quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Cada estação

 


Quero me embriagar de teus fluídos, 

Banhar-me na nascente.

Tão fumegante e viril,

Sou mulher de alma inquieta,

O rubor em tom ardil.

A domme indomável, 

Encaixada, cavalgando sobre o falo.

No sentimento indelével, 

Das sensações imensuráveis. 


A miscelânea da pele branca,

Com a melanina tenaz.

Fascina de modo fugaz,

No ritmo frenético, 

Do imponente corpo.

Tornando-me devota,

Sem exageros,

Na medida certa.


Instigando-me,

Tornando-me submissa, 

Sob os teus comandos. 

O feromônio excitante,

Ao paladar o pecado. 

Condicionando-me ao prazer, 

A luxúria por entreter.

Traduzindo em movimentos,

As nuances dos desejos.


Sussurros e gemidos, 

Em alto decibéis. 

Entregando-nos ao deleite,

Pulsando o sexo, orgia.

Insaciável é o nosso tesão, 

Alimentando a lascívia. 

Fundindo em um os nossos cernes,

Preenchendo-me por inteira.

Loucos nessa aventura,

Segurando firme em minha cintura.

Batendo de encontro,  bate-estaca, 

Ignorando os sinais de perigo, as placas.


Entorpecendo-nos os sentidos,

Respirações ofegantes, 

Completamente extenuados.

Sorrisos de satisfação,

Pausa para o próximo ato,

No ensaio de nossas explosões. 

Em encontros, comemorando as conquistas, 

Seguindo as oportunidades, cada pista.

Rendendo-nos ao jogo da luxúria, 

Brindando com o êxtase,  de cada estação. 


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