terça-feira, 31 de julho de 2018

Explosão em êxtase




Entre na minha brincadeira,
Sou toda tua e faceira.
Desfrute do meu jeito feiticeira,
Com toda lascívia e loucura.
Entrego-me ao teu Bel prazer,
Aos gritos e sussurros nos embevecer.
Com movimentos sinuosos,
Entre os meus lábios deliciosos.
A intrépida, a levada da breca,
De meu radar não se perca.
Com as pernas escancaradas me ofereço,
Da luxúria, sabes que tenho apreço.


Provoque-me...
Com o teu tesão.
Enlouqueça-me...
Com a tua reação.
Encante-me...
Com a tua ereção.
Extasia-me...
Com a tua explosão.


Não há como não vislumbrar, mágica sensação,
O meu corpo reage com a excitação.
Os lençóis bagunçando de uma só vez,
Quando nos encontramos, nada de revés.
Um caminhando de encontro ao outro,
Incendiando o ambiente, coloco-me de quatro.
Rebolando-me... Na miscelânea do ato,
Invadindo-me no momento exato.
Embrenhando-se entre as nádegas,
Com chupões... Puxões de cabelos...
No delírio da volúpia da entrega,
Fortalecendo vamos os nossos elos.


Provoque-me...
Com o teu tesão.
Enlouqueça-me...
Com a tua reação.
Encante-me...
Com a tua ereção.
Extasia-me...
Com a tua explosão.


Amo o teu prazer.
Senti-lo teso
             Preso.
Meu embevecer,
Dentro de mim.
Insanidades...
Perversidades...
Sem fim.

Sintonia





Seja uma constância em minha vida,
O prazer desmedido no ponto de partida.
A alavanca que impulsiona para o prazer,
Em teu tesão quero para sempre me derreter.

O sexo nos entretendo, tomados pela luxúria,
Embevecidos pelo licor da doce lascívia.
Sou cativa desse mundo de perversão,
Expandindo-me até o instante de exaustão.

Não tenho nada que o desaponte,
Corpos encaixados, a essência, somos a ponte.
Lábios colados no entrelaçar de línguas,
No exsudar de leite, vivenciando enxurradas.

Seguimos hipnotizados... Movimentos sinuosos,
Embriagados... Em desejos voluptuosos.
No transe, brilho lascivo, repleto de volúpia,
Suor escorrendo pela pele, carícias que arrepia.

Provoca-me o êxtase, a tua força bruta,
Aos meus apelos, não o repele, lhe convém.
Interagindo com o sex appeal, não me detém,
O degusto como a mais deliciosa fruta.

Tens tudo de mim, o lado b, ponho para fuder,
Não nego nenhum de meus orifícios, sou mulher.
Transcendendo... Aferindo os objetivos,
Em dobro, para receber os quantitativos.

Ao transcender, somos levados ao êxtase,
Sem pressa, deliciando-nos com cada fase.
É assim que se dá essa safada insanidade,
Sem razão, agindo pela emoção, felicidade.

Coloque-me de ponta cabeça,
Não há nada que arrefeça.
Entre quatro paredes, sem monotonia,
O que prevalece pela ambiência, é a sintonia.

domingo, 29 de julho de 2018

O caçador


Há algum tempo, eu vivia em uma pequena aldeia de camponeses.
Desde então, cresci cercada de cuidados de meus pais e, principalmente de minha mãe.
Naquela época, tudo era festa, poderia ser um simples presente de meus pais que eu me sentia a pessoa mais especial do mundo.
Os dias foram se passando... Assim como os anos... 
Conforme o meu crescimento, observava olhares sobre o meu corpo e, por ingenuidade não percebia a maldade alheia.
Na altura de meus quinze anos, conheci o Guto, da mesma idade que eu...
Com o corpo já formado, cabelos longos e ruivos que emolduravam os meus olhos azuis.
Quando conseguia burlar a vigilância de meus pais, Guto e eu ficávamos sozinhos... Sem perceber os nossos carinhos ficavam cada vez mais quentes... Ainda sem conseguir compreender, acabava fugindo e o deixando sozinho, enquanto corria e olhava para trás, vendo-o dar socos raivosos no ar.
Meses e meses passaram e nós continuávamos nesse cabo de guerra infinito. E ao perceber que nada mais além conseguiria, ele mesmo seguia o seu caminho.
***
Um dia, enquanto eu caminhava com a minha mãe pela feira, os meus olhos foram de encontro a um belo jovem... Alto, cabelos castanhos e olhos esverdeados. Ele caminhava altivo. Dono de si, com uma galhardia jamais vista... O seu porte físico o ajudava.
O meu corpo todo estremeceu!
Senti uma quentura por entre as pernas, ao mesmo tempo umedecera.
Nem sei se minha mãe notou que o meu rosto corava. Foi uma fração de segundos, para que tudo isso acontecesse.
E, no momento em que olhei ao voltar o rosto procurando o tal homem, ele havia desaparecido, como por encanto.
Não via a hora de chegar em casa.
Ao perceber a minha mãe distraída, consegui escapar pela janela, retornando ao lugar onde o encontrara... Doce ingenuidade!
Ao voltar, encontrei uma trilha desconhecida... Como nunca prestara atenção? O bichinho da curiosidade me picou.
- Aonde aquela trilha me levaria? – Eu me indaguei.
Ao segurar firme a saia do vestido em ambos os lados a segui, deparando-me com um chão íngreme, mas ao seu final, agraciada por uma linda paisagem.
Em um ponto pude observar o casebre rústico, mas bem conservado, com o jardim lhe rodeando.
- Quem moraria ali?
Ao chamar ninguém me atendeu.
E fazer menção em deixar aquele lugar, feito uma aparição, a pessoa que havia despertado sensações antes desconhecidas, apareceu em minha frente quase do mesmo modo. Agora um sorriso quase indecifrável emoldurava a sua face.
- Olha o que temos aqui! – Ele exclamou.
- Desculpe-me! Preciso ir! - Eu o respondi gaguejando. Na verdade sem saber o que fui fazer lá.
- Espere! – Ele me pediu.
Na sua voz havia um tom de ordem, o que fez com que eu cessasse os meus passos de costas para ele.
A sua aproximação percebi, devido à respiração em meu rosto. Encontrava-me um tanto apavorada, e a vontade que tinha era de correr, mas uma nova excitação se apoderava de meu corpo... Era algo diferente. Aquele homem me assustava e ao mesmo instante, fazia-me clamar por algo novo. Ele mexia comigo e sabia muito bem disso!
Com as mãos sobre os meus ombros, foi rodeando o meu corpo e parando bem em minha frente... Os nossos lábios quase se tocando... Fazia-me a sua presa fácil.
O silêncio se fazia assustador...
Uma tensão no ar...
Nada me disse, apenas seguiu em direção ao casebre. E sem indagar ou até mesmo pensar... O segui!
Ao adentrar, o espaço parecia ser maior do que aparentava.
O seu corpo seminu, coberto apenas por uma capa de tecido negro, em contraste com a sua pele, revelando alguma transparência... Na medida certa.
Perdi por completo a noção e totalmente a razão.
Ao caminhar em sua direção, que se mostrava tão absorto olhando através da vidraça, mas parecia perceber a minha presença em seu intimo espaço.
Quando se virando, feito uma flecha, um rompante se apossou de meu corpo, sentindo o sexo convulsionar, sem saber o que exatamente acontecia.
Ele observava o suor escorrendo por minha pele, contraia-me...
O seu rosto se desfigurou, transparecendo uma força que até então desconhecia, demonstrando saber o que de fato comigo acontecia.
Ao se aproximar ainda mais, tocando-me no ponto exato, por cima de tantos tecidos... Estremeci!
Olhando-me como se terminasse de me hipnotizar, pegou-me pela cintura, colocando-me sobre a cama.
Não sabia o que fazer e nem como me portar.
Ele abriu as minhas pernas, enfiando a cabeça embaixo de minhas saias, procurando a pele quente e úmida.
A sensação de medo transcendia por conhecer e compreender o que se passava.
Finalmente os dedos se resvalaram no ponto qual me causava aflição.
O seu toque trouxe uma reação de prazer... O que fazia com que me contorcesse.
Tudo intenso, devastador e sereno.
Ele sabia exatamente o que fazia, com seus movimentos calculados minimamente, deixando-me amolecida, a mercê de seus anseios.
Não demorou em que me dispusesse de pé, e me despia, tirando todas as peças de roupa que cobria o meu corpo.
Ao deixar cair a última peça de roupa sobre o fino carpete...
- Perfeita! – Exclamou.
Rodeando-me feito sua presa, foi a sua vez em se despir, revelando um corpo másculo e com algumas cicatrizes em que nada desfazia o seu encanto.
As suas mãos me apalpavam...
Eu me estremecia...
A excitação dilacerava a alma e sangrava pedindo por mais.
O seu corpo...
O seu sexo roçava no meu... Em meus pêlos virginais...
E ele ascendia...
A sua mão tocou a minha e a direcionou para o pequeno pedaço de carne que já se fazia retesado. E ao resvalá-lo parecia que criou vida e se expandiu por entre os meus dedos. De uma maneira ou de outra, compreendia que aquilo era bom.
Ele fez com que me ajoelhasse, colocando-se em frente ao meu rosto e me fez engoli-lo. No início me engasguei, mas com paciência fui me acostumando.
E, por instinto a minha mão repousou sobre o meu sexo que escorria.
Os gemidos foram tomando força...
A face do homem que me desvirginaria, mostrava-se serena.
Enquanto o sorvia, várias situações que antes não compreendia, agora ficavam cada vez mais nítidas. E faziam com que relaxasse para vivenciar o que ainda estava por vir.
A cada nova sugada, ele se mostrava mais rígido e, ao segurar os meus cabelos, fez com que me dirigisse outra vez para cama. Neste momento me deixando de quatro, revelando toda a exuberância, abrindo as nádegas, enfiou a língua tesa no meio de meu sexo que, feito uma onda, fez com que me convulsionasse em êxtase!
Não parava de me provocar, até que deslizou a língua para cima e atingiu em cheio o pequeno orifício que piscava o seu corpo ao meu.
Agarrando-se firme em meus quadris, encaixou o seu corpo ao meu...
Aos poucos foi adentrando... Rasgando a pele que se contraia de desejo.
Os nossos desejos se harmonizavam com as nossas respirações, antes serenos, passaram a serem abruptos.
Os solavancos me entorpeciam de volúpia e embriagavam a essência de minha alma. No instante em que me perdia... Encontrava-me com o que desejava ser!
Eu nem sequer havia perguntado o seu nome... E nem ao menos de onde viera...
Em suas feições, antes calmas, agora se transfigurava em tesão e, passava a compreender o que se dava entre Guto e eu, mas com ele era algo mais lascivo e devastador!
Os meus seios enrijecidos pelo poder que aquela sensação me dava, arrebatara-me.
O clímax era contínuo...
Quando o senti latejar em minhas entranhas a exsudar um líquido e espesso que me inundou por completa, deixando-se derramar.
A princípio me assustei, mas ao vê-lo com uma satisfação estampada em seu rosto, não hesitei em sorrir.
De repente, uma tapa estalou em minha bunda e me assustei.
Ao me recompor, notei que sangue escorria por entre as minhas pernas misturado aos nossos fluídos.
Em seu olhar notava o quanto aquela cena lhe incitava em continuar o nosso ato, fazendo com que me deitasse com as pernas totalmente escancaradas.
A excitação também era a minha...
Os meus seios saltaram para a sua direção, como se o convidasse para sugá-los e foi o que ele fez.
Ele os mordia... Beliscava... Sorvia...
A pele arrepiava pelo prazer a mim provocado e o seu sexo roçava no meu como se conhecendo o caminho, aconchegou-se entre os meus lábios vaginais, fazendo com que soltasse um gemido mais sentido.
Ele se remexia dentro de mim...
E o sentindo... Rebolava os quadris freneticamente!
Ensandecidos...
Inebriados...
Embriagados pela luxúria e devassidão.
E deixei-me expandir com a sua carne tesa em minhas entranhas.
Divertia-se comigo, com a minha inexperiência, mas aprendia tudo muito rápido.
Até que então, saiu bem rápido de mim e me deu um banho de prazer. Até cair ofegante e suado ao meu lado, com um sorriso em seus lábios.
Não sabia que atitude tomar e nem como agir...
O silêncio mais parecia uma tortura, depois do que acabara de acontecer.
- Qual o seu nome, minha flor? – Ele indagou.
- Jasmin! – Eu o respondi.
Um ar de mistério nos envolveu...
Uma fumaça cinzenta tomou conta do espaço antes iluminado e ensolarado.
O que restara era apenas um negrume e frio...
Tudo se transformara...
O que ficou foram somente as minhas roupas o meu corpo largado sobre uma grama seca e sem vida!
E, de repente, olhando ao meu redor, percebera que fora um sonho, mas com uma nítida impressão de ser completamente real.
O meu corpo dolorido...
Ao passar a mão em meu sexo, notei o sangue que escorria...
Como poderia ser?
***
Quem é que caminha entre nós e nem ao menos percebemos?
Influi em nossas atitudes...
Se alguém não tiver uma maturidade espiritual, acaba se deixando enredar.
Ele preenche os nossos espaços vazios por completo, não admite sequer uma lacuna vazia.
Infiltra-se no mais doce sonho...
Impregna-se na perversão de nossos desejos no recôndito de nossas almas.
Quem é ele?
Eu lhes respondo com a total franqueza...
Pois com ele já estive:
O Obsessor de almas...
O caçador da volúpia e da luxúria.
As nossas fraquezas são o seu alimento para que continue a sua jornada.
Quando ele suga todas as nossas potências...
Segue para a sua nova vítima.
Mas não pense que ele te esquece...
É um captador de energia, está sempre pronto para atacar!


sexta-feira, 20 de julho de 2018

Todo o tesão




Envolva-me com as tuas carícias,
Usufrua de totais primícias.
Pendendo-se entre as minhas pernas,
Vasculhando a essência, delícias eternas.

O tesão flui feito adrenalina pelas veias,
Percorrendo cada centímetro, sexo que permeia.
Para deleitar de teu mastro me ofereço,
Acelerando no ritmo frenético, nenhum esforço.

Faço-te sumir todo dentro de mim,
Movimentos firmes e sedutores.
Degustando de todos os sabores,
Delicioso... Luxúria sem fim.

Tome tudo o que desejares,
Recrie outras posições, novos ares.
Por entre os meus lábios ou nos seios,
Sou eternamente sua e até meus entremeios.

Evidenciamos a real sintonia,
Não entregamos os pontos.
Em uma festa carnal, volúpia,
Madrugadas infinitas, ao raiar do dia.

Os nossos encaixes são perfeitos,
E na carne, pele suada, causa seus efeitos.
Na luz que transcende a aurora boreal,
Vivenciamos a loucura, nada de surreal.

Expandindo-nos em êxtases, a harmonia,
Em nossos trejeitos, não há cerimônia.
Não me importo, é o que desejo,
Ouvir a alma sussurrar, no sentido lampejo.
                                                     
Não nos damos por satisfeitos,
Respirações ofegantes, a lascívia, sujeitos.
Reiniciamos o embate corporal,
O que prevalece é essa excitação atemporal.



domingo, 15 de julho de 2018

Incandescentes desejos




Adoro correr em direção de teus braços,
Na mesma reciprocidade receber o abraço.
No entrelaçar dos desejos, puramente insanos,
O pecado carnal amamos cometer, nossos planos.
Em respirações ofegantes, posições preliminares,
Carícias intensas que deixa a razão em suspenso...
Entrando em órbita... Deixando de lado o bom senso.
Palavras ditas sem nexo, movimentos subliminares...
O sexo teso em minhas entranhas, fazendo morada,
O tesão explodindo que me faz solta e despudorada.


A excitação me completa, tira-me fora do eixo,
Auras que se misturam, não há nada complexo.
Os encaixes em movimentos, bem alinhados,
Nuances multicolorida são mais do que perfeitos.
Com o olhar, compreendemos todos os trejeitos,
Feitos um para o outro, docemente pervertidos.
Devolve uma sensação de vida, o inquietação,
Na luz que inebria a miscelânea de sensações.
Sigo no embalo de tuas perturbadas provocações,
Entrego-me de corpo e alma a nossa interação.


É tão envolvente essa lasciva atmosfera,
A fonte insaciável de volúpia, a loucura.
O meu rosto demonstra a realização,
Sem tirar e nem por, nenhum ponto de contradição.
Atingindo em cheio o alvo do prazer,
Sinto-me inteira, sabes como me entreter.
O belo despertar do sol no horizonte,
Sem perigo contigo, atravesso a ponte.
Ingredientes escolhidos a dedo, alquimia sexual,
De maneira íntima, avassaladora e cabal.


Em viajantes esferas psicodélicas,
Crescente... Fremente... Alcançamos o orgasmo.
Transcendendo em espirais, lirismo...
Belas formas geométricas e lúdicas.
Os seios intumescidos e rígidos por sua boca,
A pele arrepiada... Aguçando os sentidos.
Na busca do ímpeto de querer mais,
De qualquer pudor estamos despidos.
Do meu barco a deriva, tu és o cais,
Em toques a todo instante, faz- me louca.


Usufrua sempre da melhor parte,
Aquela que impregna na essência.
A magia que entorpece os gemidos,
Afloram a devassidão, incontidos.
Na excitação que nunca se abate,
És o motivo real de minha saliência.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Pelas trilhas da internet


Surpresas boas...
Quem é que não gosta?
Eu particularmente as amo!
Ainda mais quando me fazem gozar.
***
Tive um probleminha com o meu acesso à rede de computadores. E como é de praxe, acionei a minha operadora que, prontamente enviou um técnico até a minha residência.
Dados preenchidos, horário marcado...
***
Então, ao chegar à portaria, o funcionário do prédio me acionou pelo interfone para confirmar a ordem de serviço.
Não via nada demais ao recebê-lo sozinha.
Ao toque da campainha, fui abrir a porta.
Para a minha grata surpresa, quando os meus olhos se depararam com a sua figura, logo a boceta deu sinal, ou seja, foi tesão a primeira vista.
- Boa tarde! Tudo bem? Sou o Herbert! Aqui está o número da ordem de serviço! – Ele falou se identificando.
Não sei se percebeu alguma coisa, mas com aquele sorrisinho sacana entre os lábios, entregou-se.
- Entre... Fique à vontade... – Eu lhe falei, mostrando o escritório, local onde fica o computador principal da casa e também o roteador.
Impossível não passear com o olhar sob aquele corpo moreno, de belos contornos, de imaginá-lo sem aquele uniforme.
Herbert começava a desempenhar o seu trabalho, verificando para descobrir qual era o problema, talvez fosse algum erro na configuração.
Ao fazer menção em deixá-lo, para não atrapalhar, ele começou a fazer perguntas, como quais os sites que mais acesso.
Ao perceber o tom de sua voz um tanto quanto malicioso, percebo que havia bisbilhotado o meu histórico. E como sou muito branca, não consegui disfarçar.
Uma pergunta um tanto impertinente para a ocasião.
Senti a minha face vermelha a arder em brasa, assim como a boceta que molhava a calcinha. A reação involuntária de minha parte foi morder os lábios ressecados.
Herbert parecia sentir a tensão sexual no ar, assim como o perfume que exalava de meu sexo pelo ambiente.
Conversas formais... Até que em um momento a minha mão se resvalou em seu rosto e me deixou hipnotizada olhando para os seus lábios...
Até que finalmente a sua língua invadiu a minha boca e nos entregamos a toda aquela atmosfera de luxúria que nos inebriava.
Para o meu deleite, fui abrindo cada botão de sua camisa, revelando um corpo natural, mas que exalava um delicioso feromônio.
Não foi difícil me despir, já que usava apenas um vestido de alças.
Toda a loucura do momento me tirava fora de toda a razão.
O seu volume se revelava por baixo do tecido de sua calça jeans e, quando finalmente o liberei, mostrou-se mais robusto quando o coloquei entre os meus lábios e comecei a sugá-lo.
Apoiando-me segurando as suas nádegas, o sentia se contrair... Deliciando-me com os seus gemidos... Por vezes, asfixiava-me com o pedaço de carne teso em minha garganta...
Que pau delicioso esse do Herbert.
Por ora, os nossos gemidos se misturavam ao som de meus engasgos...
O sentia cada vez mais firme com o seu movimento de vai e vem em minha boca, até que me pegou, apoiando-me na mesa, enfiando os dedos na boceta, em um delicioso fisting...
Não demorou em que o cacete me rasgasse...
Em solavancos Herbert açoitava a boceta que pedia mais e mais de seu cacete.
A ponta vasculhava todos os cantos de minhas entranhas.
Eu me entregava às estocadas que recebia... Totalmente escancarada para recebê-lo.
Os nossos tons de pele se mesclavam em uma dança voluptuosa...
Não demorou em que toda a tensão sexual que pairava, expandisse. E mordendo os meus lábios, gozei...
Herbert ficou assistindo e se deliciando com o espetáculo a ele ofertado!.
Os meus buracos se contraiam...
E deslizando o membro teso para fora da boceta, alojou-o na entradinha do cu... E com movimentos lentos, aos poucos estava metido até o talo.
- Hum... Delícia! Que bom que sabe das coisas! – Eu comentei, esfregando os dedos na boceta.
- Não resisti, quando vi esse buraquinho piscando e me chamando para comê-lo. – Ele me respondeu.
- Isso! Fode o meu rabo! – Eu lhe pedia sussurrando.
- Já que pediu... Então toma! – Ele exclamou, dando uma estocada com força em meu rabo, o que fez com que eu gritasse.
Enquanto Herbert socava o rabo, eu continuava me estocando... A dor inicial dava lugar ao prazer... E suportar todo aquele tamanho em meu buraquinho, com um sorriso no rosto, fazia aumentar em grandes proporções a excitação.
Em um impulso repentino, ele cessou o que fazia e me direcionou para o chão, fazendo com que me colocasse de quatro. E de uma só vez, deslizou o seu grosso calibre novamente em minhas paredes anais...
Que sensação deliciosa e de poder!
Um macho engatado feito um cão no cio...
Ele me segurava pelos quadris para me proporcionar mais firmeza em seus movimentos, intercalando com tapas, mordidas em minhas costas, dedadas na boceta e puxões de cabelos... Que elasticidade e sincronismo, perfeito para a mulherada. Mas que naquele exato momento, era meu!
Ele me fazia sentir totalmente plena em minha essência de mulher, ainda mais dando todos os meus buracos para um desconhecido.
Qual é a mulher que não gosta de se expandir em sua essência pura e latente?
O prazer de Herbert era demonstrado em suas reações de masculinidade, os gemidos que emanavam gutural de sua garganta, faziam ascender o meu, ou melhor, o nosso tesão.
- Que delícia de pau! – Eu lhe dizia ao mesmo tempo me tocando.
O meu corpo correspondia em movimentos aos seus açoites, como se estivéssemos ensaiado, o sincronismo era constante... E conforme o clima crescente de nossa libido, empinava-me para recebê-lo... Quando saía e se alojava novamente em meu buraco.
Quando os seus enormes dedos tocaram o clitóris, foi como se levasse uma descarga elétrica e, meu corpo se esvaiu novamente desaguando, mordendo o seu cacete com as minhas contrações anais. O que o deixou totalmente enlouquecido... Deixando-o ainda mais enrijecido... Um bate estaca, assolando o meu cu...
Naquela altura, o suor tomava conta de nossos corpos... O frenesi descomunal.
Herbert agarrou-me pelos quadris, socando-me compassadamente, até que colocou mais energia em seu ritmo, emitindo um gemido mais sentido, explodindo em gozo...
O leite quente preencheu o meu buraco, fazendo-se derramar, escorrendo por entre as minhas coxas... O sentia pulsando dentro de mim, até que o seu último jato ali fizesse morada, para depois fazer o seu curso natural.
Quando Herbert saiu de meu anelzinho ardido, ficou observando-o completamente dilatado...
- Nunca imaginei que encontraria um cuzinho tão apetitoso quanto esse! – Ele comentou.
- Apetitoso... Ou seria guloso? Ele está com vontade de mais! – Eu o interpelei.
- Não seja por isso! – Ele exclamou, dando uma tapa em minha bunda.
Ainda com o cacete um pouco adormecido, ele foi adentrando mais uma vez em meu rabo... Com movimentos contínuos logo se colocou firme para o meu deleite.
Com uma das mãos se apoiou em meu quadril e a outra repousou em cheio na boceta, enfiando seus longos dedos.
O cu já acostumado com a sua presença, nada reclamou, deixando-o ali quieto, enquanto os seus dedos trabalhavam...
Ele me fazia enlouquecida...
Ele sabia direitinho como despertar o meu desejo.
Foi somente o meu olhar se deitar sobre o seu corpo que, algo me avisava de que havia muito tesão sob aquele uniforme... E não me enganei.
No momento em que percebeu que explodiria em gozo, ele cessou o que fazia e me segurando firme pelos cabelos, arremeteu-se com força sem alguma piedade em meu cu.
O nosso frisson era tamanho que os nossos corpos em harmonia se permitiram entrar em combustão ao mesmo tempo, no instante em que sentia as veias penianas pressionarem o meu canal anal, eu o mordia com toda a força, quase o partindo em dois.
E quando finalmente nos acalmamos, caímos ofegantes no chão...
Havia uma atmosfera inebriante no ar e exalava à sexo!
Por mim, ficaria entrelaçada com ele, sobre o carpete, até exaurir as nossas forças.
Mas Herbert precisava concluir o seu serviço, então o fez depois de nos recompormos.
Como também precisava comparecer a empresa para entregar a documentação.
Nada mais importava e nem fazia sentido... E não era para fazê-lo.
Precisávamos apenas deixar a correnteza do tesão nos levar à deriva, para nós reencontrarmos no porto seguro de orgasmos.
Naquele dia, ficou combinado de que nos reencontraríamos à noite, em meu apartamento...
E, foi assim que o nosso novo encontro se deu... Envolto aos lençóis de minha cama e degustando um delicioso vinho.

domingo, 1 de julho de 2018

Sussurros Proibidos - João Anderson



Para toda vida







Não compreendo o porquê dessa distância...
Que ao meu corpo causa tremenda ânsia.
Quase todas as noites, tenho febre,
Causando ebulição, a pele ferve.
Deve ser loucura toda essa obsessão,
Que preenche as lacunas de meus dias,
E alimenta com ferocidade a atração.
Quero-te para sempre dentro de mim,
Por múltiplas vezes... Totalmente sem fim,
Realizando com afinco ensandecidas fantasias.

Seja um bom presságio, venha sem demora,
Desvaneça essa falta que me devora.
Você enfeita com cores o meu solitário céu,
No parque de diversões, dos meus desejos,
Como criança peralta, fazendo escarcéu.
É infinita está sensação... Em lampejos,
Estás presente em minha essência.
A lascívia crescente, no âmago a aderência,
Mesmo distante a provocação se faz presente.
Amo-te de maneira primordial e fremente.

Ilumine o tempo de minha vida...
Guia-me até por onde estejas.
Acompanho o pêndulo a cada movimento,
Em seu balançar, contando os minutos,
Para observar o instante da partida.
A todo o momento, falta o ar, uma peleja,
Seguir contigo para sempre é o meu intuito.
Não sei se é realidade ou ilusão, falta discernimento,
O que permanece aqui são as tuas sensações...
Não sei explicar o que acontece e, quais são as razões?

Para sobreviver preciso sentir essa magia,
Que me acompanha, reacende a luxúria.
Procurando-te em outras carnes, a sedução,
Para tê-lo, usufruo do poder da persuasão.
A ponta da língua tocando o clitóris rígido,
Os gemidos e sussurros que compõe a sinfonia.
Tu estás aonde menos espero, em pequenos delitos,
Em grandes perversidades, inofensivo pecado...
No meu íntimo grito o teu nome, harmonia,
Que me enleva e enaltece os nossos espíritos.

A cada passo sigo nesta evolução,
Que transcende a alma, pura excitação.
Para todo o sempre... Indelével,
Fomenta na miscelânea... Volúvel.
Supera a expectativa, no gozo imensurável,
No instante apoteótico, de modo plausível.
Em nossas vaidades, não há nada perdido,
Neste (re)encontro de enlaces passados.
Numa positividade que transgride o tesão,
Em encaixes perfeito, a comunhão.

Ilumine o tempo de minha vida...
Guia-me até por onde estejas.
Acompanho o pêndulo a cada movimento,
Em seu balançar, contando os minutos,
Para observar o instante da partida.
A todo o momento, falta o ar, uma peleja,
Seguir contigo para sempre é o meu intuito.
Não sei se é realidade ou ilusão, falta discernimento,
O que permanece aqui são as tuas sensações...
Não sei explicar o que acontece e, quais são as razões?