terça-feira, 15 de março de 2011

NO SEXO: BATE QUE EU GOSTO


Meu corpo exposto...
Para o delírio de seu bel prazer.
O que mais pode acontecer?
- Bata-me que eu gosto!

Tocando-me as tuas mãos,
No sexo tudo é permitido.
Em quatro paredes, nada proibido,
Encha de êxtase nosso tesão.

Uma chave de pernas me dê,
Enrosque-se em meus cabelos.
Envolvendo-os como um elo,
Instigue o meu prazer.

A outra mão livre...
Faça-me sentir com força o atrito:
Arranque de minha alma o grito.
No instante não seja breve!

Com a trilha sonora de seus palavrões,
Quero teus xingamentos e sermões.
Despeje a tua ladainha sobre mim,
Diga que sou uma puta e é assim.

Mostre-me que sou a tua cachorra,
E espete com afinco o teu mastro.
Em nosso palco tu és o astro,
Faça que com meu gozo quase morra.

Tão imensurável e sem fim.
Sou uma cadela branca no cio,
Pronta para servi-lo.
A luxúria expandindo-se em mim!

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