Em nossa correria do dia a dia com várias tarefas a serem cumpridas, não prestamos muito a atenção nas pessoas que encontramos no meio de toda essa agitação. Às vezes, até acontece de notarmos alguém, porém, o entusiasmo acontece apenas naquele momento, dando-nos conta de que a vida segue.
E foi mais ou menos isso o que aconteceu.
Enquanto, estava em uma fila, alguém me chamou atenção, talvez por sua estética. Porque sempre é assim, você sempre imagina alguém de acordo com a sua aparência, projeta o que ela possa ser, o que deva gostar, mas quando a conhece ao fundo, não é nada daquilo que se imaginou. Por este prisma observando, por ter esta percepção, que não quis me aprofundar em uma conversa.
No entanto, após esse dia, foi inevitável não pensar mais nele. Como pude ser tão displicente? Mas a vida seguiu.
Alguns dias se passaram, as lembranças e a curiosidade por saber quem é ficou martelando em meu subconsciente, até que decidi então desencanar. Tinha a plena certeza de que não o encontraria novamente.
***
A vida sempre na correria –
Trabalho e mais trabalho na intenção de nos manter.
Por ora, preenchida por divagações.
E nesse entremeio, precisei fazer uma pequena viagem à trabalho, pois passaria somente uma noite em outra cidade, na qual precisei me hospedar em um hotel. Tudo muito normal em minha área de trabalho. E já havia feito outras vezes, principalmente, quando por algum motivo outro colega não possa ir.
***
Na outra cidade, tudo transcorria como deveria ser e sem alguma intercorrência.
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À noite, após o jantar no restaurante do estabelecimento, preferi ficar em meu quarto para descansar um pouco, assistindo a um bom filme para espairecer a mente e esquecer do trabalho.
Com o corpo relaxado, apenas com o som da televisão, sem me dar conta, acabei adormecendo.
De repente, ao abrir os meus olhos, era como se eu não estivesse mais em meu quarto, hospedada em um hotel.
Tudo muito real, como se estivesse em outro lugar completamente diferente, com muitas pessoas e sem querer esbarrei em alguém. Ambos ao pedirmos desculpas mutuamente, reconheci o seu rosto: Era o mesmo rapaz que havia encontrado há alguns dias na fila da agência bancária.
- Eu já lhe encontrei antes! – Ele me falou sorrindo.
- Sim! No banco! – Eu lhe respondi.
- Verdade! Você mal me olhou! – Ele reclamou.
- Que nada! Eu quem virava o rosto, para não ter que olha-lo o tempo todo por causa do seu cabelo! – Eu lhe expliquei.
- Não gostou? – Ele me indagou.
- Não! Pelo contrário! Amo homens com cabelos compridos! – Eu lhe respondi.
- Então, sendo assim, o meu nome é Jerry! – Ele finalmente se apresentou.
- Prazer! Eu sou a Lys! – Eu continuei.
A partir desse momento, Jerry e eu não nos separamos mais, e sentados em uma praça começamos a conversar. Havia uma tensão, principalmente sexual no ar. E como em um passe de mágica e/ou algo sobrenatural, estávamos de volta ao quarto o qual estava hospedada. Como poderia ser?
Não queria pensar, raciocinar ou até mesmo indagar.
Ele estava na minha frente sem que houvesse uma explicação!
Eu o olhava fixamente tocando nos fios de seus cabelos que possuía uma mexa branca, quando me puxou os meus na altura da nuca, e com a outra mão começou a dedilhar a boceta, exercendo pressão, deixando-me molhada, com as entradas pulsando. Nesse momento, fiz-me completamente rendida – A calcinha molhada e os seios intumescidos me entregavam. Não havia como voltar atrás.
Ele me jogando na cama, como se me conhecesse, começou a me despir, puxando as minhas roupas. E de quatro com o braço por baixo da minha cintura, os dedos a penetrar a boceta e a outra mão a brincar com o rabo que piscava, derretendo-me de prazer.
A respiração ofegante – Sussurrava dando ênfase aos gemidos. O suor começava a escorrer pelo corpo com o calor que se intensificava.
A sua língua tesa – Quente – Molhada - começou a passear por meus territórios.
Rebolava com as suas carícias, e se empolgando começou a desferir tapas, na luxúria crescente se apossando de nossos corpos.
Em seguida, ofereceu-se para que eu o chupasse, servindo-se de minha boca. O cacete em riste crescia, tomando forma envolvido com os meus lábios quente.
Os seus dedos continuavam a me vasculhar –
A língua a brincar com a sua glande –
Com a boca preenchida por ele –
Sentia-me quente, inchada e febril.
Entretanto, quando estávamos prestes a gozar, Jerry se levantou e me colocando de quatro, fazendo um rabo de cavalo com o meu cabelo, puxando-o com força, direcionou o cacete para a entrada da boceta, ali ficou roçando, com uma tapa estalando em minha coxa, o que fez com que me contraísse, penetrou de uma só vez entre os meus lábios vaginais. O cacete entrou deslizando – Que delícia – E eu gemia transmitindo o meu deleite.
O pau saía e adentrava novamente, proporcionando-me um prazer extremo que seguia ao seu ritmo batendo com a boceta no cacete, dando-lhe uma surra, equalizando os sussurros e gemidos.
Jerry se embrenhava em meu tesão que há tanto tempo ficara adormecido, e que agora estava se realizando. Na euforia também me tocava, chupava os meus dedos, degustando o meu próprio sabor, deixando-o extasiado. Sentia-o cada vez mais rígido, sabendo exatamente o que fazer.
E não suportando mais a pressão que exercia sobre o meu corpo, deixei-me expandir – Estremecendo-me freneticamente, precisando de seu apoio para permanecer na mesma posição.
Sem me dar tempo para respirar, Jerry me puxou pelo pé, e me colocando encostada na parede de costas para ele, abriu as minhas nádegas, onde penetrou novamente a boceta, imprensando-me, metendo dedos em meu rabo, os seios roçando na parede fria, provocando contrastes em minhas reações.
Eu me sentia tonta, lânguida, até mesmo bêbada com o que me provocava, o que em apenas um segundo se tornava viciante. O que me deixava aturdida.
Jerry continuava em seu frisson, enquanto, mordia os seus dedos com o rabo, percebendo que me deixava escorrendo, não demorou para que se colocasse em sua direção. Ao encostar somente a cabeça, coloquei-me nas pontas dos pés para recebê-lo.
Apoiando-me com as mãos na parede, olhando para trás, para não perder nenhum momento do nosso deleite, ao penetrar somente a cabeça, fiquei piscando o rabo para senti-lo.
Tudo era muito sensorial. A dor e o prazer se misturando, entregando-nos ao deleite. E empinando mais a bunda, forçando de encontro ao mastro, fui fazendo com que o engolisse. No mesmo instante, em que senti as bolas a me tocarem, ele me envolveu com os seus braços, apalpando e acariciando os seios, fazendo com que tomasse outra proporção de prazer. Nada mais fazia sentido, nem mesmo a dor que se transmutava.
Eu mordia os meus lábios para não gritar –
Embevecida pelas arremetidas –
Reverenciada pelos sons de seus açoites –
Como se reproduzisse a música preferida de um play list.
Jerry me lia nas entrelinhas do desejo, impregnando-me de tesão, mesmo já tendo gozado, mas a sensação que transmitia era tão boa que eu almejava por mais.
De olhos fechados, continuava a me acariciar, a apertar os meus seios, e a me morder puxando os meus cabelos. Inevitável essa entrega.
Em dado momento, ele saiu de meu corpo, girando-me, pegando-me pela cintura e me encaixando nele, fez com que penetrasse em meu orifício anal – Que sensação transcendental revelando o desejo.
Jerry continuava a me socar –
A boceta esfregando em seu corpo –
Alimentando a libido com cada fricção –
Jogando-me para trás.
Quando novamente me expandi escorrendo em seu pau –
Deixou-se levar, inundando-me –
Golfando toda a porra em meu rabo, que tão logo escorreu – Ofegantes!
Jerry me levou para a cama, deitando-me de modo para que não saísse de meu corpo, observando cada uma das minhas reações, mostrando-se pouco contido, como se me provocasse sentimentos nunca antes vivenciados.
Remexia os quadris –
Rebolava atiçando o seu furor.
Jerry me olhava como se desejasse me surpreender, enquanto, eu o admirava o seu rosto emoldurado pelos cabelos caindo em seus ombros, desgrenhados, colados na pele pela transpiração.
Lentamente começou a me açoitar, não parecia que havia gozado, mostrando-se imponente, preenchendo-me.
A me tocar –
A penetrar os dedos na boceta –
Apalpando os seios –
O tempo não parecia passar, estávamos envolvidos por algo muito maior, e o nosso semblante demonstrava o que sentíamos.
Com a voluptuosidade tomando conta de nossos corpos em um ritmo frenético, simultaneamente gozamos. A boceta convulsionando, o rabo pulsando, mordendo o pau, e ele a latejar – Derramando outra vez os jatos de leite. E ao expelir o último, Jerry se deitou ao meu lado, buscando o ar, também procurava me concentrar para não perder nenhum momento de nosso estado de expansão.
Extasiados –
Sobre os lençóis bagunçados –
Tudo muito nítido e real.
***
Não sei precisar o tempo –
Acordei como se estivesse em queda livre. E ao olhar para o lado, procurei por Jerry, porém, encontrava-me sozinha.
Não compreendia o que acabara de acontecer, eram muito claras as sensações que ainda reverberavam em meu corpo.
Sozinha no quarto –
Apenas o som da televisão que permanecia ligada.
Foi apenas um sonho –
Eu pensei, voltando a me aconchegar nas cobertas.
Na manhã seguinte, o voo estava marcado para o meu retorno.
***
No dia seguinte, o que estava previsto ocorreu como deveria ser, não ofertando a minha atenção a experiência da noite passada. Nem eu mesmo sabia o que havia acontecido.
Como não deveria retornar a empresa, na parte da tarde, preferi trabalhar de casa, iniciando o relatório para entregar depois do final de semana.
***
Sempre tive a sensação de ser observada em alguns lugares, porém, essa sensação estava mais intensa dentro do meu apartamento. E fingindo estar distraída, vi algo se movendo, translúcido e sem forma.
- Será que tem algo à respeito com o meu sonho? – Eu me indagava.
- Calma Lys! Isso é coisa da sua cabeça... Fica cismando com os outros na rua. Vamos manter o foco no trabalho! – Eu travava um monólogo em frente ao computador.
***
Anoitecera e eu não havia me dado conta que as horas se passaram.
Exausta –
Apenas tomei um banho, preparando um rápido jantar. E depois de tudo organizado, preferi ir para o meu quarto.
A sensação de novamente ser observada retornou. Como fiquei intrigada, não estava conseguindo adormecer.
A televisão desligada e também o aparelho de som, mas do nada comecei a ouvir uma música instrumental que foi me acalmando... Enfim, relaxando!
Sentia-me em um looping infinito –
Os olhos pesados –
Até que finalmente adormeci.
Despertando com alguém tocando em meu rosto, eram os cabelos de Jerry que ao abrir os meus olhos pude visualiza-lo.
De fato, não sabia o que estava acontecendo, a minha consciência me traía. Mas estava tão bom, que não queria ter a real dimensão.
Porém, ao olhar em volta, o lugar se mostrava totalmente diferente do meu pequeno apartamento.
O vento batia em meu rosto, uma paisagem ímpar com muitas árvores, em meio a uma tarde de outono. Ao relembrar o que acontecera na outra noite, a boceta começou a lacrimejar de tesão.
Jerry notando a minha respiração ofegante, começou a me acariciar, virando-me de bruços sobre a grama verde, tocando-me bem no centro entre as minhas coxas. Não demorou muito para que nos fizéssemos nus. Ele se colocando sentado, encaixei-me em seu corpo, fincando a boceta no mastro completamente teso – Feito uma amazona o cavalgava, usufruindo de suas reações.
Os gemidos ecoavam pela ambiência do lugar. Se estávamos sozinhos ou não... Eu não sei.
Entregava-me cada vez –
Sempre mais às alucinações que me aturdiam.
Jerry sabia perfeitamente como me deixar louca e extasiada pelo tesão.
Claramente rendida – Ajoelhada – Rebolava sobre a pica –
Empinada –
Fazendo-o entregue aos meus devaneios.
Roçando em seu corpo –
Os braços entrelaçados ao seu pescoço –
Ele apalpando e chupando os meus seios –
Num furor desmedido –
E me entreguei por completo –
Expandindo-me –
Cravada em sua tora –
O corpo estremecendo.
Exercendo uma força sobrenatural jerry me colocou de quatro, deslizando a língua entre a boceta e o meu rabo, fazia com que sentisse choques através do atrito do pequeno pedaço de carne em riste com a pele sensível, o que me causava certa agonia. Não demorou para que se metesse dentro novamente.
Ao ponto de quase gozar, metendo o dedão em meu rabo, saiu da boceta, e praticamente em uma só arremetida, atolou-se em minha bunda, o que me fez comprimir o corpo, empinando-me para trás. E devagar iniciando os seus açoites, o prazer foi crescendo, deixando-me como uma cachoeira.
Jerry mesclava os seus movimentos, puxando os meus cabelos, dando-me tapas, açoitando-me com força na medida certa para o nosso prazer, assim nos realizando, fazendo-me gozar várias vezes.
Em certo momento, sem sair de mim, puxando-me de encontro ao seu peito, praticamente sentado comigo encaixada em seu colo, eu o sentia cada vez mais rígido, enquanto, rebolava me deliciando, subindo e descendo, massageando-o, as suas mãos me acariciavam em um total deleite... Mordiscava as minhas costas, forçava minha cabeça para trás, beijando-me...
Excitante –
Extasiada –
Totalmente desprendida!
Quando em outro momento, saiu de meu rabo, penetrando outra vez a boceta, arremetendo-se!
Transcendendo –
Sentindo-o mais firme e poderoso –
Pulsando –
Misturando os nossos fluídos, em um êxtase indelével.
O meu corpo serpenteava sobre o dele.
Não queria que aquele momento cessasse, sentindo as respirações em completo desalinho.
Quando do nada, tudo foi se transfigurando, ficando escuro –
Jerry desapareceu –
E fiquei com uma sensação de vazio, como se tudo desaparecesse sobre os meus pés.
Tive uma impressão do meu corpo bater sobre uma estrutura, e ao me dar conta, estava novamente em meu quarto, sobre a minha cama. O dia havia amanhecido.
Ao me levantar completamente atordoada e seguir para o banheiro, lavando o rosto em frente ao espelho, percebi marcas em meu rosto, as costas doloridas com pequenos hematomas de mordidas –
Como explicar?
Jerry era real?
Ou algum outro ser passou por ele?
A realidade se transformou em um completo e perfeito mistério... Beirando o sobrenatural e o irreal.
As marcas ficaram espalhadas pela carne e também em minha essência.
Se algum dia, encontrarei com o verdadeiro Jerry?
Só o destino tem a resposta para essa pergunta.