terça-feira, 12 de julho de 2016

Espetáculo da orgia



Certa vez fui convidada por um amigo a participar de uma reunião de atores.
Como sou escritora, percebi que seria de grande serventia e experiência. Pois estas são duas profissões complementares que se fundem uma com a outra.
De praxe, fomos as duas últimas pessoas a chegar, algo já havia começado.
Para minha surpresa, dois atores contracenavam uma comédia.
Um se encontrava sentado, vestido apenas com um blusão amarrado sobre a barriga, deixando a mostra um pênis pequeno e flácido.
A plateia compenetrada não notou a nossa aproximação. Enquanto o seu companheiro de cena, prestava atenção para a sua fala. Até que então, o órgão se mostrou ereto, conforme a fala do dono e logo o seu colega se animou abaixando a bermuda e lhe oferecendo o traseiro.
De início era algo sutil, para que o outro pudesse esfregar o cacete em sua pele branca. Mas a coisa foi crescendo de tamanha forma com os expectadores empolgados que, logo assistíamos a uma sodomia completa e sem direito a cortes.
***
Não sei se este fato era comum de ocorrer nestes encontros. Mas as pessoas ao redor foram se inebriando com o tal improviso dos dois.
As gargalhadas de antes deram lugar as respirações ofegantes e a discretos gemidos que demonstrava a excitação. Com a intensificação de carícias foram se tornando mais audíveis.
Então notei que também fazia parte daquele espetáculo...
Uma luz refletia sobre o meu corpo claro e nu.
Algumas pessoas me olhavam ao ver o amigo fincado em meu rabo...
As demais pessoas ali não me conheciam...
Mesmo tendo o meu corpo possuído notava os seus olhares extasiados e curiosos.
- Está com ciúmes? – Perguntei a uma mulher que se aproximou. – Você não sabe quem eu sou! – Complementei.
As estocadas de meu amigo eram precisas comigo sentada sobre o seu colo.
Até que outro rosto familiar surgia... Mas este não sabia que eu realmente era...
Ao apertar os meus seios...
O direcionei para a buceta...
Ali bem no meio ele depositara a sua língua...
O meu sabor era degustado...
E sem a menor cerimônia formamos uma dupla penetração.
Os meus gritos se misturavam a outras vozes...
Alguns rostos familiares da televisão que jamais imaginei ter esse tipo de comportamento libertino.
- Que encontro... E que orgia! – Eu pensava.
Pela sala ampla ecoavam vários gemidos...
Sussurros inaudíveis...
Palavrões eram entoados em um mesmo propósito...
O êxtase revelado na pele...
Almas eram rasgadas e abocanhadas sem o menor pudor...
Os espíritos se faziam livres...
E eu me encontrava a disposição com dois homens. Porém, a minha essência era compartilhada com cada um ali presente.
Embora sentisse que a minha atuação sexual pudesse chamar a atenção dos demais, o meu nome jamais poderia ser mencionado...
Então, igual aos outros atores me batizei com o nome artístico Lillith Müller.
As horas foram se passando...
Vários corpos banhados em suor e jatos de porra.
Bocas sendo alimentadas por leite ordenhado na hora.
Bucetas quentes, vermelhas e inchadas.
Cacetes eretos... Brancos, pardos e pretos...
Tinha-se a gosto do freguês ou da freguesa.
Cu a dar com o pau... Era tão somente ser solicitado!
Corpos extenuados pela saciedade da luxúria...

***
Mas eu, Lillith Müller desejava mais e mais.
Eu devorei cada pedaço daqueles corpos, tocando-os ou não.
A lascívia é meu alimento...
***
Fazia-se necessário tomar outro rumo...
Para novas essências devorar em orgias...
Do elixir do gozo me embriagar...
De luxúria me contaminar.


2 comentários:

Overdoses Of Orgasms 2 disse...

O google desativou a minha conta dizendo que violei os termos (nunca compartilho nada, não entendo), mas não importa mais.
Perdi mais de 3 anos dedicados com carinho.
Estou a começar do zero.
Me aguardem, nos veremos por aqui...
Bjks da Leoa

Overdoses Of Orgasms 2 disse...

Delícias deliciosas!!
Tenha uma boa 4ª feira...

Bjos felinos e selvagens