Um
frenesi se apossa de meu corpo,
Com
o líquido vermelho, preenchendo o copo.
Através
do paladar, percorrendo a mente,
Os
arrepios na pele, de modo veemente.
Feito
viço... Chama que penetra,
As
rimas que se encaixam em cada letra.
Assim
é nosso tesão... Atormenta a excitação,
Incrementando
o desejo, doce perigo.
Entre
os meus lábios, faço-me o teu abrigo,
Materializando-me
nessa gostosa perversão.
Despindo-me...
Remexendo os quadris,
Entro
no personagem, sou a meretriz.
A
que hipnotiza a melhor atriz,
A
luxúria comandando o espetáculo.
Como
prêmio, eu recebo o cobiçado falo,
Invadindo-me...
Rasgando as regras.
Sem
pudor, rendo-me a constante entrega,
Emitindo
sussurros, gemidos e uníssonos ais.
Prevalecendo
a constância de profano deleite,
Venerando
com os nossos atos, a Afrodite.
De
presente recebo a melhor performance,
Na
volúpia, nenhum resquício de romance.
Dedos
entrelaçados, puxando-me os cabelos,
Instigando-me
de quatro, apoiada pelos cotovelos.
Envolvendo-nos
em nuances de lascívia...
Amo
o teu jeito cafajeste... O estalar das tapas.
Trilhas
percorrendo, reacendendo todas as etapas,
Com
louvor me entorpecendo com primícias.
Na
ardência da carne... Exuberância do kama sutra,
A
miscelânea de nossas essências, não há outra.
Não
existem limites, embriagados pela loucura,
O
elixir que a vida salva, o leite quente que cura.
Movimentos
cadenciados, compasso da devassidão,
Quando
nos encontramos, uma forte explosão.
Interagindo,
causando curto-circuito na libertinagem,
Quem
é que resiste a uma boa sacanagem?
Mas
com você é constante o cio,
Um
desregramento, a voluptuosidade de meu vício.
O
embevecer de almas... Enlace desmedido e visceral,
Desfrutando
do êxtase... Momento único e cabal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário