quarta-feira, 16 de outubro de 2024

O despertar do prazer compartilhado III


Após a nossa louca aventura na casa de swing,  as minhas energias estavam recarregadas.

Sentia-me pronta para qualquer desafio.

Às vezes, as lembranças daquela noite invadiam os meus pensamentos sem me pedir licença.

Mas depois algo me puxava para a realidade trazendo à tona várias questões do trabalho, tornavam-se densas e sombrias.

***

Embora, corrigindo alguns erros,  reorganizando despesas para não haver nenhum corte de pessoal. Só em pensar nesta possibilidade tinha calafrios, ainda mais tendo o conhecimento de que o dono estava em nosso percalço. Mesmo sabendo que vinha de outro Estado, e assim,  contribuir com a estabilidade.  A nossa comunicação se realizava através de e-mails, históricos e planilhas.

Os últimos seis meses se passaram de forma avassaladora e urgente. Mal tinha tempo de pensar em questões pessoais, somente o básico do básico para sobreviver na artilharia.

O prazo que havíamos recebido estava se esgotando. E a minha vida pessoal se resumia a algumas idas na casa de Alysson e Gilberto,  ou saíamos os três para curtimos.

Eram somente nesses momentos que deletava a empresa de meus pensamentos. Permitia-me viver deixando o estresse de lado.

***

Até que um dia, no trabalho e sentada em minha mesa, revendo e analisando algumas planilhas com o suporte de Edgar, o colega da contabilidade, recebi uma notificação de meu e-mail. Sem compreender senti um arrepio na espinha. Ao abrir imediatamente,  e verificar o conteúdo da mensagem, tratava-se de uma convocação  para uma reunião que se realizaria na parte da tarde do dia seguinte com o dono e os sócios da empresa, alertando-me que aquela mensagem não deveria vazar. Porque somente quem deveria se fazer presente,  estaria recebendo a convocação, assinada pelo próprio Bryan Oliver, ou seja, o dono da empresa.

Acredito que a minha expressão mudou ao ler o conteúdo, tanto que Edgar me perguntou se estava tudo bem, respondi que sim.

Durante o restante do dia procurei agir com naturalidade.  No entanto,  no horário do intervalo para o almoço:

- Está tudo bem com você? – Alysson quis saber.

- Sim, está. Obrigada! – Eu lhe respondi.

- Estou te achando mais tensa do que o habitual.  – Ela continuou.

- Impressão sua. – Eu a tranquilizei.

- Já conversamos sobre o andamento das questões da empresa. Você não deve deixar que isso seja e guie a sua vida. Apenas faz parte dela! – Alysson tentou me acalmar.

- Agradeço por se preocupar! – Eu lhe falei.

E procuramos conversar sobre assuntos aleatórios.

***

Durante a noite, não consegui dormir direito.

Pela manhã estava de pé mesmo antes mesmo do horário habitual.

***

Uma hora e meia depois do horário do almoço, encaminhei-me ao auditório. Acredito que poucas pessoas estariam presentes como chefes de outros setores. Mas lá haveria mais segurança, e os demais funcionários não levariam em conta o que estaria acontecendo.

Todos reunidos, aliás,  quase todos. Porque o dono estava um pouco mais de meia hora atrasado.

Enquanto,  isso a ansiedade me consumia por dentro.

Durante tantos meses me dedicando... Será que do nada o meu trabalho não estava valendo a pena?

O meu estômago estava embrulhado,  mal tinha almoçado, causando-me enjoo. Sem contar que havia sido enviada de outra filial. A matriz se localizava fora do país. Ou seja, o dono é uma pessoa muito grande,  poderosa!

Uma sensação tomava conta do meu corpo, como se quisesse me avisar algo, no entanto,  não conseguia fazer a leitura.

Estava perdida em meus devaneios...

De repente, alguém muito familiar adentrou ao recinto. Mil anos poderia viver, mas o reconheceria em qualquer lugar do planeta.

Dirigindo-se aos demais se tornava o centro das atenções, e tomando posse do microfone principal se apresentou como presidente e dono da empresa, o então,  Bryan Oliver se materializava à minha frente,  o que me deixou de queixo caído.

Não acreditava no que estava vendo, ou os meus olhos estariam me pregando uma peça.

Não tive outra escolha a não ser me manter firme. Em algum momento seria ouvida, não deixei me intimidar.

Ele não poderia me reconhecer. Será?

De vez em quando, a dúvida pairava, como a maneira que me olhava. Até que em determinado momento,  desceu do palco e veio cumprimentar à todos. Ao chegar à minha vez, percebi que foi mais invasivo.  Ao me olhar nos olhos, senti um aperto de mão firme como se me desse um sinal de reconhecimento.

Um milhão de perguntas se emaranhavam na minha cabeça.  No entanto,  disfarçava.

A reunião seguiu os trâmites de praxe, enumerando os pontos positivos e negativos, destrinchando as metas e desperdícios, refazendo cálculos e rotas.

À princípio ninguém seria dispensado.

E, ao final ele agradeceu o desempenho de todos. Pois sabia que ali existia funcionários que deixaram uma vida para trás em outras cidades,  para firmar um compromisso imprescindível com o progresso.

***

Ao retornar ao meu setor, Alysson disfarçou, perguntou-me se estava tudo bem, mais uma vez lhe respondi que sim, e depois nos falaríamos.

***

Estava na minha mesa, tentando ordenar os pensamentos, mas fui despertada pelas batidas na porta. E, ordenei que entrasse.

- Com licença.  -  A pessoa me falou.

- Pois não. Em que posso ajuda-lo? – Eu lhe perguntei.

- Sou o segurança pessoal do Senhor Bryan Oliver. Antes de tudo, pediu-lhe desculpas pelo adiantado da hora, mas ordenou que me acompanhasse a sua sala imediatamente! – Ele se explicou.

- Só um momento! – Eu lhe pedi.

- Tudo bem! – Ele exclamou.

Entrei no reservado, respirei bem fundo. E contei até dez antes de sair, em seguida o acompanhando.

Sentia-me como se caminhasse direto para forca.

Alysson percebeu algo em meu olhar e me encarou.  O que me fez realizar um sinal de positivo em sua direção.

Para falar a verdade mal sabia a direção a ser tomada, ainda bem que estava acompanhada. E fui levada à uma área mais requintada da fábrica.

O meu coração acelerava a cada novo passo ao ponto de quase provocar um ataque.

No entanto, apostava na possibilidade dele não ter me reconhecido. Apesar de não ter um pingo de arrependimento dos meus atos, estava absolutamente segura.  Porém,  era o meu emprego que estava em jogo e, não se tratava de uma partida erótica.

Ao ser anunciada, o meu coração gelou e procurei agir o mais natural possível, sendo extremamente profissional.

- Antes de tudo, sei que já faz alguns meses de sua chegada a esta filial, e nos falávamos através de e-mails, nunca pessoalmente ou por  ligações... Mas seja bem vinda à nossa cidade! – Ele falou ao me cumprimentar.

- Muito obrigada! – Eu lhe agradeci.

- Eu quem agradeço... Já realizava um excelente trabalho  em sua cidade de origem. E aqui se mostrou uma profissional muito capacitada para alcançar cargos maiores! – Ele continuou.

- Só realizo o meu trabalho,  fazendo jus ao ordenado que recebo. E sem prejudicar alguém... Muito pelo contrário.  – Eu continuei.

- Sente-se, por favor! – Ele me pediu.

- Obrigada! – Agradeci, e assim, o fiz.

Portanto,  manuseando uma caneta, ele permanecia em silêncio, como se analisasse cada parte do meu rosto.

- Está tudo bem? – Eu lhe perguntei.

- Sim... Está! – Ele me respondeu secamente sem perder o foco.

Tremia-me por dentro, tentando me controlar diante de sua forte presença, relembrando as sensações de suas carícias,  do seu peso sobre o meu corpo e de cada orgasmo que me concedeu.  Os meus seios ficaram intumescidos, a boceta molhada. As pernas cruzadas para contrair a tensão. Mas não poderia tomar nenhuma atitude quanto à isso.  Senão,  poderia assinar a minha própria demissão.

Quando voltei a si, ele já comentava sobre o desempenho da empresa. E, ao  finalizar, avisou que a partir daquele momento manteríamos um contato mais próximo. Pois mudou os planos,  e permaneceria mais um tempo na cidade. Assim, o que fosse para realizar fora do país, poderia fazer on line.

Então,  ele me dispensou e nos despedimos.

Ao deixar a sua sala, respirei mais aliviada, suspirando. Havia passado por sei clivo.

Terminando o expediente,  quase todos já haviam deixado os seu setores.

Antes que pudesse deixar o prédio,  escondida no reservado, com o cheiro de seu perfume em minhas narinas, o tesão em alta, não me contive, e ali mesmo eu me toquei, esfregando o clitóris, desligando a razão e sufocando um orgasmo sentido.

***

Pedi um carro por aplicativo e fui parar no bar o qual conheci no meu primeiro dia de expediente.

Ao adentrar, encontrei com Alysson e alguns colegas. E quando relatei o que tinha acontecido, ela quase não acreditou. Pois, trabalhava lá há alguns anos e nunca tinha visto o dono da empresa pessoalmente.

- Pois é! Estou aqui há quase um ano e já fodi com ele, aliás,  nós fodemos, incluindo o seu marido.  – Eu lhe falei.

- O meu marido... Tecnicamente sim. Mas não se preocupe! O que acontece na casa de swing fica restritamente lá.  – Alysson comentou.

- Vocês são acostumados com essas questões. Enquanto, a mim, estou engatinhando.  – Eu lhe expliquei.

- Não acredito que o Bryan Oliver me compartilhou com a minha melhor amiga e com o meu marido! – Alysson falou extasiada.

- Isso é sério! Não sei o que pode acontecer! Se ele me reconheceu? E se te encontrar na empresa? – Eu lhe perguntei preocupada.

- Relaxa! Esse homem nunca pisou no setor no qual trabalhamos. Sempre envia alguém da confiança dele. Agora sei quem é, porque por coincidência interagiu conosco naquela festa. Não se preocupe! Relaxa! – Alysson me explicou.

- Queria que fosse fácil assim! – Eu exclamei.

- Vamos para minha casa. Gilberto e eu saberemos como fazer isso! – Alysson me fez o convite.

- Não sei se é uma boa ideia.  A minha cabeça está fervendo! – Eu comentei.

- Deixa de ser boba. Vou pagar as comandas. – Alysson me avisou.

***

No trajeto para a sua casa, ainda não acreditava no que estava acontecendo, um turbilhão de coisas.

Alysson ligou para o marido, relatando mais ou menos o que estava acontecendo. O que também o deixou incrédulo com a coincidência.

***

Gilberto nos serviu de vinho.

A minha cabeça estava prestes a explodir.

Os dois se sentaram, cada um de um lado me provocando com carícias, sussurrando o que fariam comigo para esquecer aquele contratempo do destino, e que tudo acabaria bem.

Gilberto me colocou de lado, de costas para ele, levantando o meu vestido,  enquanto,  Alysson bolinava o clitóris por cima da calcinha molhada.  Gilberto roçava em minha bunda, totalmente teso, liberou o pau do roupão, sentia a quentura de seu corpo, arrancando-me gemidos, desfazendo a nuvem acinzentada que ameaçava cair.

Alysson afastando a calcinha, penetrava dedos na boceta, impondo pressão me fazendo gemer. Gilberto apertava os meus seios,  mordiscando os bicos, enchendo a aura de luxúria, trocávamos beijos e carícias, incendiando a ambiência de libido.

Eles tinham a total razão, somente dessa maneira para  esquecer de tudo por algumas horas. E me entreguei a volúpia que nos embalava.

Gilberto puxou o meu corpo para si, fazendo-me sentar sobre o seu colo. Alysson retirou a calcinha,  os dedos de seu marido dedilhavam o clitóris, enquanto, ela se despia sob a nossa supervisão, e se ajoelhando,  beijou-me enterrando a língua em minha boca, em seguida sugou os meus seios, acariciando foi descendo até alcançar o ponto mais sensível fazendo a língua passear por toda a extensão do clitóris inchado.

No mesmo interim, Gilberto roçava, metia o dedo anelar na entrada do rabo rosado  que se comprimia com a ousadia, levantando-me encaixou a ponta do cacete bem na entrada, e com movimentos sinuosos fui descendo, engolindo-o, fazendo-o desaparecer feito mágica.

Que sensação maravilhosa os dois me proporcionavam desfazendo o estresse da tarde.

Portanto,  cada toque em meu corpo, impossível não me lembrar da casa de swing e do Negão, ou melhor,  de Bryan Oliver. Isso de fato me instigava!

O apertado orifício comprimia, mordendo a estrovenga de Gilberto e usufruindo do oral de Alysson, a sensação de dupla penetração.

Ao apertar os meus seios,  rebolava sinuosamente me sentindo  preenchida. Por alguns momentos,  ele me segurava pelos quadris, apoiando-me no ar se arremetendo de encontro ao buraco.  Por vezes, tornava-se abrupto, mas tão logo diminuía a intensidade de seus açoites.  Alysson me seguia ao seu intuito, o que me deixava cada vez mais molhada.

Quando não mais suportei a pressão exercida, permiti me expandir na boca da colega de trabalho, consequentemente mordendo o pau do marido com o anal.

Alysson me devorava, levava-me ao prazer extremo, como se sentisse ondas de choques percorrendo por minha pele, o que fazia me contorcer. E ao me acalmar cedi o lugar para ela.

Foi a minha vez de observa-la sendo fincada pela tora do marido, o seu corpo bailava. Enquanto,  enchia a mão com a sua boceta, dedilhando o clitóris, lambendo-a todinha, enfiando dedos,  desfrutando do deleite de nossos corpos em parceria.

Por vezes, Gilberto também me acariciava, selávamos uma troca mútua, degustava da seiva em meu paladar. E ao chegar no ápice, fez-me embriagar com todo o seu licor.  Quando finalmente se recompôs, Gilberto se levantou rapidamente, indo se lavar, enquanto,  nós duas trocávamos carícias, masturbávamos uma a outra. Gilberto punhetava se aproximando, oferecendo-se em nossas bocas.

Chupávamos  -

Lambiamos –

Ele metia o pau no fundo de nossas gargantas, fazendo-nos engasgar.

O suor escorria misturando fluidos...

Quem se importava?

Anunciando que gozaria, Gilberto jorrou em nossos rostos.

Ao exsudar -

Amparávamos o leite com as línguas, limpando-nos com os dedos, sugávamos os resquícios limpando cada gotinha.

- Que delicia! – Alysson comentou.

- Ufa! Só mesmo uma descarga de adrenalina para me fazer descarregar todo esse estresse! – Eu comentei.

Neste momento, joguei-me no chão, Alysson e Gilberto me acompanharam.

- Quem diria que o Negão da festa de swing, seria o poderoso chefão de vocês! – Gilberto exclamou.

- Fodemos com ele sem ao menos cogitar quem ele seria! – Eu continuei.

- Será que ele a reconheceu? – Alysson me perguntou.

- Tenho a ligeira impressão que sim! – Eu lhe respondi.

- Vamos torcer para que isso não aconteça! – Gilberto continuou.

- Verdade! Porque do contrário,  a minha cabeça vai rolar. – Eu falei brincando.

- Independente do que aconteça,  você não está sozinha! – Alysson me falou acariciando a minha boceta, e metendo dedos.

Apenas reagia aos seus comandos.

- Também quero! – Gilberto falou.

- Não seja por isso! – Eu lhe respondi, colocando-me de quatro.

A mercê dos dois:

Acariciavam-me –

Chupavam-me –

Mordiscavam-me –

Entoava gemidos, sussurros e gritos.

Alysson se colocou por baixo formando um sessenta e nove, Gilberto abria as nádegas, tocando a língua junto da esposa e me chupava deslizando até o rabo, enfiava dedos na boceta  e também no cu. Simplesmente  entrava em ebulição que emanava da luxúria.

Por alguns instantes,  Gilberto se meteu em minha boca, intercalando com a de Alysson.  Colocando-se por detrás meteu na boceta de uma só vez, e depois direcionou o cacete para a entrada  do meu rabo rosado que latejava.

O grau do tesão era regido no mesmo ritmo de sugada na boceta de Alysson.

Delineávamos gemidos e sussurros, Intercalando com gritos –

Tapas de Gilberto em meu corpo, tornando tudo simplesmente frenético.

- Isso! Fode o meu cu! – Eu lhes pedia.

Alysson me fodia com a língua e com os dedos, também sorvia os seus fluidos que se tornavam mais densos, ela simplesmente rebolava na minha cara, que reação majestosa.

De repente,  Alysson gozou em minha boca, estremecendo.

- Caralho! Puta que pariu! – Alysson gritou se contorcendo.

Chupava o seu grelo, metendo dedos...

Gilberto me segurava pela cintura e aumentava o frenesi de suas estocadas, presenteando-me com outro orgasmo, expandi-me mordendo o cacete, os meus orifícios convulsionavam. Para fechar o evento com chave de ouro, ele deixou se derramar em meu buraco, inundando-o de porra.

Estávamos extasiados com a cumplicidade que pairava no ar.

Apesar de tudo uma nuvem pesada ainda existia em minha cabeça.

Quando todo aquele frisson se estagnou:

- Preciso ir embora, e pensar em alguma saída. Têm grandes chances dele ter me reconhecido. É o que a minha intuição está me avisando. – Eu lhes falei.

- Tudo bem! – Alysson concordou.

- Obrigada pela amizade. Vocês estão sendo maravilhosos desde o começo.  – Eu lhes agradeci.

- Vamos lhe deixar em casa. – Gilberto avisou.

- Não, obrigada! Pode deixar que eu pego um carro por aplicativo.  – Eu lhes falei.

- Então a acompanharemos até entrar no carro. – Alysson me falou.

- Ok! – Eu concordei.

E assim,  foi realizado.

Ao chegar, enviei uma mensagem para Alysson, tranquilizando-a.

Em seguida, submergi em uma deliciosa ducha relembrando cada momento desde que cheguei naquela cidade.

Antes a minha vida sexual  em comparação com a de agora, era  totalmente diferente e inesperada. E quando está ocorrendo do jeito que deveria ser, ocorre o inesperado.

Além do dono de uma grande empresa multinacional, quem afinal de contas seria Bryan Oliver? Essa foi a principal dúvida que pairava.

Mal preparei um lanche antes de me deitar.

E para o meu engano, o cansaço mental era enorme,  que logo adormeci.

Não havia mais o que fazer...

Definitivamente,  as entrelinhas do destino tramava o seu enredo, levando-me ao caos.

 

Continua...


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