse me machucar. Era alguém que não me tratava como um bibelô com medo que caísse ao chão e me quebrasse. Em atitudes que foram se tornando impulsivas e aquilo me incendiava ainda mais.

De supetão invadiu-me...

O meu grito ecoou pela ambiência do lugar. E cravado em mim começou a desferir vários golpes em meu sexo. Às vezes, a dor era intensa, mas não me importava... Não queria que cessasse e não reclamei. Apenas olhava fixamente em seus olhos e através deles pedia para que continuasse com as suas investidas.

O meu corpo rebolava para senti-lo com mais intensidade, embora a nossa linguagem fosse corporal, não se faziam necessárias palavras, compreendíamos um ao outro somente com toques.

Os nossos fluídos se misturavam...

A energia de nossas peles...

Tudo era sincronizado...

Ele me possuía loucamente...

E ensandecida me entregava!

***

Desde o momento em que fui encontrada sem nenhum fragmento de memória pelo pároco do vilarejo, sentia uma profunda tristeza em minha alma como se algo estivesse incompleto... Como se faltasse uma peça que se encaixasse nos acontecimentos daquela noite na qual um evento sobrenatural ocorrera. E o que me contavam eram somente fatos que nem mesmo a população acreditava e eu pensava ser um monte de sandices.

Uma enorme bola de fogo caindo do céu em um descampado e, alguns moradores foram ver o havia ocorrido. Neste exato instante a nave se aproximou feito um raio e resgatou dois corpos. Mas nas noites seguintes, o mesmo facho de luz pôde ser avistado durante a madrugada. O que poderia ser? Poderiam estar procurando mais algum deles? Indagavam-se alguns moradores mais crédulos.

***

Em minha loucura as lembranças me faziam transitar por entre dois mundos revelando-me quem de verdade realmente seria.

Ao seguir a minha intuição fez com que todo caminho a ser percorrido ficasse mais curto.
Em meus devaneios me incitava...

Em meus devaneios me procurava...

E com ele tudo fazia sentido...

Não fazia parte daquele lugar!

Aquela pessoa vazia e fria não era a minha verdadeira identidade. Agora compreendia o que de fato ocorrera. E compreendia no momento o que estava realizando e a sensação de paz que me trazia era tão boa que desejava que nunca terminasse. O que no meu mundo chamamos de relação corporal sem contato físico, aqui na terra os humanos o chamam de sexo. Porém, possuir a oportunidade de usufruir dessa doce sensação mesclada com toques não há nada que se equivale.

Com todas essas novidades se expandindo em meu corpo, não foi difícil mais uma vez sentir o meu corpo se convulsionar no mesmo ritmo de meu parceiro e, juntos gozamos como se cronometrássemos o nosso momento e além de maravilhoso... Intenso!

As nossas respirações ofegantes aos poucos foram se acalmando.

- Não sei o que aconteceu aqui! – Disse ele quebrando o silêncio.

- Eu sei o que foi! – A ele respondi.

- Mesmo confuso, através de seus pensamentos, fui revelando a sua verdadeira identidade. Você não faz parte desse mundo... Tu és igual a mim! – Ele explicou-me.

- Sim... Compreendi! Pode me chamar de Clara! – Só então revelei o meu nome.

- Não! Você é Harthiza! E sabe como por um acidente veio parar na Terra. O seu lugar é conosco. Desde aquela noite, quando a encontramos, já se encontrava com os humanos. Antes de desmaiar para se proteger se transformou em um deles. Foi o que fiz antes com você para não se assustar! – Ele me explicou mais uma vez.

- Podemos passar a noite aqui? Quero me despedir do pessoal antes de partir. – A ele fiz o pedido.

- Tudo bem... Compreendo! – Ele respondeu.

- Mas quero compartilhar com você mais do meu corpo humano. – A ele falei em tom bem sacana como os humanos, afinal das contas, vivi um tempo entre eles.

- Não desistimos... Não desisti de você... Sabia que a levaríamos de volta para casa!  - Ele me confessou.

- Como soube quem eu era? – Muito curiosa perguntei.

- A identificamos pelo sinal que tens ao lado esquerdo do pescoço. Para os humanos algo simples, mas para nós, é como se fosse uma espécie de radar! - Ele me contou entusiasmado.
- Sempre me incomodou... Por me tornar muito branca, esse sinal negro sempre se evidencia em meu corpo. E por não ser humana, também explica o fato de ser mais resistente ao frio. – A ele desabafei.

- Viu? Como está compreendendo melhor a sua natureza? – Ele me indagou.

***

Naquela noite, não resistimos mais a nossa atração física e nos entregamos mutuamente... Não pensei nas consequências que pudessem vir a acarretar. Na verdade, sabia parte da minha história, mas não como me encaixava nela.

***

Na manhã seguinte, retornei ao hospital e com calma me despedi do pessoal sem muitas explicações. E Zhyon, este é o nome dele, observava-me de longe sem que pudesse ser visto pelos demais em mais um de seus disfarces.

No começo da noite me dirigi novamente à floresta, onde uma pequena aeronave camuflada pelas árvores nos aguardava.

E em um piscar de olhos estávamos na órbita de nosso planeta e para a nossa proteção aqui não será mencionado.

Zhyon me ensinou como voltar a minha forma original e ficava brincando: Um momento eu era humana e em outro instante me tornava uma alienígena.

Algo muito forte surgiu entre Zhyon e eu a partir daquela noite na floresta.

E sempre surgia um desejo incontrolável de nos relacionarmos como humanos. E em qualquer oportunidade, adquiríamos a forma de humanoides e nos entregávamos ao desejo da luxúria que surgiu de maneira natural...

Como o brilho ingênuo da lascívia.


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Meu agradecimento ao meu amigo Didakus James por sugerir o título desse texto que caiu feito uma luva. 
Bjs meu querido!