Leia ao som de Night Prowler – Acdc
Sinto-me anestesiada,
Em transe.
Entorpecida,
Sem reação.
Quanto à sua presença,
Transborda a reação.
Levando-me na espiral,
Desejo descomunal.
Pelo corpo,
A transpiração.
A boceta molhada,
Torna-se o vício.
Alimenta o cio,
Faz-me depravada.
Esfuziante excitação,
Unidos, a realização.
Perco os sentidos,
No estado psicodélico.
O reboliço frenético,
Extasiando-me.
O pulsar das veias,
Ressoa em alucinações.
Enveredando-me por teias,
Com as oscilações.
Sonhando acordada,
Fincado na carne.
Arremetidas incandescentes,
As carícias na pele.
De modo veemente,
E o que mais revele.
O encaixe, entrelaços,
Refazendo os laços.
A filha de Lillith,
Deusa maior da luxúria.
Desbravando a libido,
Incendiando-nos com o pecado.
O tão singelo capital,
Como oferenda, o anal.
Tantos e mais orgasmos,
Doce realismo.
Incorporando, sou atriz,
Performática meretriz.
Demonstrando os talentos,
Para você sinuosamente.
Rende-se ao divertimento,
Ao rebolado de meus quadris.
Entoando gemidos e ais,
De maneiras não sutis.
Embalados pelo heavy metal,
Ou compassos do rythm and blues.
Engolindo cada centímetro,
De ébano, forjada a tua tora.
Faço-me feminina e sedutora,
Imponente, arrebatadora.
Desfrutando do ápice,
O nosso alicerce.
Engolindo-o como mágica,
Fazendo desaparecer.
Cavalgando, a anaconda.
Matando-te de prazer.
Na realização,
Derramando o elixir.
O ápice do deleite,
Da fonte, o leite.