terça-feira, 14 de agosto de 2018

Par de iguais


Sempre somos surpreendidos com o inesperado,
Não dando conta da forma que se dá o proibido.
Um contato... O toque... Um olhar mais íntimo,
Confesso que me pegou de jeito, sincronismo.
Criados e fadados a viver o côncavo e o convexo,
De repente, deparamo-nos com o total inverso.
Talvez nem tanto... Surpresa: Um par de iguais,
Trocando fluidos entre gemidos, sussurros e ais.

A quatro mãos macias se revezando em caricias,
Dedos penetrando... Orifícios quentes e úmidos.
Bocas... Línguas... No paladar degustando delícias,
Em desejos a favor da lascívia, nada reprimidos.

Não nos importamos com nada, o anseio do perigo,
Os delírios são constantes, no resvalar de seios.
Na loucura... Nos mais embriagados devaneios,
Despertando o elixir do êxtase, agridoce abrigo.
No beijo molhado, miscelânea de duplos lábios vaginais,
Deixando de lado a inocência, por orgias sexuais.
Através do espelho, expandindo-se na plástica visual,
Pequenos canais, explorados de modo consensual.

A quatro mãos macias se revezando em caricias,
Dedos penetrando... Orifícios quentes e úmidos.
Bocas... Línguas... No paladar degustando delícias,
Em desejos a favor da lascívia, nada reprimidos.

Peles suadas...
Nada dissimuladas.
Nas veias, a adrenalina,
Volúpia, as messalinas.
Cabelos molhados,
Corpos alinhados.
Um jogo sem regras,
Prazer na íntegra.
Respirações ofegantes...
Da luxúria, atuantes.
Desejo obcecado,
Dando ênfase ao pecado.


A quatro mãos macias se revezando em caricias,
Dedos penetrando... Orifícios quentes e úmidos.
Bocas... Línguas... No paladar degustando delícias,
Em desejos a favor da lascívia, nada reprimidos.

Embaladas em uma dança voluptuosa,
Movimentos cadenciados, fruta saborosa.
Um prazer indecifrável, curvas sinuosas,
Numa crescente,em primícias suntuosas.

A quatro mãos macias se revezando em caricias,
Dedos penetrando... Orifícios quentes e úmidos.
Bocas... Línguas... No paladar degustando delícias,
Em desejos a favor da lascívia, nada reprimidos.

Nenhum comentário: