domingo, 20 de junho de 2021

Heavy Metal eletrizante

Quando passamos a prestar mais atenção no que acontece ao nosso redor, somos bombardeados com inúmeras informações. E, cabe a nós, mesmo com pouquíssima idade, filtrar o que mais se encaixa em nossa essência.
Assim foi, o que aconteceu comigo, recebendo uma enxurrada de vários gêneros musicais pelas ondas do rádio, ouvia de tudo um pouco de clássica ao aclamado Heavy Metal. Mas a batida do rock n’ roll fez com que me rendesse. O que depois veio se apoderar da minha libido, transformando-se em um dos meus fetiches, no momento do sexo se tornando grandioso e visceral. 
Não há como não me entregar ao seu feitiço que hipnotiza, ao poder que exerce em meu corpo. E quando conheço alguém que também curte o mesmo gênero é como fogo e brasa que se fundem.
***
Ao conhecer Adônis por mera obra do acaso, em um ponto de ônibus, ele iniciando uma conversa despretensiosa, por coincidência pegaríamos a mesma condução, o que fez com que fluísse e descobríssemos afinidades como a predileção pelo mesmo gênero musical. O que acabou acarretando em uma troca de contatos para marcar de nos reencontrarmos em outra ocasião sem a correria do dia a dia. Como desci antes, ao me despedir, percebi o quanto Adônis ficou interessado e satisfeito com o nosso encontro casual e repentino.
***
Enquanto não nos reencontrávamos, mantínhamos contato pelas redes sociais, o que geralmente depois de conversarmos assuntos triviais nos conhecendo ainda mais, o tesão sempre mostrava o seu aperitivo e não havia como não ser. Adônis em seu quase um e noventa de altura, com um cavanhaque impecável, olhos negros, corpo torneado na medida certa. O que me fazia imaginar o tamanho do cacete através do volume da bermuda que, às vezes, sem querer me mostrava. A boceta chorava de tesão naquele homem.
O meu impulso de fêmea seguindo, na sexta-feira à noite, antes de dormir, após mais uma semana cansativa de trabalho, Adônis me fez uma chamada de vídeo, ao aceitá-la o que além dele, o que mais me chamou a atenção foi a música de fundo. Como se estivesse cronometrado os nossos cumprimentos se deram com a sonoplastia de uma banda de metal que estou ouvindo muito por esses dias. A excitação por ele que já se fazia presente, aos acordes foi em ascendência. Com certeza Adônis percebeu a minha empolgação e a respiração ofegante. O que permitiu deixarmos de lado a cerimônia velada e partirmos logo para o ataque, ou seja, para o sexo virtual. No dia seguinte, ele trabalharia e eu não ficaria na consumição daquele fogaréu.
Excitada –
Despi-me na frente do computador, observando cada uma das suas reações. Os cabelos cobriam os seios, e a câmera focada na boceta depilada... Molhada!
A pele arrepiava –
Adônis se tocava lentamente –
Inspirando-me –
Incitando-me –
Desejava-o...
Sentada com as pernas abertas me mostrava... Tocava-me... Gemia... Sussurrava...
E ao se levantar do outro lado da tela, ele se livrou da sunga Box vermelha, que contrastava com a pele morena...
- Que pau! – Exclamei
E ele sorriu.
Adônis me excitava –
E, ao revelar todo o seu volume, encheu a minha boca de água e a boceta chorava.
Nesse ínterim, tocava-me levemente sentindo a lubrificação e lhe mostrava o fino fio em meus dedos que os chupava.
- Você é uma delícia! – Adônis me falava.
- E você é muito gostoso! Imagina isso tudo aqui dentro! - Eu lhe falei quase sussurrando com a voz embargada pelo tesão.
- É o que também desejo! – Adônis me respondeu.
Instigava-nos  com palavras –
Obscenidades recheadas com muitos palavrões.
E cada movimento a ser feito era detalhado.
Os nossos toques mútuos, foram se tornando cada vez mais intensos, até o momento em  que nos encontrávamos em êxtase com toda a volúpia que nos envolvia.
E ao nos despedirmos, convidei-o para passar em meu apartamento, quando no dia seguinte saísse do trabalho. Não teria nenhum contratempo, já que resido em seu caminho, e ficando combinado que enviaria uma mensagem depois que terminasse o seu expediente, e passaria o endereço.
Mal consegui dormir devido a tanta ansiedade, o resultado foi senão outro me tocar, gozando e deixando os lençóis molhados.
***
Na manhã seguinte, cuidei da organização da casa como de costume. Uma ida rápida ao supermercado, e claro, uma prévia da seleção do que poderíamos ouvir, compartilhando do bom gosto musical do convidado.
Para recebê-lo optei por uma roupa confortável: Uma camiseta preta e básica de uma banda de rock, um short  da mesma cor, para evidenciar a minha pele clara, sem calcinha e sutiã para revelar as minhas verdadeiras intenções.
No horário mais ou menos marcado, Adônis me enviou uma mensagem, respondendo-a, logo interfonei para o porteiro avisando de sua chegada, para não deixá-lo esperando e a mim também. Ele me ligou avisando que estava em frente ao prédio.
O parelho de som que estava um pouco alto devido à televisão estar conectada a internet, transmitindo um show de Heavy Metal, o que sempre foi normal,  apesar de quase tudo na decoração do meu apartamento arremetia a esse tema. Pois desde que me entendo por gente, sou totalmente musical. Não há como não ouvir musica, é a minha terapia, o que me salva do estresse do ambiente de trabalho.
A campainha soou, respirei fui e fui recebê-lo...
Adônis estava mais lindo do que nunca, e cumprimentando-nos, convidei-o para entrar, pedindo para que ficasse à vontade, peguei a sua pasta, colocando-a no aparador da entrada. Em seguida lhe ofereci um delicioso vinho, o qual também já degustava para tentar conter a ansiedade.
No início, conversávamos um pouco sobre musica, literatura, essas coisas do gênero. Mas ao começarmos a falar sobre as vertentes do rock n’ roll, foi inevitável não nos contermos.
O clima... A tensão sexual que se dava entre nós, os olhares de desejos, frases com dupla conotação sexual, os toques sutis foram cedendo espaço para a luxúria. 
E tomando a iniciativa, retirei a minha blusa, jogando-a de lado, imediatamente Adônis cobriu o meu corpo com o seu, roçando o cacete quase me penetrando através da roupa.
A volúpia crescente –
Os nossos corpos foram parar no chão, com ele enfiando a mão por dentro do short, notando que estava sem a calcinha, e completamente molhada. Eu o fiz chupar os próprios dedos. E ao abrir a calça e abaixar a sunga, libertei o cacete do tecido que o apertava, sugando cada centímetro, engolindo-o continuamente. A sua pele arrepiava de tanto prazer. hipnotizado e sendo guiado pelos gemidos e pela música que ecoava na ambiência. A minha boca salivava se misturando aos seus fluídos... Deleitava-se com os meus lábios, e a língua o massageando, circulando-o... Penetrando o orifício de sua glande. 
No ponto de quase gozar, levantei-me e retirando rapidamente o short, empinando a bunda em sua direção, afastei-me, e me apoiando na parede, inclinando o um corpo para frente, colocando à mercê os meus buracos. Adônis veio por trás enchendo a mão com a boceta e simultaneamente inserindo o dedo anelar em meu rabo, numa atitude totalmente rock n’ roll, o que fez com que ficasse nas pontas dos pés, usufruindo de suas carícias, enquanto roçava o cacete entre as minhas coxas. Adônis me apertava contra a parede gelada, os seios intumescidos me causavam certo frisson. Em um momento, afastando-se um pouco, penetrou-me deslizando a tora de uma só vez. Apoiando as mãos na parede, empurrava a bunda exercendo uma pressão maior. Ele puxava os meus cabelos, ou me abraçava por trás apertando e apalpando os seios – Enlouquecida me tocava incendiada por nossa lascívia e também pelo som pesado tomando conta do ambiente.
O aroma da bebida alcoólica se tornava um ingrediente a mais para desencadear tanto tesão.
As suas arremetidas eram constantes... Ouvíamos as batidas em conjunto com a cadência da música rouca e encorpada.
- Puta que pariu! – Eu xingava.
- Safada! Cachorra! – Adônis continuava.
Os nossos gemidos se misturavam -
A luxúria fazia parte dos dois, como se encaixássemos perfeitamente.
Uma corrente elétrica se apoderava de meu corpo, e eu empinando bem a bunda, rendia-me ao êxtase, derramando-me pelo cacete, que no mesmo momento se tornou mais vigoroso. Enquanto pronunciava um monte de palavrões e Adônis seguia no embalo de minha lascívia, correspondendo cada uma de minhas reações. E outra vez, metendo dois dedos em meu rabo, continuava a arremeter tão intensamente, que ao senti-lo que iria gozar, expandi-me outra vez, mordendo o pau com a boceta e comprimindo os seus dedos com o cu. As minhas pernas estremeciam ao ter a porra jorrando entre as entranhas, e foi nesse instante que ele me apoiou sem desencaixar de meu corpo, vibrando no mesmo ritmo.
Ao nos acalmarmos, Adônis me levou para o sofá sem perder tempo, sentei de costas para ele que me envolveu com os seus braços acariciando os seios, e o punhetava por entre as minhas pernas, esfregando a rola na boceta que emitia pequenos choques.
A música continuava a tocar, às vezes, as luzes piscando na tela da televisão com o efeito visual e o meu rabo piscava louco para ser invadido.
Ajoelhei-me no chão, apoiada no sofá abrindo as nádegas, Adônis direcionou o cacete em sua direção, e aos poucos foi me invadindo, como se já conhecesse o terreno que estava desbravando. O tesão nele, fazia com que me deixasse relaxada ao ponto de ser o mais natural possível a sua penetração anal sem o uso de lubrificante artificial.
Rendida –
Entregava-me por completo a cada açoite de Adônis em meu corpo.
A boceta mais parecia uma cachoeira –
Adônis me tocava –
Sentindo e usufruindo toda a minha lubrificação escorrendo por entre as minhas coxas.
Por um momento, saiu do meu rabo, e fazendo com que me sentasse no sofá, abrindo as minhas pernas, ajoelhando-se enfiou a língua tesa bem no centro do clitóris que se contraiu e expandiu com o atrito quente, indo em direção ao orifício, fazendo um arrepio percorrer pela extensão de meu corpo. 
Quanto mais Adônis me chupava, rendia-me, e levantando as pernas, ele metia os dedos em meu cu, fazendo-me derramar. E naquela mesma posição, esfregando os dedos no clitóris, roçando a jeba entre os meus lábios vaginais sem penetrar, intercalando com o dedão, finalmente me penetrando, mas logo após algumas arremetidas, deixando-me louca, saiu da boceta e abrindo as nádegas, investiu contra o meu buraco anal, saiu quase me rasgando de uma só vez.
Adônis me contagiava com o seu furor de homem –
O Heavy Metal emoldurando –
Um terceiro elemento para alimentar o meu fetiche, ainda mais tendo o conhecimento de ser o gênero musical preferido dele. É como se tudo se encaixasse e fizesse com que entrássemos em combustão toda aquela infinita aura de luxúria.
Eu sentia com mais precisão as suas arremetidas –
Tocava-me!
Adônis apertava os meus seios –
Pronunciava palavrões –
Empolgando-me com o play list, cantava trechos das canções –
Inebriava de tesão –
Embriagávamos com as nossas insanidades –
Ao som do velho e bom Heavy Metal.
A excitação transfigurava as nossas feições, tornando-nos poderosos com toda a energia de voluptuosidade que reverberava em nuances carnais.
Adônis mesclava o ritmo de seus açoites conforme o compasso que ouvíamos –
Mas tudo se tornava muito intenso e completamente visceral.
Envolvia a sua cintura com as minhas pernas, usufruindo de nosso frenesi, massageando com a borda anal, estimulando ao máximo a sua ereção, pois era o que também desejava retribuir o prazer provocado.
No igual desejo, metia os dedos na boceta, enquanto esfregava o clitóris, ou apertava os meus seios, rebolava forçando a bunda em seu cacete para exercer pressão e nos proporcionar um maior deleite. E por um momento, deixei-me relaxar, expandindo-me fincada, no membro lustroso entoando palavrões, sentindo a vibração da batida musical. Ele por sua vez, impondo mais energia em suas investidas, pulsando – Derramou-se no pequeno canal que começou a escorrer conforme as contínuas palpitações.
Uma miscelânea de sensações –
O suor nos banhando –
Cabelos desgrenhados –
Pernas trêmulas!
Sem sair do meu corpo, Adônis me girou, fazendo com que me deitasse no sofá, abraçados, acariciando-me, permanecemos nos sentindo... Sem pressa e mergulhados na volúpia, esfregando o clitóris, novamente me instigando, outra vez se tornando potente continuou a me fustigar, realizando mais uma entrega me expandindo, apalpando os meus seios, puxando os meus cabelos, metendo a língua tesa em minha boca... Até que outra vez ao se expandir, deu-me um banho quente com muito leite.
Somente depois de nos acalmarmos, Adônis se livrou das pregas que o apertava, quase não acreditando no que havia acabado de acontecer, e eu também confesso que não. E possuindo a plena certeza de que foi uma feliz e maravilhosa descoberta.
Após passar o nosso frisson inicial, decidimos tomar um banho, no qual eu pude sentir o delicioso sabor de seu cacete em meu paladar. Mas nesse momento, Adônis se controlou para não gozar... Ele me instigava... Fustigava-me, chupando os meus seios... Envolvia-nos com muitas carícias, redescobrindo-nos ao som de muito Heavy Metal. 
Logo após preparei um lanche bem leve, para repor as energias.
Entretanto, naquela noite, ainda haveria muitas trilhas de peso para serem apreciadas a dois e regidas com muitos gemidos, sussurros, intercalando com gritos e xingamentos... E consequentemente com muitos orgasmos!
Não há melhor sensação na vida do que gozar ao som de muito Heavy Metal!

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