Bumbum empinado,
Pela malhação moldado.
Pisca, determinada direção,
Desperta o alheio tesão.
Molhado, sexo efervescente,
Tocando-me displicente.
Olho aberto prazeroso,
O rabo preenchido, desejoso.
De quatro o rebolado,
Dedilha o cacete avantajado.
Crescente luxúria, a libido,
O saboroso pecado.
Surra de pica na carne,
Libera lubrificação natural.
Deixa vermelha a derme,
Eletrizante anal.
Impõe o ritmo, a cabeça,
Não há o que impeça.
Com jeito, rasga as pregas,
À seco, inflige as regras.
Acelera os movimentos,
Ao cardíaco, os batimentos.
Sem qualquer sacrifício,
Alimenta o insaciável cio.
Frenético, o frêmito,
Na sagacidade da volúpia.
Fomenta o entra e sai, astúcia,
Sonoplastia, o grito.
Com gosto, suga a ferramenta,
O valente elástico e faminto.
Realizando magia, acrescenta,
O poder da sucção, instinto.
Desenvolve a maestria,
Gemidos sentidos, galhardia.
Cessadas as oscilações,
Corpos suados, profusões.
Prolongando a brincadeira,
Artifícios, rendendo as putarias.
Provocações, atitudes e asneiras,
Por mim, a noite inteira.
Antecedem os minutos,
Na pele tapas e carícias.
A conexão em primícias,
A saciedade nos autos.
A entrega transcendental,
As vias de fato, visceral.
Êxtase, expansão incontida,
Prazer, certa medida.