O encontro de nossos corpos,
Provocam intensas faíscas.
Em desejos desmedidos,
De formas geométricas.
Pela pele escorrendo o
prazer,
Enchendo de luxúria os
copos.
Com precisão a tua mão
firme,
Percorre cada centímetro...
De meu perímetro.
Disparando a excitação, o
alarme,
Totalmente uniforme...
Só quero que usufrua do meu
charme.
Bata-me!
Xingue-me!
Necessito de teus açoites...
Retalhando a carne,
Todos os dias...
De modo perene,
Com primícias.
O perfume de sangue...
Inebriando o ambiente,
Indelével...
Não há nada que apazigue.
Imprescindível.
A miscelânea voraz dos
instintos,
Incendiando os momentos.
De lascívia e insanidade,
Preenchendo a lacuna, cada
fase.
Em devaneios que entorpecem
os sentidos,
Estocando-me com raiva, ferocidade.
Embriaga-nos na languidez de
movimentos,
Expandindo-se em êxtase.
Quando se fundem os fluídos,
Nuances corpóreos, sempre
bem vindos.
No transe que alimenta a
essência,
Rasgando as pregas anais.
Acelerando os batimentos
cardíacos,
A junção do desejo carnal,
poético.
Seguimos neste embate até a
exaustão,
Mas a libido permanece em
toda a existência.
O fogo de caieira acesso,
provocação,
No ímpeto de querer sempre
mais.
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