Tens uma pegada forte –
Xingando-me.
Com um gingado,
Provocando-o –
Chamando-me de filha da puta.
O tesão vem de rebote,
O frenesi arrebentando as portas.
O fogo consumindo-nos –
Ao invés de arrasar, toma forma e cores,
A libido presente, multisabores.
No metaverso do desejo,
Aos movimentos, prazeroso ensejo.
No bailado da luxúria,
Envolvidos pelo instante do olhar.
Perceptível essência,
O corpo clamando por luminescência.
Somos fogo em constante brasa,
Incontáveis atitudes pervertidas.
Deixando-me livre para ser quem sou,
Discípula de Lillith desbravando o prazer.
Ao anseio incontido, o rejuvenescer,
Encaixes perfeitos, de qualquer maneira.
De presente a arte milenar do erotismo,
Na miscelânea de peles suadas –
Ao livre acesso das comandas.
Deixando as suas marcas em alto relevo,
De toques abruptos, instigantes.
Tapas ardendo na derme,
Fazendo-me vermelha –
Ao instinto selvagem, assemelha.
Também em tons roxos,
Os hematomas sentidos com muito gosto.
A cada loucura,
O êxtase entrando em combustão -
No estado letárgico, a consumação.
Variando as posições,
Fortalecendo as relações.
O teu sexo é viril –
É másculo –
É potente.
O mastro avantajado,
Crescente no rabo atolado.
Realizando estragos,
Com volúpia entrando na brincadeira.
Nós dois...
Somos sempre assim, completa aventura,
Engolindo-nos, tornamos uma só criatura.
Na fome insaciável pela trepada,
Os pensamentos totalmente desconexos.
Complementando, maus intencionados,
Cada gemido, sussurro ou gozo –
Vale todos os nossos pecados.
Fomentando o lado ninfomaníaca de ser,
Quando nos tocamos, acontece o embevecer.
Demonstrando a euforia, no choro viciante,
Culminando em entradas dilaceradas -
Miscelânea de fluídos, horas divertidas.
Não há o momento marcado para o embate final,
Pois sempre haverá o combustível para o tie-break.
Cada qual marcando o sei ponto,
Em uma disputa sensacional.
Percorrendo da sobremesa –
Ao prato principal, saboroso anal.
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