sábado, 16 de março de 2024

Por entre a lucidez do despertar

 


Na concepção de alguns, posso parecer louca e/ou até mesmo estranha.

Mas sabe aquela sensação de não viver o que realmente foi prometido, e se sentir presa em um lugar que não é o seu? Até mesmo uma saudade sem explicação... A falta de alguém... Sonhar quase que constantemente, em rota de colisão com a realidade e pensar que está prestes a enlouquecer?

 

Recentemente,  relendo alguns de meus textos antigos, e por toda atmosfera da terceira dimensão, finalmente,  cheguei a conclusão de que esta procura não é somente minha.

Há um ser, não sei em qual dimensão nessa imensidão de Galáxias que também está à procura de seu fractal de energia, é através dos meus sonhos  vem ao meu encontro. 

Como será possível?

***

O trabalho na empresa estava corrido, mal tinha tempo para respirar, e sem contar com a concorrência,  efeito do capitalismo.

Logo após o expediente,  desligava a minha mente na tentativa de relaxar, conectando-me com o Eu Superior.  

No entanto,  outro dia foi completamente o oposto: Com documentos importantes em uma pasta, trouxe para casa, afim de na manhã seguinte, economizar tempo, deixando-os em uma das filiais e retornar a empresa o mais rápido possível.

 

Ao chegar à filial,  logo na entrada notei um movimento diferente do habitual  com algumas pessoas fantasiadas ou vestindo roupas típicas de outras nacionalidades. Identifiquei-me logo, sendo autorizada a entrar, seguindo direto para o elevador.

No meu andar chegando pairava um completo silêncio diferente do que acontecia na rua com algumas apresentações. Na sala me aproximando de outras pessoas  não notaram a minha presença, agiam dissimulados e ao me notarem mudaram completamente o assunto.  Realizei o que fui fazer, mesmo pedindo para permanecer um pouco mais no local, decidi que o melhor seria ir logo.

Ao deixar a sala, tal qual não foi a minha surpresa, as intervenções artísticas havia tomado os corredores.

Um grupo de Jango com belas mulheres lindamente trajadas com as suas saias rodadas, e os homens com vestimentas africanas. Na ocasião,  um casal se apresentava com algumas pessoas os observando. E foi a minha vez de parar por alguns segundos contemplando o maravilhoso gingado. Quando o homem alto, negro, de pura elegância ímpar,  aparentando os seus trinta e poucos anos estendeu a sua mão em minha direção e com um olhar convidativo.

Olhava-o perturbada...

- Eu? – Perguntei-lhe me apontando.

- Sim! Você! – Ele me respondeu.

- Mas não sei dançar. – Eu continuei.

- Não tem problema! A intenção é essa! – Ele completou.

Neste exato momento,  uma força se apoderou de meu corpo, fazendo-me caminhar em sua direção, e tocando a sua mão fez com que me conduzisse sob os compassos do atabaque.

A energia do ritmo penetrou em minha essência, fazendo-me volitar pelo espaço como uma exímia dançarina.

- Viu como aprende rápido? – Ele me perguntou.

- Não acredito no que estou vivenciando. – Eu exclamei.

- Talvez seja outras vidas conversando com o seu corpo! – Ele me explicou.

- Como pode ser? – Eu lhe indaguei.

- A alma fala através de experiências passadas. O que você foi em outras vidas? – Ele quis saber.

- Em outras vidas já fui atriz, bailarina e tantas outras coisas mais. Porém,  hoje sou escritora! – Eu lhe respondi compenetrada em uma espécie de transe.

 

Fascinados...

Os nossos corpos rodopiavam.

De repente,  ele cessou os seus movimentos, segurando as minhas mãos e me olhando fixamente nos olhos.

- Sei quem você é... Há muito tempo eu a procurava...

- Como pode ser? – Eu lhe interrompi.

- No mundo físico não existe explicação, em outras dimensões as energias se atraem  e se conectam. – Ele continuou.

Os nossos olhares não saiam um do outro, comunicando-nos através deles.

- Espero que se recorde de quem eu seja... O Eduardo... – Ele me disse quase em súplica.

- Sim! É você! – Eu exclamei.

 

Estava tão ansiosa por nosso reencontro,  sem acreditar no presente que recebíamos.

 

Eduardo se inclinou em minha direção, encostando os seus lábios com os meus, rendemo-nos a um delicioso beijo. Em seguida, ele me rodopiou pelos corredores, dando-me  espaço para interagir com as outras pessoas. Estávamos encantados por nossa reaproximação, e na primeira oportunidade após agradecermos aos aplausos, pedimos licença e adentramos em um dos elevadores.

 

Eduardo me avisou que gostaria de me mostrar um lugar, onde me mostraria algo. Sem compreender estávamos em um táxi e conduzidos ao Cais do Valongo. Por coincidência,  desde a sua descoberta desejei está ali para sentir a energia do lugar.

 

- Aparentemente, você não se encaixaria com o nosso povo. No entanto,  a cor da pele em nada quer dizer. Em sua alma exala o seu amor por nossos irmãos, pois é nela que reina a sua ancestralidade.  Com certeza, pode me achar louco, mas a primeira vez em que a vi, e recordo-me foi nesse exato lugar, quando chegamos após atravessarmos o oceano. – Eduardo continuou.

 

As palavras de Eduardo fazia total sentido com tudo o que vivenciava, pois sentia que existe alguém à minha procura... Os sonhos... As vozes em minha cabeça e que não seriam os meus pensamentos, mas alguém me chamando à distância, tendo a certeza de que algum dia o encontraria nesta vida ou nas próximas. E estávamos ali não somente pelo espiritual, mas na densidade da terceira dimensão, no corpo físico.

 

A energia se tornava tão mística que por impulso, desfiz-me dos calçados  e girando o meu corpo com os braços abertos, olhando para o céu, uma aura me inebriou, e ao tocá-lo podia visualizar uma luz lilás envolta de nossos corpos nos transmutando em um único ser.

Sem alguma cerimônia, rodopiávamos em um transe mediúnico que nos fazíamos  entregar à roda de Jongo reverenciando a ancestralidade, com várias pessoas ao nosso redor entoando a canção milenar.

E subitamente,  não estávamos mais no antigo porto,  e sim, em uma cachoeira maravilhosa nos banhando em sua água cristalina, revigorando as energias.

Não somente a sua presença,  mas aquele lugar me proporcionava uma sensação tão intensa de paz, não me deixei desvencilhar, entregando-me não somente de alma como também de corpo.

 

O homem negro, literalmente o dos meus sonhos, presente comigo em um mundo absoluto, onde ambos sentíamos a mesma necessidade em desfrutarmos na forma única do entrelace carnal.

Eduardo repetiu o mesmo movimento de quando estávamos no prédio, no entanto,  existia mais vontade, e sem hesitar deslizava as mãos por suas costas não somente fazendo menção, mas nos despindo.

O furor de nossos corpos se fazia crescente em meio à natureza com uma leve ventania fazendo barulho por entre as árvores e bagunçando os meus cabelos.

Tudo aos poucos foi se encaixando em minhas lembranças,  colocando em ordem cronológica cenas de vidas passadas misturadas com a atual, um deja vu, sensações renascendo, no fundo de nossos âmagos e reinando a felicidade do reencontro.

O chão forrado por seu traje, Eduardo me fez deitar totalmente nua, evidenciando o contraste de nossas peles –

A sua boca me acariciava, assim como as mãos, as sensações bailavam sinuosas, enquanto, procurava-o tateando até que lhe encontrei totalmente firme... Rígido... Desejando ser plenamente preenchida.

A língua tesa escorregando para baixo, passeando por meus seios, despertando certa ansiedade mesclada com sussurros –

Os dedos tocando a parte mais sensível do meu corpo –

Gemidos ecoando pela ambiência,  penetrando-me, a euforia e o entorpecimento fazendo a cabeça girar em câmera lenta –

A língua quente inebriando a magia.

Há quanto tempo sentia a sua presença forte e viril ao meu lado, revelando-se quando necessário.

O tesão percorrendo pelas entrelinhas,  alimentando-nos –

Contorcia-me pelo prazer a nós dois proporcionados.

 

Por alguns segundos, colocou-se ajoelhado à minha frente, e ficou me observando como se desejasse gravar não somente a cena, mas as sensações em sua alma.

Tocava-me para que pudesse sentir todo o desejo,

E, de repente,  Eduardo se projetou por cima do meu corpo, encaixando-se  na boceta, transcendendo-nos em apenas um ser.

Com os olhos fechados para intensificar outros sentidos, podia visualizar uma aura envolta de nossos corpos, um portal.

A mesma sintonia de antes com a dança, ocorreu no instante do enlace carnal, em oscilações frenéticas e ao mesmo tempo cadenciadas. Nutríamos um ao outro reverberando a energia límpida e translúcida, sem nenhuma mácula.

 

O sentimento da partilha há muito procurado, realizava-se para o embevecimento mútuo.

O anseio era tão somente que aquele momento durasse para o todo sempre,  tornasse infinito, e assim, desfrutássemos por longas horas.

Porém,  era tudo tão intenso,  deixando-nos ofegantes, e pouco a pouco o êxtase se verteu em meu corpo, fazendo-me estremecer, agarrada a sua pele de ébano, apertando-o, mordendo os meus lábios.

 

Eduardo segurava as minhas mãos com os dedos entrelaçados, olhando fixamente em meu olhar fortalecendo a conexão, sem cessar com as vibrações.

A cada nova investida, surtia uma onda de prazer, preenchendo-me por completo –

Os sons ecoavam pela natureza –

Impondo mais firmeza, Eduardo se expandiu ejetando o elixir da vida  em meu ventre, de uma maneira jamais sentida.

Após alguns minutos, ao nos acalmarmos, deitou-se ao meu lado me aconchegando em seus braços.

Senão tivesse sentido ali tudo o que experenciava –

Não acreditaria!

 

Contemplávamos a Mãe Natureza, enquanto,  ele arrumava os meus cabelos,  conversávamos,  sorríamos.

O seu olhar era tão penetrante como se ali coubesse um Universo inteiro, e tenho a plena convicção que sim.

Sem percebermos, ou ao menos sentirmos, acabamos por adormecer.

 

Ao acordar uma sensação de satisfação não somente no corpo como também na alma -

Em minhas narinas um perfume de rosas.

Ao abrir os meus olhos, não estávamos mais naquele lugar mágico.

 

Agradecida por tudo, levantando-me  e conferindo o horário, percebi que estava ficando atrasada para recomeçar a minha rotina diária de correria, experenciando não somente o sobrenatural e o extraordinário, mas aprendendo a lidar com a realidade de um corpo físico.

***

O que antes pensei ter encontrado  -

Permanecerá divagando por meu imaginário...

Por entre a lucidez de um despertar,

Que sejamos sempre luz!

 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Reminiscências sensoriais

 


O entrelace do tesão,

Neste clima perfeito.

A branquinha e o negão,

Corpos suados, daquele jeito.

 

Disposta, exercícios orais,

Performando gemidos e ais.

Envolve de forma atraente,

Bunda empinada,  quente.

 

Pele de porcelana, frágil,

Astuta como é,  ágil.

Brincadeiras a parte, excitação,

O chocolate,  em ereção.

 

Luzes acesas, holofotes,

Mãos acariciando,  forte.

Ressoa a sinergia,  carícias,

Calibrando-o, total primícias.

 

Sentando-se sobre o falo,

Sem sustos, deseja até o talo.

Todinho no rabo, atolado,

Deixando arregaçado, o rosado.

 

Diverte-se nas preliminares,

Prefere a gangorra, outros ares.

Subindo e descendo,  encaixada,

Não se intimida, depravada.

 

O rebolado é só o aquecimento,

Previsão de horas, divertimento.

Apetitosa, não há tempo ruim,

A tempestade lá fora, interim.

 

Na ambiência,  cheiro do sexo,

Ao espelho – Café com leite – Reflexo.

De quatro, tapas e mordidas,

Metendo gostoso,  pregas ardidas.

 

Dama faceira, a puta fogosa,

Realizando magias, pitonisa.

A loba no cio, melhor fase,

Insaciável, enxurrada de êxtases.

 

Derme vermelha, nua a tela,

Completude, delirante satisfação.

O gozo, nuances em aquarela,

A carne tremendo, ebulição.


domingo, 14 de janeiro de 2024

Fetiches: Libertinagens afrodisíacas (final)

 

 

Entre tantos fetiches que compõe a natureza humana, relatei aqui ao menos vinte e um deles. Mas por possuírem nuances que se misturam em sua essência, há sempre aquele que se casa com outro em sua perspicácia.

As personagens como podemos observar são pessoas comuns desempenhando as suas tarefas diárias, que sentem os mesmos desejos e possuem a libido aflorada.

Compor...

Escrever letra por letra de Fetiches: Libertinagens afrodisíacas, foi muito prazeroso e surpreendente.

Nunca sabemos quais são os nossos limites até os ultrapassarmos.

Mesmo para a minha pessoa que escrevo erótico há mais ou menos doze anos e também criando o Blog Sussurros Proibidos em 2.009 que consta onze anos, que de lá para os tempos atuais, venho me aperfeiçoando na arte da Literatura Licenciosa, foi percorrer um caminho de expectativa e de excitação quanto ao resultado.

E, depois de tanto tempo recebendo o carinho e o incentivo de cada um através de contatos pelas redes sociais e dos poucos amigos que conhecem tão bem este meu gosto peculiar, estou grata a cada um de vocês.

Sendo um pouco clichê, não citarei nomes para não correr o risco de esquecer alguém, ou deixar alguém em maus lençóis. Opa! É sempre bom ficarmos nos bons... Não é verdade?

Não sendo repetitiva, sou agradecida a cada um. E em especial à duas pessoas maravilhosas que não estão mais entre nós, mas que eu tenho a certeza  que estão felizes neste momento de conquista!

 

Gratidão à todos!

 

Fabby Lima

 

Agosto/2020

 

 

  


 

Blog

Sussurros Proibidos

Alimentando −

Saciando −

O tesão  nosso de cada dia!

 

 

 

 

 

 

domingo, 7 de janeiro de 2024

Gang Bang/Surpresa reveladora(Fetiches - Libertinagens Afrodisíacas)

 

20 Gang bang

 

Esta é uma fantasia da maior parte do grupo feminino.

Uma mulher para vários homens em uma relação ou orgia sexual comandada por ela, onde recebe toda a atenção de seus parceiros sexuais, que estão ali com o únco intuito de satisfazê-la.

Um fetiche determinando o que pode e o que não pode deva ser acordado antes da prática, principalmente com o uso do preservativo.

Como em toda orquestra deva ter um maestro...

Em uma gang bang há uma maestrina...

As suas vontades deve ser acatadas.

E com muito zelo, senão o amigo é colocado de castigo.

 

Surpresa reveladora

 

Eu sempre fui uma louca ─

Mas dessa vez ─

Desafiei todos o meus limites.

Rendendo-me à natureza de minha essência:

Livre!

Aos meus instintos brindando.

Quando o desejo permanece entranhado...

Adormecido bem lá no recôndito ─

Há um momento ─

Num piscar de olhos ─

Ou em um estalar de dedos ─

Que ele aflora ─

Fazendo com que tudo ou um pouco mais aconteça.

***

Há algum tempo tenho um “relacionamento” com o Damon. Explicando bem é apenas uma amizade com um grau à mais de intimidade, no qual somos bem abertos para qualquer natureza de encontros extras. Em uma relação se fossêmos um casal comum viveríamos um relacionamento mais do que aberto.

***

Em uma de nossas conversas por rede social falávamos sobre sexo e fantasias sexuais, quando surgiu um fetiche: Gang Bang.

Só de imaginar a boca já salivava e a boceta pulsava de vontade.

Damon como sempre muito atencioso, disse-me que poderíamos realizar a minha fantasia. Nele eu confio, porque entre nós dois  já compartilhamos algumas brincadeiras sexuais com outros amigos seus, que não chegou a ser realmente uma Gang Bang, somente um aperitivo do que viríamos a realizar. Ainda mais sendo surpresa, ao menos para mim.

***

Damon me convidou para uma festa em sua casa, avisando-me que seria apenas uma pequena reunião para comemorar mais um de seus empreendimentos comerciais. Como seria em um sábado à noite, não me preocupei com o horário que retornaria, se bem que ele retificou que poderia passar a noite. Foi então que percebi que ele estava mal intensionado. Mas nele, confio!

***

Ao chegar em sua comemoração, usava um leve vestidinho por causa do calor, uma sandália rasteirinha e uma maquiagem de leve, porque sei que retornaria sem ela. E sendo recebida pelo dono da casa, percebi que era a única mulher no ambiente. Imaginando que outras poderiam chegar... Ledo engano meu.

Damon me apresentou aos cinco rapazes presentes, e depois chegaram mais seis e ele continuava as apresentações.

Entre uma bebida e outra sentia que era observada.

─ Eu organizei esta festa para você! ─ Damon me confessou enquanto estávamos à sós no banheiro.

─ Como? ─ Eu lhe interroguei.

─ Sobre a fantasia! Ninguém na verdade sabe o que está acontecendo. Somente nós dois agora! ─ Ele continuou.

─ Damon seu safadinho! ─ Eu lhe falei, enlaçando os braços em seu pescoço.

Neste momento senti o seu volume, sobre a calça.

─ Lilla você vai interagir entre eles, e quem escolher será contemplado com uma orgia. Claro, que como anfitrião, estou dentro! ─ Damon continuou.

─ És o primeiro a ser escolhido! ─ Eu exclamei roçando a boceta em seu pau.

─ Isso é bom! ─ Damon me falou afastando a calcinha e metendo o cacete na boceta molhada de excitação.

Damon arremetia com vontade de encontro ao meu corpo, esquecendo dos convidados ao lado de fora, os meus gemidos ecoavam, até que eu gemi mais alto e ele encheu a boceta de leite. E aos nos recompormos, voltamos à festa.

Não sei o que o Damon faria com os outros depois que eu escolhesse os três que participariam conosco da nossa fantasia sexual.

Damon me falou que nenhum de seus amigos sabiam a real intenção daquela pequena recepção com onze convidados em sua casa. E fiz o que ele me pediu, socializando sem deixá-lo de lado.

Alguns deles me vendo como única possibilidade de uma foda na noite até me paqueravam e iam direto ao assunto. Porém outros também notavam que havia uma certa tensão sexual entre Damon e eu, mantendo-se distantes. Acredito que nem chegavam a cogitar a real intenção daquilo tudo.

Como era para escolher três, na verdade acabei escolhendo mais um, ficando quatro e com o Damon: Cinco!

Só em pensar na realização de minha fantasia sexual com cinco homens o meu corpo fervia.

Pedi licença aos demais e chamei o Damon por um instante na cozinha, listando os nomes dos escolhidos, contando nos dedos um pouco alterada pela bebida.

─ Damon, Leon, Bóris, César e Frank! ─ Eu conclui.

─ Bem gulosinha você! ─ Damon me falou em tom de brincadeira.

─ Não sei o que fará com os demais. Mas neste instante, preciso de um banho. ─ Eu lhe expliquei.

Sob o chuveiro, a energia da água me revigorava. Demorei um tempo, para que o Damon se entendesse com os seus amigos, para que permanecesse quem eu havia escolhido.

Saí do banheiro apenas enrolada na toalha e fui para o quarto de Damon que por sinal tem uma cama muito espaçosa. Quantas além de mim, ele já teria “comido” naquela cama? Cheirava os lençóis para sentir o cheiro de sexo e também o de Damon.

Neste momento, ele entrou no quarto para saber se estava tudo bem e me ofereceu mais uma bebida, respondi que sim e peguei o copo de sua mão, quando puxou a toalha, deixando-me completamente nua, o que não era mais nenhuma novidade para ele.

─ Está acontecendo um contratempo! ─  Ele me falou.

─ Qual é? ─ Eu lhe perguntei abrindo a sua calça e colocando o seu cacete para fora, chupando-o.

Damon demorou um pouco para me responder, usufruindo de minha boca.

─ Aqueles que não foram escolhidos, não querem deixar a  casa! ─ Enfim ele me respondeu.

─ Deixe-os! Serão a nossa plateia! ─ Eu lhe falei gemendo.

Damon enfiava os dedos na boceta, deixando-me completamente excitada. Antes que eu gozasse e ele também, levantei-me abrindo a porta do quarto, atravessando o corredor, parei no meio de sua sala, exibindo-me para os demais presentes. Os olhares de cobiça reluziam e os volumes de suas calças estufaram.

E puxando os escolhidos pela mãos: Damon, Leon, Bóris, César e Frank, coloquei-os em uma roda, comigo no meio, comecei a despir cada um deles, retirando as suas blusas, fazendo com que ficassem descalços, abaixando a bermuda ou a calça de cada um fui chupando os seus falos. Cada um mais grande e grosso do que o outro.

Os outros amigos teciam comentários ao meu respeito. Isso apenas aumentava o meu tesão.

De soslaio perecebi o volume de suas calças que teimavam em colocar a mão ou ficar segurando, enquanto os eleitos se deliciavam com a minha boca, e me levantando empinava a bunda para o lado deles, que me acariciavam, apalpavam o meu corpo: Dez mãos e cinco bocas ao meu favor, deitando-me sobre o sofá os cinco rapazes se revezavam chupando a boceta. E me colocando ajoelhada, de costas para eles, abriam as minhas nádegas, chupavam a boceta, enfiavam dedos no rabo. O tesão... A luxúria dirigindo o espetáculo da orgia, com voyeurs e tudo mais. Damon subiu no sofá e penetrou a boceta que implorava para ser fodida, enquanto Leon enfiava o dedo no meu rabo e Frank me oferecia o cacete para chupar. O meu corpo reagia a tanta demanda de excitação.

Quando Damon saiu de meu corpo, alguém puxou a mesa de centro a colocando de lado. Várias mãos me acariciavam, inclusive daqueles que não foram escolhidos. Posicionei-me de quatro no chão, Leon  com aqueles olhos verdes me encarava e puxando os meus cabelos na altura da nuca, enfiou a língua em minha boca, César por trás penetrou a boceta enfiando o dedão em meu cu... Os cinco faziam fila para me foder.

Damon se colocou deitado e eu finquei a boceta em seu falo, apontando para o Leon e o chamando com o dedo, fiz com que se colocasse por trás de mim e abrindo as minhas nádegas, ofereci o meu rabo. Bóris se atolou em minha boca, enquanto Frank e César acariciavam o meu corpo.

Os demais sentados, colocaram as suas rolas para fora  começaram a se punhetar.

Rebolando... Fui engolindo a vara de Leon que sincronizou os seus movimentos com o Damon, e possuía as duas toras me fodendo ao mesmo tempo.

Que tesão do caralho que acontecia em plena casa de Damon. O som precisou ser aumentado, porque os meus gritos e gemidos cresciam em decibéis. E reagia ao que os outros corpos me provocavam em ereção. Esfregava a boceta no pau de Damon, gozei mordendo o cacete de Leon, que com as minhas pulsações também se derramou, ao se acalmar e a sair do meu rabo, César tomou o seu lugar, por ser mais grosso e maior do que Leon, um arrepio percorreu em minha pele.

─ Ai que delícia! ─ Eu gemia.

─ Está gostando sua puta? ─ Damon me perguntou.

─ Adorandoooooo! ─ Eu lhe respondi.

─ Hoje a noite é sua! ─ Damon continuou.

─ Estou percebendo! ─ Eu lhe respondi rebolando sobre o seu cacete.

E friccionando o meu clitóris, expandi-me outra vez, com Damon se derramando na boceta.

Bóris se colocou na mesma posição que Damon e rasgou a  boceta molhada com os meus fluídos em miscelânea ao de Damon.

Recebia os solavancos de tantos corpos à minha disposição e César ao gozar, foi a vez de Frank invadir o meu rabinho.

Eles me faziam de seus recheios e arregaçavam os meus buracos... Em corpos suados...Cabelos desgrenhados... Frank alucinado puxava as minhas madeixas, era xingada de tudo o quanto era nome, em dado momento, um me puxava para um lado, alguém para o outro lado, fodiam-me de tudo o quanto era jeito, chupava os cacetes que havia acabado de sair de meus buracos, uma mistura de fluídos e gostos... Até que me deram um banho quíntuplo de muito leite.

***

Bebidas espalhadas por toda a casa e eles me forçavam a beber, mas conseguia  derramar um pouco. Pois não queria ficar bêbada. Aquela noite seria para ficar registrada.

Os outros rapazes ficavam me observando com aquele olhar de cachorro caído do caminhão de mudanças em dia de chuva.

Para instigá-los peguei um copo de cerveja, joguei sobre o meu corpo e saí em direção ao banheiro, avisando que já retornaria.

Os meus buracos foram esfolados: O meu rabo ardia e a boceta inchada, vermelha e melada, mais parecendo um morango ao leite.

Só permiti que Damon me acompanhasse, enquanto isso, todos continuavam na sala comentando o que havia acontecido.

Damon para me ajudar, por um momento depois do banho, colocou algumas pedras de gelo em meu buraco... Que sensação voluptuosa.

Após retornarmos, foi a vez de os mandarem para o banho. E tiraram adedanha para saber quem iria primeiro.

─ Ah... Homens! ─ Eu exclamei.

Neste interím, recarregava as baterias com os aperitivos que Damon havia preparado.

─ Damon, acompanha-me aqui por favor! ─ Eu lhe pedi.

Neste momento, estava com a toalha enrolada em meu corpo. Os outros não sairiam de lá sem nenhum agrado. Coloquei-os sentados lado a lado, ordenando que colocassem as suas ferramentas para fora, ávidos me atenderam. Damon apenas me observava , caminhando de um lado para o,outro, e eles agiam como se estivem hipnotizados, rebolava para eles sem retirar a toalha, ajoelhando-me em frente à eles, acariciando os membros cheios de tesão...Uma picardia sem tamanho formado por tamanhos e formatos diferentes... Um a um fui engolindo... Salivando...Com sabores diferentes, mais do que excitados, com a lubrificação natural emanando de suas cabeças, massageava-os... Deslizava a língua por suas peles finas... Os rapazes gemiam e se punhetavam. E quando completamente tesos, segui para uma das poltronas e pedi para que fodessem um de cada vez a boceta, seguindo a ordem em que estavam sentados.  O primeiro veio e começou a estocar a boceta até gozar, e assim, seguiram-se os outros... Saí dessa brincadeira totalmente inchada e esporrada com leite em abundância. E os demais ficaram se punhentando e assistindo a esta minha outra orgia particular, entoando gemidos e sussurros proibidos.

Por fim, quando o último se derramou, Damon se aproximou e me agarrando, levou-me para o sofá maior, onde completamente excitado, colocou-me sentada em seu colo, rebolando sobre o seu mastro, ele apertava os meus seios com os escolhidos à nossa volta, como se fossem formiga no doce. Ergui um pouco o meu corpo segurando o pau de Damon, direcionando-o em meu buraquinho... Leon friccionava a boceta, aos poucos fui fazendo com que Damon que segurava os meus quadris, desaparecesse dentro de mim. Por um momento rebolava sobre a sua tora, enquanto Leon chupava a boceta... Que sensação maravilhosa a miscelânea da dor e do prazer. Quando me acostumei com todo o volume, comecei a subir e a descer... Leon continuava a esfregar o clitóris e os outros a acariciar o meu corpo e a enfiarem dedos em minha boca.

A minha volúpia transcendia com todos aqueles homens a me servirem. A luxúria impregnado em minha carne, quanto mais eu tinha, mais eu queria. E entregue à dança frenética ─ Gozei!

O meu corpo lâguindo rebolando sobre o de Damon, fiz com que jorrasse leite em meu rabo. Sentia-me a própria filha de Lillith, desejando receber muita porra em meus buracos, alimentando a essência da fêmea que vibrava em meu corpo. Entretanto, Damon me ergueu saindo de meu corpo... Chamei os rapazes para o quarto e me deitando na cama, pondo-me de lado, Leon foi o primeiro a se encaixar em meu buraco, assim como Damon, Leon possuía uma libido que o diferenciava, puxando os meus cabelos e batendo em minhas coxas, falando palavrões em meus ouvidos. E eu lhe correspondia com gemidos e gritos. Leon apertava os meus seios, enquanto Frank usufruía de minha boca, César e Bóris me acariciavam. Mas César se encaixou na boceta, realizando um dupla penetração, transformando-me em um recheio. Eu me deleitava entre dois corpos, os demais rodeando a cama, todo mundo totalmente nus, passeando mãos sobre a minha pele, nos instantes em que Leon e César açoitavam o meu corpo, quando os dois paravam, remexia os quadris, pulsando o meu rabo e a boceta para instigá-los. O meu corpo estremeceu de prazer... No frêmito do gozo. E quase no mesmo instante, os dois exsudaram em meus orifícios... Que sensação maravilhosa!

Ao me soltarem Frank e Bóris subiram na cama acariciando o meu corpo, colocando as rolas em minha boca ao mesmo tempo para chupá-los. Um outro alguém enfiava dedos na boceta me fustigando... Causando-me choques. Frank se deitou fazendo com que engolisse o seu pau com o  meu rabo, Bóris lambendo e chupando a boceta como resquício de outro homem, atolou-se nela.... Ah... Como eu gemia. Por vezes, tinha um cacete atolado em minha boca para abafar os meus gritos, senão, pelo horário acordaria a vizinhança.

Não cabia em mim recebendo os solavancos em meu corpo, o prazer trabalhando na vadiagem, sendo fodida por vários homens em uma única noite, de corpos claros, peles escuras e branca, olhos de tudo quanto era jeito, uma orgia sem prescendentes. Uma mulher que a princípio seria para quatro, acabou que fiquei para doze homens: Onze convidados e o dono da casa. Damon jamais imaginou que seria dessa forma. E também acabou surpreendido!

Eu gozava feito ondas que batiam no mar, várias vezes...

Frank e Bóris anunciando que gozariam, direcionaram os seus membros em meu rosto, dando-me um banho de leite, que fiz questão de tomar o máximo que conseguisse.

Os nossos corpos suados...

Os meus cabelos desgrenhados pelo suor, bebida e sêmen...

Os rapazes envoltos de mim na cama, davam-me um banho de língua em meus orifícios, por vezes, os pequenos pedaços de carne tesos se resvalavam...

Rendia-me à luxúria...

Embriagando em suas volúpias carnais.

Respirações ofegantes...

Alucinados pelo tesão...

O álcool entranhado por nossas mentes!

Damon avisou aos rapazes que eu estava adorando toda aquela loucura, mas pediu para que nos deixassem um pouco sozinhos.

─ Você é a minha safada favorita! ─ Damon me falou.

─ Não queria que eu realizasse a minha fantasia? Está sendo melhor do que esperava! ─ Eu comentei.

─ Vem! Vamos tomar um banho! ─ Ele me pegou em seus braços.

***

Quando retornei para a sala, usando uma blusa social de Damon que peguei em seu armário.

─ Ficou melhor em você! ─ Damon comentou ao me ver.

─ Obrigada! ─ Eu lhe agradeci.

Um pouco tonta, com os meus buracos ardendo, sentei no sofá colocando as pernas para o alto.

A maioria dos convidados havia ido embora, restando apenas Leon e Roger, um dos não escolhidos, mas que era um dos melhores amigos de Damon.

─ Os outros decidiram irem embora devido ao horário. Já viu... Com mulheres esperando em casa! ─ Damon explicou.

─ Depois a safadinha sou eu! ─ Exclamei.

─ Verdade! ─ Damon consentiu.

Pedi uma bebida e Roger foi buscá-la.

─ Já vi que este santo quer mais reza! ─ Eu brinquei.

─ E você quer rezar? ─ Leon me indagou com o seu olhar mais parecendo dois faróis verdes que me hipnotizam.

─ Bom... Estou toda esfolada, mas aguento mais uma rodada! ─ Falei levantando a blusa e dando uma tapa na boceta.

A cerveja era o meu fraco e Damon sabia muito bem, deixa-me desperta e excitada... Ele sabe muito bem como jogar e ganhar a partida.

Roger percebendo que a bebida causava o seu efeito em meu corpo, mas eu sabia exatamente o que estava fazendo. Ele e o Leon se colocando cada um ao meu lado, coloquei a mão por dentro da bermuda de Roger colocando o cacete para fora, Leon friccionava o clitóris, metendo os dedos na boceta, massageando o meu cu, Damon abriu a sua blusa em meu corpo, depindo-me... Agora éramos somente os quatro em sua casa.

Leon me puxou para cima de seu corpo, rasgando a boceta, eu o olhava fixamente, entrelaçando as mãos em seus cabelos, quando invadiu a minha boca com a sua língua, arremetia o corpo ao seu encontro, completamente alucinada. Roger por trás penetrava os dedos me meu rabo, intensificando o tesão, Damon me acariciava e depois subindo no sofá serviu a sua tora em minha boca, fazendo com que sufocasse. Roger direcionou o pau em meu rabo, investindo até que me penetrasse completamente.

Ainda tinha três toras me servindo... Empinava bem a bunda recebendo os dois. Leon mordiscava o meu pescoço, lambia a minha pele e , apalpava os meus seios. Arrepios percorriam  por minha derme manchada de vermelho.

Não demorou para que Roger logo exsudasse o meu cu de leite, ele puxava o meu cabelo, segurava com bastante força metendo a língua em minha boca, enquanto ejetava a sua demanda, e saindo, cedeu espaço para Damon que sempre fora fissurado em meu rabo... Roger batia com o membro amolecido em meu rosto molhado com resquício de leite e eu o punhetava.

Uma volúpia transcendental percorria por nossos corpos, Leon e Damon arremetiam com vontade em meus orifícios. As suas essências se complementavam. O meu corpo lânguido se entregava... Rendia-me ao êxtase. Roger começou a esfregar o clitóris, fazendo com que o meu orgasmo se realizasse, apertando os cacetes dos dois amigos. Neste momento, Leon e Damon intensificaram os seus açoites e os dois gozaram de uma só vez em meus buracos. Para não gritar e não gemer alto, beijava a boca vermelha de Leon... O meu corpo se contorcia de prazer.

E ao sairem de meus orifícios, com os seus espasmos e batimentos cardíacos menos acelerados, as minhas pernas tremiam, ficando jogada no sofá.

Por bem decidimos tomar um banho...

Damon pegou três latas de cervejas e no box, deram-me um banho com a bebida, eles tomando o que escorria de meus seios e boceta, sugando todos os orifícios e de meus lábios. Uma farra completa. Os três continuaram me acariciando, enfiando os dedos pelos buracos, fazendo-me gozar!

De quatro embaixo do chuveiro com a água molhando os nossos corpos, eles se revezavam me fodendo ao bel prazer. E Roger acabou me surpreendendo.

Damon se mostrava um anfitrião muito atencioso, tanto com os amigos e principalmente comigo por ser a única mulher e fazerem com que todos compreendessem o que ocorria era tão somente para compartilhar do prazer de nossos corpos.

No quarto de Damon continuamos com a nossa festinha particular.

Na televisão um canal adulto.

Deitei-me de pernas abertas e os três se revezavam me chupando e metendo os dedos na boceta, enquanto chupava os seus falos.

Impossível não me excitar mesmo depois de tantas investidas, que gozava continuamente. Por vezes, tinha que pedir para que brincassem somente com o rabo.

E para fechar com chave de ouro, cavalguei em cada um deles...

Gozando...

Gozando...

Gozando...

Finalmente me ajoelhei e me deram um banho com muito leite!

Quando percebemos, o dia havia amanhecido.

Damon e eu dormimos em seu quarto, enquanto Leon e Roger se viraram pelo sofá.

***

Acordei tarde...

Eles haviam limpado e arrumado a bagunça da noite anterior.

─ Bom dia! Excelente trabalho rapazes! ─ Eu lhes cumprimentei.

─ Boa tarde dorminhoca! ─ Damon brincou.

─ Desculpa rapazes! ─ Eu lhes falei.

─ Tudo bem! ─ Leon e Roger falaram juntos.

─ Não tem problema! Você foi o prato principal dessa nossa pequena reunião! ─ Damon brincou me abraçando.

Damon havia preparado algo para me alimentar.

Aproveitando um momento em que ficamos a sós na cozinha, avisei que queria ficar sozinha com ele, depois de me situar no horário. Então, ele foi conversar com os amigos agradecendo a colaboração.

E ao retornar, perguntou se estava tudo bem e eu lhe disse que sim!

─ Bom... Eu só queria agradecer do meu jeito por essa noite. ─ Eu lhe falei.

─ Safadinha! ─ Ele brincou.

Depois de trancar a casa novamente, deliciamo-nos com um banho, comigo o chupando, as atenções seriam somente para ele. E Damon acabou por arregaçar e a esfolar os meus orifícios.

E quando desejamos algo diferente, marcamos com o Leon e o Roger, ou com algum de seus amigos para uma festinha particular em sua casa ou em um quarto de motel qualquer.

Compartilhar a vida...

Momentos juntos com os amigos...

Principalmente o sexo...

É a melhor sensação que possa existir!

A cumplicidade ─

A lealdade ─

São sentimentos que as pessoas conquistam e depois compartilham.

Porém, com responsabilidade!