Saturday, April 26, 2025

Lances performáticos e chocolate

 


De repente,  flagro-te distraído,

Assistindo o jogo na televisão. 

Aqui pegando fogo, atrevido,

Com o corpo cheio de tesão. 


Nada melhor do que ser criativa, 

Faço-te uma surpresa,

A pele branca lambuzando de chocolate.

Para chamar a tua atenção,

Quem é que resiste a tentação?


Sento-me em teu colo,

Provoco deliciosa ereção. 

Faço-me de desentendida,

Rebolando o quadril.

Pega-me com força bruta,

De modo ágil. 

Sem qualquer chance de escapatória, 

A respiração ofegante é notória. 


Para quê perder tempo,

Aguardar o instante do intervalo?

Quero-te me preenchendo, até o talo,

Ignorando o som ambiente. 

A voz do narrador ecoando pela sala,

Enquanto,  deslizando a língua,

Distribuindo incansáveis carícias. 


A pele arrepiada,

Os sentidos em completa reação. 

Ao teu favor, faço a retribuição. 

Abrindo o botão da bermuda,

Abaixando o zíper, 

Total espaço e condição. 


Fazendo-o sentar sobre o sofá,  

Em sinal de redenção. 

Colocando-me em submissão, 

Olhando fixamente o teu olhar.

Abocanhando em riste o cacete, 

Para a adoração do deleite. 

Mesclando suavidade e energia, 

Fazendo-o gemer em demasia. 


Sou a tua domme,

Insaciável ninfomaníaca. 

Ao teu dispor,  molhada,

Almejo cada segundo de luxúria. 


Levantando-me –

Dando-lhe as costas,

Dedilhando o clitóris.

Rebolando,

Como alvo a tua seta,

Acertando em cheio a boceta.

Em disparada,

Fazendo-me exercitar.


Apertando os meus seios,

Apoiando-me, 

De encontro ao teu corpo.

Impregnando-me no delirar da arte,

Peles suadas, a veemência da carne.


Chupando os dedos,

Gemidos e gritos –

Misturando-se ao burburinho da TV.

A nossa melhor partida,

Disputada à dois.

Em lances preliminares,

Sem coadjuvantes. 


Côncavo e convexo, 

As investidas principais,

Sem maneira teatrais. 

Sentidas com fervor,

Fincada no pau,

Bem natural, 

Remexendo com louvor.


Segurando-me pela cintura, 

Inebriando na loucura,

Que a essência te atrai.

Sussurros e palavras obscenas, 

Misturando-se aos comentários. 

Em lances inebriantes,

Movimentos embriagadores.


Fluídos e suores, a magia,

Ao nosso modo,

Batendo de goleada.

O mastro imponente, 

A todo instante golpeada.


Sem pressa,  afoitos,

Brigando com a lei da gravidade. 

Dança frenética,  coreografada,

O carne estremecendo no êxtase,

Aproveitamos cada etapa.

Em minhas coxas,

Estalando as tapas.


Condicionando-me a ficar de joelhos, 

Sobre o móvel. 

Impossível ficar a revelia, 

Batendo com o cacete nas nádegas,

Tirando-me o ar.


Fazendo charme, 

Abrindo a bunda.

Um convite para aproveitar a abundância, 

No esplendor do sexo anal.

Sem perder tempo, a seco,

Penetras de forma fatal.

Piscando o pequeno orifício, 

Para receber a grossa cabeça,  ofício. 

A dor cedendo lugar ao prazer,

Sem nenhum sacrifício. 

Totalmente atolado, 

Exímio de desperdício. 


Pela libido embalados,

O aroma doce do cacau.

Investidas compassadas,

O canal preenchido,  empalada.

Dedos penetrando a boceta,

Na pressão sexual, o gozo.

Aa veias latejando, no buraco, 

Derramando o leite efervescente,

O ápice do deleite prazeroso. 


Pausa para o próximo hound,

A insanidade da lascívia. 

Serpenteando, reforçando os laços, 

Digamos o ritmo, perfeito compasso. 

Não há momento ruim, primícias,

Seguimos fortes, entrelaçados. 


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