quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Abstinência

 


O teu sexo -

A tua energia -

Ao meu corpo,

A excitação -

Que vicia.


A carne -

Lampejos,

Molhada.

Ferve -

Escorre,

Em pura –

Abstinência.


terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Reconciliação


Nuvens de incertezas pairavam sobre os meus dias.

Até que o sol voltou a brilhar.

A saudade falou mais alto.

A ausência sentida mutuamente,

O sinal dado no sonho.

Descortinamos uma chance de continuarmos a nossa história, vislumbrando o modo turbinado.

Na tentativa de nos reconectarmos, marcamos um encontro no mesmo local de antes, em um bairro movimentado.

O burburinho constratava com a minha emoção em revê-lo de longe  me aguardando, apesar das circunstâncias.

O que não demonstrava à anos por receio de não ser compreendida, deixei borbulhar em minhas reações corporais. E a primeira foi abraçá-lo como nunca tinha feito. Vivenciávamos essa interação de carinho quando morávamos próximo.

Naquele momento, eu o abraçava, apertava, desejando senti-lo completamente meu, com o igual cuidado que sempre teve, demonstrando todo o sentimento latente na alma.

O carinho –

O cuidado –

A compreensão –

Sempre existiu entre nós dois –

Nenhuma briga.

***

No supermercado, ele comprou algo para comermos.

- Você quer mais alguma coisa? – Fernando  me perguntou.

- Eu quero você! – Eu lhe respondi imediatamente.

- Aqui não pode! É atentado violento ao pudor! – Ele comentou sorrindo.

E continuamos a brincadeira até sairmos do estabelecimento.

***

No caminho para um lugar mais reservado, na intenção de conversarmos tranquilamente, seguíamos falando sobre nós dois.

***

No lugar um lanche e toda a ansiedade em saber como acabaria aquela conversa.

Afastado de outras pessoas, a emoção transbordava dos meus olhos, não vou mentir.

Em nosso lugar preferido –

Há certo tempo em que não frequentávamos, no mesmo quarto em que havíamos estado.

Expomos os nossos sentimentos,

Também demonstrávamos o carinho que tínhamos um pelo outro, tocando-nos como não fazíamos a certo tempo.

Eu explodi em amor,

Apesar do cansaço para ambos durante os últimos dias, as noites mal dormidas. A dor pela possibilidade de não vê-lo nunca mais, sem saber notícias. Isso foi deixado para trás.

A decisão para continuarmos não foi fácil.

E sentir o seu toque em minha pele, fez-me perceber que estou viva como pessoa e como mulher.

Eu o desejo –

O meu corpo reage a sua existência.

Só em pensar, entrego-me aos lampejos.

***

Foi inevitável não acontecer...

Os nossos corpos se desejavam.

Despimo-nos.

Fernando me ajudou com o sutiã, revelando os seios intumescidos.

Ele nu, sentado sobre a cama, encostado na cabeceira –

Primeiro o abracei sentindo-o teso –

Molhado.

Eu roçava a boceta em seu corpo,

Punhetava-o.

Enquanto, fazia-o suspirar,

Tudo muito tranquilo e intenso.

Mas a volúpia foi nos dominando, e descendo o meu corpo de quatro de frente para ele –

Tomei posse de seu cacete, ainda o punhetando-o, e de uma só vez o sorvi até o talo, provocando-me ânsia. Repetia essa ação várias vezes,  cessava por um momento, com a cabeça entre os meus lábios, massageando-o com a língua.

Ele delirava com a sensação que lhe provocava.

- Está tão gostoso! Não pára! – Fernando me pedia.

 Olhando fixamente para os seus olhos, eu repetia o movimento.

- Desse jeito eu vou gozar! – Ele me dizia quando a língua tesa passeava  por sua glande.

- Agora não! – Eu lhe dizia.

Entretanto, empinei a bunda em sua direção, para que também pudesse me bolinar. O que fazia intensificar o sexo oral oferecido.

Em um momento, coloquei-me por cima dele, encaixando-o na boceta, cavalguei-o.

Os meus gemidos tomavam conta do quarto, alucinados.

Momentos depois, com ele sentado sobre a poltrona, posicionei-me por cima novamente.

Eu o cavalgava ensandecida...

Levantando-me –

Fez com que ficasse na beira da cama, levantou as minhas pernas, encaixando-se na boceta.

Arremetia com perversão como se desejasse atravessar o meu corpo, explorando o tesão.

Entregava-me sentindo um turbilhão de reações e emoções.

Tocando-me –

Acendia para apreciar cada arremetidas.

Às vezes, cessava um pouco as minhas oscilações, no intuito de prolongar o momento mágico que acontecia entre nós dois.

Porém, o inevitável sempre se dá –

Gozei em seu pau regida pela libido acentuada.

Fernando reagiu ao meu orgasmo...

- Que delícia você gozando no meu pau! – Ele me dizia.

- Eu sou tua! Sempre fui! – Eu lhe correspondia.

- Aí que delícia! Também quero gozar! – Ele me dizia.

- Goza! – Eu lhe pedia.

Fernando continuou as arremetidas de encontro à boceta.

- Isso! Foda-me! Arregaça... Esfola essa boceta! – Eu lhe pedia repetidamente.

- Quero que você goze outra vez no meu pau. Quero esse presente! – Fernando  me falava.

Puxando-me para a diagonal da cama, ele investiu de encontro à boceta, socando-me repetidamente.

Até que outra vez, entregue aos gemidos, deixei-me derramar sobre o seu cacete em riste.

- Vou gozar! Onde quer que eu goze? Dentro ou fora? – Fernando  me perguntava.

- Onde você quiser! – Eu lhe respondi.

- Então, gozarei dentro! – Ele me falou.

- Isso! Quero leite na boceta! Deixe-a com bastante para rechear o morango! – Eu lhe falava.

Às vezes, a sua mão envolvia o meu pescoço.

Ele também se apoiava nos meus seios, apertando-os. Eu comprimia as suas mãos com as minhas, na troca de energia.

Amo sentir as reações de Fernando, 

O seu corpo se preparando para atingir o ápice do orgasmo –

As suas ondulações –

Interagindo com precisão.

De olhos fechados, Fernando se expandiu, derramando jatos de leite, enchendo-me por completo.

Permanecemos nos sentindo, e ao sair se sentou sobre a cama. E me encaixando sobre o seu colo, reconfortando-me sobre o seu abraço. O abrigo se fazia presente,  sentindo as nossas respirações.

***

Após um tempo, sobre um turbilhão de emoções, um delicioso banho juntos, compartilhando a cumplicidade que sempre tivemos.

A água trás uma reconstrução –

Uma restauração.

Permiti a água me lavar por completo, molhando os meus cabelos.

Fernando os enxaguava, o que me deu a sensação de pertencimento em meio às brincadeiras.

Porque ele é isso –

É a leveza!

***

Outra vez, sobre a cama, conversávamos sobre um futuro ainda indeciso. Mas com o comprometimento de seguirmos juntos.

Dando-nos uma nova chance –

De reatarmos o que sempre tivemos e, por medo de nos machucar, não falávamos abertamente.

Mas agora é diferente.

***

Ao deixarmos o local, procuramos um cantinho para almoçar, desse modo ficaríamos mais um tempo juntos.

E foi o que aconteceu...

Como quase tudo é inevitável, chegou o instante de nos deixarmos.

Percebia o cansaço, mas também estava, porém, o meu desejo era não de deixá-lo ir.

***

Uma nova chance –

Um momento único.

Para fazer tudo valer a pena.

Nada como dar tempo ao tempo,

Mesmo com que se tenha que lidar com a saudade,

Por não estarmos juntos sempre -

Por não lhe completar com o meu abraço,

Acredito que essa tempestade vai passar.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Incontrolável oral


Sugo-te -

Lambuzo-me -

Até o talo.

Entre os lábios,

O falo.

A libido,

O cio –

Início.


Fluídos –

Saliva.

Escorre -

No canto -

Da boca.

Expectativa,

O acalanto –

Pervertido.


Incendeio-te –

As sensações.

Instigo-te –

As reações.

Delirantes –

Alucinações.

Nuances –

Divagações.


Provoca-me:

A ânsia.

Movimentos -

Repetitivos.

Levando-te -

À loucura.

Deliciosa –

Aventura.


Feliz sina,

Da mulher -

A menina -

Provoca:

O prazer.

Evoca –

A pitonisa –

Poderosa.


O jato –

Quente.

Viscoso –

Latente. 

Pela garganta,

Direto –

Da fonte,

O leite.


Saciando –

A fome.

Na demanda –

Consome.

O lampejo –

Comanda.

Instigando,

O desejo.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Imensidão do quarto

 


Totalmente febril,

A carne vermelha, ágil.

Os toques, provocação,

Arrepios, reação.


A vulva molhada,

Mulher desinibida.

Tens-me por inteira,

Fêmea faceira.


Atiça-me com a língua,

No ato, cunilíngua.

Contorço-me ao bel prazer,

O regalo, o embevecer.


Transmuta a aura,

Na imensidão do quarto.

Sobre a cama, delicioso prato,

Delirante loucura.


Sabes me prender, a magia,

Transpirava volúpia.

Desperta a lascívia,

Transborda-me de carícias.


Os seios intumescidos,

Sorvendo, duas taças.

Movimentos enaltecidos,

Jeito único, fazendo graça.


És o dono do meu tesão,

Abasteço-me de libido.

Aurora boreal, multicolorida,

Levando-me à expansão.


O sessenta e nove,

Oscilações, massagens.

Realização que move,

Real, nada de miragens.


Sorvo com gosto o pau,

Por ele derrete a boceta.

Instigando o potencial,

E nela se intrometa.


É completo o teu sexo,

O gingado me tira do eixo.

Coloca-me no prumo,

Dando sentido, o rumo.


O sentimento especial,

Completamos com o anal.

O gozo, deleite mútuo,

Compartilhado, perpétuo.


No pensamento acende a chama,

Na imperfeita ausência.

O meu corpo pelo teu reclama,

O reencontro, luminescência.


Preenchendo-me a equalização,

Entramos em combustão.

Tudo muito natural,

À flor da pele, primordial.


Arremetidas viscerais,

Gemidos, sussurros e ais.

Xingamentos, afrodisíaco verbal,

A beleza da alquimia carnal.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Simplesmente incrível

 


Estava ansiosa –

É assim que eu fico quando vou encontrá-lo.

Fernando tem o poder de me hipnotizar, tenho a impressão que o faço também.

Afinal de contas, são muitos anos de história, e sempre parece que é a primeira vez.

O meu corpo reage.

Perto me realizo, e longe o meu corpo dói de tanta vontade.

Mesmo que o nosso relacionamento não seja rotulado, amo foder com ele.

Já realizamos memoráveis encontros, cafés da manhã com ele saboreando a minha rosquinha ao leite.

***

Como estava em um bairro próximo, marcamos de nos encontrar e fui ao seu encontro, em uma sexta-feira de manhã chuvosa. Ao nos cumprimentarmos, entramos no carro que já nos aguardava.

O cheiro da chuva com a sua presença me inebriava, deixando uma sensação boa no ar. O que tanto precisava, a sua presença.

A companhia de Fernando devolve o frescor, trazendo o equilíbrio: O tesão do homem e a calmaria da amizade.

***

Em sua casa, o de praxe –

O acolhimento de seu quarto –

A boceta molhada –

Fernando demonstrando vontade cheio de libido.

Mostrava do meu jeito que o queria, sentia o mesmo, despindo a minha roupa, realizando um pequeno show para que pudesse me assistir, tocando-me, gemendo baixinho, sussurrando.

O espetáculo perfeito!

Abrindo-me –

Os dedos deslizando pelos lábios vaginais vermelhos, escorregadios, a sonoplastia do tesão aguçando os instintos –

Os feromônios inebriando a ambiência do quarto.

Fernando não resistiu despindo-se.

Ao me virar de bruços, empinando a bunda, abrindo-me para recebê-lo com a boca, com os dedos e língua.

Incendiando-me –

Fazendo-me chover de prazer!

De olhos fechados, sentia-me a própria atriz pornô, na essência mais pura de ser.

Fernando me instigava –

Incitava-o com o meu rebolado, mexendo as ancas em uma sincronização perfeita.

O elo entre nós dois estava construído na perfeição do que vivenciávamos.

Os gemidos –

Sussurros sufocados –

Mordidas nos lábios para conter o entusiasmo.

Prestes a gozar, mas me controlava para prolongar o nosso prazer.

Olhava nos olhos de Fernando para testemunhar a sua face repleta de lascívia.

O contorno de seus dedos me preenchendo –

A suavidade dos movimentos mesclando com a euforia.

Eu queria que o tempo parasse naquela sensação, contagiando-nos com as reações corporais.

Sorvendo fluídos –

O suor escorrendo pela pele –

Alimentando o delírio.

Fernando me virou, ofereci-me para ele, a impressão como se fosse à primeira vez.

Os gemidos –

Os seios claros intumescidos como duas taças de vinho,

Bebendo –

Sugando –

Deliciando-se!

As suas mãos a resvalar, contorcia-me com os arrepios.

Na ansiedade, até que o senti a me preencher, de olhos fechados contemplando-o com a devoção do meu corpo, a profanação em estado febril.

Como não me deixar levar pela correnteza do teu mar?

Não deixar me apaixonar?

Os movimentos frenéticos, entrando e saindo, misturando-se com a seiva, contagiando-nos com a luxúria.

Somos perfeitos quando estamos juntos no bailado das nuances atemporais. Não tínhamos pressa.

A conjunção carnal fazendo todo o sentido,

A realização da entrega – O prazer,

No jeito simples de se prender.

Pedia para meter com força,

Arremetida com desejo –

Era nítido o nosso deleite.

O meu corpo estremeceu em um intenso orgasmo, molhando todo o seu cacete, fazendo-me amolecida. Entretanto, continuava firme no intuito de me socar.

***

Fernando me faz entrar em êxtase, não somente quando está perto de mim.

Quando está longe, a boceta dói de tesão.

Domina a minha essência de fêmea,

O seu corpo, o seu peso sobre o meu...

***

De repente, sinto-o completamente rendido pulsando jatos de porra, exsudando a boceta.

Plenamente extenuados, deixamo-nos cair sobre a cama. O colchão molhado é a prova de que tudo faz sentido. Ao seu lado é o meu lugar.

Conversas e risos espalharam-se pelo quarto. As paredes como cúmplices do que sentimos um pelo outro.

***

Uma pausa para o almoço.

Pois é, comemos primeiro a sobremesa tamanha a nossa vontade.

Também um pouco de convivência com os demais.

***

Outra vez, sozinhos no seu quarto, um mundo que criamos somente nosso.

À noite, o silêncio cortado pelo brilho da televisão e o som dos meus gemidos.

Eu gosto de provoca-lo, em demonstrar que estou com vontade, que o desejo. Com ele estou sempre pronta.

Fernando pediu para que ficasse de quatro, empinando-me metia na boceta.

Em dado momento, Fernando se deitou, e invertendo o meu corpo – Sorvia – Chupando cada centímetro de seu cacete.

Fluídos e saliva –

Dedos e língua –

Massageando-o –

Levando-o à loucura –

Ao céu –

Nas alturas.

Sugava-me –

Lambia-me –

Enfiava o dedo no cu –

Fazia com que rebolasse.

Quanto mais alimentava o meu tesão, mas o acendia, numa troca mútua de energia.

Aquele momento era somente nosso tão incrível que deu vontade em guardar em um lugar mágico, em nossos corações.

Fernando estava quase gozando, desejava que não fosse naquele momento, cessava a fim de parar a sua vibração, o que o deixava um pouco ansioso para então recomeçar, fazendo-o suspirar.

***

Quando cheguei, notei o guarda-roupa afastado em outro lugar, mais para trás, encostado na cama. Perguntei a razão. Respondeu-me que era para dar mais espaço.

***

Enlouquecida quase gozando, Fernando pediu para que me levantasse, e me encostasse no guarda-roupa, que estava bem rente à cama. Ele se aproximou na minha frente. Neste instante, pude compreender o porquê.

Abrindo-me –

Tocando-me –

Ele me tocava –

Levantava as pernas –

Oferecendo a boceta vermelha e o cu rosado para o nosso delírio.

Fernando abrindo as minhas pernas, aproximando-se, batendo com o cacete na boceta, brincando com o clitóris, enquanto, enfiava o dedo no rabo.

Eu sei que aquilo o instigava.

A nova posição no primeiro momento não deu certo, e fez com que me deitasse, subiu pelo meu corpo me chupando.

- Que língua deliciosa! – Eu lhe falava entre gemidos.

Os seus movimentos orais ressoavam me fazendo contorcer.

A sua escalada continuou pela barriga, seios...

Ele me transmutava em cachoeira.

Implorava por dedos em meu rabo, e ele o fazia.

- Come o meu rabo! – Eu lhe pedia.

Fernando se fazia de desentendido como se não me escutasse.

Eu o fazia só para lhe provocar.

Várias vezes, quase gozando, tentando tomar as rédeas de minhas sensações e emoções.

E ao se levantar, esfregando o pau na boceta, friccionando o clitóris, enterrando-o e retirando-o repetidamente.

Levantando as pernas, finalmente se alojou no fundo da boceta, iniciando as arremetidas, implorando por mais, com força. Enquanto, clamava para continuar.

A lascívia penetrando o corpo –

Atiçando o desejo na evolução do prazer.

Quem não gosta de compartilhar de tal momento com quem se tem afinidade.

O sexo como o ópio que vicia, na transgressão da invasão, a agonia da busca transmutada no êxtase.

Quanto maior à vontade, mais intenso será o desejo na essência.

Pouco a pouco Fernando arremetia de encontro ao meu corpo, mordia os meus lábios para não gritar.  Ele me tocava mutuamente, dedilhando os lábios vaginais, mordia a boca, olhava fixamente em seus olhos. Nesse momento de entrega, o corpo relaxado.

Fernando é o próprio afrodisíaco, sabe como me preencher.

Os movimentos –

As oscilações –

Tão pertinentes quanto o sol e a chuva, a Terra e a lua, completando-se em sua plenitude.

A vontade que tinha era senão de gritar, pedir para me arregaçar, esfolar-me com a sua volúpia. Ele compreendia as nossas nuances corporais.

Na sintonia psicodélica –

Tocava-me para intensificar as sensações.

Foram longos minutos perpetuando cada instante,

Quando não suportando a pressão, deixei-me expandir mordendo a boca para não falar um monte de palavrões.

O meu corpo latejava, mais pedia – Queria mais!

Pedia para que continuasse, o prazer não deveria ser somente meu.

Saiu de supetão –

Eu me tocava-

E depois me rasgou novamente,

Os nossos corpos em sinergia –

No mesmo ritmo –

Tão intenso!

Não demorou para que novamente me enchesse de êxtase.

Eu me derretia, gozava revigorando-me em suas oscilações.

- É tão gostoso a quentura da tua boceta gozando no meu pau! – Fernando me confessava.

- Delícia! Continua me fodendo! – Eu lhe implorava.

- Essa boceta é muito gostosa! – Fernando repetia.

- Ela é toda sua! – Eu lhe dizia.

Fernando continuava envolvido e a sua reação também me contagiava.

Possuir o seu corpo –

Desfrutar do seu prazer.

A libido –

A intensa arte da felação.

Ensandecido pela proporção da lascívia,

O corpo reagindo a cada toque.

A alquimia de teus retoques,

A fêmea embevecida.

Como não deseja-lo eternamente?

Não há prazer maior do que proporciona-lo à outra pessoa.

Mesmo me sentindo saciada por alguns instantes, Fernando continuava a arremeter na boceta inchada, fazendo-me completamente fissurada nele.

Eu sentia as suas nuances entrando em harmonia com a minha, desejando que fosse para sempre.

Inerte em meus devaneios fui despertada pelo seu corpo estremecendo no meu, completando a felicidade por estarmos juntos.

Instantes depois, sorrindo depois de sair de mim, até cogitei a ideia de uma cerveja para comemorar o nosso momento.

Conversas –

A satisfação estampada em nossos olhares.

Como deixar que tudo isso se perca?

Um banho para relaxar mais do que já estávamos.

O momento de dormir.

***

Na manhã seguinte,

O café a dois.

Novamente em seu quarto,

Ele trancando a porta, sabia perfeitamente o que desejava, então eu lhe dei.

Em sua frente comecei a me despir, acariciando os meus seios e me tocando.

- Ui! Que delícia! – Ele me falava.

- Você quer? – Eu o provocava.

- Eu quero! – Ele me dizia.

- Toma! É todo seu! – Eu lhe respondi.

Eu me coloquei na posição encostada no armário, abrindo as minhas pernas, acariciando-o com os pés, instigando-o, também me tocando.

- Que delícia! – Ele me dizia.

- Tem que comer para saber como está! – Eu lhe provoquei.

Não se contendo, Fernando partiu para cima de mim, querendo meter o cacete na boceta.

E não o deixando, fazendo sinal de negativo com o dedo...

- Agora você vai comer o meu cu! – Eu lhe falei com firmeza.

- Só se for para já! – Ele me respondeu.

Levantei as minhas pernas, abri as nádegas para que pudesse se encaixar em meu corpo.

Penetrando-me –

Provocando a dor –

Desejava-a com toda a sua intensidade.

Apertava os seios intumescidos, com ele segurando as pernas e me socando.

O meu corpo delirava de prazer -

A sensação de poder, de suportar a pressão.

Ele me conhece, sabe do que gosto, com isso me alucinava, fazendo com que também equalizasse em minha sintonia.

Somos iguais –

A encarnação da libido –

Fogo e prazer.

A miscelânea do desejo,

Os meus lábios vaginais quentes e macios,

Escorregadios na missiva da lascívia.

A voluptuosidade na tormenta,

O rabo apertado.

Demonstrando a minha insaciedade,

Alimentando a inércia carnal.

O que acontecia – Intenso,

Na libertinagem do nosso âmago.

Os dois vagando por dimensões desconhecidas,

Entrando em êxtase.

Deixei-me derramar oferecendo todo o meu prazer ao Fernando, como quem oferece algo mais precioso do que possui.

Mordendo-o com os lábios anais e a boceta convulsionando de prazer.

Fernando se encontrava tão embevecido que não demorou a exsudar em meu cu, devolvendo-me o prazer de sacia-lo.

- Estou ficando muito mal acostumada com essas manhãs! – Eu lhe falei.

- Eu também! – Ele me respondeu.

Tudo foi tão mágico –

Tão incrível –

Que simplesmente desejava guardar aquelas horas de prazer somente para nós.

***

Infelizmente, não possuímos o controle de tudo, e os atropelos do destino acaba nos levando para outros lugares. Até conhecidos, mas que nunca desejamos voltar.

***

O meu desejo por Fernando permanece latente não somente no corpo, como também na alma. Para que dias e manhãs assim, possam se repetir.

Porque antes de tudo isso, existe um sentimento maior, que perdurará para toda a eternidade.


segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Para nós

 


O aroma natural de mulher no viço,

Exalando pela ambiência.

Hipnotizando-o –

Fazendo-o salivar –

Impregnando a água na boca.

Salivando pelo anseio de possuir os lábios vaginais,

A loba no cio –

Há tempos não mais virginal.

A atração fatal,

Atiçando o feromônio.

Causando reboliço nos hormônios,

O aperitivo sexual –

Fomentando a entrada,

O prefácio do ato carnal.

Basta a vontade,

Para a entrega.

Abrindo-me toda, por completa,

Instigando as carícias –

Alimentando a lascívia.

Rebolando –

Na aventura, a busca pelo orgasmo,

Este é apenas o início.

Sussurros inaudíveis,

O tesão perceptível.


Fabby Lima 


Acordei com teu cheiro...

Cheiro de fêmea de gata no cio,

De líquido viscoso na ponta da minha língua.

Lambia-te assim, feito insaciável com o doce mais puro.

Senti esse gosto que vem de dentro de ti.

Cheirei você... 

Beijei a tua fenda,

Chupei o teu clitóris,

Mamava... 

Estalava a língua e chupava com o tesão que nos acendia.

De cima para baixo, entrando com a língua,

Bolinei-te por completo!

E ouvi o teu grito de gozo...

Sentindo as tuas mãos me puxando para que eu não parasse...

De sentir o teu gosto e o teu gozo,

Em mim, 

E para nós.


Heitor Cafila


Este é apenas o início,

Desta doce tormenta de prazer.

A libido - A luxúria –

A enaltecer.

A essência em sinergia,

Reconectando-nos à igual energia.


Fabby Lima 

domingo, 2 de outubro de 2022

Lufada de ar

 


Há momentos, em que a correria diária toma conta e não prestamos atenção ao que acontece ao nosso redor. Foi o que ocorreu em pleno domingo, com a mente a mil com inúmeras coisas por resolver.

Algo, ou melhor, alguém de longe fez os meus olhos brilharem. Mesmo tentando disfarçar o entusiasmo, não contive o olhar ao chegar mais perto.

O meu alvo, um homem negro, que trajava apenas uma bermuda, com seu tórax exposto.

A minha cabeça já começou a inventar várias histórias, e a ensaiar cenas de alta dosagem de luxúria, em posições dignas de um filme pornô.

Mesmo assim, não desviei do meu trajeto, e fui resolver o necessário naquele momento.

Ao retornar pelo mesmo trajeto, não estava tão longe e não o via mais. Ao me aproximar, ele saiu no portão. Qual não foi a minha surpresa aquele sorriso mágico que atravessa a alma, atingindo em cheio o alvo do tesão. Apenas retribuí o seu gesto e segui.

- Ué! Vai me deixar assim sem um olá? – Ele me perguntou.

No entanto, cessei meus passos...

- Olá! – Eu lhe falei.

- Agora sim! – Ele respondeu.

- Engraçadinho... – Eu o retruquei.

- É só isso mesmo Lilla? – Ele me perguntou.

- Como sabe o meu nome? Se eu não sei o seu, apesar de sermos quase vizinhos. – Eu lhe perguntei seriamente.

- Um amigo nosso em comum me falou o seu nome. – Ele me respondeu.

- Posso saber quem? – Eu continuei sorrindo.

- Pode sim, o Wagner! – Ele me respondeu.

- Ah! Tudo bem! Mas ele não falou nada a respeito. – Eu lhe informei.

- Eu o pedi para não comentar. Pois algum dia, no fundo sabia que a surpreenderia. Como está acontecendo! – Ele me explicou.

- Compreendo perfeitamente. Mas não sei o seu nome. – Eu continuei.

- Prazer, Charles! – Ele se apresentou, pegando a minha mão, puxando-me para si e me beijando no rosto.

Impossível não sentir a quentura do seu corpo roçando no meu. Percebi que fez de propósito para me instigar, com o volume que se formou dentro da bermuda.

Enquanto, conversávamos, ele leu perfeitamente nas minhas entrelinhas corporais, e fazendo com que a calcinha se molhasse. Quando afastei o meu rosto, pegou o cabelo na altura da nuca com sutileza, porém, demonstrando firmeza. O que me fez olhar diretamente para os seus olhos.

O magnetismo me atraía –

Impossível não me render.

- Este clima entre nós dois está cada vez mais quente! Não quer entrar para se refrescar? – Charles me perguntou.

- Apenas com uma condição! – Eu lhe exclamei.

- Posso saber? – Ele me indagou.

- Só se for a dois! – Eu continuei.

- Não seja por isso! – Ele se prontificou.

Charles me deu espaço para passar. Entrando... Logo fechou o portão, atravessando o quintal de sua casa, foi me puxando pela cintura, levando-me para perto de si, em seguida enfiando as mãos por dentro da minha camiseta, afastando o sutiã, apertando os seios, novamente roçando, dessa vez na minha bunda. E assim, dirigimo-nos para a sala, de imediato trancando a porta.

- Quer dizer que você já estava de olho em mim...  – Eu lhe falei.

- Com certeza! Eu ficava te observando de longe. – Charles me respondeu.

- Quer dizer, stalkeando-me! – Eu lhe falei.

As carícias continuavam mutuamente neste jogo de conquista e tesão. Às vezes, algumas palavras eram suprimidas por gemidos e sussurros, demonstrando a excitação.

- Está cada vez mais no ponto, do jeito que imaginava! – Charles comentou.

- Ainda não viu nada! – Eu sussurrei bem no seu ouvido.

- Estou adorando isso! – Charles confessou.

- Surpreenda-me! – Eu lhe pedi mordiscando os seus lábios.

Charles segurou uma das minhas mãos, direcionando-a para dentro de sua bermuda. No momento, notei que não usava sunga. E a sua mão foi deslizando para dentro da minha calcinha. Neste compasso ficamos nos acariciando mutuamente.

Excitado –

Foi ganhando forma com a massagem que lhe proporcionava, vertíamos fluídos.

Abaixando a cabeça, inclinando o corpo para frente, abrindo o zíper da bermuda, abocanhei-o, enfiando cada centímetro do cacete em minha boca, o que fez com que suspirasse.

 Charles me acariciava, apertava os meus seios, enquanto, chupava-o e o punhetava, intercalando com massagens.

- Hum... Se com a boca está assim, fico imaginando com o restante do corpo! – Charles comentou.

- Tudo há seu tempo! – Eu lhe falei.

Não queria que Charles gozasse logo, e me levantando, afastei-me um pouco, com ele fazendo menção de me puxar.  Mas fiz um sinal negativo.  Em seguida, despi-me sem nenhuma cerimônia em sua frente. Ele me observava entusiasmado. Nessa altura, havia arrancado à vestimenta de seu corpo.  Fiz com que se sentasse, e de costas para ele, inclinei a parte superior do meu corpo com as pernas abertas me exibindo e, de repente, olhando para trás, flagrei-o se punhetando.

- Pode deixar isso por minha conta! – Eu lhe falei.

- Ele é todinho seu! – Ele me falou abrindo os braços.

Ao me acariciar, deixei  me levar, mas depois me virei de costas, direcionando o cacete para a entrada da boceta, fiz com que sumisse, engolindo-o todinho. Ao mesmo tempo me tocava.

Charles me abraçando por trás, apertava os meus seios e mordiscava as minhas costas fazendo a pele arrepiar.

Uma energia transcendental reverberava por nossos corpos em uma total conexão. Por ora, rebolava preenchida pela tora. Ele segurava em meus quadris acompanhando o ritmo louco e constante contagiado pelo tesão.

- A minha intuição nunca falha! – Eu lhe falei.

- A minha também não! Como pode ser tão gostosa? – Charles complementou.

- Que delícia de pau! – Eu lhe falei gemendo.

- Isso! Continua! – Charles me pediu.

Os meus movimentos intercalava com a agitação do frisson, e sinuosamente para não gozar tão rápido. O meu desejo era senão outro, a não ser me acabar atolada no tronco endurecido.

Charles seguia alucinado –

Arranhava as costas e mordia de leve,

Apertava os meus seios intumescidos.

A boceta vertia –

Colocava os dedos em minha boca, e depois esfregava o clitóris,

Apertava com toda força o cacete que se enrobustecia ainda mais.

Estávamos entregues,

A atração se reconectava com a libido.

A luxúria se entranhava com a nossa essência. Como podíamos ter perdido tanto tempo? Afinal, éramos vizinhos a séculos.

Em dado momento, quase gozando, Charles me abraçou por trás, levantando-se, colocou-me sobre o sofá - Ajoelhada sem deixar de me preencher – Enrolou o meu cabelo em uma das mãos, e começou a me socar fazendo-me sentir a força viril do negão. O clima fresco deu lugar ao calor, escorrendo o suor, inertes – Em delírio total.

Estremecia-me com as investidas!

O tom de nossas peles se misturando, desenhando nuances de luxúria.

Ao igual instante em que me açoitava, também brincava com o clitóris, empinava-me mais e mais para recebê-lo.

E saindo rapidamente da boceta, lambuzou a entrada do meu rabo com a lubrificação natural, outra vez se meteu nela, depois rasgou o cu com o dedão, arrancando-me um gemido mais sentido – Abria-me muito mais.

- Acredito que acertei o seu ponto fraco! – Charles comentou.

- Nada disso! – Eu balbuciei piscando o meu anel.

- Desse jeito você vai me matar! – Charles exclamou.

- Que nada! – Eu lhe falei.

Quanto mais ele arremetia de encontro à boceta e fustigava o cu com o dedão, aproximava-se o instante de gozar.

- Come o meu cu! – Eu lhe pedia.

- Não ouvi! Pode repetir? – Ele perguntou me instigando.

- Filho da puta, come o meu rabo! - Eu lhe pedi com mais firmeza.

- O seu pedido é uma ordem! – Charles finalmente  consentiu.

Lentamente se retirou do espaço em que se encontrava, direcionando-se para a entrada anal, ficou pincelando o rabo com a ponta do pau, enquanto, piscava. Ele sussurrava com cada investida, até que penetrou a cabeça.  Aos poucos exercia pressão e depois soltava, e continuava com a sua intenção. Gradativamente o membro em riste sumia através do buraco, provocando-me certo grau de dor.  Quando finalmente atolado até o talo, pedi para que cessasse por alguns instantes, e ao me acostumar, lentamente iniciei os abalos provocando as suas arremetidas em minha bunda.

Apoiava-me no sofá –

Quando parava os movimentos, rebolava regida por sua tora.

- Está adorando levar vara, não é sua puta? - Charles quis saber.

- Isso! Fode! Não pára! Estou amando essa rola preta!  - Eu lhe falei.

Charles colocou os meus braços para trás, segurando-me pelos punhos, arremetia-se com força. Os seus solavancos me faziam gemer e gritar. Não aguentando a pressão que exercia sobre o meu corpo, deixei-me expandir, xingando-o.

- Adorei descobrir a sua essência de puta! Confesso que me surpreendi! – Ele me falou, enquanto, mordia-o com o cu.

- Cachorro! – Eu lhe xingava com o orifício pulsando.

Delirando em meu orgasmo, batia com a bunda em seu cacete, e dessa vez me segurando pela cintura impondo mais energia em seus açoites, entrávamos em sinergia.

Depois de gozar, senti certo incômodo, mas a sua correnteza me impulsionava. A sensação deu lugar ao prazer, contagiando-me nos embalos de Charles, na inércia de seu corpo que, de repente, exsudou em meu rabo, fazendo-me encarnar a deusa da libido. O cacete pulsava dentro do canal, proporcionando-nos o deleite que tanto buscávamos. Surpreendendo-nos mutuamente – Deliciosamente!

Ao perceber que derramava o último jato, Charles abriu as nádegas e ficou apreciando o monumento realizando lentas oscilações, fazendo-me contrair e expandir o orifício dilatado.  Até que saiu e me pediu para piscar várias vezes.

Amo me exibir depois de gozar, então, revelando as marcas espalhadas pela derme branca em contato direto com a pele negra, miscelânea de toques.

Charles se afastou um pouco, dando-me espaço. Sentando-se me puxou para o seu colo.

- Você é demais! – Ele exclamou.

- Depois do furor inicial, permanecemos aqui, dois bobos, surpreendido um com o outro. – Eu comentei.

- É verdade! Quanto tempo nos “conhecemos” e nunca tivemos a oportunidade de nos aproximar. – Charles refletiu.

- E quando ficamos, foi logo me fodendo! – Eu lhe respondi.

- Ninguém resiste a um pretinho! – Charles brincou.

- Um senhor negão! – Eu o retifiquei apontando para o cacete, e caímos na risada.

Neste momento, Charles me ofereceu algo para beber.

***

Na hora do banho, presenteávamos com deliciosas carícias –

Um reconectar com as energias da lascívia, a dois sempre cai bem.

O que ensaiamos na sala, também se repetiu no box do banheiro com a água se misturando com o suor e fluídos.

A volúpia –

Carícias em via de mão dupla,

A tensão sexual repercutia pela ambiência.

Envolvidos pelo prazer, na feliz descoberta por desfrutar –

Por nos conhecermos para buscar quem sabe uma saciedade desconhecida.

Os nossos corpos se espelhavam através da água, mãos e toques.

Charles me fustigava com dedos e língua,

Eu o punhetava e também o sorvia.

Um sessenta e nove sob a água um pouco aquecida –

E depois de quatro,

Obedecíamos aos comandos de nossa aura de perversão.

Não demorou para que em nossa conduta de insanidade fôssemos parar sobre a sua cama, com os corpos molhados, secando-nos naturalmente. Mas ao mesmo tempo, deixando-me completamente molhada.

De quatro, Charles me chupava por trás, abrindo os lábios vaginais, alcançando a entrada do rabo. Eu piscava para instiga-lo –

Tocava-me –

Gemia loucamente.

Charles intercalava com os dedos,

Não resistia...

Pelo contrário, jogava-me de cabeça, fazendo as reações transcender, incendiando por conta da luxúria.

Após alguns minutos, puxou-me pelos pés, posicionando-me na diagonal da cama, ainda de quatro, colocando-se de lado, ofereceu-me o pau teso em minha boca.

Enquanto, chupava-o, ele metia os dedos na boceta e no rabo.

Rendíamos ao pecado capital.

Quanto mais ele me fazia gemer, mais eu caprichava no sexo oral que realizava: Os seus gemidos e sussurros me hipnotizavam. Os xingamentos soavam como música em meus ouvidos, alimentando a libido.

Entre uma sugada e outra –

Uma massagem –

A minha língua passeando pelo buraquinho de sua cabeça –

Instigávamos de todos os modos.

Entretanto, demonstrando exacerbado furor.

Charles se colocou por detrás de meu corpo, apoiando uma de minhas pernas, de uma só vez se arremeteu na boceta, mordia o dorso da minha mão para não gritar. Ele observou aquilo com satisfação. Sorria, enquanto, estocava-me freneticamente, impondo força que ficava até difícil para manter o equilíbrio.

Com tamanha desenvoltura, foi impossível me controlar para não me expandir logo, que me deixei navegar pelo condicionamento de seu corpo e aos gritos sem me importar com os demais vizinhos, entreguei-me ao clímax.

Contorcia-me de prazer –

A carne estremecendo –

A boceta mordendo ferozmente o pau.

Charles aproveitando do frenesi retirou-se da boceta, observando o meu cu piscando, sem dó e nem cerimônia penetrou o meu rabo, gradativamente impondo força, que não ofereceu resistência. A dor inicial se transformou em prazer. Não demorou para que estivesse rebolando empalada por sua batuta.

- Essa é a minha garota! – Ele me falou  dando uma tapa na coxa.

- Não pára! Puta que pariu! – Eu lhe falei.

Charles mesclava o ritmo de suas arremetidas, fodendo-me de uma das maneiras que mais amo.

Concentrava-me em suas investidas, nas sensações e reações da carne. Definitivamente nos divertíamos, e ninguém poderia falar o contrário. Aliás, quem pudesse está nos ouvindo, no fundo desejaria participar. A nossa performance era tão alucinante, e percebendo que logo gozaria, Charles segurando pela minha cintura, impetrou mais ritmo e energia, sentia o cacete mais rígido, quando me tocando, o êxtase me fez mais uma vez estremecer. Em seguida, exsudou o buraco apertado, inundando-o com muito leite, misturando-se aos meus fluídos. Mesmo assim, sinuosamente batia com o meu corpo no seu.

Extenuados –

Corpos suados –

Respirações descompassadas –

O sabor do sexo em nosso paladar.

- Delírio... Delicia... Não desaponta nunca! – Charles comentou ofegante.

- Se continuarmos assim, nem volto mais para casa! – Eu lhe falei.

- Não seja por isso, minha casa é sua casa! – Charles falou sorrindo.

- Não é isso! Estou com as pernas bambas, seu bobo! – Eu comentei.

- Não percebeu que estou tentando te persuadir? Quero você aqui sempre. E outra coisa, a sua casa é logo ali. – Charles comentou.

- Verdade! Acredito que desejo aproveitar mais desse seu corpinho! – Eu falei montando sobre ele.

- Safada! Amo mulher assim! – Charles continuou.

Acariciava o seu tórax –

A pele negra,

Melanina retinta.

Contagiávamos novamente,

Massageava-o com todas as más intenções, fazendo-o me desejar.

Quando o senti se incendiar outra vez, invertendo o meu corpo, de costas para ele, posicionei-me sobre o cacete e me tocando fui o direcionando para a entrada do rabo.

- Percebi que você gosta muito de anal! – Charles comentou.

- Muito! – Eu lhe respondi.

- Então, aproveita! – Charles exclamou em alto e bom som.

- Não seja por isso! – Foi a minha vez.

O meu corpo já estava se acostumando com o seu, e adicionando com a minha vontade, foi à fome com a intenção de comer. O meu rabo não apresentou nenhuma resistência. Somente certo desconforto, que logo foi passando...

Demonstrava a excitação gemendo, sussurrando, tocando-me –

Metia os dedos na boceta quase me rasgando, devido a tanta excitação.

E quando nos damos conta, a rola me preenchia até às bolas.

Paulatinamente, comecei a rebolar brincando com o clitóris, alimentando o prazer.

Charles me acariciava –

Puxava os meus cabelos, pendia a cabeça para trás,

Apertava os meus seios.

Formávamos um quadro repleto de libido em adoração à deusa Lillith, a rainha da luxúria.

O meu desejo era senão eternizar o momento como se anotasse em braile cada memória com as sensações. Charles se deliciava em nuances atemporais, na sinergia psicodélica que exercíamos em nossos corpos.

Intercalávamos o comando de nossas ações. Por vezes, tomava as rédeas me segurando pela cintura, mantendo-me no alto arremetia com vontade no orifício. A boceta se contagiava com o ritmo, esfregava-me na dualidade do prazer, em outra dimensão – Uma dupla penetração.

Charles me deixava à mercê dos instintos desde o início, e dessa vez não seria diferente.

Em meio aos devaneios, rendíamos para que pudéssemos usufruir ao máximo desse encontro mágico e casual. E me reconhecendo, manteve-se firme até o último segundo ao perceber a vibração do meu corpo.

Rebolava enlouquecidamente –

Esfregava-me com o cacete atolado no rabo,

Pervertidamente transcendíamos na sonoplastia particular emoldurando com sussurros, gemidos, gritos, palavrões denotando a obscenidade.

Deixei o meu corpo explodir em um delicioso orgasmo, enquanto, o mais profundo do âmago reverberava – Transcendendo – Charles também fez com que o seu fluísse decodificando o espaço tempo, derramando-se, deixando inundar o buraco que se contraia e abria em performática massagem anal.

Charles gemia demonstrando o prazer de estarmos juntos. Isso era nítido!

E depois que todo aquele frisson se acalmou, deixei-me cair ao lado, envolvendo-nos em um delicioso abraço, sentindo os batimentos cardíacos acelerados.

- Que loucura! Fantasiava muita coisa, mas superou as expectativas! – Charles pronunciou acariciando o meu rosto.

- O surpreendente vem de onde menos se espera! – Eu lhe falei.

- Isso é verdade. Mas algo me dizia que seria bom! – Charles confessou.

- Algo ou alguém? – Eu lhe perguntei.

- Os dois! – Ele respondeu.

- Já desconfiava! – Eu o retifiquei.

- Está tão bom esse momento, não vamos rotular...

- Não mesmo! Porque não gosto de me prender a ninguém. Sou livre! – Eu o interrompi.

- Vamos fazer do seu jeito então. Enquanto, acontecer... Tudo bem! Veremos o que o futuro nos reserva. – Charles propôs cordialmente.

- Combinado! – Eu concordei.

- Espero que eu tenha outra chance! – Charles comentou.

- O futuro é uma caixinha de surpresas, como o que aconteceu hoje! – Eu lhe expliquei.

- Não vou deixá-la ir tão cedo! – Charles falou me agarrando.

***

À noite, estava apenas começando, também queria usufruir ao máximo daquela sensação.

Após mais um banho, a casa totalmente fechada, desfilava nua pelos cômodos com Charles usufruindo de todas as minhas entradas. 

Porém, chegou o momento de voltar à realidade.

***

Na manhã seguinte, passei em casa, afinal, tinha mais um expediente para a conta.

Nada melhor do que o refrigério,

Uma lufada de ar –

Para começar bem a semana.