Quando pensamos que, o destino
colocou um final em nossa história, em suas entrelinhas nos deparamos com uma
vírgula e, até mesmo quem sabe um ponto de reticências?
Afinal de contas, nunca deixamos de
nos falar, até quando lhe avisei para que não me procurasse mais...
***
Em cima do horário acordei, pois a
noite havia sido péssima e mal dormida.
Ainda com sono, até que por um lado
seria bom... Só assim a ansiedade não tomaria conta de minha alma.
Tão logo cheguei Afonso também
chegara bem atrás de mim, diminuindo a espera.
Apesar de termos ficado sem nos
encontrar por mais de um ano, Afonso continua o mesmo. Como se nossa relação já
viesse de outros tempos.
Ele se sentou na estrutura de
concreto que dá apoio à banca uma de jornais e revistas e, convidou-me para
fazer o mesmo, e dessa forma pudéssemos tomar ar.
O calor era intenso.
Quase cinco minutos de conversa,
então nos encaminhamos para o nosso lugar preferido: motel.
Ao chegarmos, um som me chamou a
atenção na recepção. Aliás, até o recepcionista, porque geralmente nestes
lugares há mulheres para atender e, o funcionário em questão curtia um som
pesado com o qual me identifiquei o metal.
Até fiz um comentário a respeito,
porém, o seu modo compenetrado, não surtiu efeito.
Afonso não se importou, ele conhece
o meu jeito espontâneo de ser.
Com as chaves do quarto 216 nas
mãos, isso era o que mais importava... Ele desejava mais do que nunca ficar a
sós comigo.
Dentro do edifício o calor começara
a dar uma trégua...
Sobre o ar condicionado abrigados,
desfazemos de nossas roupas em meio a uma conversa descontraída... Observando
cada um de seus gestos, aí que enfatizo que era como se não houvesse tido
nenhuma passagem de tempo.
Ele também me olhava fixamente...
A minha pele branca em contraste
com a sua!
- Você trouxe camisinha? – Eu lhe
indaguei curiosa.
- Não trouxe não! – Ele me
respondeu sério.
- E como que vai ser então? – O
questionei.
Este impasse surgiu entre nós dois,
porém, percebi que ele falava em tom de brincadeira.
Até que retirou da carteira a
embalagem de camisinhas!
- Uffa! – Eu respirei aliviada.
Dirigimo-nos para o banho... Aonde
com a luminescência da água, deu-se o início...
Afonso ensaboava o meu corpo...
Tocava-me no ponto mais sensível e por grandes instantes o massageava.
- Como amo o seu toque em minha
pele! – Em meus pensamentos suspirava.
Os meus gemidos eram inevitáveis...
Assim como era inevitável não me
oferecer com mais ousadia.
Ele escancarava as minhas pernas,
enquanto a água escorria por nossos corpos...
Os seus dedos me penetravam pela
frente e por trás... Em sua massagem que me proporcionava o prazer... O êxtase!
No ritmo de seus dedos rebolava...
Afonso compreende as vontades de
meu corpo...
Sabe que quanto mais prazer ele me dá...
Mais o retribuo.
Os meus gemidos são música em seus
ouvidos... O afrodisíaco para a sua alma.
Colocando-me de joelhos,
ofereceu-se em minha boca...
Eu o segurava... Punhetava entre
meus lábios...
Com as mãos... Dedos... Sugadas...
A ponta da língua...
As sensações em seu corpo se
refletiam com cada um de meu toque...
E virando o meu corpo de encontro
ao chuveiro com firmeza.
Os meus cabelos que antes eram
mantidos presos, para não ser molhado, eu os soltei para que a energia pudesse
transcender em nossos movimentos.
A bunda mais e mais empinada
recebia as suas carícias...
- Vamos para a cama! – Ele ordenou
de repente.
A ducha deixei primeiro do que ele,
para que pudesse me preparar...
Através do espelho me
contemplava...
A pele branca exposta e deixada a
sua mercê.
- Nossa! Que delícia! – Ele
comentou ao se aproximar!
Através do espelho me observava:
O cabelo cacheado cor de mel
despenteado...
A expressão do tesão.
O nosso clima não poderia ser mais
do que perfeito.
Estar com Afonso foi a melhor coisa
que me aconteceu nos últimos tempos.
O meu corpo oferecia a ele... Em
movimentos sinuosos e rebolado provocativo...
Os seus dedos me penetravam a
buceta com agilidade que quase me levava ao orgasmo, mas me concentrava para
prolongar mais este momento...
Ele me preenchia na frente e atrás
com dois longos dedos.
Quando tomou posse de uma das
camisinhas e de uma só vez me invadiu pela frente.
Eu tentava manter o controle da
situação, de quatro, para não me expandir tão rápido, pois a pegada de Afonso é
muito forte.
Ele me estocava com tamanha força
que, precisava me jogar de encontro ao seu corpo para não cair sobre a cama.
O seu dedão passeava por meu anel
até que o enfiou...
Com uma das mãos puxava os meus
cabelos com tamanho desespero de um lado para o outro como se desejasse me
domar...
As tapas em minhas coxas eram cada
vez mais forte e seus xingamentos perversos.
A sua aura inebriava a minha,
fazendo-me gemer e gritar.
E mais uma vez sendo inevitável o
gozo transcendeu em meu corpo, alimentando a minha alma... O que fez
instigá-lo...
E a minha sede e a minha fome por
seu gozo também aumentava...
E com mais força, puxando o meu
cabelo, ele exsudou o seu leite na buceta quente e inchada.
E quando seu pedaço de carne tesa
deixou de pulsar em minhas entranhas, ele se jogou comigo na cama.
O ambiente não poderia estar melhor
entre Afonso e eu.
A conversa fluía naturalmente.
Não há nada melhor do que um
encontro real...
***
Aos poucos Afonso foi ficando mais
animado e, pediu para que me colocasse de quatro.
A minha pele branca em contraste
com a sua...
A bunda empinava para cima.
Através do espelho, sentia-me como
uma atriz em pleno palco... Como se eu fosse outra pessoa... Ainda mais mulher!
Ele penetrou novamente a buceta, porém,
o seu foco era outro, já com a camisinha, ele apontou a ferramenta em direção
de meu cu que reclamou um pouco, mas que foi se acostumando com sua invasão.
O atrito que sentia era maior, a
ardência. E só descobriria o motivo em outro round.
Quando o meu rabo finalmente se
acostumou com o tamanho e espessura de sua ferramenta, enquanto isso me
tocava...
Afonso pedia para que me tocasse...
E eu o obedecia!
Entre gritos e xingamentos eu
gozei...
- Você quer leite no rabo? – Ele me
perguntou todo interessado.
- Quero! Enche o meu cu de leite!
Só com o teu! – Eu o respondi.
Afonso me socava impiedoso, até que
se deixou derramar em meu buraco.
- O seu cu é uma delícia... Sou
apaixonado por ele! – Afonso comentava.
- É bom saber! – Eu comentei
sorrindo.
O meu corpo em êxtase...
As pernas tremiam...
Não tinha forças para levantar.
A água do chuveiro era uma linda
canção e sabia que Afonso estava comigo... Nenhum mal poderia acontecer!
Ele se deitou relaxado ao meu
lado...
A cabeça encostei em seu ombro...
Não queria que este dia cessasse.
Ele comentava como estava tão bom
estarmos juntos e, me convidou para que me sentasse sobre ele...
E, oferecendo-me a camisinha que
era de morango, o perfume era muito bom e descobri o motivo da irritação em meu
corpo: uma possível alergia. Mas mesmo assim, não hesitei. E me encaixei de
frente para reverenciar todas as nossas expressões de prazer.
Os meus movimentos começaram
tímidos e, aos poucos foram ganhando intensidade. Antes o cabelo estava preso
em um coque improvisado... O soltei para dar vida ao nosso ritmo.
Os meus gemidos...
Os gemidos dele enaltecendo o nosso
momento, misturando-se...
O clitóris em contato com o seu
corpo...
- Goza minha branca! Quero te ver
gozando para mim! – Afonso me pedia.
O meu compasso acelerando...
Jogando-me de encontro ao seu corpo, demonstrando até certa raiva. Mas era mais
um artifício para tornar nosso instante mais memorável.
E gozei...
- Puta que pariu! – O xinguei entre
os dentes com a voz suave.
Quase desfalecendo sobre o seu
corpo, continuei para que também fosse brindada com o seu orgasmo.
Mas Afonso veio para cima de mim,
fez com que eu ficasse de quatro e, iniciando uma “luta” corporal, joguei-me
sobre a cama e ele sem indagar, penetrou o rabo sensível por seu fisting e por
seu cacete...
A dor no início foi crucial, mas
aos poucos o prazer foi dando passagem.
E me tocando gozei...
- Quero leite no meu cu! Porra!
Derrama no meu rabo! Caralho! – A ele pedia enlouquecida.
Afonso estocava com força... Agora
era a sua vez de ficar com raiva de tanto tesão...
- Esse seu rabo me leva à
loucura... Quando o vejo vermelhinho para o meu lado, perco a noção de tudo! –
Ele me dizia grudado ao meu ouvido e puxando o meu cabelo.
E não suportando a pressão, fez-me
gozar e em seguida me encheu com sua porra.
E ofegante, quase me deixou sem ar,
pressionando-me contra a cama.
E quando se levantou, fiquei
entregue ao êxtase...
Quanto tempo nós dois havíamos
perdido?
E, por falar em tempo, do banheiro
me pediu para que verificasse o horário. E, infelizmente disse que já estava no
momento de deixarmos o local.
Um pouco reclamando e brincando,
disse que não queria ir... Mesmo com a buceta e o rabo esfolados.
Mais um banho e nos arrumamos... E
frisei que da próxima vez nada de camisinha de morango, precisa ser ao natural.
Ele sorriu...
Infelizmente deixamos o motel, o
frescor do quarto ficara para trás.
Ainda almoçamos em um pequeno
restaurante muito agradável.
E após nos despedimos com um desejo
de quero mais.
Quero ter muitas horas e horas de prazer
na pressão do negão!
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