sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Infidelidade (minha felicidade)



Eu me casei com o meu primeiro namorado da época da escola, digo, não com aquele primeiro amor de adolescência, no qual criamos inúmeras expectativas e fantasias.
O meu marido sempre fora muito atencioso, desde a escola. E, depois que iniciamos a nossa vida sexual, o que era bom se tornou ainda melhor. Isso até ouvir os relatos de minhas amigas quanto ao desempenho de seus namorados. Porém, nunca tive a oportunidade de ficar com outro homem.

Quando ficava sozinha, as conversas com as garotas ecoavam por minha mente, feito um vinho barato ecoando em meus sentidos, inflamando-me de desejos. Sentia-me febril, almejando degustar de outros corpos... Outros sabores.

No momento do banho era inevitável não me tocar. E do nada vinha às lembranças de anos atrás... De Frank... Mesmo nunca tendo acontecido nada entre nós dois, as sua figura física me atraia. Desde novo, sempre teve um corpo definido E gozava sussurrando, divagando e criando um teatro em minha imaginação.

Perdi as contas de quantas vezes gozei com o meu marido chamando por seu nome em meu íntimo... Cerrando bem os olhos... O marido nunca desconfiara!

E por falar em Frank, havia muitos anos em que não o encontrava. E nutria até certa curiosidade em saber o que tinha acontecido e como estaria. A última recordação que tenho é que teria se mudado para outra cidade com a família. Depois que isso aconteceu, logo comecei a namorar o Mário, com o tempo passando culminou com o tão sonhado casamento. No entanto, nem tudo seria perfeito.

Mário me ama e sempre me enche de mimos. No quesito sexual é que deixa a desejar, mas nunca reclamei. Com as conversas entre amigas, consegui distinguir que cada homem tem uma maneira de agir entre quatro paredes.

De um modo ou de outro, Frank sempre preenchia os meus sonhos com muito erotismo.
Desde cedo havia um mistério em seu corpo que me atraia, que só depois com o meu amadurecimento fui compreender que se tratava de tesão. Ele não podia chegar perto que já ficava totalmente desconcentrada.
...
O meu marido, às vezes, viaja à trabalho. E quanto a isso, já me habituara. Nestes períodos, às vezes, costumo visitar parentes. Mas desta última vez, não senti vontade de sair e preferi ficar em casa.

...

Certa tarde, eu resolvi caminhar um pouco pelas ruas comerciais e uma loja me chamou a atenção. Pois ali, antes funcionara uma lanchonete cujo dono falecera há alguns meses e desde então os herdeiros, a mantiveram sempre fechada. Agora havia um colorido especial... Transformaram o espaço em uma bela floricultura! Como sou apaixonada por flores, resolvi conhecer a loja.

Tudo muito lindo e encantador... Um aroma especial trouxe as lembranças da casa de meus avôs. Que delícia! Realmente estava encantada com o novo espaço que reabrira.

- Boa tarde! Deseja algo em especial? – O funcionário veio me atender bem receptivo.

Ao me virar, não pude acreditar em quem estava na minha frente.

Ao tentar respondê-lo, a minha voz não saia...

- Será que não nos conhecemos? – Ele indagou.

- Não se lembra de mim? – Eu lhe perguntei surpresa.

- Desculpe-me! Como poderia esquecer? – Ele disse gentilmente. – É que se passaram tantos anos... – Ele continuou.

A nossa conversa fluía entre as lembranças da época do ensino fundamental e do segundo grau, atual ensino médio. Mas, às vezes, as palavras perdiam o sentido. Frank o primeiro amor da minha vida estava em minha frente, lampejos de inúmeras vezes que o desejara... 

O tesão que ainda despertava em meu corpo. O passar dos anos só lhe fizera bem, diferente de meu marido que pensava apenas no trabalho.

O seu perfume se misturando ao das flores, mas conseguia distingui-lo perfeitamente, o aroma de seu feromônio me despertava desejos incontroláveis. Veja como é o destino... O mundo dá muitas voltas e sempre nos prega uma peça nos desafiando a seguir em frente ou retornar ao ponto de partida.

De repente, a boceta começou a latejar, em um orgasmo forte e instantâneo, nunca o sentira dessa forma e procurei disfarçar o meu rosto corado.

Nesse ínterim procurava controlar a respiração, mas em algum momento seria inviável.

- Estou quase encerrando o expediente... Se não tiver outro compromisso, espere para o jantar. Assim podemos colocar a conversa em dia. – Frank me sugeriu.

- Por mim, se não estiver incomodando... – Eu aceitei o convite.

Como Frank estava residindo na parte superior do prédio, ele fechou a loja e tivemos acesso a casa pela parte interior. Não escondia a minha excitação.

A cada degrau que avançava o meu coração parecia que sairia pela boca.

Como o nosso encontro foi uma surpresa para ambos, Frank pediu o jantar a um restaurante, o que foi providencial, não poderia ser vista em sua companhia.

Enquanto arrumávamos a mesa como dois velhos conhecidos, em um dado momento, os nossos corpos se tocaram, feito um curto circuito, os olhares trocando faíscas, foi como anos de tesão reprimido, arrebentasse a barreira, deixando fluir...

Ele me colocou sobre a mesa acariciando os seios por dentro do vestido, forçando o corpo por entre as minhas pernas, fazendo-me perder os sentidos... Eu fiz o mesmo, mas invadindo a sua calça, sentindo-o em minha mão... Abri o zíper e o libertei para prendê-lo entre os meus lábios, ajoelhada em plena sala de estar, sendo a sua entrada.

Frank não fazia à mínima ideia de quanto aguardava por aquele momento... E aproveitar o máximo era o que mais queria.

O cacete de vinte e dois centímetros preenchia a minha garganta... Por vezes, até me engasgava, misturando fluído com saliva... Ele prendia o meu cabelo com uma das mãos, forçando os meus movimentos.

Que membro era aquele? Já que do meu marido era a metade.

Sentia-me a mais puta de todas as mulheres...

E continuou, fazendo com que me levantasse e apoiando-me na mesa, ficando de costas para ele, abrindo o meu vestido, deixando-o cair. Sem a menor cerimônia roçou no entremeio de minhas nádegas.

Eu me virava para trás, para não perder um instante sequer de seu entusiasmo. Não me contendo, fui abaixando a calcinha, enquanto rebolava, enfiando os dedos na boceta e levando até a minha boca e em seguida me beijou.

Ele foi descendo... Lambendo-me... A língua rodeando os meus seios... Descendo... Até alcançar o clitóris... Frank brincava com a boceta... Invadia-me... Fazia-me ensandecida!

Em êxtase...

Aos gemidos...

Sussurrando o seu nome...

Repetindo várias vezes, como um mantra!

Pois estava realizando a minha fantasia de juventude, tendo-o cravado entre minhas entranhas.

Nunca pensei que tivesse coragem de trair o Mário, mas felizmente este dia chegou, e não poderia ser da melhor maneira.

Eu me apoiava na mesa, jogava a cabeça para trás não me importando com nada... Frank agia como se fora um selvagem me abocanhando... Sugando os meus seios... Sentia a sua mão pesada... O peso sobre o meu corpo usufruía de todas as suas sensações e reações em meu corpo.

Em um devaneio visceral, entreguei-me ao gozo, serpenteando em seu corpo, agarrando em seu pescoço, mordendo o dorso de minha mão para abafar os meus gritos.

O meu peito arfava, nunca tinha gozado dessa maneira... E Frank entendia com clareza as minhas nuances.

E para me fazer chegar ao êxtase, para ele era fácil... Entretanto, os seus açoites continuavam para o meu deleite, Frank se derramou exsudando todo o seu néctar viscoso e latente para alimentar a sede insaciável de luxúria.

Ainda estávamos ofegantes, quando a campainha ecoou pelo ambiente. Entre sorrisos e carícias, Frank rapidamente se recompôs para atender. Era o nosso jantar, mas que no primeiro momento foi deixado de lado, enquanto continuávamos a nossa tórrida noite de sexo e lascívia.

Na manhã seguinte, ao acordar nos braços de Frank, eu pensava que tudo parecia um sonho, mas ao vê-lo dormindo ao meu lado, tinha a certeza de que cometeria inúmeras loucuras para reviver tudo novamente. E meu sobrenome seria Infidelidade, para a minha felicidade!

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