Monday, April 28, 2025

Mútua satisfação

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Inflama


 

Totalmente nua, chama,


Disposta sobre a cama -


A libido inflama.

Acasalamento


Não via a hora,

De invadir o meu corpo.

O dia foi tão longo,

Fazendo-me correr perigo. 

Desfaz toda a sensação, 

Preenchendo-me as entradas.


Atiça-me de forma sensacional,

Despertando a libido.

Molhando a boceta,

Fazendo-me rebolar,

Ofegante, sem ar -

Uma boa dedada anal.


Não há como conter as reações, 

Conduzindo-me, o perfeito macho. 

Fincada no pau, o refrigério, 

No poder, a maestria sem mistério. 

Onde me presenteias, o momento, 

Encaixados, no acasalamento. 

Saturday, April 26, 2025

Lances performáticos e chocolate

 


De repente,  flagro-te distraído,

Assistindo o jogo na televisão. 

Aqui pegando fogo, atrevido,

Com o corpo cheio de tesão. 


Nada melhor do que ser criativa, 

Faço-te uma surpresa,

A pele branca lambuzando de chocolate.

Para chamar a tua atenção,

Quem é que resiste a tentação?


Sento-me em teu colo,

Provoco deliciosa ereção. 

Faço-me de desentendida,

Rebolando o quadril.

Pega-me com força bruta,

De modo ágil. 

Sem qualquer chance de escapatória, 

A respiração ofegante é notória. 


Para quê perder tempo,

Aguardar o instante do intervalo?

Quero-te me preenchendo, até o talo,

Ignorando o som ambiente. 

A voz do narrador ecoando pela sala,

Enquanto,  deslizando a língua,

Distribuindo incansáveis carícias. 


A pele arrepiada,

Os sentidos em completa reação. 

Ao teu favor, faço a retribuição. 

Abrindo o botão da bermuda,

Abaixando o zíper, 

Total espaço e condição. 


Fazendo-o sentar sobre o sofá,  

Em sinal de redenção. 

Colocando-me em submissão, 

Olhando fixamente o teu olhar.

Abocanhando em riste o cacete, 

Para a adoração do deleite. 

Mesclando suavidade e energia, 

Fazendo-o gemer em demasia. 


Sou a tua domme,

Insaciável ninfomaníaca. 

Ao teu dispor,  molhada,

Almejo cada segundo de luxúria. 


Levantando-me –

Dando-lhe as costas,

Dedilhando o clitóris.

Rebolando,

Como alvo a tua seta,

Acertando em cheio a boceta.

Em disparada,

Fazendo-me exercitar.


Apertando os meus seios,

Apoiando-me, 

De encontro ao teu corpo.

Impregnando-me no delirar da arte,

Peles suadas, a veemência da carne.


Chupando os dedos,

Gemidos e gritos –

Misturando-se ao burburinho da TV.

A nossa melhor partida,

Disputada à dois.

Em lances preliminares,

Sem coadjuvantes. 


Côncavo e convexo, 

As investidas principais,

Sem maneira teatrais. 

Sentidas com fervor,

Fincada no pau,

Bem natural, 

Remexendo com louvor.


Segurando-me pela cintura, 

Inebriando na loucura,

Que a essência te atrai.

Sussurros e palavras obscenas, 

Misturando-se aos comentários. 

Em lances inebriantes,

Movimentos embriagadores.


Fluídos e suores, a magia,

Ao nosso modo,

Batendo de goleada.

O mastro imponente, 

A todo instante golpeada.


Sem pressa,  afoitos,

Brigando com a lei da gravidade. 

Dança frenética,  coreografada,

O carne estremecendo no êxtase,

Aproveitamos cada etapa.

Em minhas coxas,

Estalando as tapas.


Condicionando-me a ficar de joelhos, 

Sobre o móvel. 

Impossível ficar a revelia, 

Batendo com o cacete nas nádegas,

Tirando-me o ar.


Fazendo charme, 

Abrindo a bunda.

Um convite para aproveitar a abundância, 

No esplendor do sexo anal.

Sem perder tempo, a seco,

Penetras de forma fatal.

Piscando o pequeno orifício, 

Para receber a grossa cabeça,  ofício. 

A dor cedendo lugar ao prazer,

Sem nenhum sacrifício. 

Totalmente atolado, 

Exímio de desperdício. 


Pela libido embalados,

O aroma doce do cacau.

Investidas compassadas,

O canal preenchido,  empalada.

Dedos penetrando a boceta,

Na pressão sexual, o gozo.

Aa veias latejando, no buraco, 

Derramando o leite efervescente,

O ápice do deleite prazeroso. 


Pausa para o próximo hound,

A insanidade da lascívia. 

Serpenteando, reforçando os laços, 

Digamos o ritmo, perfeito compasso. 

Não há momento ruim, primícias,

Seguimos fortes, entrelaçados. 


Friday, April 4, 2025

Exatidão


Nuances corporais, 
A tua pele me deixa febril. 
Entorpecendo-me de carícias, 
A tua língua ágil,
Impregnando na carne a luxúria. 

Sou a mulher –
De pele clara, 
A mercê de doces mãos.
Desenhando no corpo aventuras,
A tela favorita,
Pintando-me em tom lilás,
Ao modo que me apraz.
Transfigurando-se de modo gentil,
Ao macho viril,
Impondo a força imponente.
Domando-me –
Fazendo-me de capacho.
Em nossa ambiência especial, 
Forjando-me no tesão. 
A submissa real,
As unhas minando filetes de sangue.

Vendado os olhos, 
Potencializando o grau das sensações. 
O peito arfando de desejo,
A boceta pulsando em lampejos,
Ansiedade demonstrada por reações.
O cacete em riste,
Indubitável perdição. 

É intensa a vontade, 
O entrelace de forma magistral.
Encaixes perfeito,
Oscilações em harmonia. 
Açoites abruptos,
Em câmera lenta os movimentos. 
Preenchendo-me de sustância,
O deleite em primeira instância. 
Aflorando o lado b,
O ninfomaníaca de ser,
Embevecidos ao bel prazer.
Desfazendo de todo o caos,
Apertando mais os nós. 

A miscelânea de sussurros e gemidos, 
Também os gritos guturais. 
Fazendo desaguar os mananciais, 
Nas ondulações poéticas –
Rituais frenéticos.
Sempre somando a libido, 
Cometemos inúmeros pecados.
De espíritos livres, 
A cada reencontro pervertido. 
Alimentando a chama,
Em constante combustão. 
Na parede,  no chão ou sobre a cama,
Em qualquer posição,
A excitação proclama.

Não há como ser diferente, 
No desfrute da lascívia. 
Derramado o suor, os fluídos, 
Expelindo o leite.
O ápice latente,
Não importa o lado obscuro do êxtase. 
Somos luz e sombras, 
Em cada fase,
Sem nenhum disfarce, 
Com exatidão.