Em um tempo curto no espaço,
O desejo a todo o instante
me invade.
Tu vens ao pensamento,
constante,
Para abastecer como água, o
poço.
Sexos se encaixando, peças
perfeitas,
O tesão que segue à
espreita.
Na medida certa, no ato descomunal,
Envaidecemos-nos,
completamos-nos no anal.
Envolvida em teus braços,
meu anseio,
A língua na doce arte de me
entreter.
Na busca incessante do
prazer,
Preenchendo com gala, meus
entremeios.
Somos feito dois animais
alados,
Perdidos pela escuridão da
noite.
Percorrendo na luxúria, miscelânea
de gemidos,
Na essência que se derrama,
em açoites.
Unidos vibramos ao ritmo do
metal,
Alimentando a combustão de
nossas almas.
Na infinita busca pela
realização carnal,
Sem mensura de saciedade...
Na calma.
Complementam-se os nossos
espíritos,
E não adormece em plena
manhã.
O teu corpo é o meu divã,
Para momentos de conflito, o
porto.
Renova-me o teu êxtase,
primordial,
Na lascívia que me alucina.
Resplandece o meu jeito de
menina,
O leite exsudando, de modo
natural.
A magia sobrenatural nos
entorpece,
Na medida em que abastece.
Rasgando na pele a excitação
Em devaneios a profanação.
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