terça-feira, 31 de maio de 2022

Tons em miscelânea


- Porra!

- Caralho!

Desejo os nossos momentos,

Harmoniosos movimentos.


Os açoites –

A loucura total.

Na boca –

Lubrificação natural.


Prevalecendo a volúpia,

Banho de carícias. 

O valente –

Veemente –

O toque anal.


Acertas em cheio,

No entremeio -

A invasão fatal.

Saciando a fome,

Na vontade consome.


Mistura de tons,

A melanina –

Na pele vermelha,

Em sintonia –

A luxúria se espelha.


Rendendo-nos –

Ao deleite,

A profusão de leite.

No pulsar da expansão -

Contraindo-me,

A carne –

Em reações, contração.


domingo, 29 de maio de 2022

À mercê da libido


Em pleno palco nua,

Sobre a cama.

Submissa – Tua,

Desfaço-me da dama.


Use de artimanhas,

Doce subterfúgios.

Solta, sem manha,

Intrigantes artifícios.


Instinto avassalador,

No apogeu do despudor.

Ressonância de desejos,

Provocantes lampejos.


Não há o limite,

A fantasia e a realidade.

Nada que delimite,

Toda voluptuosidade.


Nas mãos os apetrechos,

Iminência, molhado sexo.

Afogando-me em fluídos,

Docemente pervertido.


Provoca-me a ânsia,

Falta ar, intolerância.

Suportando o desconforto,

Performances, o porto.


Amarrada à mercê,

Açoites – Mútuo  prazer.

Na pele a reação,

No olhar a sensação.


Castiga-me com firmeza,

Chicotes e tapas.

Impõe destreza,

Deixando as marcas.


Longas horas, paciente,

Pelas entradas, penetração.

Investidas, a perversão,

A expansão, presente.


Ao final, o castigo,

Coloco-me à disposição.

O ato, certo perigo,

A libido – A realização.


Clímax matinal

 


Descortinando –

Mais uma manhã.

Um toque na pele,

Desperta a libido.


A reação do corpo,

Torna-se febril.

Fogo de caieira,

Impregnado de loucura.


Carícias circulares,

Na parte mais sensível.

Mordo os lábios –

Passageira falta de ar,

Reação incrível.


A volúpia –

Transcende na alma.

Ansiedade –

Para quê a calma?


Solfejos –

Sussurros –

Gemidos –

Ninfomaníaca,

Desperta a excitação.

O lúdico –

Mais pervertido.


Retribuo o presente,

Invertendo a posição.

Sessenta e nove,

Bem mais envolvente.

Subindo de vez,

A temperatura -

Deliciosa aventura.


Longos minutos,

Alcançando o clímax matinal.

A expansão ao paladar,

Tomando diretamente da fonte.

Equalizando as energias,

Apenas o início –

Regozijando-nos na harmonia,

A realização do cio.


Em segredo

 


Criativa libertinagem,
Ao corpo traduz o tesão.
O sexo dissonante,
Molhando a calcinha.
A alucinação –
Todinha minha.

Deliciosa perversão,
A voluptuosidade.
Na troca de fluídos,
A lubrificação –
Também os gemidos.

Os toques –
A libido –
O nosso segredo,
Bem escondido.

É muito mais gostoso,
Movimentos transcendentais.
Mais prazeroso,
Em abalos –
Que denotam a volúpia,
Nos atritos –
Fremente gritos.

A sensualidade,
O deleite do prazer.
Miscelânea de sensações,
Despertam os ensejos.
Na linha tênue da luxúria,
De carícias mútuas.

Ao sabor das horas,
Com total intensidade.
O êxtase sentido,
A sonoplastia –
O afrodisíaco,
Puramente de verdade.

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Em pelo

 


O corpo,

Transcende -

Em chamas.

No auge –

O topo.

Entregue -

A voluptuosidade,

Insaciedade.

No desejo,

Ao apelo –

Nua.

A pele –

Em pelo,

Crua.

De vontade,

Clama –

Na cama,

Ardil.


Volúpia instantânea



De forma instantânea,

A libido toma conta.

O corpo em excitação,

O sexo molhado.

Não me desaponta,

Nesta louca vontade –

Também em ereção.


Arrepia a pele,

Nenhum toque repele.

Na voluptuosidade,

Mais do que espontânea.

Seios intumescidos,

Descabida ânsia –

Pela penetração.


Rendo-me à alucinação,

O entorpecimento –

Dança sensual,

Do acasalamento.

Boca aberta,

Respirações ofegantes -

Entrando em harmonia,

Disseminando a luxúria.


Tamanha perversão,

Enlouquecida no ritmo –

Condiciono-me.

Ao sabor –

Da alta voltagem,

Entregando tudo de mim.


Na volúpia –

Dilacera a alma,

Rasga a carne.

Ao moralismo –

Seguimos na contramão,

Inúmeros palavrões.


Na iminência dos desejos, 

Aos atritos corporais.

Rendição – Pregas anais.

Os açoites,

Durante o dia –

Ou na calada da noite.

Efervescentes ensejos,

Transmutação das essências.

Fundindo-nos –

Ao igual momento.

Os abalos,

Fervorosos movimentos.


Resultando senão, ebulição,

Em abalos sísmicos.

Deliciosa expansão,

No pulsar da carne,

Miscelânea de fluídos –

Deleitoso pecado.

Rejuvenescendo a derme,

Sem tempo perdido.

Na insaciedade –

Da realidade –

No tempo que se apraz,

Sempre querendo mais.


quarta-feira, 25 de maio de 2022

No meio da noite



No meio da noite,

Incendeia-me!

Faça-me queimar por dentro,

Prove do meu furor –

De fêmea!


Sou totalmente tua,

O sangue quente, o ardor.

A pele pegando fogo,

Salve-me do perigo.


Impregnado no corpo,

O tesão –

Deguste da libido,

Contagiante perversão.


Tome os seios intumescidos,

Sobre o teu paladar.

Arrancando o fôlego,

O falo – Total ereção.


Juntos –

Em completa combustão.

A voluptuosidade –

A eletricidade –

Curto circuito.

Toda a prova –

Despudoramente nua.

Menor perigo de persuasão,

Condicionando-me –

Às tuas vontades.

Na carne – 

Veementes alarde.


Incendiando com gemidos,

Atritos –

Provocando os gritos.

Entorpecida dimensão,

Na sinergia,

Troca de fluídos.

Mútuas carícias,

Toques pervertidos –

Por todas as entradas.

Despudorada,

Depravada.

Posições lineares –

Na lucidez do compasso.

A harmonia,

Gradativamente –

Todos os passos.

Ao alcance do derme,

As pulsações.

No cerne,

As expansões.


No meio da noite,

Incendeia-me!

Faça-me queimar por dentro,

Prove do meu furor –

De fêmea!


domingo, 22 de maio de 2022

Seios intumescidos

 


Os seios intumescidos,

No decote, volumoso -

Provoca o cio, estrondoso.


Mão na massa



Ponho a mão na massa,

Opulento o teu corpo –

Nada de pirraça.


O falo instigante,

Toma forma latente –

Ao paladar fremente.


Primeira gota fluídica,

Levando-me à loucura –

Entorpecimento em aventura.


Na voz rouca, o tesão,

Levando à tona a vibração –

A ressonância na empolgação.


Carícias em abundância,

Peripécias na miscelânea –

As açoites e gritos, constância.


Desbravando-nos em energia,

Na intensidade da sinergia –

Na expansão, a letargia.


Perversão do realismo

 


Estonteante essa provocação,

Reacendendo ao meu corpo.

Na libertinagem,

Às vezes, penso ser miragem.


Delirante alucinação,

Entorpecendo-me o tesão.

Em carícias –

Batendo de frente,

As nuances em ebulição.


No despertar do desejo,

Na vibrante vontade.

O viço corporal,

As primícias orais.

O lampejo anal,

Favorecendo a dor,

Sussurros e ais.

Prevalecendo o deleite,

As promessas de expansão.


Iminência da pulsação,

O falo rígido –

Comprovação do pecado,

A carne molhada.

Escorrendo a cachoeira,

O fogo incandescente -

O rubor vigente.


Os toques –

Seios intumescidos,

Do prazer a combustão.

Os gemidos,

Não mais arrefecidos.


As penetrações constantes,

Açoites –

Arremetidas –

Investidas –

As invasões –

No clamor da realização.

Não temos como fugir,

Do estado de transe –

Hipnose.

Nos golpes,

Os atritos,

Plenitude da equalização.

Fundindo-nos em orgasmos,

Na perversão do realismo.


sexta-feira, 20 de maio de 2022

Clima de luxúria


Um friozinho arteiro -

Aquecendo o clima de luxúria,

Apimentando as nuances do tesão.


Atrevimento faceiro –

Enchendo-me de carícias,

Na sagacidade, alucinação.


O bumbum feiticeiro –

Envolvente magia, sinergia,

Gula, delirante degustação.


Gozo, não o derradeiro –

Miscelânea de fluídos, primícias,

Vertendo no corpo, a expansão.


Alucinação anal

 


Ela sabia chupar uma pica como ninguém,

Babava e  cuspia na cabeça avermelhada,

Lambuzava de saliva e chupava a seiva com volúpia.

Punhetava com as duas mãos,

Lambia a cabeça do cacete com maestria extrema.

Ofereceu o cu e disse:

- Vem... Come... É todinho seu!  

Ela sabe a tara que tenho por um cuzinho. 

Quando estava me ajeitando para enfiar o pau, ela disse: 

- Espere... Dê uma lambidinha primeiro... Quero sentir a tua língua coçando o meu cu!

Lambi... 

Chupei as suas pregas. 

Esfreguei minha cara.

Enfiei o nariz para sentir o cheiro do tesão do seu cu.

Cuspi na cabeça da pica,

Mirei no buraquinho e enfiei de uma estocada só...

- Filho da puta, rasgue o meu cu! Foda gostoso. Pica gostosa... Perverso do caralho... Foda-me gostoso... Fode... Fode... Fode... Até encher o meu cu de porra!

Não me fiz de rogado.

Ela  em uma ansiedade louca, empinando-se para o meu lado.

Observava o néctar a escorrer pela boceta,

Com a bunda empinada.

O falo a golfar –

Fui encostando a cabeça sentindo a ruela, 

Entrando devagarinho, com o cu a me apertar.

Ela menina danada,

Sabe como instigar um homem.

Contraia e expandia –

Com tamanha maestria.

- Ah! Está doendo!

Dizia entre um gemido e outro.

Avisando-me para continuar.

Como um menino travesso,

Ela como uma levada da breca –

Foi me engolindo por inteiro.

Agasalhando-me toda faceira,

Mulher assanhada –

A puta –

A dama da sociedade,

Abrindo-se –

A feiticeira.

Vai gemendo...

Gritando gostoso...

Um ronronado delicioso.

Vejo-me totalmente acoplado,

Nos trejeitos de seu rebolado.

Remexendo as ancas,

Sigo batendo na pele branca,

Desenhando mapas e trilhas do prazer.

Entre as arremetidas –

Açoites –

A bunda faminta –

A bate estaca no meu pau.

Entre palavrões,

Palavras de baixo calão.

Arranquei de seu âmago –

Uma perfeita e sentida expansão.

Molhando-me por completo,

Estrangulando-me o canal apertado,

Não suportando a pressão –

Fazendo-me derramar –

Como sempre quis do início,

Inundando o seu rabo de leite.

No entremeio de nosso frenesi,

Explode novamente em êxtase.

Com o corpo ainda estremecendo:

- Cachorro! Safado! Quero mais!


Dueto com Heitor Cafila


Voluptuosidade na alma


A vida tem mesmo dessas coisas, aliás, o corpo.

Aquele dia seria apenas mais um casual –

Uma visita familiar.

Porém, quando Harley e eu estamos no mesmo ambiente, tudo se transfigura.

Uma vontade enorme de nossos corpos, orifícios latejando, aguardando a melhor oportunidade para se entregar.

No entanto, as horas passavam e não acontecia.

Poucos instantes de anoitecer, um bairro inóspito, até que o movimento de pessoas na casa foi cedendo, dando lugar a tranquilidade.

Como desculpa, usei o argumento de que passaria a noite, disse que estaria perigoso para atravessar.

Um dos amigos de Harley insistia em ficar, e nós dois desejando um momento só nosso. Com certeza percebia a tensão sexual no ar.

Harley sem se preocupar com a sua presença, abriu a bermuda curta que eu usava, enfiando a mão por dentro da calcinha, começou a dedilhar o clitóris.

Aquela sessão de exibicionismo foi me incendiando.

A voluptuosidade crescente, fez com que me colocasse ajoelhada de costas para ele sobre o sofá, abaixou um pouco mais a minha roupa, comigo empinada – Continuou o seu intento.

O seu amigo nos observou um pouco mais e depois se retirou. Porém, percebemos que alguém se aproximava pela janela aberta, dando continuidade ao voyeurismo.

Por mais que estivesse delicioso, Harley me convidou para nos aventurarmos pelas ruas do bairro. O meu tesão era tamanho que não pensei na possibilidade dos perigos.

As ruas estavam escuras –

Reconhecia algumas e outras não,

O que me despertava calafrios.

Ele sabia exatamente onde queria me levar:

Em uma transa muito louca, aonde encontraria o inesperado, algo antes nunca vivido. E foi assim o que aconteceu.

Seguindo por ruas pouco iluminadas entramos por um portão, atravessamos por alguns corredores em um misto de tesão e receio, até que chegamos atrás de um prédio.

Qual não foi a minha surpresa, havia mais três casais mantendo relações sexuais: Um homem com outro o enrabando e mais dois casais héteros. E ao chegarmos não se importaram nenhum um pouco com a nossa presença, pois sabiam que a nossa intenção seria a mesma, agindo com a maior naturalidade possível, ou melhor, fodendo.

- Agora é a nossa vez! – Harley exclamou me pegando pela mão.

Empurrando-me de encontro à parede, foi abaixando a minha roupa e colocando o pau para fora. Um convite para cair de boca.

Pensa num cacete além de gostoso, ainda é cheiroso. No mesmo instante, cai de joelhos para adorar o membro da profanação.

Ao degustá-lo, de vez em quando olhava de soslaio para o que acontecia ao redor –

Também me tocava ao mesmo tempo.

Harley me puxou para cima, girando-me –

Metendo os dedos em meus buracos –

Enfiando de uma só vez na boceta e arremetia ferozmente.

O ritmo seguia no compasso de sussurros alheios, policiava-me para não gemer. Não sabia onde estávamos.

Devido à tensão sexual do dia inteiro, não demorei a me entregar ao êxtase, derramando-me em sua batuta.

Ainda convulsionava quando saiu de uma entrada, e se anexou a outra, primeiro enfiando os dedos no pequeno buraco que latejava de excitação, depois direcionou a ponta do cacete –

Deu inicio a sua incursão.

Agarrava-me a borda da janela do prédio, permanecendo nas pontas dos pés, quando o senti completamente atolado, rebolava os quadris para instigá-lo;

Mesmo com a dor que aos poucos foi arrefecendo cedendo lugar ao prazer.

Sentia-me observada e olhando para trás, notava os olhares de outras pessoas em nossa direção.

Uma das mulheres parecia querer me devorar com o olhar. Aquilo foi me incendiando cada vez mais, o que fez com que Harley investisse com mais força gradativamente.

E eu me colocava no papel da puta –

Da pura Messalina.

Estocava-me!

O voyeurismo ao nosso favor –

Promovendo um espetáculo digno de luxúria.

Entorpecida pelo furor –

Embriagada pela excitação –

Novamente fui levada ao êxtase.

Mordendo o falo com a boca anal,

Contraindo-me convulsivamente.

De repente, Harley se expandiu no pequeno buraco que se contraia involuntariamente.

Antes que pudesse ejetar o último jato de porra no rabo, ele me colocou de frente e me penetrou outra vez na boceta.

Neste momento, percebi que um dos casais se aproximou sem pedir permissão.  A mulher começou a me acariciar e também a Harley, passeando as mãos por nossos corpos... Por meus seios e os chupando.

As arremetidas de Harley em minhas entranhas se faziam firmes e constantes.

Olhando-me bem no fundo dos olhos, a mulher misteriosa sem nada pronunciar começou a acariciar Harley por trás, e com muita maestria penetrou o dedão em seu rabo, que se entregou ao momento, deixando-se levar por tais sensações, excitando-me ainda mais.

Ao gozar observando a tal mulher, ao olhar em sua direção com o meu corpo estremecendo, um homem alto vestindo uma túnica nos olhava com um gesto de reprovação.

Essa mesma mulher abriu um portão na parede lateral para que pudéssemos escapar.

Ultrapassamos alguns corredores até que conseguimos nos desvencilhar.

Quem imaginou que pudéssemos ser surpreendidos?

Uma mistura de excitação e adrenalina, incorporavam-se em nossas veias, no caminho de retorno para a sua casa. Lá um ambiente totalmente seguro para a nossa realização, relembrando cada momento em que compartilhamos de reações com pessoas totalmente desconhecidas, onde podíamos intensificar as peripécias de voluptuosidade sem alguma desaprovação.

Era alta madrugada, quando nossos corpos pediram descanso.

Pela manhã, depois de um café reforçado, voltei para a minha rotina, com as suas sensações reverberando em meu corpo.

 

***

 

Outro dia, a tarde, quando fazia um passeio, havia um enorme jardim repleto com muito verde e um paisagismo impar.

Ao passar por um grupo de pessoas, que entoavam cantos e pronunciavam palavras de conforto, encorajamento e fé.

Um homem que tinha em mãos o microfone...

A sua voz parecia um tanto familiar.

Ao me aproximar, a sua figura não me era estranha  –

Conhecia-o de algum lugar;

Mas de onde?

Aquela sensação de deja vu permaneceu latente na alma.

O que será que o futuro me reserva?

terça-feira, 17 de maio de 2022

Flerte enigmático



Um segredo consensual,

Esta vibração usual.

À mercê da casualidade,

A nossa voluptuosidade.


Aos olhares alheios,

Completos estranhos.

Preenchida no meio,

Degustando o tamanho.


O flerte enigmático,

Aproveita as oportunidades.

Coração acelerado,

Suando frio – O pecado.


Correndo risco,

Tesão afrodisíaco.

Perfurando o buraco,

Entorpecimento único.


Saliva entre os lábios,

Fomenta o cio.

Ao paladar os fluídos,

O falo divertido.


Sussurros proibidos,

Nuances enigmáticas.

Degustando do furor,

Na pele a febre, ardor.


Entro de cabeça,

Neste jogo perigoso.

Encaixando cada peça,

Apogeu maravilhoso.


Não contamos à ninguém,

O brilho no olhar.

O tesão vivo mantém,

Imensidão do néctar.


Um desejo tremendo,

Se dá o valente, anal.

Submeto-me aos centímetros,

Invadindo os perímetros.


O lance primordial,

Do simples ao essencial.

O sexo discreto, indiscrição,

Com vontade a expansão.


Sensorial vibração


Sincronia de movimentos,

De lado a romantização.

Partimos para o ataque,

Frenética excitação.

Carícias – Os toques,

Cardíacos batimentos.


Em nada alívio, o cio,

Estonteante combustão.

Voluptuosidade, o brio,

A nos devorar, latente.

Sensorial a vibração,

Fantasia veemente.


Instigando o feromônio,

Ebulição de hormônios.

No contratempo do peso,

O teu sobre o meu.

Levando-nos ao apogeu,

Ao paladar delicioso.


Doando-nos à loucura,

Nesta ansiosa aventura.

Colecionando orgasmos,

Indiscreto puro realismo.

Miscelânea de fluídos,

No âmago – Sentidos.


Na composição particular,

Os gemidos, falta de ar.

A sinergia, os mistérios,

Fluente correntezas, rios.

Equalizando o compasso,

O tesão mais devasso.


Incorporando os gritos,

Na demanda os atritos.

Transcendência performática,

Completa e destravada.

Nada pragmática,

Tanto quanto desvairada.


Ao sabor dos embalos,

A gangorra humana.

Mesmo nível, plana,

Puxando os cabelos.

Tapas na derme,

Rasgando a carne.


O resultado senão outro,

Casual reencontro.

Culminando em êxtases,

Reconhecendo-nos, as fases.

Somos únicos, sem disfarces,

Fortalecendo os alicerces.


Excitante aquarela

 


Tens em tuas mãos:

O meu poder.

De colocar à prova,

Todas as cartas na mesa –

Completamente nua,

A mercê – A pele clara.


Dos perigos –

Eventual contratempo.

Combinada –

Palavra de segurança.


Cordas e apetrechos,

Fazem parte da brincadeira –

O divertimento.

Doando-me submissa,

Para quê a ressalva,

Ou premissas?

De apuros me salva.


A voz potente,

Dando-me ordens.

Vibra a descarga elétrica,

Por todos os poros –

Recheando-me de tesão.


Alta voltagem,

Eletricidade pura.

As tapas – Beliscões –

Descortinando riscos vermelhos,

Do sangue a cor e o cheiro.

Impregnado nas narinas,

Estonteante melanina.

Hipnotizando-me –

Através do sensorial.

Os toques –

No tato –

Redescobrindo a imponência,

Das medidas – O falo.

Embriago-me –

Da libido,

Nele me entalo.


Veemente volúpia,

Recebo tapas –

Desenhando mapas.

Perfeita contribuição,

Puro deleite.

Em plena felação,

Usando de subterfúgios,

Sem algum artifício –

Deixando-me molhada,

Nenhum sacrifício.


Entre consolos – Chicotes,

Vendada – Os açoites.

Ponderando os limites,

Entregando-me à realização.

Como prêmio:

Recebo a expansão.


Na permissão:

Os gemidos.

Na omissão:

O silêncio.


Às vezes, 

Pequena lágrima.

Não de dor –

E sim, por emoção.


Sabes o ponto exato,

A carícia pesada.

Os xingamentos –

Desenvolvendo cada cena.

Ao teu lado, a pequena,

No fim de tudo –

Exibindo a pintura de tela,

Excitante aquarela.

O meu corpo –

Repleto de hematomas.

Embala-me no colo,

Nosso olhar de cumplicidade –

É o que domina.


domingo, 15 de maio de 2022

Culminância do vício

 


Surpresa, o abrigo,

Mais uma vez comigo.

Realizando o apogeu,

Sobre a cama.

Não mais a dama,

E sim, a puta.

Sessenta e nove, nós,

A permuta –

Bagunçando os lençóis,

Delirante escarcéu.


Equalizando as sinergia,

Vitalidade da energia.

Preenchendo com carícias,

Voluptuosa luxúria.

Alimentando o cio,

Corda bamba do vício.

Rendendo-nos, compulsão,

Os corpos em atritos.

Afrodisíaco, os gritos,

Culminando na expansão.


Insaciedade pura


São incríveis os momentos contigo,

As horas seguidas em devaneios.

Impregnadas de loucura,

Na insaciedade pura –

Aproveitando cada instante para nos devorar,

Entregando-nos à vários êxtases.

Possuímos este poder,

Em realizar proezas –

Arrancando até a última gota.


Como é gostosa esta peleja,

Enobrece os sentidos –

Aflorando a perversão,

No corpo colocando fogo,

Fora de perigo, 

Várias posições, a dissonância –

Na vibração em ressonância.


Seja onde for:

Na cama ou fora dela,

Sobre a mesa –

Servindo antes do prato principal,

A sobremesa.

Sob o chuveiro, em cima da pia,

Na horizontal, de ponta cabeça.

Sem contratempos,

Voluntariamente à nossa mercê.

Recheando com toques –

Gritos, gemidos e palavrões.


Realizamos com maestria,

Um icônico filme pornô particular –

Visceral e sentido na carne.

Ali nos entregando,

Dando conta de toda a ficha técnica –

Levando os créditos em todos os quesitos.

O mérito dividido, 

Por você preenchida em todas as entradas.

A cor de ébano que me incendeia,

Acende com maestria a libido.

Na agonia deliciosa de cada penetração,

O rabo contraindo em mais uma pulsação.

Recebendo com gosto os açoites,

A boceta vertendo – A cachoeira.

As tapas na derme branca,

Remexendo as ancas.

Pintura de pele, nuances vermelhas,

A voluptuosidade que se espelha.

Deixando hematomas,

O tom lilás, a cor preferida.


Rendo-me!

Envolve-me!

Na volúpia desmedida,

A desenvoltura que me acerca.

Em cada palavra de ordem,

No castigo provocado.

Libertando-me da ansiedade,

Degustando do sabor da insaciedade.


Na despedida sempre querendo um toque a mais,

Mas é necessário uma vírgula para um próximo reencontro –

Recomeçando do mesmo ponto.


Envolvente tesão

 


Envolvente esse tesão,

Coloca-nos no ponto exato.

Em completa comunhão,

Sintonia de cada ato.


É uma vontade louca,

Chega dar água nos lábios.

Alimenta o cio,

Deixando a voz rouca.


Deliciosas sensações,

Culminando as reações.

Desprendendo as amarras,

Revelando as taras.


Completando-nos a sinergia,

Vertiginosa luxúria.

Mãos e bocas – Carícias,

Preenchida – Primícias.


Vertendo néctar, fluídos,

Se for pecado –

A cometer, não a única,

Performance cênica.


Dinâmica contextual,

Conceito primordial.

Sentidos aos embalos,

Entranhados nos elos.


Açoites – O esmero,

Instigante “desespero”.

Infinitos gemidos,

Sussurros em arremedos.


Rendemo-nos à dinâmica,

Aprimorando a técnica.

Veios e rios – A união,

Corpos, iminente explosão.


Sem pressa, sincronizados,

Em suma – Pervertidos.

Igual ação imaginária,

A libido ordinária.


Prolongando o deleite,

Horas à fio, fremente.

Vertendo várias vezes o leite,

Derramando-se da fonte.


Reverberando a energia,

Respirações ofegantes.

O desejo, o quanto antes,

Delirante orgia.


A fome insaciável,

A voluptuosidade indelével.

A penetração, orgasmos viscerais,

Com sabor de quero mais.


sábado, 7 de maio de 2022

Centímetros

 


Adoro os teus centímetros,

Desbravando-me – 

Preenchendo-me –

Todinha – Por completo.

Fazendo-me lânguida,

Puramente pervertida.


sexta-feira, 6 de maio de 2022

Ex aluno

 


Despretensiosamente estava em uma festa com um grupo de amigas. De vez em quando nos reuníamos para paquerar e sair com alguns carinhas, por mera diversão. 

No entanto, em uma dessas ocasiões, fui surpreendida, quando um rosto me pareceu muito familiar, mas não lembrava de onde. Confesso que aquilo me intrigou. 

No meio de minha desconfiança, o então rosto que não me era estranho, aproximou-se e veio falar comigo como se me conhecesse desde da infância. Mas como? Seria impossível, pois havia certa diferença de idade.

Ele um moreno lindo, que quase poderia ser meu filho, logo chamou a minha atenção. Não me fiz de rogada demonstrando interesse.

- Boa noite! Tudo bem? – Ele me indagou.

- Desculpe-me meu bem. Se eu te conhecesse, jamais me esqueceria de você! – Eu lhe falei sorrindo.

- Verdade! Tem muito tempo! – Ele se explicou.

- A não ser...

- Sim. Sou o Erick! Fui o seu aluno no jardim de infância! – Ele se reapresentou.

- É o motivo para não me lembrar. Totalmente diferente daquele garotinho! – Eu lhe falei sorrindo.

- Pois é... – Ele concordou.

- Agora está crescido e cheio de músculos! – Eu lhe falei apertando o seu ombro.

- Não foi atoa que nos reencontramos! Estou precisando mesmo de uma professora para me ensinar os prazeres da sedução. -  Erick falou cheio de segundas intenções.

- E o que me sugere então? – Eu lhe perguntei com a calcinha molhando.

- Para começar? Que tal um lugar mais íntimo como um motel? – Ele sugeriu.

- Espero que tenha idade suficiente. Não quero ser presa! – Eu brinquei com a situação.

- Mas do que suficiente até mesmo para dirigir. – Erick falou me mostrando a chave do carro.

- Tudo bem! Mas podemos curtir a balada mais um pouquinho? Sei que deve está ansioso! – Eu sugeri.

As minhas amigas se aproximaram querendo saber se estava tudo bem. Rapidamente expliquei a situação, o que acabou surpreendidas.

- Amiga! Antes você ensinava as cores, os números, as vogais... E agora? – Uma delas me perguntou.

- E já deve ter trocado a roupa dele. E dessa vez vai tirar! – A outra continuou.

- Deixem de besteira. A situação é totalmente diferente. – Eu comentei.

- Vai amiga! Arrasa! – As duas gritaram em meio ao som alto.

Eu apresentei o Erick para elas e saímos.

***

Ao nos dirigirmos ao carro, ele foi com a mão boba em minha bunda.

- Hum... Vi que aprendeu alguma coisa com outra ou outras professoras! – Eu comentei.

- De vez em quando aparece alguma, mas sem compromisso. – Ele explicou 

Não esperamos nem chegar ao motel. Ali mesmo dentro do carro fui conhecendo os dotes do ex aluno, deslizando as mãos por nossas coxas mutuamente, abri o zíper de sua calça, e ele enfiou a sua por baixo do meu vestido, afastando a calcinha e enfiando os dedos na boceta.

Uma deliciosa sensação que me deixava completamente à mercê de suas ações. 

Não me fazendo de rogada me debrucei sobre o seu corpo e o engoli totalmente. Erick sussurrava com as minhas carícias, e quanto mais me empenhava, mais relaxava.

A minha língua passeava por sua glande invadindo o meio –

Com o auxílio de uma das mãos, friccionava-o  -

Deslizava a língua em riste.

Sorvia-o –

Lambia-o –

Massageava-o –

Levava-o à loucura.

Até que o fiz se derramar em minha boca, fazendo-me tomar todo o leite de uma só vez.

Erick não se conteve, mesmo tendo gozado, veio para cima de meu corpo, de uma só vez me penetrou, bombando com firmeza.

Tudo o que acontecia era muito hard, como se ele lesse cada sílaba de minha essência, descobrindo-me.

Alguns casais ou grupos de amigos passavam próximo de onde estávamos no estacionamento, porém, não nos preocupávamos, mesmo com o movimento do carro nos denunciando. O que seria normal ocorrer devido aos comentários que ouvíamos. Agora era a minha vez de fazer o automóvel balançar.

Erick me estocava sem alguma cerimônia.

Entre um açoite e outro me confidenciava as inúmeras punhetas em minha homenagem, e que já imaginou que me reencontraria, mesmo desejando muito. E não acreditava no que estava acontecendo.

E era a minha vez de me render –

Ter os seios apalpados e mordiscados.

E em meio ao nosso frenesi e gemidos –

Expandi-me!

O meu corpo ainda convulsionava, quando o senti pulsar entre as minhas entranhas, derramando-se em três jatos fortes de muito leite.

Não acreditava na loucura que acabáramos de realizar.

- Não estava enganado em meus devaneios! – Erick exclamou ofegante.

- Muito menos eu! Menino como você cresceu! – Foi a minha vez.

Depois de passado o furor, Erick e eu nos recompusemos, e seguimos em direção ao motel.

A noite –

Mais do que prometia!


segunda-feira, 2 de maio de 2022

Em adoração

 


O meu deleite,

Verte o néctar.

No âmbar,

Boceta aberta.


Doce tesão,

Instiga a persuasão.

Desfaz os empecilhos,

Através do espelho.


Dissonante alucinação,

O pau teso – Riste.

Insistentes açoites,

Deliciosa invasão.


Tens o dom,

Tessitura, o tom.

Aquarela, melanina,

Desperta a menina.


Envolve o tamanho,

Arqueamento total.

Ato atitudinal,

Versos que componho.


Escorre baba, fluídos,

Sussurros nada proibidos.

Favorece a felação,

Rendidos à expansão.


Miscelânea contemporânea,

Rendidos aos pecados.

Realizações espontâneas,

Em adoração pervertidos.


Pecaminosa adoração

 


Aconchego-me em teu corpo,

No início - Lânguida.

Recriando o torpor,

O frenesi logo em seguida.

Desmedida embriaguez,

Enlouquecedora insensatez.

Tira-me do eixo –

Colocando-me no teu prumo,

Nada perplexo,

Na excitação sem rumo.

 

Desbravando cada parte,

Entorpecendo-nos os açoites.

Não importa o momento,

Insanos movimentos.

De dia, a tarde ou a noite,

O que vale é a magia.

Rendidos à fantasia,

Transmutação – Harmonia.

Frenética sinergia,

Na vibração da energia.

 

Pausa para recuperar o fôlego,

Sem chances para o perigo.

Fazendo-nos de abrigo,

Nessa arte não somos leigos.

Do prazer o deleite,

Vertiginosa excitação.

O aprazer na redenção,

Todo o poder, da persuasão.

O elixir, vertendo o leite,

Tomando direto da fonte.

 

Dando e retribuindo carícias,

Solavancos sincronizados.

A favor da miscelânea de fluídos,

Culminando em gritos e gemidos.

Os compassos em cadência,

A Deusa Lillith, a reverência –

Em total sintonia.

Sinuosos e abruptos,

Usufruindo cada minuto –

Somando os intuitos.

 

Nada de teor da exaustão,

Rendidos na saciedade –

O doce frescor.

Usando palavras de ordens,

O cacete em riste, nada de miragem,

Para degustar cada segundo.

Nos orifícios – O ardor.

Marcas – Feito tatuagens.

Espalhadas marcas pele derme,

Enaltecendo a cerne.

 

Ao mordiscar os seios,

Incrementando o cio –

Pura sacanagem, dualidade.

Sigo fazendo parte do jogo,

Perversa voluptuosidade.

Na realização da cumplicidade,

A contento, iguais de verdade -

Não olhando para o umbigo.

Almas sexuais, permissividade,

Dissonante familiaridade.

 

 

Moldados na luxúria,

Doando-nos no grau da lascívia,

Entre os lábios, primícias.

Intumescidos de desejo.

Em minha subserviência,

Presenteando com os lampejos.

Com a boca de trás,

Mordendo os centímetros, a tora.

Massageando, abertura anal,

Surpreendê-lo, papel principal.

 

Pela luxúria abastecidos,

Ao paraíso – Incontidos.

No metié, o afrodisíaco.

Há sempre a carta não marcada,

Oferecendo com graça, o buraco.

Conheço-me bem – Depravada,

A outra face - Adoras a perversão.

Com maestria do valente és devoto,

No semblante, vejo no teu rosto –

A fiel -  Pecaminosa adoração.