quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Ao dedilhar



A literatura me seduz...

A leitura me excita...

A escrita me envolve...

O teu enredo me leva ao êxtase...

A alma transcende de luxúria.

As tuas palavras lubrificam o sexo,

Deixando-o quente e molhado...

Faz a lubrificação mais harmoniosa.

Não quero senão o exalar da essência da lascívia em minhas narinas.

Não há perfume mais doce e almiscarado do que a essência de canela...

Que sobe pelas entranhas e entorpece os sentidos e o tesão.

Quero você todo majestoso...

Os meus olhos fechando, com os dedos a dedilhar sobre o teclado.

Sinto-me sentada sobre...

Com ele entre as pernas encaixado.

Os meus versos se tornam menos inocentes e mais endiabrados.

Com minha permissividade mais lascivos!

Imaginando uma nova sensação de surpresa...

Tornando-se mais real...

E desvanecendo a ilusão.

Tenho a plena certeza de que estás aqui ao simples toque de minhas mãos.

Acariciando-te...

E levando-o ao delírio...

Desejando-o que deságue em mim,

 Como as águas de um rio,

Que abastece o meu corpo com o seu tesão.

E eu me faço enxurrada para o seu deleite.

Entre gozos, gemidos...


E sussurros proibidos!

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