É
tão estranho ter que conviver com essa ausência,
O
meu corpo sente falta do teu, pede clemência.
Na
escuridão que assombra os meus dias,
O
que faço para conviver com esta nostalgia?
As
lembranças do toque na pele, revelando sensações.
Fecho
os meus olhos e percebo inúmeras reações.
Os
seios se tornando cada vez mais volumosos...
O
sexo quente se inflamando... Apetitoso,
Venha
para perto, ultrapasse a distante dimensão,
Acredito
que algo assim possa ser possível,
O
nosso amor, delírio de tesão... Imputável.
Há
muito além dessa separação, outras constelações,
Divindade
que perece as pequenas imperfeições.
Essa
volúpia que transcende é a mais forte,
Não
há nada que ultrapasse este desejo.
A
certeza da realização, questão de sorte,
Desvanecerei
no paladar de teus beijos.
Seremos
apenas um na junção de doces lampejos,
A
consumação... Com devoção e todos os ensejos.
Contorne
os espaços de meu vasto território,
O
que sinto é grande e mais do que notório.
A
aura que resplandece através do espelho,
Não
me diga que é um sonho velho.
Nem
que espere por mais cem vidas,
Sei
que nos reencontraremos de alguma forma.
Estou
cansada de desencontros e enigmas,
Ao
teu lado sou uma menina muito mais atrevida.
O
teu espírito me persegue em horas de solidão,
Somente
tu tens o poder de me salvar da escuridão.
Sei
que posso voar livre ao teu reencontro,
O
meu quarto... Belo ritual para o epicentro.
Não
há nada que perturbe essa vontade,
Que
nas entranhas causa febre e alarde.
A
noite me contorço, ardendo em chamas,
Pelo
poder sobrenatural, aquece a cama.
Posso
te sentir a me bolinar, feito um devaneio,
Embriagando-me...
Entorpecendo os sentidos.
Realizando
todas as fantasias... Os mais pervertidos,
Restando
o entorpecimento em um enleio.