domingo, 27 de janeiro de 2019

Reencontro explosivo






Havia um pouco mais de dez anos em que não nos encontrávamos. Porém, este tempo não foi o suficiente para esquecê-lo e tão pouco as reações que me causava em meu corpo.
Os poucos meses que permanecemos juntos foram o necessário para deixar marcas em minha alma.
Lembro-me do primeiro dia em que nos encontramos ao acaso...
Como estava no seu horário de trabalho, não prestamos a devida atenção. E quando um encontro desses se dá nada passa despercebido pelo destino, este repousa a sua mão e faz tudo e um pouco mais acontecer!
***
Jayme e eu sempre nos encontrávamos pelas ruas do bairro, cumprimentávamos e quando tínhamos a oportunidade de uma conversa, não a dispensávamos.
Até que um dia ele me sequestrou na saída do meu antigo trabalho. Foi o sequestro mais saboroso que eu mesma paguei com deliciosas gozadas.
Eu me recordo de cada detalhe de nossas brincadeiras... Da maneira de como me fazia mulher... Principalmente do apelido carinhoso pelo qual me chamava. Mas tudo ficara no passado.
Com ele era tudo muito natural... Podia me mostrar como realmente era sem a necessidade de me mascarar ou ficar com o receio de um prejulgamento. Era um turbilhão de reações e sensações. Mas tudo isso ficara no passado, guardado em uma caixinha especial do meu HD de lembranças.
Até que...
***
Em um dia chuvoso, eu precisei ir ao banco resolver uma pendência. E ao retornar, enquanto aguardava pela condução, um carro parou próximo de onde estava e, o motorista ao buzinar chamou pelo meu nome, o que fez com que olhasse instantaneamente, ao também reconhecer a sua voz.
Em segundos passou um filme diante de meus olhos. Ele prontamente abriu a porta me oferecendo uma carona e dizendo que precisava conversar comigo. Sem ao menos raciocinar o fiz como da primeira vez.
- Há quanto tempo! – Ele comentou.
- Um pouco mais de dez anos! – Eu continuei dando beijinhos em seu rosto.
- Verdade! Mas estes anos só fizeram bem para você! – Ele me elogiou.
- Durante a semana, passo algumas horas na academia. – Eu mencionei.
- Está de parabéns! Queria ter essa disposição! – Ele continuou tecendo elogios.
- É só se dar ao prazer, depois vira rotina! – Eu continuei.
Ele tomou a direção de onde residia, pois comentei que permanecia no mesmo bairro. Mas ao se aproximar, tomou outro sentido sem ao menos me indagar se teria outro compromisso.
- Pois é... Estou te sequestrando mais uma vez! – Ele me informou com aquele mesmo jeito de ser.
O meu corpo estava moldado às lembranças de êxtases que vivenciamos.
***
Jayme me fazia a sua boneca, brincando com a minha elasticidade...
Em um passe de mágica eu conseguia fazê-lo sumir, tanto em minha boca... Quanto pelos outros orifícios... Mas o que ele mais amava, era ser engolido pelo meu pequeno anel. Como ele mesmo me dissera, era impossível esquecer um sexo anal bem feito. E como o meu, não tinha para ninguém, eu era páreo duro!
A boceta foi relembrando os estágios de nossas excitações, ficando molhada somente em sentir o seu perfume. Confesso que Jayme não era um desses galãs de novela, mas quando estávamos entre quatro paredes, sabia foder como ninguém.
Ele me levou para o motel o qual costumávamos frequentar.
Quando ele trancou a porta, foi inevitável não sentir tudo novamente. Eu me sentia a mesma pessoa de anos atrás.
A sua mão repousou feito uma intrusa dentro de minha calcinha... Os dedos me dedilhavam... E a cada movimento me entregava mais.
Como poderia me desvencilhar já que de uma maneira ou de outra, aceitei estar com ele?
Aos poucos fui ficando lânguida, com ele me direcionando para a cama, retirando as sandálias e dando continuidade pela calcinha e passando a mão por cima do tecido o sentindo úmido, ao apertar eu estremeci, mordendo os meus lábios para não gritar.
Ele não parava um momento sequer, levantando a minha blusa, abrindo o sutiã e o jogando longe.
Jayme mordiscava os meus seios, intercalando com lambidas e forçava o seu sexo ainda vestido de encontro à boceta nua, eu o sentia pulsar, reagindo aos seus reflexos, rebolando os quadris, chupando os meus dedos, entrando no seu compasso.
Apesar do tempo que permanecemos sem nos reencontrar, Jayme continuava no mesmo pique.
Sem ao menos se despir, ele me virou de bruços, colocando o cacete para fora da calça jeans, roçando de encontro a minha bunda, eu pude sentir o início de sua lubrificação e devagar foi se alojando bem na entradinha, gradativamente... Invadindo-me... Não ofereci nenhuma resistência foi acontecendo tudo muito naturalmente... Como antes... Da maneira como haveria de ser... Eu me oferecia... Abrindo-me todinha, forçando as nádegas de encontro ao falo... Sentia-o fincado... Entrando e saindo quente.
Eu sabia que entre Jayme e eu acontecia uma química bem interessante, que jamais acabaria... Quando um dia eu não recebi mais os seus telefonemas, ficando um imenso vazio... Um completo silêncio... Repletos de perguntas e nenhuma resposta.
Alguns meses depois, apareceu no meu antigo trabalho, dizendo que ficara doente e que quase morrera. Como poderia adivinhar? Apenas pensei que não me quisesse mais e, assim mais um longo tempo se passou sem nos encontrarmos até aquele exato momento. E como tesão jamais cessa... Ele outra vez se inflamou.
Confesso que o meu traseiro era a sua predileção. Por ele, moraria em minha bunda. E não me cansava nenhum pouco em satisfazer o seu fetiche.
Não havia como não ceder. Desde a primeira vez em que ficamos não me fez o pedido. Eu quem o ofereci de bom agrado e ele aceitou prontamente.
Ao me colocar de quatro, ficou apreciando a brancura de minha pele em contraste com a sua derme morena. Nenhum dos dois acreditava no que estava por acontecer.
- Bate na minha bunda! – Eu pedia.
A sua tapa ecoou pelo quarto e ardeu em minha carne.
Tão logo o cacete firme se alojava perfeitamente aonde deveria entrar, feito sob medida e o tamanho do prazer era ainda maior.
Eu rebolava ao som de seus xingamentos, mais tapas e puxões de cabelos. Jayme percebera que aquele meu jeito comedido e educado, não se encaixava bem em minha personalidade na hora do sexo e desempenhou o seu papel com maestria.
***
Mas no presente ele forçava o seu corpo no meu, vasculhando cada cantinho que pudesse alcançar... A sua mão envolta do meu pescoço quase me asfixiava, por ora enfiava os dedos em minha boca.
- Vadia! Achou que pudesse que pudesse esquecê-la? – Ele indagou estocando com mais força.
Não tinha como respondê-lo.
Os nossos suores se misturavam em uma dança frenética...
A boceta friccionava no lençol e latejava reconhecendo o seu corpo.
- Continua deliciosa e safada do mesmo jeito! – Ele falava ao meu ouvido.
- Filho da puta! – Eu o xingava.
- Você não sabe o quanto eu senti saudade dessa bunda! – Ele dizia ao meu ouvido.
Para minha surpresa, Jayme se livrou do meu traseiro e abaixando a roupa, deitou-se e pediu para que eu sentasse sobre ele, como fizera inúmeras vezes... Assim o fiz e outra vez o engoli rebolando com as suas mãos me segurando pela cintura.
- Deliciosa! A Rainha do Kama Sutra! – Ele falava alto.
Neste momento eu me tocava...
O nosso ritmo era frenético...
Não tem como não mencionar que a nossa lascívia era a mesma de antes. Como poderia acontecer?
Eu continuava a rebolar... Subia e descia livrando e o engolindo com a boca anal.
Os seus gemidos me enlouqueciam...
Já os meus sussurros o fascinavam.
Ao cessar um pouco o meu movimento, piscava o rabo para que ambos pudessem sentir um intenso prazer e dava continuidade ao meu remelexo.
E não suportando mais a pressão que exercíamos um pelo outro, gozamos simultaneamente.
O meu corpo estremeceu enquanto sentia os jatos de leite entre as nádegas.
- Puta que pariu! – Eu o xingava.
- Você que é uma puta deliciosa! – Ele me elogiava enquanto permanecia encaixado.
Não fazia ideia de quanto tempo havia se passado... E também não pretendia saber.
Não precisou de muitos minutos para que depois de uma ducha, estivéssemos refeitos para mais uma degustação anal.
Conosco acontecia algo bem despretensioso, livre de qualquer amarra.
Quando nos encontrávamos só queríamos usufruir de muitos orgasmos. E isso sabíamos realizar como ninguém!

Um comentário:

Anônimo disse...
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