sábado, 24 de outubro de 2009

FUI A SUA PUTA



Há alguns dias não nos falávamos.

Sabia que existia outra pessoa em sua vida.

No trabalho atarefada, inúmeras coisas para serem resolvidas. Quando de repente o telefone soa estridente em meus ouvidos.

Para minha surpresa era Otávio...

Usando de sua voz doce e sexy para mexer com a minha libido. Pois naquela altura do campeonato de stress no trabalho, somente uma boa transa poderia me fazer relaxar.

Esqueci completamente do que estava fazendo!

Otávio com sua conversinha mole, todo se querendo... Ou melhor, querendo me comer outra vez. Pois descobriu desde a primeira vez, qual a minha especialidade a ser servida.

Pelo jeito, não estavam o tratando bem.

A sua comidinha deveria ser arroz com feijão e olhe lá.

O que deveria ser não importava!

Fui interrompida por meu chefe, com aquele olhar reprovador que somente ele sabe dar.

Pedi licença a Otávio e disse que retornaria a noite para ele.

As lembranças da primeira vez com Otávio povoavam os meus pensamentos...

Nossas idéias e fantasias sexuais se encaixavam perfeitamente entre nossas loucuras, truques e cordas.

À noite já em casa, verificando uma pesquisa na internet, o telefone tocou.

Concentrada no que estava fazendo, não o atendi prontamente, deixando tocar algumas vezes. E quando o fiz, fui surpreendida pela voz de Otávio pedindo para que não esquecesse de ligar.

Disse que ligaria mais tarde, por estar ocupada.

Já era bem tarde quando finalmente liguei.

Otávio disse que precisava me encontrar no dia seguinte.

Respondi sensatamente que não poderia, por ser um dia normal de trabalho.

Não resisti à sedução de suas palavras. Fora como se ele sussurrasse ao meu ouvido tudo o que já havíamos feito antes.

Nesta noite, não consegui dormir direito, ansiosa pela tarde do dia seguinte.

Para amenizar um pouco, refiz as unhas pintando-as de vermelho.

Uma bela cor, para contrastar com o tom alvo de minha pele.

No dia seguinte, no horário marcado, estava no ponto de ônibus, meia hora sob um sol escaldante a espera da condução.

Meus pensamentos eram desconexos, pois havia inventado uma mentira para faltar ao trabalho na parte da tarde para transar com um homem que não era o meu... E não poderia ser.

Senti-me como a uma mulher devassa, uma puta que vai prestar seus serviços em troca de prazer... Nada remunerado.

Só de imaginar, minha buceta ficava toda molhada devido a minha grande excitação.

O fato de estar novamente com o Otávio... Fazia o meu corpo estremecer.

Precisava usar os meus artifícios para disfarçar, já que a blusa que vestia não me ajudava muito.

O motorista da lotação parecia adivinhar os meus pensamentos... E volta e meia olhava para o meu decote.

Também era inevitável!

A blusa para lá de decotada mostrando parte de meus seios tesos e brancos.

Parecia que ele tentava saber a cor de meus mamilos, já que o sutiã negro rendado se denunciava por si só.

Por não saber ao certo em que local desceria, pois tinha apenas um ponto de referência, educadamente pedia ajuda ao motorista, que em certo ponto desviou um pouco meus pensamentos de Otávio, avisando que havia chegado ao local desejado. Agradeci prontamente!

Ao descer do ônibus, olhei para um lado e para o outro, quando o celular tocou...

Era Otávio, avisando que estava me vendo e passando as coordenadas para que fosse ao seu encontro.

Abriu a porta do carro para que finalmente entrasse, mas o tratei quase formalmente sem muitas intimidades como da última vez.

Percebia o meu papel ali... Naquele relacionamento um tanto que aberto.

Beijos não mais existiram apenas nos cumprimentamos com carícias em nossas pernas e a minha mão mais atrevida, repousou sobre o seu membro, parecendo que queria pular em minha direção.

Otávio me olhou de uma maneira de desejar muito que fazia e ao mesmo tempo me recriminando por estarmos em plena via pública podendo ser flagrados por pessoas que passavam nos ônibus ou em outros veículos.

Toda aquela situação de ir ao encontro de Otávio, de em plena luz do dia, pessoas me verem entrando no carro de alguém parecendo uma completa estranha, portei-me no papel de uma mulher sem pudor em sua alma.

O calor era intenso, a vontade que tinha era de atacá-lo ali mesmo, na garagem, mas percebi que havia frestas e cheguei a comentar com ele.

Finalmente nos refugiamos no quarto, deixando o calor preso ao lado de fora.

Otávio apesar de sua formalidade não deixava de ser gentil e educado. E entendi a mensagem que queria passar.

O calor era intenso... Mas a vontade por nós falou mais alto.

Entre uma conversa e outra, Otávio estava pronto para ser servido.

Sem a camisa, pude percorrer entre as linhas de seu corpo, a pele morena, suada demonstrando o cheiro de macho, enaltecia mais o meu tesão.

Fui deslizando minhas mãos em seu tórax, até chegar ao seu membro já teso e molhado pela excitação.

Neste momento nada me falava, podia ler os pensamentos em seus olhos.

Aos poucos fui direcionando minha cabeça, até então abocanhar com vontade o seu cacete que crescia entre os meus lábios e pulsava como a um coração.

Apesar do calor e do tempo que demorei a chegar a nosso local de encontro, meus cabelos ainda estavam úmidos.

Otávio pegou-me pela mão, e me direcionou para que eu ficasse de quatro, roçando o meu bumbum nele.

O seu desejo era de possuir outra vez o valente (nome que ele chama carinhosamente o meu anelzinho).

Otávio sabe direitinho me dominar em uma cama... Sabe me envolver...

Deslizando o seu quente pau em minhas coxas, encaixou-se perfeitamente em minha vulva, com seu cadenciado movimento de entra e sai... Fazendo-me completamente molhada. E ao mesmo tempo bolinando o meu rabinho.

Pedi para que me batesse...

Dessa vez deu um tapa com vontade em minha coxa que o atrito de sua mão deixou a minha pele ardida.

Não satisfeito com a minha buceta, untou seus dedos de lubrificante, mesmo dizendo que não precisava, explicando que era só pegar emprestado, ele continuou me lambuzando toda!

De uma só vez, enterrou o seu falo, não dando tempo de me preparar, mas a dor que senti foi logo se transformando em tesão.

Ao me perguntar se doía, respondia:

-Vai! Detona o seu valente! É isso que você queria!

-Então é disso que gosta? De sentir dor? – Ele retrucava.

Sim, falei que era disso que precisava, quando ele torceu o meu cabelo em uma de suas mãos e puxou-me estocando com força.

Fui ao delírio com o frenesi que ambos nos permitíamos, sendo cavalgada, dominada por um macho no porte de Otávio.

Sua mão vinha de encontro a minha pele clara, que queimava com o atrito de seu toque.

O meu gozo veio intenso e logo em seguida, senti outra vez a potência de Otávio jorrando... Enchendo o meu cuzinho... O Valente de porra!

Caímos extasiados sobre o lençol branco suados pelo prazer que nos proporcionamos.

Todo aquele clima da estação pedia um banho. Entre uma conversa e outra nos refrescávamos.

De volta ao quarto, queria mais e mais... Quando envolvi o brinquedinho de Otávio em minhas carícias deixando pronto para outra.

Fiquei ansiosa e faminta, implorando por seu leite em minha boca... Que apreciei lactente e quente como a uma bezerra faminta!

Nesse quesito de loucuras entre um casal nada normal, Otávio se mostrava perfeito. A pessoa ideal para realizar as minhas fantasias mais loucas que eu possa ter.

Minha tarde fora do anormal para um dia comum de trabalho não poderia ser melhor.

Otávio e eu brincávamos, conversávamos e transávamos... Chupei-o outra vez...
Com direito a despedida ao Valente e tudo!

Da mesma maneira que me pegou em um local determinado, que não muito conhecia, ao me deixar não foi diferente.

Parou o carro em um determinado lugar para que eu pegasse ao menos o ônibus de volta sem nenhum problema.

O cabelo totalmente molhado denunciava-me de onde estava vindo, mas nada disso importava!

Podia sentir o cheiro do gozo em minhas entranhas. O cheiro dele em minha pele.

Parecia que isso atraía os olhares dos homens por onde passava... Na condução sendo perturbada por um homem que não dei a mínima importância. Pois em minha mente relembrava todos os momentos que vivi com Otávio e visualizei perfeitamente o seu encaixe em meu corpo, puxando o meu cabelo, querendo me dominar totalmente.

Não sei... Mas o cheiro de homem no corpo de uma mulher parece que atrai, que a deixa mais atraente.

Não criarei expectativas para outros encontros, gosto quando as coisas acontecem de maneira natural ou loucamente sem uma data prédeterminda!

E se for para ser a putinha de estimação de Otávio... Por que não!

Um comentário:

Vicente Portella disse...

Putas

Vou te contar um segredo
- Não vá fazer escarcéu –
Só as putas vão para o céu
As santas vão para o inferno

Gozo e prazer são eternos
Mas privações, são terríveis
As santas vivem horrores
Mas as putas são incríveis

As santa traem os amores
Só as putas são felizes.