Havia um pouco mais de dez
anos em que não nos encontrávamos. Porém, este tempo não foi o suficiente para
esquecê-lo e tão pouco as reações que me causava em meu corpo.
Os poucos meses que
permanecemos juntos foram o necessário para deixar marcas em minha alma.
Lembro-me do primeiro dia em
que nos encontramos ao acaso...
Como estava no seu horário
de trabalho, não prestamos a devida atenção. E quando um encontro desses se dá
nada passa despercebido pelo destino, este repousa a sua mão e faz tudo e um
pouco mais acontecer!
***
Jayme e eu sempre nos
encontrávamos pelas ruas do bairro, cumprimentávamos e quando tínhamos a
oportunidade de uma conversa, não a dispensávamos.
Até que um dia ele me sequestrou
na saída do meu antigo trabalho. Foi o sequestro mais saboroso que eu mesma
paguei com deliciosas gozadas.
Eu me recordo de cada
detalhe de nossas brincadeiras... Da maneira de como me fazia mulher...
Principalmente do apelido carinhoso pelo qual me chamava. Mas tudo ficara no
passado.
Com ele era tudo muito
natural... Podia me mostrar como realmente era sem a necessidade de me mascarar
ou ficar com o receio de um prejulgamento. Era um turbilhão de reações e
sensações. Mas tudo isso ficara no passado, guardado em uma caixinha especial
do meu HD de lembranças.
Até que...
***
Em um dia chuvoso, eu
precisei ir ao banco resolver uma pendência. E ao retornar, enquanto aguardava
pela condução, um carro parou próximo de onde estava e, o motorista ao buzinar
chamou pelo meu nome, o que fez com que olhasse instantaneamente, ao também
reconhecer a sua voz.
Em segundos passou um filme
diante de meus olhos. Ele prontamente abriu a porta me oferecendo uma carona e dizendo
que precisava conversar comigo. Sem ao menos raciocinar o fiz como da primeira
vez.
- Há quanto tempo! – Ele
comentou.
- Um pouco mais de dez anos!
– Eu continuei dando beijinhos em seu rosto.
- Verdade! Mas estes anos só
fizeram bem para você! – Ele me elogiou.
- Durante a semana, passo
algumas horas na academia. – Eu mencionei.
- Está de parabéns! Queria
ter essa disposição! – Ele continuou tecendo elogios.
- É só se dar ao prazer,
depois vira rotina! – Eu continuei.
Ele tomou a direção de onde
residia, pois comentei que permanecia no mesmo bairro. Mas ao se aproximar,
tomou outro sentido sem ao menos me indagar se teria outro compromisso.
- Pois é... Estou te sequestrando
mais uma vez! – Ele me informou com aquele mesmo jeito de ser.
O meu corpo estava moldado
às lembranças de êxtases que vivenciamos.
***
Jayme me fazia a sua boneca,
brincando com a minha elasticidade...
Em um passe de mágica eu
conseguia fazê-lo sumir, tanto em minha boca... Quanto pelos outros
orifícios... Mas o que ele mais amava, era ser engolido pelo meu pequeno anel.
Como ele mesmo me dissera, era impossível esquecer um sexo anal bem feito. E
como o meu, não tinha para ninguém, eu era páreo duro!
A boceta foi relembrando os
estágios de nossas excitações, ficando molhada somente em sentir o seu perfume.
Confesso que Jayme não era um desses galãs de novela, mas quando estávamos
entre quatro paredes, sabia foder como ninguém.
Ele me levou para o motel o
qual costumávamos frequentar.
Quando ele trancou a porta,
foi inevitável não sentir tudo novamente. Eu me sentia a mesma pessoa de anos
atrás.
A sua mão repousou feito uma
intrusa dentro de minha calcinha... Os dedos me dedilhavam... E a cada
movimento me entregava mais.
Como poderia me desvencilhar
já que de uma maneira ou de outra, aceitei estar com ele?
Aos poucos fui ficando
lânguida, com ele me direcionando para a cama, retirando as sandálias e dando
continuidade pela calcinha e passando a mão por cima do tecido o sentindo úmido,
ao apertar eu estremeci, mordendo os meus lábios para não gritar.
Ele não parava um momento
sequer, levantando a minha blusa, abrindo o sutiã e o jogando longe.
Jayme mordiscava os meus
seios, intercalando com lambidas e forçava o seu sexo ainda vestido de encontro
à boceta nua, eu o sentia pulsar, reagindo aos seus reflexos, rebolando os
quadris, chupando os meus dedos, entrando no seu compasso.
Apesar do tempo que
permanecemos sem nos reencontrar, Jayme continuava no mesmo pique.
Sem ao menos se despir, ele
me virou de bruços, colocando o cacete para fora da calça jeans, roçando de
encontro a minha bunda, eu pude sentir o início de sua lubrificação e devagar
foi se alojando bem na entradinha, gradativamente... Invadindo-me... Não
ofereci nenhuma resistência foi acontecendo tudo muito naturalmente... Como
antes... Da maneira como haveria de ser... Eu me oferecia... Abrindo-me
todinha, forçando as nádegas de encontro ao falo... Sentia-o fincado...
Entrando e saindo quente.
Eu sabia que entre Jayme e eu
acontecia uma química bem interessante, que jamais acabaria... Quando um dia eu
não recebi mais os seus telefonemas, ficando um imenso vazio... Um completo
silêncio... Repletos de perguntas e nenhuma resposta.
Alguns meses depois,
apareceu no meu antigo trabalho, dizendo que ficara doente e que quase morrera.
Como poderia adivinhar? Apenas pensei que não me quisesse mais e, assim mais um
longo tempo se passou sem nos encontrarmos até aquele exato momento. E como
tesão jamais cessa... Ele outra vez se inflamou.
Confesso que o meu traseiro
era a sua predileção. Por ele, moraria em minha bunda. E não me cansava nenhum
pouco em satisfazer o seu fetiche.
Não havia como não ceder.
Desde a primeira vez em que ficamos não me fez o pedido. Eu quem o ofereci de
bom agrado e ele aceitou prontamente.
Ao me colocar de quatro,
ficou apreciando a brancura de minha pele em contraste com a sua derme morena.
Nenhum dos dois acreditava no que estava por acontecer.
- Bate na minha bunda! – Eu
pedia.
A sua tapa ecoou pelo quarto
e ardeu em minha carne.
Tão logo o cacete firme se
alojava perfeitamente aonde deveria entrar, feito sob medida e o tamanho do
prazer era ainda maior.
Eu rebolava ao som de seus
xingamentos, mais tapas e puxões de cabelos. Jayme percebera que aquele meu
jeito comedido e educado, não se encaixava bem em minha personalidade na hora
do sexo e desempenhou o seu papel com maestria.
***
Mas no presente ele forçava
o seu corpo no meu, vasculhando cada cantinho que pudesse alcançar... A sua mão
envolta do meu pescoço quase me asfixiava, por ora enfiava os dedos em minha
boca.
- Vadia! Achou que pudesse
que pudesse esquecê-la? – Ele indagou estocando com mais força.
Não tinha como respondê-lo.
Os nossos suores se
misturavam em uma dança frenética...
A boceta friccionava no
lençol e latejava reconhecendo o seu corpo.
- Continua deliciosa e
safada do mesmo jeito! – Ele falava ao meu ouvido.
- Filho da puta! – Eu o
xingava.
- Você não sabe o quanto eu
senti saudade dessa bunda! – Ele dizia ao meu ouvido.
Para minha surpresa, Jayme
se livrou do meu traseiro e abaixando a roupa, deitou-se e pediu para que eu
sentasse sobre ele, como fizera inúmeras vezes... Assim o fiz e outra vez o
engoli rebolando com as suas mãos me segurando pela cintura.
- Deliciosa! A Rainha do
Kama Sutra! – Ele falava alto.
Neste momento eu me
tocava...
O nosso ritmo era
frenético...
Não tem como não mencionar
que a nossa lascívia era a mesma de antes. Como poderia acontecer?
Eu continuava a rebolar...
Subia e descia livrando e o engolindo com a boca anal.
Os seus gemidos me
enlouqueciam...
Já os meus sussurros o
fascinavam.
Ao cessar um pouco o meu
movimento, piscava o rabo para que ambos pudessem sentir um intenso prazer e
dava continuidade ao meu remelexo.
E não suportando mais a
pressão que exercíamos um pelo outro, gozamos simultaneamente.
O meu corpo estremeceu
enquanto sentia os jatos de leite entre as nádegas.
- Puta que pariu! – Eu o
xingava.
- Você que é uma puta
deliciosa! – Ele me elogiava enquanto permanecia encaixado.
Não fazia ideia de quanto
tempo havia se passado... E também não pretendia saber.
Não precisou de muitos minutos
para que depois de uma ducha, estivéssemos refeitos para mais uma degustação
anal.
Conosco acontecia algo bem
despretensioso, livre de qualquer amarra.
Quando nos encontrávamos só
queríamos usufruir de muitos orgasmos. E isso sabíamos realizar como ninguém!
Um comentário:
Postar um comentário