Friday, May 23, 2025

Consequências da luxúria

 

 

Um site na Internet -

Uma mera coincidência,

O alinhamento com a literatura erótica.

Um comentário postado em algum de meus textos demonstrando total interesse por minhas aptidões sexuais.


Por mero acaso do destino  moramos na mesma cidade,  o fato que nos aproximou "nascendo" uma amizade.


Miscelânea entre autora e pessoa física.


Sempre há uma curiosidade,  uma fantasia do leitor, despertada por sensações durante a leitura.


Até onde me consta, isso é normal sob a óptica da leitura licenciosa.


Porém,  cabe impormos limites.


Mas para alguns se tornam uma obsessão.


E foi assim, o que ocorreu.


***

A vida transcorria relativamente tranquila,  casa, trabalho,  vida social, namorado, e o amor pela escrita por entre a poesia e os contos licenciosos.


Nada melhor do que extravasar em todos os sentidos.


O meu relacionamento com Kaique era ao meu modo. De vez em quando enveredávamos por loucas fantasias experenciando loucuras, mas sempre à dois, por vezes,  em lugares inusitados.


Nesse meio tempo saíamos, curtíamos festas com os amigos.  Embora, sempre observando o comportamento dos seres humanos.


Kaique foi transferido do escritório de advocacia para outra filial, indo trabalhar na zona sul,  o que agregou novas amizades e também mudança no status social dos clientes.

***

No mês seguinte, foi convidado para ir em uma festa no apartamento do seu chefe, e poderia levar alguém.


Ele me falou que seria importante para consolidar a sua carreira como advogado.  Prontamente,  aceitei o convite para apoia-lo.


- Quero você mais linda, com uma roupa discreta, mas com aquele toque de sensualidade.  – Kaique me falou.


- Sei exatamente o vestido que irei usar. – Eu continuei me pendurando em seu pescoço.


- Tenho certeza que sim! – Ele exclamou.


***

Os dias seguiram com a rotina.


***

No dia da festa, uma sexta-feira quente, optei por um vestido básico preto, de alças e com um leve decote.


No horário marcado, Kaique pediu um carro por aplicativo, onde ficou acompanhando em tempo real a corrida, porque teria que encontra-lo na porta do trabalho para somente seguir para o nosso destino.


- Você está maravilhosa! – Kaique me falou ao entrar no carro.


- Hum... Só um beijinho de leve para não  chegar lá toda borrada. – Eu lhe falei brincando. 


- Tudo bem querida! – Ele me respondeu sorrindo.


Estava receosa,  sabia que pessoas conhecidas estariam presentes,  como também conheceria outras.


- Só estou ansiosa,  porque sei o quanto é importante para você! – Eu lhe confessei.


- Não se preocupe! Tudo dará certo,  porque sei que você é educada e inteligente o suficiente para isso acontecer! – Kaique me acalmou segurando forte a minha mão.


No entanto,  tinha uma sensação como se algo estivesse por acontecer,  mas não era de bom presságio, o que me fez ficar em silêncio durante o restante do trajeto.


***


Ao chegarmos no local, subindo o elevador,  não imaginava o que estaria por acontecer e, Kaique estava absolvido por novas chances de crescimento no âmbito profissional que não percebeu nada.


No apartamento havia um segurança para verificar a lista de convidados e, averiguados os nomes, liberaram a nossa entrada.


De mãos dadas com Kaique me mostrava altiva, porém,  procurei me distrair ao serem realizadas  as apresentações, e vivenciando um momento elegante,  procurava interagir no instante adequado com os colegas do namorado.


De repente,  avistei um rosto conhecido,  embora tivesse passado mais de dez anos eu o reconheceria em qualquer lugar...


- Roberto... Como pode ser? – Eu pensei.


As lembranças do nosso único encontro veio como um tsunami em minha mente, passando como um filme, o que me deixou molhada, reverberando com a liberdade da época.


Kaique estava distraído e não percebeu a minha surpresa.


E tentando disfarçar observava os passos de Roberto,  até que finalmente,  notou a minha presença e, pelo seu olhar, ele me reconheceu.


Para logo lhe mostrar que estava acompanhada, agarrei-me ao braço de Kaique.


Às vezes, Roberto fazia menção de se aproximar, mas desviava o olhar, ignorando-o.


Alguns presentes se jogavam na dança, e um colega de escritório de Kaique me chamou para dançar e este lhe deu o aval.


Enquanto,  dançava Kaique conversava sobre negócios em uma rodinha de advogados, todos formais de terno e gravata. Foi o momento,  propício para Roberto se aproximar, falar com o meu par, dando a impressão que também se conheciam e me puxar para dançar.


- Há quanto tempo... – Roberto comentou.


- É verdade.  O tempo passa tão rápido,   e nessa correria parece que somos atropelados. – Eu lhe respondi formalmente.


- Tudo bem com você? – Roberto me perguntou.


- Estou bem. E acompanhada do namorado.  E você? – Eu lhe respondi.


- Estou melhor agora. E vou confessar uma coisa, nunca esqueci da nossa tarde naquele quarto de motel. Pena que em alguns contatos,  você sempre indecisa, sempre com uma desculpa pronta. – Roberto me confidenciou.


- Já se passaram tantos anos, acho que uns quinze eu acho. – Eu lhe falei.


- Impossível esquecer o que fez com o rabo, sinto saudades,  e louco para repetir.  – Roberto continuava a revelar os desejos.


- Estou bem com o Kaique.  – Eu lhe falei.


- Ah ele que é o meu novo colega? Estava viajando,  por isso,  que ainda não o encontrei no escritório.  – Roberto me explicou.


- Vocês vão trabalhar juntos?  - Eu lhe perguntei.


- Tudo indica que sim! Mas antes quero te foder! – Roberto exclamou.


Eu o olhava totalmente concentrada em seu olhar.


***


- Roberto preciso de um favor seu! – André o anfitrião da festa nos interrompeu.


- Sim! – Roberto falou prontamente.


- Quero que vá na garagem buscar mais bebidas. Pode precisar de ajuda. – André continuou.


- Pode deixar! – Roberto lhe falou.


- Vou procurar pelo Kaique.  – Eu lhe falei.


- Você vem comigo.  – Roberto me avisou.


- Não.  – Eu lhe respondi.


Roberto me pegou pelo braço e me puxou, saindo pela cozinha.


Passou pela minha compreensão de que ele frequentava o apartamento de André, por isso, pediu para descer e buscar o que desejava.


Portanto, Roberto me levou para o corredor, e pegou um molho de chaves e abriu uma das portas.


- Aqui não é a garagem.  – Eu lhe falei.


- Não tem nenhum carro aqui. – Ele me falou.


- Preciso encontrar com o Kaique.  – Eu tornei a falar.


- Ele pode esperar.  Pensei que quisesse conhecer o meu quarto.  – Roberto me explicou.


- O que? – Eu lhe perguntei.


- André e eu somos irmãos.  – Roberto me explicou.


Essa revelação me deixou chocada, e nesse instante Roberto me empurrou de encontro ao sofá.


- Não quero! Você não pode fazer isso! – Eu lhe falei tentando lhe trazer para a realidade.


- Hoje não terá desculpas, porque nós dois estamos aqui e quero você! – Roberto falou com a voz embargada de tesão.


- Em outro momento... – Eu tentei persuadi-lo.


Roberto parecia não me ouvir...


Puxando-me pelas pernas, afastou a minha calcinha, meteu dedos na boceta.


- Você quer tanto quanto a mim! Eu percebi pelo jeito que me olhava! – Ele exclamou.


- Deixa-me ir! – Eu exclamei.


- Ainda escreve aqueles textos? O seu namorado sabe? – Ele me perguntou.


- Sim. E claro que ele tem conhecimento.  – Eu lhe respondi.


- Como esse mundo é pequeno.  Sabia que te encontraria cedo ou mais tarde.  – Roberto me falou.


Sem tirar a roupa, somente libertando o cacete já em riste para fora da calça social, enfiou-se entre os meus lábios, forçando-me a chupa-lo.


- Eu sei que você está gostando.  – Ele me dizia.


E com a lubrificação natural tentou besuntar o meu orifício,  e de quase uma vez se arremeteu a seco, tampando a minha boca com uma das mãos para não gritar.


A dor se apoderou de meu corpo...


Apesar de ter acontecido há muito tempo,  Roberto se recordava das minhas reações.


- Aí que delicia.  Não era assim que me falava? – Ele tentava me incitar.


Porém,  ele não me deixava responder.


No entanto,  para a minha surpresa,  o meu corpo foi gostando daquela invasão,  com a excitação crescente. E ao me notar...


- Lembra-se da posição que pedi para se colocar? Quero que repita! – Roberto me ordenou.


Ainda assustada e surpresa me levantei,  aproximando-me da cama, ajoelhando e empinando bem a bunda.


Roberto se ajoelhou por detrás de mim, levantando o meu vestido, outra vez afastando a calcinha,  direcionou o membro para a minha entrada anal, e foi investindo devagar até me preencher por completo. A dor me fazia rebolar, com ele bolinando o clitóris.


- O que mais você fez naquela tarde? – Roberto me perguntou.


- Eu te mordia com a boca anal. – Eu lhe respondi.


- Então,  faça!  - Roberto me ordenou.


Apoiando-me na cama, rebolava e o “mordia”, contraia as pregas anais,  segurava esse movimento por alguns segundos e depois soltava, repetindo algumas vezes como se o massageasse.  Roberto usufruía de minhas carícias, deleitando-se com o reencontro surpresa.


Os meus cabelos puxando, arremetia-se com voracidade em meu corpo, era muito intenso que mordia o cacete, como fiz antes em uma tarde qualquer.


Não demorou para que o meu corpo reagisse as suas arremetidas, acabei me entregando e me deixando levar pelo momento.


Roberto percebeu essa rendição, transmutando as suas atitudes. Ele me puxava de encontro ao seu corpo,  estocava-me esfregando os dedos em meu clitóris provocando a sensação de uma dupla penetração, expandi-me mordendo o cacete com mais pressão  levando-o a jorrar em meu rabo.


Puxando-me para trás, apertando os meus seios...


- Em nada a essência se perdeu com o tempo, pelo contrário amadureceu como vinho. – Roberto comentou ainda ofegante.


- E agora o que vou explicar para o meu namorado o rabo arregaçado e cheio porra? – Eu lhe perguntei.


- Como mesmo falou o namorado é seu. E é você quem o conhece.  – Roberto me respondeu com ar de satisfação.


- Essa noite era para ser perfeita... – Eu tentei falar.


- Pode se tornar perfeita se resolver não sair desse quarto. – Ele continuou.


- Preciso ir. – Eu lhe avisei.


- Na segunda porta à esquerda e o banheiro.  Acredito que vá precisar.  – Roberto falou ao me ver saindo.


Ao deixar o quarto de Roberto,  respirei aliviada ao encontrar o banheiro desocupado. E procurei me recompor,  fazendo de conta que nada havia acontecido. Por precaução sempre levo uma calcinha de reserva na bolsa. Como mencionei anteriormente,  Kaique e eu sempre realizamos algumas fantasias. Também aproveitei para retocar a maquiagem.


Ao retornar para a festa, percebi Kaique conversando com os colegas,  e acredito que nem percebeu a minha ausência. E me aproximando perguntou se estava tudo bem, respondi que sim.


O restante da noite agi naturalmente,  tentando me preservar o máximo possível,  sempre ao lado de Kaique.


Portanto,  Roberto aproveitou um momento e se aproximando querendo saber se kaique seria o seu novo colega de trabalho, que também me apresentou, procurava agir naturalmente.


Roberto disfarçando me olhava descaradamente como se desejasse me foder ali mesmo na frente  de todos.


Quando o percebia me espreitando,  inventava uma desculpa qualquer para me desvencilhar.


No entanto,  Kaique me chamou em um canto, perguntando-me se eu desejava ir para outro lugar, prontamente, disse que sim, talvez estivesse ficando febril.


Logo nos despedimos de seus colegas e deixamos o apartamento do André.


- Que tal ao invés de irmos para casa, não pernoitarmos em algum motel? Você está tão linda! – Kaique me sugeriu.


- Amor prefiro ir para casa, não estou me sentindo bem. – Eu lhe falei.


- Tá bom. Assim,  posso cuidar de você.  – Kaique me falou.


Ao chegarmos em minha casa, fui para o banheiro tomar um banho e retirar a maquiagem,  enquanto,  Kaique preparava um lanche para nós dois, e fui me deitar.


E, desse modo, consegui despistar o que aconteceu na festa.


Porém, apesar de não nos falarmos constantemente,  Roberto tem o meu contato, como também o endereço dos sites que participo.


E só em pensar que vai trabalhar com o Kaique.  Não sei se será capaz de se controlar.


Neste momento,  Roberto se tornou uma incógnita.




No comments: