Guia – me pelo espaço do teu corpo, até chegar ao
infinito,
Desvendando os mistérios de um prazer contrito.
Na imagem que desvanece feito miragem,
Nós acabamos e recriamos a fênix na pura libertinagem.
Amo qualquer posição, o meu sexo encaixado no teu,
Feito a divindade, o destino foi o que se prometeu.
Na luxúria que abastece de pecado as nossas almas,
Os deuses para o espetáculo de perversão batem palmas.
A língua tesa, passeando... Deixando- me molhada,
Na prevaricação... Amolecida e desnorteada.
No embevecer de teus doces beijos,
Emoldurando com gemidos os loucos desejos.
Preencha os meus espaços com o teu volume,
Pois é dele que me alimento, fome insaciável.
Na imensidão da lascívia, perfeito é esse costume,
O tesão me provocando, reação indecifrável.
O perfume de teu feromônio, faz- me entrar em transe,
Na luminescência que me entorpece,
Embriaga- me, desperta a inconstante vaidade,
Os êxtases contigo, são de verdade.
Faça-me voar em teus espaços, oblíquos e opacos,
Sentindo a textura em meu paladar,
Como é deliciosa a sensação... Saborear,
Derramando-se em leite... Preenchendo os copos.
A aproximação causa febre,
A pele ferve,
Queimo feito fogo,
Constante perigo.
Mantenha a brasa acesa,
Sobre a mesa,
Faça-me o prato principal,
Até a sobremesa.
Perca-se nesse enlace carnal,
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