domingo, 21 de maio de 2023

Poder da sucção

 


Bumbum empinado,

Pela malhação moldado.

Pisca, determinada direção,

Desperta o alheio tesão.


Molhado, sexo efervescente,

Tocando-me displicente.

Olho aberto prazeroso,

O rabo preenchido, desejoso.


De quatro o rebolado,

Dedilha o cacete avantajado.

Crescente luxúria, a libido,

O saboroso pecado.


Surra de pica na carne,

Libera lubrificação natural.

Deixa vermelha a derme,

Eletrizante anal.


Impõe o ritmo, a cabeça,

Não há o que impeça.

Com jeito, rasga as pregas,

À seco, inflige as regras.


Acelera os movimentos,

Ao cardíaco, os batimentos.

Sem qualquer sacrifício,

Alimenta o insaciável cio.


Frenético, o frêmito,

Na sagacidade da volúpia.

Fomenta o entra e sai, astúcia,

Sonoplastia, o grito.


Com gosto, suga a ferramenta,

O valente elástico e faminto.

Realizando magia, acrescenta,

O poder da sucção, instinto.


Desenvolve a maestria,

Gemidos sentidos, galhardia.

Cessadas as oscilações,

Corpos suados, profusões.


Prolongando a brincadeira,

Artifícios, rendendo as putarias.

Provocações, atitudes e asneiras,

Por mim, a noite inteira.


Antecedem os minutos,

Na pele tapas e carícias.

A conexão em primícias,

A saciedade nos autos.


A entrega transcendental,

As vias de fato, visceral.

Êxtase, expansão incontida,

Prazer, certa medida.


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