Uma onda se apodera de nossos corpos,
Que em me abastecendo,
arrebatadora.
Ultrapassa a linha tênue do
tempo,
Sou a tua fêmea, orgulhosa,
a maior pecadora.
O perfume me arrepia,
embriaga os sentidos,
A razão naufraga neste
embate carnal.
Unidos nos tornamos animais
no cio, pervertidos,
Desfrutando do inocente
casual até o anal.
Esse teu jeito cafajeste de
ser, deixa-me amolecida,
Em qualquer lugar, dás o
ponto de partida.
A voltagem máxima e
enlouquecedora do macho alfa,
Conectando-se a essência do
meu lado ninfa.
Quem disse que estamos a sós
neste jogo?
A adrenalina... O doce
veneno do perigo.
Com várias mãos deslizando
pela derme,
Bocas umedecidas até que se
derrame.
Movimentos cadenciados, fetiches...
Memória,
Escrevendo com êxtases as
páginas dessa história.
A libido quente e
eletrizante na corrente sanguínea,
Causando curto-circuito em
plena miscelânea.
Uma provocação infinita, não
há perdedores,
Nesta brincadeira, sob os
holofotes ou bastidores.
Com um sentido a mais em plena
perversão,
O importante é desfrutarmos
de pura diversão.
O que nos condiz, as
delirantes regras eróticas,
Em completa nuances,
devaneios e novas sensações.
A cada real descoberta, na
alma provocando reações,
Todos saem ganhando de
maneiras iguais e empáticas.
Entre dois sendo o saboroso
recheio,
Vivenciando o prazer de
estar no entremeio.
No embevecer promovendo a
dupla lascívia,
O licor da luxúria
embriagando-nos com total fúria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário