Sussurros proibidos povoam a mente... querendo algo que por mais que desejamos não podemos tocar. Sentir é apenas o que nossos corpos e sonhos permitem! Mas algo incondicional é o que torna mais belo diante das razões impostas pelo destino. Não há nada que possa mudar...seguir os caminhos trilhados pelo coração, descobrindo desejos contido na alma... Isso que faz de toda e qualquer redescoberta maravilhosa. O importante é possuir no arrepio da pele... sussurros proibidos!
Tuesday, June 24, 2025
Ponto quente
Pegada Surreal (Rock n' Roll)
Sunday, June 22, 2025
Ambiência da casa
Saturday, June 21, 2025
Provocação à distância
Estado de melancolia,
Ao tesão quebrando a harmonia.
Na ausência,
Incompleto deleite.
Não há como me conter,
Sentindo-me úmida –
Latente.
Fluídos se derramando,
Por que haver expediente?
Causando-me fome,
Um calor, incômodo na derme.
Manchando a calcinha, molhada,
Totalmente desamparada.
As horas passam lentamente,
Invadindo-me a ansiedade,
Almejando ser preenchida de verdade.
Lambida –
Sugada –
Chupada –
Retribuir as investidas,
Transmutando a vontade.
Ser imobilizada,
Com satisfação subjugada.
Fincada nas garras da libido,
Ser mulher – amante,
No teatro da submissa.
Sodomizada por sua ferramenta,
Aquela que suporta com sorriso no rosto.
O cacete negro,
O roliço picolé de chocolate.
O rabo rosado, morango ao leite,
Piscando, louco para ser empalado.
Sem frescura à seco,
Contraindo para o nosso delírio,
No fetiche alucinante.
O sexo anal pungente.
Para amenizar a pressão,
Enviada uma mensagem.
A voz da excitação,
Provocando a desejada ereção.
No meio da jornada,
A prova na imagem.
O cogumelo bruto no ponto,
Aguardando o momento da chegada.
O tão sonhado abate,
O corpo suando febril.
Estou aqui preparada,
Para o que der e vier,
Na redenção do prazer.
Friday, June 20, 2025
Auge da lascívia
Thursday, June 19, 2025
Madrugada de satisfação
Essa noite foi animada,
Sempre me surpreendendo, tesão.
Impulsionando a luxúria nas alturas,
Veemente pecado capital, perversão.
Penetrando na carne lubrificada,
Envolvendo-nos em doces loucuras.
Como não me entregar? Indecente,
Ao prazer lascivo, indulgente.
Mesclando todos os sabores,
Na face queimando, os rumores.
Ao contraste da pele, melanina,
O feromônio febril, alucina.
Derreto-me – Ardente – Felina,
Demonstrando os atributos.
Pega-me de jeito, macho bruto,
A derme branca, aveludada de menina.
Ao atrito se tornando vermelha,
Fluídos derramando se espelha.
Cada vez molhada, torno-me febril,
Instigando-me, remexo o quadril.
Entorpecendo-o na medida perfeita,
Na loucura embriagadora, lícita.
Desfazendo qualquer razão, imponente,
Em riste, dando o recado, potente.
Arremetidas – Açoites, magistrais,
Gemidos de satisfação, viscerais.
Envoltos na performance vibratória,
A transmutação da dor – O prazer.
Na alusão psicodélica, notória –
O teu falo – O apogeu do lazer.
Os lábios preenchidos, a convulsão,
É tremenda e grandiosa a erupção.
Os encaixes realizados na simetria,
Expansões em delirante maestria.
Inundando – Manchando os lençóis,
Na madrugada o deleite, girassóis.
Epílogo do prazer I (Fabby Lima)
Esse poema da Fabby Lima é um verdadeiro ritual de sedução em verso, uma convocação ao desejo que insiste em vibrar sob a pele, pulsante, selvagem.
A cada estrofe, seu corpo se descortina na leitura, convite proibido que escorrega pelos limites do possível.
O leitor não apenas lê, mas quase sente o calor escorrer, a respiração prender, o corpo tremer.
Fabby sabe brincar com a tensão, ela explode em tesão: ela sussurra, provoca, incendeia.
As palavras deslizam como dedos úmidos no corredor do prazer, explorando cada curva, cada suspiro contido entre o silêncio.
É uma dança carnal em que ela dita o ritmo — ora lenta, insinuante, deixando o desejo crescer como chama prestes a consumir; ora rápida, urgente, exigindo entrega imediata.
E que visão ela oferece!
Imagino suas mãos percorrendo o corpo em chamas que ela mesma evoca, percorrendo o desejo sem medo, conduzindo o leitor, e a si mesma, por um território de luxúria sem absolvição.
Os sentidos despertam: o gosto metálico da ânsia, o perfume quente da pele, o arrepio da aproximação.
Fabby nos conduz por esse labirinto da entrega, onde cada curva do poema é um sussurro inaudível que atiça, instiga, promete muito mais.
É impossível não se render ao ímpeto que ela exala: sua escrita é uma carícia nas entrelinhas, um toque que provoca o corpo inteiro.
Um convite para se perder em desejos que ecoam além das páginas, e que permanecem pulsando, vibrando, gritando por mais.
Bravo, Fabby!
O fogo está aceso, e ninguém vai apagar.
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
Para o texto: Total vibração
Tuesday, June 17, 2025
Arte do entreter
Total vibração
Doce desejo,
Provoca lampejos.
Pulsando o sexo,
Involuntários anseios.
Ansiosos, sem nexo,
De presente o remelexo.
Preenchendo os entremeios,
Com a tua imponente invasão.
Empalando-me, a perversão,
Envolvendo-o em gracejos.
Devoto-o a minha adoração,
Rezando com fé a ladainha.
Na vontade, molhada calcinha,
Oferecendo-me, excitada.
Abrindo as pernas, perdição,
Exibindo as entradas, depravada.
Causando enigmático efeito,
Ofegantes, arfando o peito.
Quero o que é nosso por direito,
Em pé, de joelhos, na cama deitada.
Não nos fazemos de rogados,
Seja o que for, eternos pecados.
Em movimentos, oscilações,
Ao corpo provocando reações.
Na miscelânea de fluídos,
No entrelaçamento corporal.
Galgando do oral ao anal,
Empalamento sensacional.
Vivenciando a realização,
Gozando em total vibração.
Monday, June 16, 2025
Perfeição
Tensão sexual,
Carícias.
Prazer primordial,
Primícias.
Queima o tesão,
Melanina.
Impregna a perversão,
Alucina.
Seios intumescidos,
Lambidas.
Prato preferido,
Servida.
Verte fluídos,
Enchente.
Cometo pecados,
Latente.
Desperta sabores,
Clamor.
Devolve cores,
Labor.
Guloso deleite,
Sensação.
Da fonte,
Realização.
Friday, June 13, 2025
Para a lua
Vencendo a rotina
Aquele era para ser um dia comum mergulhado na correria da rotina.
Alef o meu marido, havia saído ainda de madrugada para realizar uma viagem à trabalho, ficaria fora por uma semana.
***
Somos um casal comum, um bom marido, excelente performance na cama. Embora com bom cargo em uma multinacional, resolvi enveredar pelo ramo do empreendedorismo, montando uma pequena confecção, o que preenche completamente os meus dias, mas tenho o apoio incondicional de Alef.
***
No entanto, o seu deslocamento para outra cidade não veio nada a calhar, porque teria que resolver mil coisas entre reuniões e visitar fornecedores.
Ao colocar os pés para fora da cama...
- Vamos lá Brigitte! Você consegue! Você dará conta! – Eu falei em voz alta.
Realizei a minha rotina de cuidados, um café da manhã reforçado, porque não teria tempo de parar para almoçar.
Portanto, a primeira visita seria em um bairro distante o qual não estava muito familiarizada.
E já próximo ao local tive uma surpresa desagradável. O carro teve uma pane, perdi a direção, uma leve batida e o pneu rasgou. O que me fez sentir completamente vulnerável por está em um lugar desconhecido.
Para a minha sorte, um senhor passava no local, e me perguntou se precisava de ajuda. Informei que havia acionado o seguro. Mas ele me indicou uma oficina ali perto, e me fez companhia até o lugar.
Por ora, pensei que seria algo simples... E terminei por cancelar o serviço da prestadora.
***
Ao chegarmos na oficina, fui recepcionada por um dos atendentes, explicando o que havia acontecido.
Mas o que me chamou a atenção, por ser um estabelecimento afastado e por está fazendo calor, o colaborador de pele suada vestia apenas um macacão aberto na tórax revelando um peitoral bem definido.
Não contive o meu impacto com aquela visão, fazendo-o perceber. Ele prontamente se prontificou, avisando para alguém que respondeu sem se mostrar, pegando sua caixa de ferramentas e nos acompanhou até o carro para verificar o problema.
Ao realizar o seu trabalho ele detectou um problema no motor, ligando imediatamente para outro funcionário, a fim de acionar o reboque. E ficamos aguardando...
Agradeci ao senhor por ter me indicado o serviço e ele seguiu o seu caminho.
***
Nesse meio tempo, fiquei conversando com o rapaz que aparentemente se mostrava bem mais novo do que eu, finalmente, apresentando-se como Marcos me entregando o cartão da oficina.
Esperávamos alguém vir em nisso auxílio. E no meio desse interim, notava os seus olhares.
Uma tensão sexual pairava no ar.
A boceta molhada, sentia escorrer um líquido quente e viscoso, olhando a minha aliança, na tentativa de me conter.
Na ocasião trajava uma saia de alfaiataria com pinças e uma camiseta básica com blaze, mas logo o tirei colocando-o no carro. Por duas vezes, notei o Marcos olhando para as minhas pernas, passando a língua em seus lábios. Tudo parecia em câmera lenta.
Depois de alguns longos minutos, enfim, o reboque chegou e para minha surpresa, o motorista era idêntico à ele, ou seja, eram irmãos gêmeos.
Não me reconhecia...
Nunca tinha sentido tesão por outro homem, senão por meu marido.
Observando os dois trabalhando, e no momento que me dirigia ao Marcos com quem conversava, não era ele e, sim, o Max. Confundia-me totalmente.
- Desculpe-me! – Eu lhe falava.
- Não tem problema. Estou acostumado. Às vezes, até a nossa própria mãe nos confunde. – Ele me explicou.
Antes a tensão se transmutou em curto circuito.
Eles também me olhavam como se fosse me comer com os olhos.
Sentia os hormônios em ebulição pelo corpo, A boceta escorria fantasiando milhões de cenas dos livros eróticos que sempre leio.
Marcos assumiu a direção do reboque, enquanto, Max e eu seguimos a pé.
As minhas tentativas em me conter eram inúteis, de vez em quando as nossas mãos se resvalavam.
Ao chegarmos outra vez na oficina, Marcos nos observava adiantando o serviço, descendo o carro do reboque, levando-o para o setor no qual o serviço seria realizado.
Neste momento, Max me oferecia água, café, suco, mas não queria nada, a não ser...
Ao se organizar para se juntar ao irmão, devido ao pouco espaço, sem querer ele me imprensou contra a parede, dando ênfase ao inevitável. Pode parecer clichê, mas aconteceu - Eu o segurei pelo pescoço e o beijei. Confesso que mesmo desejando, ficamos surpresos e atordoados, mas ao invés de reprimir, deixamos eclodir a efervescência do tesão.
Olhando-nos fixamente, Max continuou o que havíamos iniciado, o cheiro de sua pele me inebriava. E ansioso retirou a minha blusa, livrando-se do sutiã, levantando a minha saia, procurando o meu ponto mais sensível, ao seu toque estremeci, ofegante.
Max roçava em meu corpo, fazendo-me sentir cada vez mais teso, puxando o meu cabelo na altura da nuca.
- Quanto tesão! – Eu lhe falava.
- Você ainda não viu nada! – Ele me instigava.
- Vou te mostrar agora! – Ele me avisou.
Max me levantou e me colocou sobre a mesa, arrancando o restante da minha roupa. Abriu as minhas pernas, caiu de boca, fazendo-me rebolar jogando o meu corpo para trás me arrancando gemidos.
- O que é isso irmão? Se dando bem sozinho? – Marcos chegou de repente.
Eu o olhava surpresa...
- Vem... – Eu lhe falei.
- Só um instante. – Ele me pediu.
Marcos rapidamente fechou a porta do estabelecimento.
Ao se aproximar, não se fez de rogado, começou a me beijar, acariciando o meu corpo, enquanto, o seu irmão chupava e metia dedos na boceta.
Deitei-me sobre a mesa, Marcos retirou o pau do macacão e se ofereceu em minha boca – Chupava-o com vontade, enquanto ele gemia. Max quase me fazendo gozar, levantou-se e abrindo uma porta lateral, revelou outro cômodo que seria uma sala mais ampla, e me ajudando a descer, atravessamos a sala e depois me levou para um quarto.
- Acredito que aqui teremos espaço suficiente. – Max nos falou.
- Nada mal! – Eu lhe falei.
- Onde paramos? – Marcos perguntou.
- Vem aqui que eu te mostro! – Eu lhe avisei.
Inclinei o meu corpo tomando posse de seu cacete e comecei a suga-lo.
Marcos veio por trás, puxando os meus cabelos, depois pincelando o pau em minha boceta, e entrou rasgando – Um me fodia na boceta e o outro na boca.
Fluídos se misturavam –
A boceta açoitada.
Max me pegou pela mão e se deitando sobre a cama, fez com que sentasse de frente para ele, arremetendo-se na boceta, por sua vez, Marcos me dando uma tapa na bunda em seguida batendo com o cacete nas nádegas, dando-me uma cusparada no rabo, apontou a cabeça na entrada e ficou brincando até dar o início a sua invasão.
Os dois me provocavam um prazer sem medidas.
Piscava o cu para facilitar as suas investidas, Max investia de encontro ao meu corpo, a fim de transmutar a dor em prazer, foi o que aconteceu. Quando o senti totalmente atolado, os dois cessaram os solavancos, e ao passar o incômodo, comecei a rebolar em uma deliciosa dupla penetração.
Estávamos completamente entregues, o suor escorria por nossas peles e se misturavam, os cabelos colando, desgrenhados. Sentia-me como o recheio de um biscoito ou sanduíche com a pele branca entre dois corpos morenos repletos de músculos, o que me fazia esquecer completamente de tudo e de todos. Eles me açoitavam, sincronizavam os movimentos para receber o impacto duplamente.
A minha essência feminina vibrava –
Os meus gemidos ecoavam pela ambiência.
Às vezes, beijava Max para tentar conte-los.
De repente, entrei em êxtase mordendo os paus com a boceta e o rabo, entregando-me a um orgasmo frenético, simplesmente pulsava.
Marcos e Max não cessaram os movimentos impregnados com a luxúria, e quase que simultaneamente se deixaram derramar em meus buracos, inundando-me de leite.
E mais calmos por alguns minutos, deixamo-nos cair sobre a cama, sem acreditar no que acabava de acontecer.
- Bendita seja a pane no carro! – Eu exclamei.
- Você não é a primeira que fica feliz. – Max comentou.
- Não mesmo! – Marcos continuou.
- Também não sou ingênua, não é meninos? – Eu lhes perguntei.
- Claro que não! E essa aliança no seu dedo? – Max perguntou.
- É só um detalhe. – Eu lhe respondi.
- Você é bem espertinha! – Marcos exclamou.
- Preciso de um banho. Já perdi alguns de meus compromissos mesmo! Depois faço algumas ligações. – Eu lhes expliquei.
- Tudo bem. Que tal um banho triplo? – Max sugeriu.
- Só se for agora! – Eu respondi.
Max, Marcos e eu nos acariciávamos –
A libido se apoderava de nossos corpos de acordo com a casualidade.
O carro ficou para depois.
***
O tesão em alta.
Os dois me acariciavam –
Colocava-me entre eles e os punhetava.
- Nossa que delícia! – Eu exclamava.
- Que delicia e sorte é a nossa! – Marcos confidenciou.
- Não é sempre que uma madame do seu porte aparece na porta da oficina. – Max continuou.
- Então, vamos aproveitar! – Eu lhes falei.
Ajoelhei-me entre os dois e comecei a chupa-los.
Não demorou muito para eles me levarem novamente para o quarto.
Colocando-me de quatro, os dois se revezavam me chupando, mordiscando os meus seios, acariciando-me...
Depois me açoitavam –
Uma delirante aventura em foder com dois homens totalmente desconhecidos em uma transa casual.
Max se colocou por detrás, invertendo a posição com o irmão, ele era maior e mais robusto. Para facilitar a sua entrada, primeiro montei, encaixando-me na pica de Marcos me esfregando que, sugava os meus seios. E ao piscar o rabo, Max meteu o dedão, ficou dedilhando, pegando fluídos da boceta levando até o rabo – Percebendo que estava totalmente entregue, ele apontou para a entrada, pouco a pouco forçando, a dor invadia o meu corpo, mas sabia que logo passaria e aguentei firme. Até que o senti deslizar me empalando. Não quis que parasse, e comecei a bater a bunda no pau, aos poucos a dor lancinante foi dando espaço para o deleite.
Max puxava os meus cabelos, e eu me empinava para recebe-los.
O nosso ritmo era cada vez mais frenético –
Os corpos se encaixando sob a tutela da luxúria.
Não demorou para que outra vez gozasse.
E antes que que pudessem gozar, fez com que me ajoelhasse, ficaram me acariciando e se punhetando, enquanto esperava para receber um banho de leite. E, assim, eles fizeram, deram-me um banho com muita porra, aproveitando todos os resquícios lambendo os meus dedos.
- Você é muito gostosa. O seu marido está muito bem servido. – Marcos comentou.
- A última coisa que preciso pensar agora é no meu marido. – Eu lhes avisei.
- Não está mais aqui quem falou! – Marcos continuou.
- Não quero ser estragar prazer, mas há muito trabalho por aqui. – Max ponderou.
- Bom... Não querendo ser chato, mas é verdade. – Marcos concordou.
- Só preciso de banho para me recompor. – Eu lhes avisei.
- Fique à vontade. – Eles me avisaram.
- Obrigada! – Eu lhes agradeci.
- Quando estiver pronta, avise-nos! – Eles me pediu.
- Combinado! – Eu lhes falei.
Os dois foram para a oficina.
Ao me recompor, fui encontra-los.
Eles trabalhavam sujos de graxa e aumentou ainda mais o meu tesão por eles, mas o movimento na oficina aumentava.
Ficou combinado que quando estivesse pronto, eles me comunicariam. E o que me restava era chamar um carro de aplicativo e voltar para a realidade, ou seja, para a minha corrida rotina.
No entanto, naquele dia, fiz diferente, cancelei o restante de meus compromissos, e ficando totalmente nua, agarrei-me às sensações daquelas horas com Max e Marcos.
Sunday, May 25, 2025
Gozo visceral
É constante essa devoção,
Impregnada na essência.
Sutil transparência,
O aroma do perfume natural,
A abundância de hormônios,
Inebriando o desejo carnal.
Quero todo o deleite,
Nos mínimos detalhes.
Com total alarde,
Promovendo o fuzuê.
Na iminência,
De gritos e gemidos.
Entregues,
Respirações ofegantes.
Envolvidos no enlace,
Toques e carícias.
Longas horas, delícia,
Penetrações lancinantes.
Instigando-me –
Ser a fêmea fatal.
Desafiando-me –
Ao gozo visceral.
Entorpecendo-me -
No anal.
Viajo em dimensões,
Transcendentais.
Performance de conjunção carnais,
Abrindo cada prega.
Desfazendo as regras,
Inflamando as emoções.
Ato divino
O teu corpo traduz a excitação,
Que me eleva para o estado de combustão.
Impossível permanecer imune diante da imagem –
Do falo magistral.
Desperta a gula,
Dá água na boca,
Entorpecendo os sentidos.
Adoro cada uma dessas nuances,
As carícias, os toques na pele clara,
Um ato divino,
Minando os fluídos -
Que tanto o hipnotiza,
Fundindo as auras.
Transcendentais sensações,
Aos corpos causam reações.
Na iminência da explosão,
O ápice,
Transmutando-se em vulcão.
Faço-me tua,
Totalmente entregue, nua.
Nessa mistura mística,
O chiaroscuro interdimensional.
Luz e sombras –
O completo equilíbrio.
A alquimia da perversão,
Rendendo-nos ao cio,
A magia da transmutação.
Completamente devassos,
Seguindo um ao outro,
Em cada passo.
Deixando-nos intumescidos,
Arrepios, pelos ouriçados.
Entoando solfejo,
Sussurros e gemidos.
A realização,
Deliberando gritos,
Também palavras de baixo calão.
É o preço que se paga,
A cada rendição.
Marcas espelhadas,
Hematomas, a vermelhidão da derme.
Resquícios da luta corporal,
Degustando-nos nessa aventura insaciável.
Devorando-me –
Da entrada ao prato principal,
Com direito à todos os orifícios,
Na cama, na parede, no chão –
Até sobre a mesa –
Faço-me de sobremesa.
Com o pedido magistral,
Sempre querendo mais.
No sexo louco e desmedido,
Com o tempero na dosagem certa.
A miscelânea de fluídos,
Escorre o chantilly,
A cobertura perfeita.
Friday, May 23, 2025
Consequências da luxúria
Um site na Internet -
Uma mera coincidência,
O alinhamento com a literatura erótica.
Um comentário postado em algum de meus textos demonstrando total interesse por minhas aptidões sexuais.
Por mero acaso do destino moramos na mesma cidade, o fato que nos aproximou "nascendo" uma amizade.
Miscelânea entre autora e pessoa física.
Sempre há uma curiosidade, uma fantasia do leitor, despertada por sensações durante a leitura.
Até onde me consta, isso é normal sob a óptica da leitura licenciosa.
Porém, cabe impormos limites.
Mas para alguns se tornam uma obsessão.
E foi assim, o que ocorreu.
***
A vida transcorria relativamente tranquila, casa, trabalho, vida social, namorado, e o amor pela escrita por entre a poesia e os contos licenciosos.
Nada melhor do que extravasar em todos os sentidos.
O meu relacionamento com Kaique era ao meu modo. De vez em quando enveredávamos por loucas fantasias experenciando loucuras, mas sempre à dois, por vezes, em lugares inusitados.
Nesse meio tempo saíamos, curtíamos festas com os amigos. Embora, sempre observando o comportamento dos seres humanos.
Kaique foi transferido do escritório de advocacia para outra filial, indo trabalhar na zona sul, o que agregou novas amizades e também mudança no status social dos clientes.
***
No mês seguinte, foi convidado para ir em uma festa no apartamento do seu chefe, e poderia levar alguém.
Ele me falou que seria importante para consolidar a sua carreira como advogado. Prontamente, aceitei o convite para apoia-lo.
- Quero você mais linda, com uma roupa discreta, mas com aquele toque de sensualidade. – Kaique me falou.
- Sei exatamente o vestido que irei usar. – Eu continuei me pendurando em seu pescoço.
- Tenho certeza que sim! – Ele exclamou.
***
Os dias seguiram com a rotina.
***
No dia da festa, uma sexta-feira quente, optei por um vestido básico preto, de alças e com um leve decote.
No horário marcado, Kaique pediu um carro por aplicativo, onde ficou acompanhando em tempo real a corrida, porque teria que encontra-lo na porta do trabalho para somente seguir para o nosso destino.
- Você está maravilhosa! – Kaique me falou ao entrar no carro.
- Hum... Só um beijinho de leve para não chegar lá toda borrada. – Eu lhe falei brincando.
- Tudo bem querida! – Ele me respondeu sorrindo.
Estava receosa, sabia que pessoas conhecidas estariam presentes, como também conheceria outras.
- Só estou ansiosa, porque sei o quanto é importante para você! – Eu lhe confessei.
- Não se preocupe! Tudo dará certo, porque sei que você é educada e inteligente o suficiente para isso acontecer! – Kaique me acalmou segurando forte a minha mão.
No entanto, tinha uma sensação como se algo estivesse por acontecer, mas não era de bom presságio, o que me fez ficar em silêncio durante o restante do trajeto.
***
Ao chegarmos no local, subindo o elevador, não imaginava o que estaria por acontecer e, Kaique estava absolvido por novas chances de crescimento no âmbito profissional que não percebeu nada.
No apartamento havia um segurança para verificar a lista de convidados e, averiguados os nomes, liberaram a nossa entrada.
De mãos dadas com Kaique me mostrava altiva, porém, procurei me distrair ao serem realizadas as apresentações, e vivenciando um momento elegante, procurava interagir no instante adequado com os colegas do namorado.
De repente, avistei um rosto conhecido, embora tivesse passado mais de dez anos eu o reconheceria em qualquer lugar...
- Roberto... Como pode ser? – Eu pensei.
As lembranças do nosso único encontro veio como um tsunami em minha mente, passando como um filme, o que me deixou molhada, reverberando com a liberdade da época.
Kaique estava distraído e não percebeu a minha surpresa.
E tentando disfarçar observava os passos de Roberto, até que finalmente, notou a minha presença e, pelo seu olhar, ele me reconheceu.
Para logo lhe mostrar que estava acompanhada, agarrei-me ao braço de Kaique.
Às vezes, Roberto fazia menção de se aproximar, mas desviava o olhar, ignorando-o.
Alguns presentes se jogavam na dança, e um colega de escritório de Kaique me chamou para dançar e este lhe deu o aval.
Enquanto, dançava Kaique conversava sobre negócios em uma rodinha de advogados, todos formais de terno e gravata. Foi o momento, propício para Roberto se aproximar, falar com o meu par, dando a impressão que também se conheciam e me puxar para dançar.
- Há quanto tempo... – Roberto comentou.
- É verdade. O tempo passa tão rápido, e nessa correria parece que somos atropelados. – Eu lhe respondi formalmente.
- Tudo bem com você? – Roberto me perguntou.
- Estou bem. E acompanhada do namorado. E você? – Eu lhe respondi.
- Estou melhor agora. E vou confessar uma coisa, nunca esqueci da nossa tarde naquele quarto de motel. Pena que em alguns contatos, você sempre indecisa, sempre com uma desculpa pronta. – Roberto me confidenciou.
- Já se passaram tantos anos, acho que uns quinze eu acho. – Eu lhe falei.
- Impossível esquecer o que fez com o rabo, sinto saudades, e louco para repetir. – Roberto continuava a revelar os desejos.
- Estou bem com o Kaique. – Eu lhe falei.
- Ah ele que é o meu novo colega? Estava viajando, por isso, que ainda não o encontrei no escritório. – Roberto me explicou.
- Vocês vão trabalhar juntos? - Eu lhe perguntei.
- Tudo indica que sim! Mas antes quero te foder! – Roberto exclamou.
Eu o olhava totalmente concentrada em seu olhar.
***
- Roberto preciso de um favor seu! – André o anfitrião da festa nos interrompeu.
- Sim! – Roberto falou prontamente.
- Quero que vá na garagem buscar mais bebidas. Pode precisar de ajuda. – André continuou.
- Pode deixar! – Roberto lhe falou.
- Vou procurar pelo Kaique. – Eu lhe falei.
- Você vem comigo. – Roberto me avisou.
- Não. – Eu lhe respondi.
Roberto me pegou pelo braço e me puxou, saindo pela cozinha.
Passou pela minha compreensão de que ele frequentava o apartamento de André, por isso, pediu para descer e buscar o que desejava.
Portanto, Roberto me levou para o corredor, e pegou um molho de chaves e abriu uma das portas.
- Aqui não é a garagem. – Eu lhe falei.
- Não tem nenhum carro aqui. – Ele me falou.
- Preciso encontrar com o Kaique. – Eu tornei a falar.
- Ele pode esperar. Pensei que quisesse conhecer o meu quarto. – Roberto me explicou.
- O que? – Eu lhe perguntei.
- André e eu somos irmãos. – Roberto me explicou.
Essa revelação me deixou chocada, e nesse instante Roberto me empurrou de encontro ao sofá.
- Não quero! Você não pode fazer isso! – Eu lhe falei tentando lhe trazer para a realidade.
- Hoje não terá desculpas, porque nós dois estamos aqui e quero você! – Roberto falou com a voz embargada de tesão.
- Em outro momento... – Eu tentei persuadi-lo.
Roberto parecia não me ouvir...
Puxando-me pelas pernas, afastou a minha calcinha, meteu dedos na boceta.
- Você quer tanto quanto a mim! Eu percebi pelo jeito que me olhava! – Ele exclamou.
- Deixa-me ir! – Eu exclamei.
- Ainda escreve aqueles textos? O seu namorado sabe? – Ele me perguntou.
- Sim. E claro que ele tem conhecimento. – Eu lhe respondi.
- Como esse mundo é pequeno. Sabia que te encontraria cedo ou mais tarde. – Roberto me falou.
Sem tirar a roupa, somente libertando o cacete já em riste para fora da calça social, enfiou-se entre os meus lábios, forçando-me a chupa-lo.
- Eu sei que você está gostando. – Ele me dizia.
E com a lubrificação natural tentou besuntar o meu orifício, e de quase uma vez se arremeteu a seco, tampando a minha boca com uma das mãos para não gritar.
A dor se apoderou de meu corpo...
Apesar de ter acontecido há muito tempo, Roberto se recordava das minhas reações.
- Aí que delicia. Não era assim que me falava? – Ele tentava me incitar.
Porém, ele não me deixava responder.
No entanto, para a minha surpresa, o meu corpo foi gostando daquela invasão, com a excitação crescente. E ao me notar...
- Lembra-se da posição que pedi para se colocar? Quero que repita! – Roberto me ordenou.
Ainda assustada e surpresa me levantei, aproximando-me da cama, ajoelhando e empinando bem a bunda.
Roberto se ajoelhou por detrás de mim, levantando o meu vestido, outra vez afastando a calcinha, direcionou o membro para a minha entrada anal, e foi investindo devagar até me preencher por completo. A dor me fazia rebolar, com ele bolinando o clitóris.
- O que mais você fez naquela tarde? – Roberto me perguntou.
- Eu te mordia com a boca anal. – Eu lhe respondi.
- Então, faça! - Roberto me ordenou.
Apoiando-me na cama, rebolava e o “mordia”, contraia as pregas anais, segurava esse movimento por alguns segundos e depois soltava, repetindo algumas vezes como se o massageasse. Roberto usufruía de minhas carícias, deleitando-se com o reencontro surpresa.
Os meus cabelos puxando, arremetia-se com voracidade em meu corpo, era muito intenso que mordia o cacete, como fiz antes em uma tarde qualquer.
Não demorou para que o meu corpo reagisse as suas arremetidas, acabei me entregando e me deixando levar pelo momento.
Roberto percebeu essa rendição, transmutando as suas atitudes. Ele me puxava de encontro ao seu corpo, estocava-me esfregando os dedos em meu clitóris provocando a sensação de uma dupla penetração, expandi-me mordendo o cacete com mais pressão levando-o a jorrar em meu rabo.
Puxando-me para trás, apertando os meus seios...
- Em nada a essência se perdeu com o tempo, pelo contrário amadureceu como vinho. – Roberto comentou ainda ofegante.
- E agora o que vou explicar para o meu namorado o rabo arregaçado e cheio porra? – Eu lhe perguntei.
- Como mesmo falou o namorado é seu. E é você quem o conhece. – Roberto me respondeu com ar de satisfação.
- Essa noite era para ser perfeita... – Eu tentei falar.
- Pode se tornar perfeita se resolver não sair desse quarto. – Ele continuou.
- Preciso ir. – Eu lhe avisei.
- Na segunda porta à esquerda e o banheiro. Acredito que vá precisar. – Roberto falou ao me ver saindo.
Ao deixar o quarto de Roberto, respirei aliviada ao encontrar o banheiro desocupado. E procurei me recompor, fazendo de conta que nada havia acontecido. Por precaução sempre levo uma calcinha de reserva na bolsa. Como mencionei anteriormente, Kaique e eu sempre realizamos algumas fantasias. Também aproveitei para retocar a maquiagem.
Ao retornar para a festa, percebi Kaique conversando com os colegas, e acredito que nem percebeu a minha ausência. E me aproximando perguntou se estava tudo bem, respondi que sim.
O restante da noite agi naturalmente, tentando me preservar o máximo possível, sempre ao lado de Kaique.
Portanto, Roberto aproveitou um momento e se aproximando querendo saber se kaique seria o seu novo colega de trabalho, que também me apresentou, procurava agir naturalmente.
Roberto disfarçando me olhava descaradamente como se desejasse me foder ali mesmo na frente de todos.
Quando o percebia me espreitando, inventava uma desculpa qualquer para me desvencilhar.
No entanto, Kaique me chamou em um canto, perguntando-me se eu desejava ir para outro lugar, prontamente, disse que sim, talvez estivesse ficando febril.
Logo nos despedimos de seus colegas e deixamos o apartamento do André.
- Que tal ao invés de irmos para casa, não pernoitarmos em algum motel? Você está tão linda! – Kaique me sugeriu.
- Amor prefiro ir para casa, não estou me sentindo bem. – Eu lhe falei.
- Tá bom. Assim, posso cuidar de você. – Kaique me falou.
Ao chegarmos em minha casa, fui para o banheiro tomar um banho e retirar a maquiagem, enquanto, Kaique preparava um lanche para nós dois, e fui me deitar.
E, desse modo, consegui despistar o que aconteceu na festa.
Porém, apesar de não nos falarmos constantemente, Roberto tem o meu contato, como também o endereço dos sites que participo.
E só em pensar que vai trabalhar com o Kaique. Não sei se será capaz de se controlar.
Neste momento, Roberto se tornou uma incógnita.