domingo, 27 de março de 2022

Festinha particular (aniversário)

 


É incrivelmente surpreendente quando os acontecimentos se encaixam na transmutação do universo fazendo com que tudo se realize.


                                        ***


A rotina deixando de lado...

Fernando  veio me buscar para ir a sua casa. Não pensei duas vezes, aceitando o convite.

Véspera de seu aniversário, queríamos um momento somente nosso – Bem ao jeito pervertido de ser.

À noite – Sozinhos no quarto, a luxúria se incendiou. O calor lá fora, o frio do ar condicionado, mas nada que temperasse ou fizesse esfriar.

Ambos tomados pelo tesão –

Fernando para apimentar mais o clima selecionou um canal de filmes eróticos. A sonoplastia de gemidos femininos me condicionavam ao prazer.

Não me retraio, pelo contrário, tomo a iniciativa me mostrando totalmente nua, tocando-me, demonstrando o desejo. Molhada, instigando-o com o cheiro da essência impregnando a ambiência do que vivenciávamos.

De quatro, Fernando se deixava envolver por minha loucura incandescente. Ele conhece muito bem a minha essência feminina, e também começou a me bolinar. 

Os meus sussurros começaram a ecoar, misturando-se aos da atriz pornô – Mordia o dorso da minha mão, com seus dedos me fustigando.

Quando lembrei dos brinquedos que havia levado, e tomando posse de um deles, o chupei, logo em seguida, penetrei-o em meu rabo. Enfiava-o e tirava-o continuamente, por vezes, segurava forçando, comprimindo o pequeno anel. 

Rebolava –

Remexia os quadris.

Empinava a bunda –

Subindo e descendo.

Gemidos e sussurros -

Ladainhas de lamentos.

Rosário de palavrões.

E permanecemos assim, e tocando-o em uma deliciosa punheta, por longos minutos, até o momento em que invertendo o meu corpo, realizamos um delicioso sessenta e nove. Provocando-me com a língua, incendiava-me.

Falávamos palavras obscenas emoldurando os sentidos.

- Mete o dedo no meu rabo! – Eu lhe pedia.

- Safada! – Fernando continuava.

- Mete logo esse dedo no caralho do meu rabo! – Eu lhe ordenei.

Eu repetia essa frase continuadamente tamanha a minha ansiedade.

O dedo foi resvalando na entrada, um arrepio começou a percorrer pelo meu corpo. 

Repetidamente lhe ordenava para brincar com o rabo, enquanto, tinha a boceta fustigada pela língua. Ao mesmo tempo, rebolava e esfregava-me em seu rosto.

- Isso! Força os dedos no meu rabo porra! – Eu lhe falava.

Fernando seguia a risca os meus comandos, o que nos incitava mutuamente.

Por diversas vezes, ao ponto de quase gozar, cessava os movimentos para prolongar este momento. É como se fosse uma droga, querendo sentir cada vez mais forte a loucura de expandir.

Fernando se deliciava com a minha boca a lhe envolver, com sugadas, lambidas e a ponta da língua passeando por sua glande. Isso fazia com que se empenhasse ao que realizava.

A minha voz rouca pela tesão, completamente alucinada pelo que me provocava.

Esfregava-me enlouquecida –

O rabo penetrado por dedos –

A boceta escorregadia.

- Brinca com ele brinca! – Eu lhe instigava – Isso! – Eu continuava com a ousadia.

Neste instante, empinava ainda mais a bunda para ele se dedicar mais ao valente, depois descia encaixando-me e esfregando o clitóris em sua boca.

A luxúria transcendia em nossos corpos –

Passando um bom tempo sendo estimulada, gemendo e xingando, Fernando me condicionou para que me colocasse deitada, penetrou na boceta, acariciando os seios claros.

Em dado momento, colocando-se de joelhos ao lado de meu rosto, fez com que o chupasse.

- Aí que delícia! A sua boca é tão quente e macia! – Fernando falava em transe.

As suas mãos passeavam pelos meus seios -

Eu o punhetava, sorvia, sugava, lambia a glande – 

Levava-o ao delírio.

Quando novamente se projetando sobre o meu corpo, penetrou na boceta. Eu também me tocava, alimentando o tesão, continuando com o processo de retardar o orgasmo, porém, depois de algum tempo foi inevitável. E mordendo os meus lábios, cerrando os dentes para não gritar, deixei-me expandir. No embalo com as contrações de meus lábios vaginais, ele também se deixou derramar.

A vontade que eu tinha naquele momento, era de gritar. Embora todos suspeitassem de nossas verdadeiras intenções, seria melhor evitar.

- Se eu fumasse pediria um cigarro! – Eu exclamei.

- Uma cerveja ou um vinho! – Fernando continuou.

- Nada mais além do que um bis para rememorar este dia! – Eu lhe falei rolando pela cama.

Os lençóis bagunçados –

A cama molhada –

O cheiro de sexo, a fragrância da lascívia impregnada na pele.

Os seios ainda intumescidos com manchas vermelhas, denotando o grau de excitação, exibidas com máximo orgulho.

É tudo tão real em nosso esconderijo de voluptuosidade.

Na cama – Troca de carícias – Curtindo cada segundo.

Um banho para repor as energias, e pelo caminhar das horas, um  lanche afim de repor as calorias

Mais um pouco de filme pornô, porém, preferimos dormir com a sinergia transmutando  na aura.


                                         ***


Na manhã seguinte, preferi seguir a rotina da casa, mas com o desejo de presenteá-lo novamente. 

Após o café da manhã, e de cuidar da higiene pessoal, nada melhor do que nos recolhermos.

E preparando o clima, pedi para que colocasse novamente no canal adulto. Enquanto estava de costas, despi-me rapidamente com os brinquedinhos ao lado.

- Mais presente? – Ele me indagou.

- Sim! – Eu lhe respondi me colocando de quatro.

- Oba! – Ele continuou.

- Não desse jeito! Vou fazer um showzinho. – Eu lhe respondi.

E deitada com as pernas escancaradas, comecei a me tocar soltando leves gemidos, sussurrando baixinho, instigando-o.

Fernando me assistia prestando atenção aos mínimos detalhes. Peguei o pequeno consolo e comecei a introduzir na boceta.

- Uma cena maravilhosa de se ver! Delicia! – Ele tecia comentários.

Seguia com o meu intuito, abrindo os lábios vaginais introduzindo e esfregando o consolo. Às vezes, erguia um pouco a parte inferior do meu corpo e remexia os quadris.

Fernando acariciava as minhas pernas aprovando a minha performance. Porém, não demorou para que tomasse o brinquedo da minha mão e continuasse com a deliciosa diversão.

Eu me agarrava aos lençóis me contorcendo. E para me provocar ainda mais, iniciou a introdução do objeto em meu cu. 

As sensações de dor e prazer se mesclando –

Excitando-me –

Rendendo ao desejo,

Policiava-me para não gemer tão alto.

A língua passeava sobre o  clitóris provocando uma sensação de dupla penetração.

- Quero gozar com você no meu rabo! – Eu lhe falava.

Quanto mais falava e xingava, mais ele se rendia ao tesão.

Estava no ponto de quase gozar novamente, Fernando invadiu a boceta, ao mesmo instante me tocava.

- Quero que foda o meu rabo! – Eu exclamava.

Imediatamente Fernando saiu de uma entrada e entrou rasgando a outra. O cacete entrando e saindo do orifício apertado, contraindo as pregas, na miscelânea de sensações.

O meu cerne literalmente se incendiava –

Insanidade desmedida na perversão.

A volúpia tomando forma e preenchendo todo o ambiente, fazendo com que a dimensão se transmuta-se ao ensejo desejado.

Fernando e eu de igual intensidade –

Figurando-nos em sinergia –

Espelhando-nos um ao outro.

No grau lascivo da alquimia sexual,

O verbo a ser conjugado: Carnal.

Comía-nos mutuamente –

Ele me fodendo e eu mordendo o membro com o cu.

De olhos fechados sentia toda a nossa vibração reverberando por nossas peles em tamanha densidade.

E em intrépida euforia –

Apalpando os meus seios, mordiscando os bicos,

Deixei-me levar pelas reações provocadas –

Expandindo-me de forma visceral,

Da maneira que ansiava, esplendoroso sexo anal. 

Quase simultaneamente, Fernando inundou o buraco com sua enxurrada de leite.

Enfim, brindando o seu aniversário!

Não paramos por aí, toda aquela atmosfera translúcida em nossa essência sexual, fez com que continuássemos com os movimentos.

Lentamente Fernando continuava, quando sem se libertar, coloquei-me de quatro, seguindo o mesmo ritmo entrando na cadência. Não demorou para tomar forma e me preenchesse outra vez. 

Aquilo me acendia –

Desejava que o tempo parasse para vivermos naquele momento – Sempre!

Gradativamente foi aumentando o compasso, e também a minha excitação. Não parecia que havíamos gozado minutos antes. Era tudo muito louco. Afinal de contas, estávamos comemorando o seu aniversário. O que desejávamos, principalmente, da minha parte, deixar marcada esta data.

- Soca! Mete! Arregaça! – Eu lhe falava.

- Não seja por isso! – Ele continuou.

- Força esse cacete no meu rabo! Mete com raiva e com força no meu cu! – Eu lhe falava por entre os dentes.

Fernando seguia as minhas ordens na intenção de intensificar as reações e sensações.

A perversão cedendo lugar a razão,

Sem o receio de sermos ouvidos.

Pela euforia rendidos –

A vara regendo, expandi-me outra vez.

Fernando continuou me açoitando enquanto, os meus lábios vaginais pulsava e o rabo mordia o pau, não demorou para que novamente se derramasse.

Com as respirações ofegantes –

Peles suadas mesmo com o ar condicionado ligado –

Deixamo-nos cair sobre os lençóis.

Permanecemos em silêncio, olhando para o nada, apenas tentando gravar no disco rígido de nossa alma cada segundo do que havia acabado de acontecer.

Depois de aterrizarmos, e com os pés no chão, retornamos à realidade.

Um dia para continuar a comemoração.

Afinal de contas, todos os dias –

É dia de festejar!


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