quinta-feira, 10 de julho de 2025

Convento misterioso - Final

 


 

Passaram-se um pouco mais de um mês...

Neste período, notei que a Madre nos observava com uma sensação estranha, sempre demandando mais tarefas para Mya e eu.

Mal tínhamos tempo para respirar, quem dirá nos encontrarmos às escondidas pelo jardim ou nos fundos do terreno.

Sempre procurava distrair as outras, ou inventávamos de fazer alguma atividade em dupla somente para não sermos monitoradas, porém, nem sempre dava certo.

 

***

 

Em certa noite, já estávamos recolhidas, quando a Madre entrou sem ao menos bater à porta desejando falar algo, transparecendo ou tentando parecer aflita. Neste instante, preparávamos para nos deitar.

 

- Boa noite, Senhora! – Cumprimentamo-la abaixando a cabeça como de costume.

- Boa noite! – Ela retribuiu os cumprimentos.

- Aconteceu alguma emergência? – Eu lhe perguntei.

- Sim! Peguem a caixa de primeiros socorros. Uma pessoa sofreu um acidente doméstico em casa e precisamos ajudá-la. – A Madre nos respondeu.

- Não seria melhor chamar um médico, senhora? – Mya lhe perguntou.

- O médico não está na cidade. Acompanhem-me! O veículo já está nos aguardando. – A Madre continuou.

- Só um momento. – Eu lhe pedi.

- Tudo bem, senhora. Colocamo-nos à disposição. – Mya também concordou.

 

Ao adentrarmos no transporte...

- A senhora não nos acompanhará? – Mya lhe perguntou.

- Não! Vocês serão levadas ao lugar destinado com segurança. Não se preocupem! E cuidem direitinho do paciente! – Ela nos falou copiosamente.

 

Mya e eu nos entreolhávamos com certo receio. E sabíamos que havia algo de errado e, exatamente a nossa intuição estava mais do que certa.

As respirações ofegantes...

Há quanto tempo desejávamos sair das dependências do convento sem que nenhum olhar estivesse nos vigiando. O medo imposto pelas leis divinas.

De vez em quando o condutor nos olhava, sentíamos como um pedaço de carne exposto para a venda.

Mais ou menos depois de uma hora chegamos ao nosso destino: Uma construção maior do que o convento e magnífica. Uma mulher nos aguardava na entrada principal, obrigando-nos a entrar imediatamente.

 

- Boa noite! – Ela nos cumprimentou secamente.

- Boa noite! Por gentileza, leve-nos ao paciente. – Eu lhe pedi.

- Boa noite. O que ocorreu? – Mya perguntou preocupada.

- Venham! Eu as conduzirei onde ele se encontra no momento. – A mulher se prontificou.

 

A senhora que não se apresentou, acompanhou-nos até o recinto, abrindo a porta revelando um homem alto, moreno, de corpo esguio e olhos esverdeados, com uma taça que parecia ser de vinho nas mãos e, não aparentava estar enfermo. Ao adentrarmos, a porta se fechou em nossas costas.

Ele nos olhava como se pudesse visualizar cada parte de nossos corpos, fazendo-nos sentir repulsa. Porém, sabia exatamente do que se tratava. Mya estava mais assustada do que eu e, apertando a sua mão, pedi para que confiasse em mim.

 

- Vocês demoraram... – Ele finalmente falou quebrando o silêncio e a tensão.

- Desculpe-me, senhor. Mas nos mandaram para cuidar de alguém doente e, não está parecendo ser o seu caso. – Eu lhe falei.

- E, por acaso, tem algum doente aqui? – Ele me perguntou rispidamente.

- Se não tem... Leve-nos onde se encontra! – Mya lhe falou.

- Vocês estão muito alteradas. Mas vamos relaxar. – Ele pronunciou servindo mais bebidas.

E caminhando em nossa direção, obrigou-nos a toma o líquido servidor.

Não bebíamos álcool, o que imediatamente nos deixou tontas.

 

- Não se preocupem! Diferente da outra vez, você está bastante falante. Isso se deu por que está distante do ambiente do convento? – Ele me perguntou.

- Sabia que te reconhecia de algum lugar. Então, foi você? – Eu lhe perguntei.

- Bem espertinha... Agora veremos como se sairá esta noite. É só fazer o que lhes ordenar que todos nós sairemos ganhando, incluindo a senhora Madre. – Ele falou secamente se despindo.

- Mas... – Mya tentou argumentar.

- Não tem nada de, mas... Ou vocês acham que a senhora Madre não sabe do caso de vocês? Não foi a toa que ela lhes enviou aqui para me satisfazer. Apenas quer tirar proveito financeiro disso. – Ele nos explicou.

- Com uma condição! – Eu lhe sugeri.

- Não estão em condições de impor nada. Porém, pode falar, se eu gostar... Quem sabe? – Ele continuou.

- O que você fará? – Mya me perguntou.

- Bom... Faremos o que desejas. Portanto, em troca ao invés de nos mandar de volta ao convento, podemos ir para outra cidade e, viver a vida do nosso jeito. – Eu lhe expliquei.

- Nada mal essa ideia. - Mya comentou.

- Posso pensar nessa troca de favores com carinho. – Ele falou sendo sarcástico.

 

Ao começar a me despir, ele rapidamente nos advertiu:

- Quero as duas sobre a cama somente sem os calçados. – Ele nos ordenou.

 

A princípio, Mya ficou um pouco reticente, nem parecia aquela garota que havia vivenciado a vida mais do que eu antes de entrar no convento.

Assim realizamos, enquanto, ele ficou apenas nos observando sentado na poltrona posicionada em frente à cama. Os nossos beijos começaram tímidos. Porém, com o tempo, as nossas carícias tomaram proporções cada vez maiores.

O homem que não se identificou, nu, já demonstrando ereção, tocava-se prosseguindo com as suas ordens fazendo com que nos despíssemos pouco a pouco, até que revelássemos completamente a nossa nudez.

 

Exibindo-nos –

Mostrando-nos abertas –

Tocando-nos –

Enfiando dedos por nossos buracos,

O tesão se fazia crescente.

 

- Como estão demonstrando, entenderem bastante o que é uma boa foda! Estou imaginando o quanto terei de vantagem, não as enviando para o convento..– Ele comentou entusiasmado.

 

E se levantando fez com que ficássemos de joelhos à sua frente, oferecendo-se em nossas bocas, já incendiadas não foi difícil sorver cada centímetro daquele cacete. Os fluídos escorriam se misturando com a nossa saliva. Mya e eu também nos acariciávamos.

 

O que antes começou com algo forçado, tornava-se natural.

Ele forçava as nossas cabeças de encontro ao cacete, fazendo-nos engasgar. Deitando-se na cama fez com que me encaixasse com a boceta em seu membro, enquanto, Mya se colocou sobre o seu rosto fazendo com que dedilhasse o clitóris com a língua, rebolando sinuosamente.

 

Realizávamos as fantasias de um homem desconhecido que, às vezes, passava-se por padre para ter acesso às freiras no sagrado convento.

Ao sermos fodidas acabamos por gozar quase ao mesmo tempo.

A minha boceta explodiu em êxtase quicando naquele pau cabeçudo e beijando Mya, logo ela se empinou mais se deixando levar pela leitura em braile e também se permitiu um delicioso orgasmo provocado por uma língua diferente.

E, ao nos acalmarmos, ele fez com que a Mya se deitasse, colocando-se por entre as pernas dela e, de uma só vez cravou o falo em suas entranhas. A sua carne era estocada, lambia o clitóris para lhe provocar um maior prazer, tornando-se mais intenso, gritos e gemidos ecoavam pela ambiência do quarto, o desconhecido fez com que ela gozasse novamente e, segurando-a com mais firmeza em suas pernas, ele se deixou esxudar derramando jatos de leite por entre os lábios vaginais, enquanto, fazia a honraria, acariciando o seu corpo, sorvendo o clitóris, acostumando-se com a novidade.

 

Estávamos ofegantes, com as falas entre cortadas.

O silêncio emoldurado pelos sorrisos de satisfação de quem acabava por se redescobrir.

Porém, não demorou muito para que o tal homem nos condicionasse a realizarmos um novo showzinho, sugerindo que abríssemos as pernas numa espécie de tesoura e, ficasse nos esfregando uma na outra. Desse modo, prosseguíamos bagunçando de vez os lençóis, rebolando sinuosamente, sentindo a fricção do clitóris um no outro, na mistura de fluídos quente e escorregadio e roçando os seios.

 

Em dado instante, ele vinha por detrás puxando os nossos cabelos, beijando-nos, acariciando os nossos corpos, transmutando-se em recheio. Oferecendo-se em nossos lábios, instigando-nos, saboreando cada momento. Se for o que a Madre desejava, era exatamente o que realizávamos.

 

E ao notar que estávamos no ponto de quase gozarmos...

 

- Fiquem de quatro... Uma ao lado da outra. – Ele nos ordenou.

 

Ao nos posicionar, trocávamos carícias...

Ele continuou abrindo as nossas nádegas e nos chupava com vontade. Em outros momentos, ele metia o dedão em nossos rabos que, dilatavam-se conforme acrescentava mais dedos. A dor se tornava perceptível e, quanto mais gritávamos, mais ele se excitava.

 

- Boas meninas! – Ele nos dizia.

 

O estranho percebeu que nossos buracos seriam virgens e, escolheu-me a ser primeira a enrabada sem ao menos nos indagar.

Colocando-me de lado, ele veio por detrás abrindo as nádegas, posicionou-se bem na entrada do meu cu, ordenando para que Mya me tocasse iniciando as suas investidas. Contanto, senti-o a me rasgar, mas me deixava vagar pelos toques delicados de Mya em meu corpo e seus beijos amenizavam um pouco o incômodo. E quando penetrou a cabeça, ele cessou os movimentos, sentia uma ansiedade, o coração quase saindo pela boca, mas ao me preencher de uma só vez, quase dei um pulo.

 

- Aguente! – Ele gritou me segurando.

 

Mya foi paciente, embora estampasse o desespero em meu olhar.

E finalmente, a dor cedeu e, proporcionou-me o prazer, com ele dando início às suas investidas - Mya me tocando, redescobri uma nova sensação de dupla penetração.

O meu corpo foi se entregando, estava começando a gostar, quando se afastou e me colocou de quatro, observando a cratera aberta, deu uma cusparada e saiu me rasgando de uma só vez. Como ele mesmo disse, aguentei e, depois veio o refrigério.

 

Mya se colocou por baixo formando um sessenta e nove – Ele fodia o meu rabo e eu a boceta dela. Os nossos corpos bailavam em uma mesma sincronia onde o verdadeiro prazer despertava uma nova maneira de viver e, a Madre sem imaginar o monstro que estava criando, dando-nos a chance de nos livrar de sua tirania e a da igreja. Sinto somente por aquelas que não terão a igual oportunidade.

 

Ele e Mya me levaram à loucura, a sentir um orgasmo muito intenso quase o partindo em dois com a boca anal.

Portanto, após me acalmar ordenou para que Mya se colocasse na mesma posição e, sem ao menos se lavar antes, direcionou a ferramenta na entrada do seu cu e, por minha vez, retribui o mesmo gesto que ela fez comigo, fornecendo o alívio para a dor inicial. Ela sentiu um desconforto, entretanto, foi passando com o auxílio se minhas carícias. Depois de atolado em suas pregas anais, começou a rebolar regida por seus movimentos.

 

O suor escorrendo por nossos corpos -

Os cabelos desgrenhados -

Lágrimas pelo deleite.

Em mais uma ordem, ele nos mandou ficar de quatro, enquanto, intercalava entre um rabo e outro, enfiando os dedos pelas bocetas, fazendo com que Mya gozasse e depois ao sentir que também gozaria, investiu repetidamente em meu cu que, ao me expandir sentindo-o pulsar, deu um banho de leite em nossas bundas.

 

- Confesso que me surpreenderam! – Ele exclamou.

 

Mya foi logo se levantando e recolhendo as nossas roupas.

 

- O que você está fazendo? – Ele a perguntou.

- Precisamos nos recompor. – Mya o respondeu.

- E quem foi que disse que acabou? O combinado foi para vocês passarem a noite, somente irem um pouco depois do amanhecer. Mas já que não desejam retornar ao convento... Para quê a pressa? – Ele nos falou exaltado.

- Tudo bem! Não ligue para o que ela fala... E levando em consideração, nunca ficamos tanto tempo fora do convento ainda mais desacompanhada por alguma responsável. – Eu tentei intervir.

- Também não sou um bicho de sete cabeças. Vocês precisam de um banho. – Ele falou.

 

O homem nos mostrou o reservado, avisando-nos de que quando estivéssemos prontas, deveríamos voltar para a cama. Se quiséssemos sair dali, teríamos que ser obedientes. Assim o fizemos.

Ao retornarmos, ele já estava de banho tomado e vestia um roupão.

Havia uma mesa posta com refeições e, nuas ele observava cada detalhe de nossos corpos e trejeitos. Nunca tínhamos realizado uma refeição com tantas variedades e com muito mais sabor.

E ao terminarmos, deitamos os três com ele entre nós duas na cama, retirando o traje fez com que o massageássemos usando mãos, lábios, línguas, bocetas. Ele se mostrava cada vez mais ofegante e rígido a cada momento, tanto quanto a nós duas.

 

Por mais que parecesse estranho, criaram-se um novo elo com o desconhecido e de certa turma com cumplicidade.

O que antes começou ameaçador com nuances de um crime, foi se desenhando outra catarse.

Agora Mya, um desconhecido e eu dividirmos a mesma cama sem nenhum receio oi medo.

À noite, foi marcada por muita excitação e orgia.

 

O que seria para terminar na manhã seguinte perdurou-se por toda uma semana.

 

O tal estranho se chamava Christopher. E nos ajudou com tudo o que fosse necessário para morarmos em outro lugar e, também nos fazer as suas visitas periódicas. Isso quando ele nos convidava para as festas em sua casa.

Quanto aos nossos hábitos, usávamos quando nos pedia para realizar o seu fetiche.

 

Às idas clandestinas ao convento cessaram.

A Madre tinha o receio de mais alguma de suas ovelhas se desgarrarem.

E quanto a nós duas, ela não poderia fazer nada contra, pois chamaria a atenção e provocaria um escândalo. E era o que ela mais temia para a sua vida. Afinal de contas, acabaria com todo o seu esquema.

 

Portanto, há o momento certo para tudo, e a sua hora chegaria, assim, como aconteceu com Mya e eu.

 

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