terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

VIZINHOS NADA CONVENCIONAIS (SWING)





Ângelo e eu morávamos juntos à quase cinco anos. Sempre nos dávamos muito bem, seja qual fosse o assunto, na cumplicidade éramos implacáveis.

Porém, a rotina do dia-a-dia, por mais que não quiséssemos, foi desgastando o nosso relacionamento.

Ele inventava algo novo, na tentativa de me provocar alguma ou qualquer reação que não fosse o desânimo.

Outro dia, quando cheguei a casa, encontrei um bilhete sobre a cabeceira, pedindo que o fosse encontrá-lo no endereço mencionado.

Fiquei curiosa para saber do que se tratava e peguei o telefone para ligar em seu celular. Fui completamente boba, pois continuou com seu ar misterioso.

Em outra conversa, tinha mencionado o desejo de retornar a minha cidade natal, mesmo o amando, faltava algo para me completar.

Minhas dúvidas eram tantas, mas tinha um lado meu que mesmo tendo um diálogo aberto com meu marido, eu não o revelara.

Caminhei de volta a garagem com o endereço em mãos.

Ao chegar, descobri quer o endereço se tratava de uma vila.

- O que Ângelo estaria fazendo ali? – indaguei a mim mesma.

Quando o encontrei estava rodeado por latas de tintas pintando a casa.

- Gostou da surpresa amor? – perguntou ele com um sorriso mais cínico no rosto.

Não tive como reagir, pois logo seus noventa quilos de um corpo bem definido, em seu um metro e noventa e cinco de altura foi me envolvendo.

- Não poderia deixá-la ir. Então, através de um amigo, descobri esse lugar e vi que era do seu jeito. Nada mais de morarmos em apartamento. Assim quando não tiver em casa, poderá ter mais companhia. – disse Ângelo.

Sem perceber, meu corpo foi amolecendo, e paramos ao chão, sentindo o peso delicioso dele sobre o meu corpo, roçando no meu sexo.

Isso foi tirando minhas forças, sentia a respiração dele ao meu ouvido e gemia baixinho.

Creio que não teria algum problema, pois a casa era quase a penúltima, sendo que a última ficava depois de uma curva.

Mas subitamente fomos despertados por um barulho bem familiar.

A cena que presenciávamos: uma mulher agarrada a um poste com uma das pernas erguida, totalmente nua, ouvíamos os seus gemidos, quando um homem vestindo apenas calças com seu membro todo fincado naquela mulher. Ele o tirava de propósito e metia com força.

Eles já tinham nos visto, mas continuaram, parecia que nossos olhares atiçavam mais a sua libido.

Porém, quando ouviram o barulho de um carro, entrando na vila, logo eles pararam e com um ar disfarçando o que estavam fazendo, a mulher caminhou enrolada apenas em um lençol branco.

Ângelo estava quase arrependido do negócio que fizera. E eu adorando aquilo tudo! Era algo assim... Uma aventura diferente que o meu corpo pedia.

Podia sentir o fluído do casal desconhecido em meu corpo, toda aquela falta de pudor e nenhum pingo de inibição...

Ângelo notara algo diferente em meu olhar e não quis prosseguir no que estava fazendo. Então, trancou a porta e me fez ir até o andar de cima, onde ficavam os quartos.

Ele feito um selvagem arrancou toda a minha roupa, invadindo-me sem lembrar de preliminares...

A imagem do casal vinha em minha cabeça.

Como um casal poderia transar fora de casa? E se alguém os flagrasse? Assim como aconteceu comigo e o Ângelo.


***

Os dias se passaram...

Não voltei mais ao assunto de retornar para a minha cidade natal.

Depois daquela primeira noite na vila, assim como Ângelo, eu também não fui mais a mesma.

Entre nosso trabalho e os cuidados para nos mudarmos logo, quando tinha um tempo disponível, pesquisava na internet, algo que pudesse apimentar mais a nossa relação entre quatro paredes ou fora dela.

Finalmente em um final de semana nos mudamos.

Como era de praxe, vários vizinhos vieram nos dar as boas vindas.

- Mas e o casal daquela noite? Não ousaria perguntar para alguém.

Também sentia essa ansiedade no olhar de Ângelo.

Estava muito tarde, quando acabamos de arrumar algumas coisas e resolvemos cuidar para nos deitar, quando a campainha tocou.

- Boa noite. Desculpe incomodar! – disse a mulher.

-Tudo bem! – respondi.

Ângelo e eu estávamos sem jeito, pois lembrávamos da noite em que os flagramos.

Não sei porque, convidei-os para entrar em um impulso. Logo se seguiram as apresentações: ela se chamava Lisa e ele Richard.

As lembranças povoavam a minha cabeça, refletindo em meu sexo úmido.

O calor era intenso, o suor escorria em minha pele clara.

Meu olhar e o de Ângelo se cruzavam minuciosamente para não comentar sobre os detalhes daquela noite.

Mas nossos novos vizinhos pareciam adivinhar nossos pensamentos e pediram desculpas.

Ângelo e eu gaguejamos. Dissemos que estava tudo bem.

Porém, sabia que eles queriam mais de nós dois. Seu modo de nos olhar parecia mais um raios-X.

Conversamos mais um pouco. E ficamos sabendo, que Lisa e Richard também tinham quase o mesmo tempo de relacionamento como nós dois e assim também ainda não tiveram filhos. Pois assim como Ângelo e eu, pensavam em uma estabilidade financeira e desfrutar mais dos prazeres do casamento.

Não precisavam explicar mais nada.

Como um casal cordial, aproveitou e nos convidaram para um jantar em sua casa no dia seguinte, que seria um domingo.

Aceitamos o convite e agradecemos.

Lisa marcou o horário: às vinte horas era para estarmos lá.

Lisa e Richard se tornaram nosso afrodisíaco, pois era só os vermos que nosso desempenho na cama melhora bastante.

As coisas na casa já estavam quase todas em ordem.

Como Ângelo e eu pedimos dispensa do trabalho na segunda-feira, não seria problema o jantar na casa de Lisa e Richard.

Estava ansiosa, para conhecer a casa de nossos vizinhos, sua maneira de viver, aproveitar a vida e o casamento de um modo livre como eles mesmos contavam. Claro, que essas declarações não eram para todo mundo ouvir.


No horário marcado, deixamos a nossa casa e fomos ao encontro de Lisa e Richard, a deles era justamente a última da vila. Eles preferiram assim, por ser a mais discreta.


***


Lisa e Richard nos receberam muito bem. Parecia que já nos conhecíamos há muitos anos, pela forma como nos tratavam.

Conversamos um pouco ao nos servirem umas taças de vinho. Podia notar o cheiro bom, vindo da cozinha. Lisa optou por uma massa.

Porém, Ângelo não gostou muito da maneira como Richard me olhava, parecia que queria me comer com os olhos. Disse-lhe para não se incomodar.

Confesso que estava adorando os olhares de desejo daquele homem recém-conhecido. Meu marido ao lado, e sua esposa sendo cúmplice. Pois também olhava para Ângelo com outras intenções.

Sabia do que se tratava ao menos na teoria pelas pesquisas que tinha feito antes e escondida de Ângelo. Ao menos me sentia pronta para vivenciar o que meu corpo pedia.

Lisa me convidou para conhecer o restante da casa. A estrutura era como a da nossa, já que as casas da vila eram padronizadas.

Ao subir a escada que nos levava para ao corredor que dava para os quartos, meu coração batia descompassado.

Ela me levou até a suíte do casal, contando-me de cada detalhe da decoração. Mas disse que tinha algo especial que mais gostava. Fiquei curiosa, é claro.

Então, ela me revelou abrindo uma das gavetas do armário revelando a coleção de consolos, vibradores e brinquedos eróticos que guardava como lembranças de algumas festas fetichistas nas quais ela e o marido participavam.

Disse a ela que apesar de Ângelo e eu termos uma vida sexual muita ativa, nunca tínhamos buscado algo assim. Mas sempre procurávamos inovar nas posições.
Lisa me olhou como quem dissesse: Bobinha!

Ela foi pegando alguns desses objetos e comentando algo sobre cada um.

Eram tantas novidades para mim, que não me controlei... Pegando-me excitada.

Minha respiração estava ofegante, mas Lisa continuava como se me provocasse.

Fui contando algumas coisas sobre Ângelo e eu, já que ela estava sendo muito aberta em sua conversa.


Perdermos a noção do tempo, quando Richard e Ângelo bateram na porta do quarto a nossa procura.

Lembro da cara de surpresa quando Ângelo me pegou com um vibrador em minhas mãos. Pois se lembrara que tinha curiosidade em usar um com ele, entretanto, ele nunca aceitara a idéia.

Aproveitei a deixa conversando sobre o assunto, pois me sentia a vontade com Lisa e não via algum constrangimento em falarmos os quatro, pois éramos todos adultos ali.

Impossível foi não perceber o volume na calça de Richard e ele me atraía com toda a sua experiência em troca de casais.

Lisa e Richard trocaram olhares e em seguida ela me olhou como se pedisse alguma permissão para ter o meu marido.

Sem entender e não era mesmo para entender o que se passava, fiz o sinal com cabeça em positivo. Era tudo o que ela desejava. Desde que nos viram pela primeira vez na vila.

Ângelo apresentou uma certa resistência, porém, Lisa sabia exatamente como fazer, tirando o cinto e desabotoando sua calça e metendo o seu grosso pau em sua boca.

Richard tratou logo de tirar a minha roupa, deixando-me a vontade.

Sem perder tempo, Lisa tirou a roupa de meu marido e em seguida a sua.

O marido de minha vizinha pediu para que eu ficasse de quatro sobre a cama, pegou um dos brinquedinhos que estava a seu alcance e astutamente, Lisa veio lambê-lo e chupá-lo proporcionando uma lubrificação natural. Tão logo o tinha fincado em minha buceta já molhada.

Em um dado momento, Lisa chupava o pau de Richard, e Ângelo se preparava para invadir a sua vulva, que saiu rasgando-a todinha, já que o pênis de Ângelo tinha o tamanho e a circunferência um pouco maior do que Richard. Mas ela devia estar acostumada.




Não acreditava no que estava acontecendo, ter o pau de um homem mal conhecido metido dentro de minha buceta, enquanto meu marido metia na mulher dele!

Depois invertemos os casais, Ângelo adorava comer o meu rabinho e naquela noite queria que ele fosse o primeiro.

Então ficamos os casais lado a lado, enquanto Ângelo comia o meu rabinho de quatro, eu posicionava o cacete de Richard na entradinha do rabinho de Lisa, que sentia um prazer enorme em tudo o que acontecia.

Dessa maneira, juntamente com ela e Richard, tive a total noção do que se tratava.

Nossos gemidos... Nossos gritos... Levavam nossos maridos ao delírio!

Só mesmo fazendo para explicar!

Nossos rabinhos foram esporrados quase simultaneamente.

Aquela casa, o cheiro de sexo, a lascívia no ar... Domavam-me por completo.

Como era a nossa primeira vez em um swing, Lisa e Richard nos deram mais atenção.



Lisa me direcionou para cima de meu marido, e seu membro novamente em riste adentrou o meu rabinho...

- Ai que delícia!

Richard não se fez de rogado e adentrou também. Tinha duas picas dentro do meu cuzinho não sei como agüentei todinhos.

Lisa sempre me auxiliava para que não pudesse ter tanto desconforto. Suas mãos percorriam meu clitóris, proporcionando um prazer maior.

Sua língua macia percorria por meus mamilos.



Agora de costas para o meu marido, sentei com meu rabinho em cima de seu membro delicioso, quando novamente Richard se meteu em meu cuzinho...

Lisa mordiscava... Sugava os meus seios e suas mãos ágeis penetravam a minha vagina. O meu prazer era triplo. Gozei várias vezes dessa maneira e desejando cada vez mais.

Tive dois paus latejando em meu cuzinho, várias veias pulsando até gozarem...

Em nossos rostos havia o gosto da satisfação.

Para aquela noite seria a primeira sessão.

Lisa nos forneceu alguns roupões e sua suíte para que pudéssemos nos recompor, claro, os quatro juntos. Onde conversarmos sobre vários assuntos relacionados a sexo e swing. Estava selada ali, uma nova amizade.

Logo em seguida, Lisa e eu servimos o jantar.

O ambiente da casa permitia que ficássemos mais a vontade possível sem sermos incomodados por vizinhos intrusos.

E com o vinho rolando solto, foram mais fáceis as coisas rolarem sem maiores inibições.

E Ângelo estava mais confiante no que estava fazendo. Pois começaríamos, com ajuda de Lisa e Richard, um novo casamento.


5 comentários:

ACM disse...

Olha Fabby, essa é pra deixar com água na boca...
É muita sacanagem reunida:D
Achei legal os detalhes das cenas. Dá pra ter uma idéia e tentar uma viagem até a ultima casa da vila.
Beijos, corridos e de passagem.
Parabéns, você escreve muito!

Carlos Sant'Anna: O engenheiro das palavras... disse...

Fabby, parabéns pela sua ousadia, um belo erótico sem ser vulgar.
Enfim, começo a conhecer pessoas sem preconceitos.
Viajo pelo mundo do erotísmo, o sexo é o significado da vida verdadeira!
A mulher é o simbolo vivo da perfeição da criação...
As parceiras(os) Aí é outra história!
Visite;http://carlossantannapoeta.blogspot.com
Espero que goste do que vai ver...

Erotísmo & Saliências... disse...

Visite meu novo blog:
http://erotismo esaliencias.blogspot.com

http://carlossantannapoeta.blogspot.com

Vou linkar seu blog aos meus ok!

Abraços Fabby

Francisco del Mundo disse...

Ola! Adorei o blog... Deve ser fantástico falar contigo!
Um beijo do outro lado do Atlantico

Luis disse...

Simplesmente delicioso... Muito boa toda a descrição Fabby.
Continue me deliciando de todas as vezes que "te encontro".
Beijos