Um site na Internet -
Uma mera coincidência,
O alinhamento com a literatura erótica.
Um comentário postado em algum de meus textos demonstrando total interesse por minhas aptidões sexuais.
Por mero acaso do destino moramos na mesma cidade, o fato que nos aproximou "nascendo" uma amizade.
Miscelânea entre autora e pessoa física.
Sempre há uma curiosidade, uma fantasia do leitor, despertada por sensações durante a leitura.
Até onde me consta, isso é normal sob a óptica da leitura licenciosa.
Porém, cabe impormos limites.
Mas para alguns se tornam uma obsessão.
E foi assim, o que ocorreu.
***
A vida transcorria relativamente tranquila, casa, trabalho, vida social, namorado, e o amor pela escrita por entre a poesia e os contos licenciosos.
Nada melhor do que extravasar em todos os sentidos.
O meu relacionamento com Kaique era ao meu modo. De vez em quando enveredávamos por loucas fantasias experenciando loucuras, mas sempre à dois, por vezes, em lugares inusitados.
Nesse meio tempo saíamos, curtíamos festas com os amigos. Embora, sempre observando o comportamento dos seres humanos.
Kaique foi transferido do escritório de advocacia para outra filial, indo trabalhar na zona sul, o que agregou novas amizades e também mudança no status social dos clientes.
***
No mês seguinte, foi convidado para ir em uma festa no apartamento do seu chefe, e poderia levar alguém.
Ele me falou que seria importante para consolidar a sua carreira como advogado. Prontamente, aceitei o convite para apoia-lo.
- Quero você mais linda, com uma roupa discreta, mas com aquele toque de sensualidade. – Kaique me falou.
- Sei exatamente o vestido que irei usar. – Eu continuei me pendurando em seu pescoço.
- Tenho certeza que sim! – Ele exclamou.
***
Os dias seguiram com a rotina.
***
No dia da festa, uma sexta-feira quente, optei por um vestido básico preto, de alças e com um leve decote.
No horário marcado, Kaique pediu um carro por aplicativo, onde ficou acompanhando em tempo real a corrida, porque teria que encontra-lo na porta do trabalho para somente seguir para o nosso destino.
- Você está maravilhosa! – Kaique me falou ao entrar no carro.
- Hum... Só um beijinho de leve para não chegar lá toda borrada. – Eu lhe falei brincando.
- Tudo bem querida! – Ele me respondeu sorrindo.
Estava receosa, sabia que pessoas conhecidas estariam presentes, como também conheceria outras.
- Só estou ansiosa, porque sei o quanto é importante para você! – Eu lhe confessei.
- Não se preocupe! Tudo dará certo, porque sei que você é educada e inteligente o suficiente para isso acontecer! – Kaique me acalmou segurando forte a minha mão.
No entanto, tinha uma sensação como se algo estivesse por acontecer, mas não era de bom presságio, o que me fez ficar em silêncio durante o restante do trajeto.
***
Ao chegarmos no local, subindo o elevador, não imaginava o que estaria por acontecer e, Kaique estava absolvido por novas chances de crescimento no âmbito profissional que não percebeu nada.
No apartamento havia um segurança para verificar a lista de convidados e, averiguados os nomes, liberaram a nossa entrada.
De mãos dadas com Kaique me mostrava altiva, porém, procurei me distrair ao serem realizadas as apresentações, e vivenciando um momento elegante, procurava interagir no instante adequado com os colegas do namorado.
De repente, avistei um rosto conhecido, embora tivesse passado mais de dez anos eu o reconheceria em qualquer lugar...
- Roberto... Como pode ser? – Eu pensei.
As lembranças do nosso único encontro veio como um tsunami em minha mente, passando como um filme, o que me deixou molhada, reverberando com a liberdade da época.
Kaique estava distraído e não percebeu a minha surpresa.
E tentando disfarçar observava os passos de Roberto, até que finalmente, notou a minha presença e, pelo seu olhar, ele me reconheceu.
Para logo lhe mostrar que estava acompanhada, agarrei-me ao braço de Kaique.
Às vezes, Roberto fazia menção de se aproximar, mas desviava o olhar, ignorando-o.
Alguns presentes se jogavam na dança, e um colega de escritório de Kaique me chamou para dançar e este lhe deu o aval.
Enquanto, dançava Kaique conversava sobre negócios em uma rodinha de advogados, todos formais de terno e gravata. Foi o momento, propício para Roberto se aproximar, falar com o meu par, dando a impressão que também se conheciam e me puxar para dançar.
- Há quanto tempo... – Roberto comentou.
- É verdade. O tempo passa tão rápido, e nessa correria parece que somos atropelados. – Eu lhe respondi formalmente.
- Tudo bem com você? – Roberto me perguntou.
- Estou bem. E acompanhada do namorado. E você? – Eu lhe respondi.
- Estou melhor agora. E vou confessar uma coisa, nunca esqueci da nossa tarde naquele quarto de motel. Pena que em alguns contatos, você sempre indecisa, sempre com uma desculpa pronta. – Roberto me confidenciou.
- Já se passaram tantos anos, acho que uns quinze eu acho. – Eu lhe falei.
- Impossível esquecer o que fez com o rabo, sinto saudades, e louco para repetir. – Roberto continuava a revelar os desejos.
- Estou bem com o Kaique. – Eu lhe falei.
- Ah ele que é o meu novo colega? Estava viajando, por isso, que ainda não o encontrei no escritório. – Roberto me explicou.
- Vocês vão trabalhar juntos? - Eu lhe perguntei.
- Tudo indica que sim! Mas antes quero te foder! – Roberto exclamou.
Eu o olhava totalmente concentrada em seu olhar.
***
- Roberto preciso de um favor seu! – André o anfitrião da festa nos interrompeu.
- Sim! – Roberto falou prontamente.
- Quero que vá na garagem buscar mais bebidas. Pode precisar de ajuda. – André continuou.
- Pode deixar! – Roberto lhe falou.
- Vou procurar pelo Kaique. – Eu lhe falei.
- Você vem comigo. – Roberto me avisou.
- Não. – Eu lhe respondi.
Roberto me pegou pelo braço e me puxou, saindo pela cozinha.
Passou pela minha compreensão de que ele frequentava o apartamento de André, por isso, pediu para descer e buscar o que desejava.
Portanto, Roberto me levou para o corredor, e pegou um molho de chaves e abriu uma das portas.
- Aqui não é a garagem. – Eu lhe falei.
- Não tem nenhum carro aqui. – Ele me falou.
- Preciso encontrar com o Kaique. – Eu tornei a falar.
- Ele pode esperar. Pensei que quisesse conhecer o meu quarto. – Roberto me explicou.
- O que? – Eu lhe perguntei.
- André e eu somos irmãos. – Roberto me explicou.
Essa revelação me deixou chocada, e nesse instante Roberto me empurrou de encontro ao sofá.
- Não quero! Você não pode fazer isso! – Eu lhe falei tentando lhe trazer para a realidade.
- Hoje não terá desculpas, porque nós dois estamos aqui e quero você! – Roberto falou com a voz embargada de tesão.
- Em outro momento... – Eu tentei persuadi-lo.
Roberto parecia não me ouvir...
Puxando-me pelas pernas, afastou a minha calcinha, meteu dedos na boceta.
- Você quer tanto quanto a mim! Eu percebi pelo jeito que me olhava! – Ele exclamou.
- Deixa-me ir! – Eu exclamei.
- Ainda escreve aqueles textos? O seu namorado sabe? – Ele me perguntou.
- Sim. E claro que ele tem conhecimento. – Eu lhe respondi.
- Como esse mundo é pequeno. Sabia que te encontraria cedo ou mais tarde. – Roberto me falou.
Sem tirar a roupa, somente libertando o cacete já em riste para fora da calça social, enfiou-se entre os meus lábios, forçando-me a chupa-lo.
- Eu sei que você está gostando. – Ele me dizia.
E com a lubrificação natural tentou besuntar o meu orifício, e de quase uma vez se arremeteu a seco, tampando a minha boca com uma das mãos para não gritar.
A dor se apoderou de meu corpo...
Apesar de ter acontecido há muito tempo, Roberto se recordava das minhas reações.
- Aí que delicia. Não era assim que me falava? – Ele tentava me incitar.
Porém, ele não me deixava responder.
No entanto, para a minha surpresa, o meu corpo foi gostando daquela invasão, com a excitação crescente. E ao me notar...
- Lembra-se da posição que pedi para se colocar? Quero que repita! – Roberto me ordenou.
Ainda assustada e surpresa me levantei, aproximando-me da cama, ajoelhando e empinando bem a bunda.
Roberto se ajoelhou por detrás de mim, levantando o meu vestido, outra vez afastando a calcinha, direcionou o membro para a minha entrada anal, e foi investindo devagar até me preencher por completo. A dor me fazia rebolar, com ele bolinando o clitóris.
- O que mais você fez naquela tarde? – Roberto me perguntou.
- Eu te mordia com a boca anal. – Eu lhe respondi.
- Então, faça! - Roberto me ordenou.
Apoiando-me na cama, rebolava e o “mordia”, contraia as pregas anais, segurava esse movimento por alguns segundos e depois soltava, repetindo algumas vezes como se o massageasse. Roberto usufruía de minhas carícias, deleitando-se com o reencontro surpresa.
Os meus cabelos puxando, arremetia-se com voracidade em meu corpo, era muito intenso que mordia o cacete, como fiz antes em uma tarde qualquer.
Não demorou para que o meu corpo reagisse as suas arremetidas, acabei me entregando e me deixando levar pelo momento.
Roberto percebeu essa rendição, transmutando as suas atitudes. Ele me puxava de encontro ao seu corpo, estocava-me esfregando os dedos em meu clitóris provocando a sensação de uma dupla penetração, expandi-me mordendo o cacete com mais pressão levando-o a jorrar em meu rabo.
Puxando-me para trás, apertando os meus seios...
- Em nada a essência se perdeu com o tempo, pelo contrário amadureceu como vinho. – Roberto comentou ainda ofegante.
- E agora o que vou explicar para o meu namorado o rabo arregaçado e cheio porra? – Eu lhe perguntei.
- Como mesmo falou o namorado é seu. E é você quem o conhece. – Roberto me respondeu com ar de satisfação.
- Essa noite era para ser perfeita... – Eu tentei falar.
- Pode se tornar perfeita se resolver não sair desse quarto. – Ele continuou.
- Preciso ir. – Eu lhe avisei.
- Na segunda porta à esquerda e o banheiro. Acredito que vá precisar. – Roberto falou ao me ver saindo.
Ao deixar o quarto de Roberto, respirei aliviada ao encontrar o banheiro desocupado. E procurei me recompor, fazendo de conta que nada havia acontecido. Por precaução sempre levo uma calcinha de reserva na bolsa. Como mencionei anteriormente, Kaique e eu sempre realizamos algumas fantasias. Também aproveitei para retocar a maquiagem.
Ao retornar para a festa, percebi Kaique conversando com os colegas, e acredito que nem percebeu a minha ausência. E me aproximando perguntou se estava tudo bem, respondi que sim.
O restante da noite agi naturalmente, tentando me preservar o máximo possível, sempre ao lado de Kaique.
Portanto, Roberto aproveitou um momento e se aproximando querendo saber se kaique seria o seu novo colega de trabalho, que também me apresentou, procurava agir naturalmente.
Roberto disfarçando me olhava descaradamente como se desejasse me foder ali mesmo na frente de todos.
Quando o percebia me espreitando, inventava uma desculpa qualquer para me desvencilhar.
No entanto, Kaique me chamou em um canto, perguntando-me se eu desejava ir para outro lugar, prontamente, disse que sim, talvez estivesse ficando febril.
Logo nos despedimos de seus colegas e deixamos o apartamento do André.
- Que tal ao invés de irmos para casa, não pernoitarmos em algum motel? Você está tão linda! – Kaique me sugeriu.
- Amor prefiro ir para casa, não estou me sentindo bem. – Eu lhe falei.
- Tá bom. Assim, posso cuidar de você. – Kaique me falou.
Ao chegarmos em minha casa, fui para o banheiro tomar um banho e retirar a maquiagem, enquanto, Kaique preparava um lanche para nós dois, e fui me deitar.
E, desse modo, consegui despistar o que aconteceu na festa.
Porém, apesar de não nos falarmos constantemente, Roberto tem o meu contato, como também o endereço dos sites que participo.
E só em pensar que vai trabalhar com o Kaique. Não sei se será capaz de se controlar.
Neste momento, Roberto se tornou uma incógnita.
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