quinta-feira, 31 de maio de 2018

Dança da luxúria





É instigante esta nossa magia,
Chega entorpecendo os desejos...
Embriagando as nossas mentes,
É tudo tão perspicaz e abundante.
A carne almejando pela conjunção...
Movimentos harmoniosos,
Alcançando o âmago.
O prazer mais delicioso de se sentir,
Em linhas que se entrelaçam,
Em corpos que se encaixam.
Seguimos juntos nesta viagem...
Vibrando em uma mesma sintonia.
O instante mais precioso da noite,
Ou da madrugada...
Ou do dia.
Devorando-nos...
Na imensidão do contato visual...
No atrito de nossas peles.

Vamos a busca desse caminho,
Não há linhas paralelas.
O reflexo da alma, revelações dos êxtases...
Na derme sentida.
Em contrações simultâneas...
Na carne trêmula.
Na perpetuação de sensações que transcendem,
Resultado de loucos devaneios que vivenciamos outrora.

Nem pense que acabou...
Seguimos na mesma euforia de antes, o tesão.
A perversão sexual é a nossa válvula de escape,
Não há nada proibido nesta nossa caçada pelo deleite.
Criamos as mais loucas e engraçadas posições,
Sem contar os riscos que corremos em certas situações.
O importante é garantir a libido.
Não existe o tempo perdido...
Perdurar até que algum de nós caia em exaustão.
O pecado a dois é algo que gostamos em cometer,
Expandindo-se na essência o gozo.
Não quero que haja um fim...
Quero sempre tê-lo rígido em minhas entradas,
A receber com esmero os solavancos... As estocadas.
O teu êxtase é o meu alimento...
Pela eternidade...
Sem fim.
Eterna felicidade!

Estamos atados...
Unidos pelo mesmo intuito,
Entregando-nos a uma dança frenética e sensual.
No centro das atenções dos deuses da luxúria...
É o que faz parte do nosso mundo em tom de carmim.
Profanamos a lascívia...
Desafiamos a qualquer um que por a prova esta excitação.
No entrelaçar da língua reverberante...
Preenchendo todos os meus vazios...
No frenesi fremente...
No suor que escorre...
E molha os meus cabelos...
Tornando-os infinito pela vastidão.
O auge do teu clímax crescente,
A minha aura rejuvenesce...
Neste swing desejo sempre mais,
Usufruir de teus caprichos,
Com gemidos, sussurros e gritos.

Vamos a busca desse caminho,
Não há linhas paralelas.
O reflexo da alma, revelações dos êxtases...
Na derme sentida.
Em contrações simultâneas...
Na carne trêmula.
Na perpetuação de sensações que transcendem,
Resultado de loucos devaneios que vivenciamos outrora.


domingo, 20 de maio de 2018

Permita-me



Permita-me expandir encaixada em teu corpo...

Sentir a respiração ofegante,

Cavalgar em teu êxtase...

Somar o prazer!

Não há nada mais lindo do que presenciar e sentir:

A pele suada,

A carne tremula,

O cheiro de sexo entranhado em nossas narinas.

É imensurável para todos os sentidos.

Os segundos de exaustão...

E logo em seguida, as pupilas se dilatando,

Em desejos descontrolados,

Batimentos cardíacos acelerados no desejo da fome,

Que insaciável rasga a alma e dilacera os fragmentos da razão,

Que ainda restam pela atmosfera.

É nesta loucura que alimento a luxúria e a lascívia que teimam em impregnar a alma.

Então, permita-me o gozo...

Entregue-se ao meu instinto carnal.

De todas as maneiras que possas imaginar...



Batida perfeita







A tua lembrança molha a calcinha,
É bom saber que você está na minha.
Na tua presença a boceta chora,
Então, pegue-me sem demora.

A sensação de estar com você,
É a de correr um sério perigo.
Faço tudo pelo bel prazer,
O deleite, adoro ser o teu abrigo.

Sensações voluptuosas enaltecem a vida,
Estou sempre na ativa, ponto de partida.
O revés acontece, quando me põe de quatro,
Sobre a tua batuta, rebolo no ato.

Faça tudo o que desejar com o meu corpo,
Preenchendo os buracos, sabes que topo.
Usufrua das entradas, sem piedade,
Desfrutando da lascívia com liberdade.

De ponta cabeça, faço cambalhota,
Para a entrada da luxúria, abro a porta.
Enalteço o cacete, monumento divino,
Com destreza, para ele me inclino.

Embalando-me vai na batida do rock n' Roll,
De encontro as tuas insanas primícias.
Puxa-me sem mensura feito um anzol,
Derretendo-me e me entregando entre carícias.

Engulo-te com a boca anal,
Em modo faceiro e cabal.
Uso de doçura e maestria,
Por longas horas, noite e dia.

É a essência, sexual insanidade,
Incorpora na alma, inquietude.
Transgredindo regras, faço-me travesseiro,
Rasgue as pregas, arrombe o meu traseiro!

terça-feira, 15 de maio de 2018

As cartas de Denise - 1º Capítulo - Luis Moura


É a terceira vez que encho minha taça de vinho e ainda não sei como começar, meus dedos já estão cansados de brincar com a caneta enquanto o papel a minha frente continua em branco. Respiro fundo, decidida a tentar  mais uma vez, encaro o cesto de lixo cheio de bolinhas de papel e me convenço de que, por mais que eu tente, não é possível maquiar essa historia, ela é como é, pervertida, proibida, incomum, inacreditável, louca, devassa, suja. 
Começo pela data no alto da folha, de alguma forma agora eu sei o que escrever, não quero mais romantizar algo que é puro desejo, carne, sexo. Começarei com uma grande verdade sobre mim, e todas as outras se despejarão sobre o papel, mas para isso vocês que leem o que escrevo, com a vagina úmida só de lembrar das situações em que me envolvi, precisam saber primeiro quem sou eu, o que eu vi, para depois tentarem entender o que eu fiz.

CARTA UM 

Quem Sou Eu?

Eu sou Denise, mãe de Michele, esposa de Mario, e eu sou a mulher mais suja que o mundo já conheceu.
Primeiro, deixe-me falar um pouco de mim; eu tenho trinta e dois anos, casada há doze, sou uma mulher extremamente branca, destas que em dois minutos sob o sol ficam com a pele vermelha e empolada, meus cabelos são pretos e lisos, indo até o meio de minhas costas, eu meço um e cinquenta e quatro de altura e, como toda mulher, odeio meu peso, odeio com todas as minhas forças cada grama dos meus setenta e quatro quilos, eu sou um pouco dentuça mas não tenho problemas quanto a isso, só há duas coisas neste mundo que eu odeio mais do que meu peso, a primeira, é a fraqueza de meu marido, e não falo aqui somente do físico, Mario é fraco em todos os sentidos possíveis e imaginaveis, o tipo de pessoa com a qual ninguém pode contar.
Incapaz de enfrentar as pessoas e as situações, um medroso, isso tudo, como se já não bastasse seu corpo franzino e seu modo de ser complacente, Mario é também um medíocre declarado, daqueles que vivem dizendo coisas como, está bom como está, quem sonha demais cai do cavalo, na vida é necessário prudência, não dá para arriscar, melhor nem tentar, vai que sai alguma coisa errada.
A segunda é o tamanho de meus seios, que deixaram de ser enormes ainda na minha tenra juventude, aos dez anos eu já usava sutiã M, hoje uso EX, que eu costumo brincar falando para as amigas mais chegadas que é a abreviatura de exagerados, pois é isso que eles são, exagerados. Não falo isso da boca pra fora, eles são realmente exagerados, com bicos róseos, uma vez, durante uma viagem de Mario, sem nada para fazer e entregue ao tédio, eu os pesei, os coloquei sobre a balança digital que fica ao lado do boxe em nosso banheiro, o resultado me impressiona até hoje, três quilos e cem gramas cada um.
Eles não permitem que eu passe despercebida, alguns homens só faltam babar ao vê-los, lançam olhares, mordem o lábio, ajeitam seus membros. Por mais que eu não goste da alcunha, Alessandra, minha melhor amiga, tem razão, eu sou uma vaca branca.

Assim eu termino a minha apresentação, agora vocês que leem isso já sabem quem eu sou, vamos então ao que eu vi.


CARTA DOIS

O que eu vi?


Há uma lenda da mitologia grega que fala de uma caixa, uma caixa cheia de incontroláveis males, que uma vez aberta, traria dor, sofrimento, transformações dolorosas a tudo e a todos à sua volta. A caixa de Pandora.
Eu me sinto como se a tivesse aberto quando empurrei a porta que levava ao meu porão naquela quinta-feira ensolarada. Eram quase dez da manhã, naquele horário, minha filha Michele estava na escola e Mario no escritório, eu vestia apenas um vestido branco curto, de tecido fino e, portanto, muito transparente.
Já no meio da escada eu pude ouvir o que parecia gemidos, e para minha surpresa, a voz de minha filha. Continuei descendo até estar de frente à porta, ouvindo claramente tudo o que se passava do outro lado dela.

"Vou gozar, senhor, vou gozar de novo, ahhhnn"

"Goze minha putinha adolescente!"

Definitivamente, aquela era a voz de minha filha, que eu acreditava ainda ser virgem, mas quem poderia estar com ela?
Girei a maçaneta devagar e empurrei a porta o suficiente para ver uma das cenas mais animais de minha vida. De pé, com o rosto colado na parede, a saia colegial levantada até a cintura e a calcinha na altura dos joelhos, minha filha adolescente recebia em sua pequena boceta o maior membro que eu já vira em toda a minha vida. Eu conhecia o homem atrás dela, segurado com firmeza sua cintura, aquele negro de quase um e noventa de altura, que socava seu cacete duro dentro de minha filha sem dó, era Jorge, o pai de seu namorado. Mesmo diante de toda aquela loucura, eu senti minha boceta contrair como há muito  tempo não acontecia. Mesmo sem entender por quê, senti minha boceta escorrer o líquido do meu tesão por minhas coxas roliças.

"Ohnnn, ahhhnn, tô gozannn ahhhhhnn delícia se-se-senhor! "

Eu podia ver o corpo de minha filha estremecer com o poderoso orgasmo que lhe acometia, ele parecia indiferente aos espasmos de seu corpo, ao modo como ela jogava a cabeça de um lado para o outro, possuída pelo prazer que sentia. Jorge continuava a foder com força a pequena boceta, agora retirando quase todo o membro cavalar e o enfiando quase todo novamente dentro de Michele.

— Agora é minha vez, menina!

Ele a segurou por baixo das coxas, a empurrando contra a parede toda aberta, como um frango assado, o membro entrando e saindo em movimentos rápidos, as costas de Michele estavam coladas ao tórax forte de Jorge enquanto ele a espetava em seu membro animal.

"Toma, minha putinha!"

Ele anunciou o gozo, mordendo o ombro direito de minha filha, ejaculando dentro de seu útero infante. De onde eu estava podia ver as contrações em seu saco, que parecia se revolver enquanto eu contava, através das caretas de prazer de Michele, quantos jatos de porra quente ele jogava dentro dela, foram sete. Em meu íntimo eu desejava ver mais, mas o que fiz foi correr para meu quarto, onde me sentei atrás da porta e soquei quase toda minha mão esquerda dentro da boceta, com força eu me masturbava, enfiando três dedos o mais fundo de minhas entranhas que eu conseguia, o membro veiudo de Jorge em minha mente, mordi os lábios e deixei o corpo escorrer, estava agora entregue ao desejo, deitada atrás da porta de meu quarto me fodendo com os dedos, desejando que eles pudessem ir tão fundos quanto o caralho de Jorge, não podiam. Senti os tremores tomando conta de meus seios, eram em seus bicos róseos que meus orgasmos sempre nasciam, o calor começava bem na ponta até meus enormes seios estarem formigando, quentes, sensíveis, abri a boca e em um grito mudo gozei, como há muito não gozava, senti a boceta mordendo os dedos, faminta, em chamas, não tive forças para mais nada a não ser me virar de lado e dormir, Jorge ainda apareceria em meus sonhos.
Quando acordei, a noite já nascia lá fora, eu ainda não sabia, mas nada mais seria como antes, meu casamento, meu relacionamento com minha filha, minha boceta.
Ouvi a buzina do carro de Mario e tentei me recompor como pude, a loucura que lhes conto nestas cartas havia apenas começado.


Continua...


Luiz Moura

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