- Faça-me amolecida...
- Com as tuas carícias.
- Completa e alucinada...
- No ritmo de primícias.
- Venha sem reservas...
- Em quaisquer alcovas.
Instiga-me com a tua boca,
Desperte a fera que há em mim.
A Lillith indomável... A louca...
Voluptuosa... Olhos da cor de carmim.
O meu instinto é insaciável,
Faz-se percebido, usufruir do poder.
O tesão posto no modo inflamável,
Elevando ao máximo o prazer.
A sua satisfação é garantida,
Sempre serei a tua menina atrevida
Os movimentos cadenciados, a perfeição,
Em corpos encaixados... Grande excitação.
Comoção de atos cinematográficos, obscenos,
Intercalando com climas lentos e mais amenos.
No entrelaçar de dedos, puxões de cabelos,
Vão se emaranhando nos dourados elos.
Olhando-nos através dos mágicos espelhos,
Vislumbrando na aura o reflexo da luxúria.
Das boas línguas não desejamos conselhos,
Quero-te fincado nas entranhas, com total fúria.
Os ajustes delineando em nuances de cores,
Paladar distinguindo na ponta da língua os sabores.
Que emanam... Derramando-se em fluídos,
Bailando... Fogo sinuoso, bem construído.
Na devassidão que consome a carne,
Dilacerando e entorpecendo os sentidos.
O espírito da lascívia seja eterno e encarne,
Tornando-se ainda mais pervertidos,
Embriagando-nos na bebida que sacia,
Desabrochando em êxtases, a pele arrepia.
O pescoço mordendo, sugando o líquido vital,
Último sussurro de prazer preciso e letal.
Não sei se é magia ou algo sobrenatural,
Essa força que exalta a volúpia, surreal.
Em toda ação há uma consequência,
O sacrifício do cio e, toda a sua efervescência.
Elixir vicioso alimenta os seres da escuridão,
Condenados por vivenciarem a completa perversão.
Ode a luxúria, aos seus afins e seus atributos,
Rendendo-se para si e degustando os frutos.
- Ao pé do ouvido...
- Palavras sussurradas.
- Oculto pecado...
- Jamais serão apagadas!
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