De repente, flagro-te distraído,
Assistindo o jogo na televisão.
Aqui pegando fogo, atrevido,
Com o corpo cheio de tesão.
Nada melhor do que ser criativa,
Faço-te uma surpresa,
A pele branca lambuzando de chocolate.
Para chamar a tua atenção,
Quem é que resiste a tentação?
Sento-me em teu colo,
Provoco deliciosa ereção.
Faço-me de desentendida,
Rebolando o quadril.
Pega-me com força bruta,
De modo ágil.
Sem qualquer chance de escapatória,
A respiração ofegante é notória.
Para quê perder tempo,
Aguardar o instante do intervalo?
Quero-te me preenchendo, até o talo,
Ignorando o som ambiente.
A voz do narrador ecoando pela sala,
Enquanto, deslizando a língua,
Distribuindo incansáveis carícias.
A pele arrepiada,
Os sentidos em completa reação.
Ao teu favor, faço a retribuição.
Abrindo o botão da bermuda,
Abaixando o zíper,
Total espaço e condição.
Fazendo-o sentar sobre o sofá,
Em sinal de redenção.
Colocando-me em submissão,
Olhando fixamente o teu olhar.
Abocanhando em riste o cacete,
Para a adoração do deleite.
Mesclando suavidade e energia,
Fazendo-o gemer em demasia.
Sou a tua domme,
Insaciável ninfomaníaca.
Ao teu dispor, molhada,
Almejo cada segundo de luxúria.
Levantando-me –
Dando-lhe as costas,
Dedilhando o clitóris.
Rebolando,
Como alvo a tua seta,
Acertando em cheio a boceta.
Em disparada,
Fazendo-me exercitar.
Apertando os meus seios,
Apoiando-me,
De encontro ao teu corpo.
Impregnando-me no delirar da arte,
Peles suadas, a veemência da carne.
Chupando os dedos,
Gemidos e gritos –
Misturando-se ao burburinho da TV.
A nossa melhor partida,
Disputada à dois.
Em lances preliminares,
Sem coadjuvantes.
Côncavo e convexo,
As investidas principais,
Sem maneira teatrais.
Sentidas com fervor,
Fincada no pau,
Bem natural,
Remexendo com louvor.
Segurando-me pela cintura,
Inebriando na loucura,
Que a essência te atrai.
Sussurros e palavras obscenas,
Misturando-se aos comentários.
Em lances inebriantes,
Movimentos embriagadores.
Fluídos e suores, a magia,
Ao nosso modo,
Batendo de goleada.
O mastro imponente,
A todo instante golpeada.
Sem pressa, afoitos,
Brigando com a lei da gravidade.
Dança frenética, coreografada,
O carne estremecendo no êxtase,
Aproveitamos cada etapa.
Em minhas coxas,
Estalando as tapas.
Condicionando-me a ficar de joelhos,
Sobre o móvel.
Impossível ficar a revelia,
Batendo com o cacete nas nádegas,
Tirando-me o ar.
Fazendo charme,
Abrindo a bunda.
Um convite para aproveitar a abundância,
No esplendor do sexo anal.
Sem perder tempo, a seco,
Penetras de forma fatal.
Piscando o pequeno orifício,
Para receber a grossa cabeça, ofício.
A dor cedendo lugar ao prazer,
Sem nenhum sacrifício.
Totalmente atolado,
Exímio de desperdício.
Pela libido embalados,
O aroma doce do cacau.
Investidas compassadas,
O canal preenchido, empalada.
Dedos penetrando a boceta,
Na pressão sexual, o gozo.
Aa veias latejando, no buraco,
Derramando o leite efervescente,
O ápice do deleite prazeroso.
Pausa para o próximo hound,
A insanidade da lascívia.
Serpenteando, reforçando os laços,
Digamos o ritmo, perfeito compasso.
Não há momento ruim, primícias,
Seguimos fortes, entrelaçados.
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