É incrivelmente surpreendente quando os acontecimentos se encaixam na transmutação do universo fazendo com que tudo se realize.
***
A rotina deixando de lado...
Fernando veio me buscar para ir a sua casa. Não pensei duas vezes, aceitando o convite.
Véspera de seu aniversário, queríamos um momento somente nosso – Bem ao jeito pervertido de ser.
À noite – Sozinhos no quarto, a luxúria se incendiou. O calor lá fora, o frio do ar condicionado, mas nada que temperasse ou fizesse esfriar.
Ambos tomados pelo tesão –
Fernando para apimentar mais o clima selecionou um canal de filmes eróticos. A sonoplastia de gemidos femininos me condicionavam ao prazer.
Não me retraio, pelo contrário, tomo a iniciativa me mostrando totalmente nua, tocando-me, demonstrando o desejo. Molhada, instigando-o com o cheiro da essência impregnando a ambiência do que vivenciávamos.
De quatro, Fernando se deixava envolver por minha loucura incandescente. Ele conhece muito bem a minha essência feminina, e também começou a me bolinar.
Os meus sussurros começaram a ecoar, misturando-se aos da atriz pornô – Mordia o dorso da minha mão, com seus dedos me fustigando.
Quando lembrei dos brinquedos que havia levado, e tomando posse de um deles, o chupei, logo em seguida, penetrei-o em meu rabo. Enfiava-o e tirava-o continuamente, por vezes, segurava forçando, comprimindo o pequeno anel.
Rebolava –
Remexia os quadris.
Empinava a bunda –
Subindo e descendo.
Gemidos e sussurros -
Ladainhas de lamentos.
Rosário de palavrões.
E permanecemos assim, e tocando-o em uma deliciosa punheta, por longos minutos, até o momento em que invertendo o meu corpo, realizamos um delicioso sessenta e nove. Provocando-me com a língua, incendiava-me.
Falávamos palavras obscenas emoldurando os sentidos.
- Mete o dedo no meu rabo! – Eu lhe pedia.
- Safada! – Fernando continuava.
- Mete logo esse dedo no caralho do meu rabo! – Eu lhe ordenei.
Eu repetia essa frase continuadamente tamanha a minha ansiedade.
O dedo foi resvalando na entrada, um arrepio começou a percorrer pelo meu corpo.
Repetidamente lhe ordenava para brincar com o rabo, enquanto, tinha a boceta fustigada pela língua. Ao mesmo tempo, rebolava e esfregava-me em seu rosto.
- Isso! Força os dedos no meu rabo porra! – Eu lhe falava.
Fernando seguia a risca os meus comandos, o que nos incitava mutuamente.
Por diversas vezes, ao ponto de quase gozar, cessava os movimentos para prolongar este momento. É como se fosse uma droga, querendo sentir cada vez mais forte a loucura de expandir.
Fernando se deliciava com a minha boca a lhe envolver, com sugadas, lambidas e a ponta da língua passeando por sua glande. Isso fazia com que se empenhasse ao que realizava.
A minha voz rouca pela tesão, completamente alucinada pelo que me provocava.
Esfregava-me enlouquecida –
O rabo penetrado por dedos –
A boceta escorregadia.
- Brinca com ele brinca! – Eu lhe instigava – Isso! – Eu continuava com a ousadia.
Neste instante, empinava ainda mais a bunda para ele se dedicar mais ao valente, depois descia encaixando-me e esfregando o clitóris em sua boca.
A luxúria transcendia em nossos corpos –
Passando um bom tempo sendo estimulada, gemendo e xingando, Fernando me condicionou para que me colocasse deitada, penetrou na boceta, acariciando os seios claros.
Em dado momento, colocando-se de joelhos ao lado de meu rosto, fez com que o chupasse.
- Aí que delícia! A sua boca é tão quente e macia! – Fernando falava em transe.
As suas mãos passeavam pelos meus seios -
Eu o punhetava, sorvia, sugava, lambia a glande –
Levava-o ao delírio.
Quando novamente se projetando sobre o meu corpo, penetrou na boceta. Eu também me tocava, alimentando o tesão, continuando com o processo de retardar o orgasmo, porém, depois de algum tempo foi inevitável. E mordendo os meus lábios, cerrando os dentes para não gritar, deixei-me expandir. No embalo com as contrações de meus lábios vaginais, ele também se deixou derramar.
A vontade que eu tinha naquele momento, era de gritar. Embora todos suspeitassem de nossas verdadeiras intenções, seria melhor evitar.
- Se eu fumasse pediria um cigarro! – Eu exclamei.
- Uma cerveja ou um vinho! – Fernando continuou.
- Nada mais além do que um bis para rememorar este dia! – Eu lhe falei rolando pela cama.
Os lençóis bagunçados –
A cama molhada –
O cheiro de sexo, a fragrância da lascívia impregnada na pele.
Os seios ainda intumescidos com manchas vermelhas, denotando o grau de excitação, exibidas com máximo orgulho.
É tudo tão real em nosso esconderijo de voluptuosidade.
Na cama – Troca de carícias – Curtindo cada segundo.
Um banho para repor as energias, e pelo caminhar das horas, um lanche afim de repor as calorias
Mais um pouco de filme pornô, porém, preferimos dormir com a sinergia transmutando na aura.
***
Na manhã seguinte, preferi seguir a rotina da casa, mas com o desejo de presenteá-lo novamente.
Após o café da manhã, e de cuidar da higiene pessoal, nada melhor do que nos recolhermos.
E preparando o clima, pedi para que colocasse novamente no canal adulto. Enquanto estava de costas, despi-me rapidamente com os brinquedinhos ao lado.
- Mais presente? – Ele me indagou.
- Sim! – Eu lhe respondi me colocando de quatro.
- Oba! – Ele continuou.
- Não desse jeito! Vou fazer um showzinho. – Eu lhe respondi.
E deitada com as pernas escancaradas, comecei a me tocar soltando leves gemidos, sussurrando baixinho, instigando-o.
Fernando me assistia prestando atenção aos mínimos detalhes. Peguei o pequeno consolo e comecei a introduzir na boceta.
- Uma cena maravilhosa de se ver! Delicia! – Ele tecia comentários.
Seguia com o meu intuito, abrindo os lábios vaginais introduzindo e esfregando o consolo. Às vezes, erguia um pouco a parte inferior do meu corpo e remexia os quadris.
Fernando acariciava as minhas pernas aprovando a minha performance. Porém, não demorou para que tomasse o brinquedo da minha mão e continuasse com a deliciosa diversão.
Eu me agarrava aos lençóis me contorcendo. E para me provocar ainda mais, iniciou a introdução do objeto em meu cu.
As sensações de dor e prazer se mesclando –
Excitando-me –
Rendendo ao desejo,
Policiava-me para não gemer tão alto.
A língua passeava sobre o clitóris provocando uma sensação de dupla penetração.
- Quero gozar com você no meu rabo! – Eu lhe falava.
Quanto mais falava e xingava, mais ele se rendia ao tesão.
Estava no ponto de quase gozar novamente, Fernando invadiu a boceta, ao mesmo instante me tocava.
- Quero que foda o meu rabo! – Eu exclamava.
Imediatamente Fernando saiu de uma entrada e entrou rasgando a outra. O cacete entrando e saindo do orifício apertado, contraindo as pregas, na miscelânea de sensações.
O meu cerne literalmente se incendiava –
Insanidade desmedida na perversão.
A volúpia tomando forma e preenchendo todo o ambiente, fazendo com que a dimensão se transmuta-se ao ensejo desejado.
Fernando e eu de igual intensidade –
Figurando-nos em sinergia –
Espelhando-nos um ao outro.
No grau lascivo da alquimia sexual,
O verbo a ser conjugado: Carnal.
Comía-nos mutuamente –
Ele me fodendo e eu mordendo o membro com o cu.
De olhos fechados sentia toda a nossa vibração reverberando por nossas peles em tamanha densidade.
E em intrépida euforia –
Apalpando os meus seios, mordiscando os bicos,
Deixei-me levar pelas reações provocadas –
Expandindo-me de forma visceral,
Da maneira que ansiava, esplendoroso sexo anal.
Quase simultaneamente, Fernando inundou o buraco com sua enxurrada de leite.
Enfim, brindando o seu aniversário!
Não paramos por aí, toda aquela atmosfera translúcida em nossa essência sexual, fez com que continuássemos com os movimentos.
Lentamente Fernando continuava, quando sem se libertar, coloquei-me de quatro, seguindo o mesmo ritmo entrando na cadência. Não demorou para tomar forma e me preenchesse outra vez.
Aquilo me acendia –
Desejava que o tempo parasse para vivermos naquele momento – Sempre!
Gradativamente foi aumentando o compasso, e também a minha excitação. Não parecia que havíamos gozado minutos antes. Era tudo muito louco. Afinal de contas, estávamos comemorando o seu aniversário. O que desejávamos, principalmente, da minha parte, deixar marcada esta data.
- Soca! Mete! Arregaça! – Eu lhe falava.
- Não seja por isso! – Ele continuou.
- Força esse cacete no meu rabo! Mete com raiva e com força no meu cu! – Eu lhe falava por entre os dentes.
Fernando seguia as minhas ordens na intenção de intensificar as reações e sensações.
A perversão cedendo lugar a razão,
Sem o receio de sermos ouvidos.
Pela euforia rendidos –
A vara regendo, expandi-me outra vez.
Fernando continuou me açoitando enquanto, os meus lábios vaginais pulsava e o rabo mordia o pau, não demorou para que novamente se derramasse.
Com as respirações ofegantes –
Peles suadas mesmo com o ar condicionado ligado –
Deixamo-nos cair sobre os lençóis.
Permanecemos em silêncio, olhando para o nada, apenas tentando gravar no disco rígido de nossa alma cada segundo do que havia acabado de acontecer.
Depois de aterrizarmos, e com os pés no chão, retornamos à realidade.
Um dia para continuar a comemoração.
Afinal de contas, todos os dias –
É dia de festejar!
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