No
espaço dos contornos e no tempo...
Há
uma luz desperta difusa e infinita.
Que
ao longe brilha, o olhar penetra,
Sem
regras e nem contrapontos.
Somos
os mesmos em meio à despedida,
Mas
ainda bem que há os reencontros.
Em
roupas que caem espalhadas pelo chão,
Revelando
a pele à meia luz... Carne crua.
Com
avidez demonstrando o tesão,
A
minha insanidade ser completa e tua.
O
falo ereto penetra o entremeio da face,
Movimentos
colaboram sem disfarce.
No golpe
arremete toda a lucidez,
Pondo
a prova toda real insensatez.
A
beleza na penumbra se revela...
Feito
um barco a deriva e sem vela.
Vai
nos levando em meio ao turbilhão,
Perdendo-nos
sem bússola. Qual é a direção?
Expondo-nos
aos prazerosos devaneios,
Mãos
quentes e firmes passeando pelos seios.
A
dança frenética... Golpeia-me e hipnotiza,
Devolve
o viço... Ao corpo martiriza.
A
derme marca... Linda cor de carmim,
Brincadeiras
e fetiches sem nenhum fim.
Deixa-me
tonta... Lânguida e sem reações,
A
mercê do algoz e suas provocações.
Causando
o intumescimento,
No
clima desvairado... Pleno aquecimento.
Na
devoção da luxúria e profanação,
No
sexo... Heresia... Encobrindo a razão.
Na
figura encandeia... Vulva inchada,
Entra
e sai... Zig-zag injeta a fúria.
Com
furor desencadeando maestria,
No
entorpecer da entrada apertada.
Um mar
revolto em meio a calmaria,
Penetrando
o elixir da vida, a nossa galhardia.
É
uma loucura avassaladora,
Corpos
encaixados de maneira duradoura.
A
lascívia imprime na alma... Tatuagem.
Excitação...
Isso é mais do que miragem.
É
envolvente o feitiço. Entrego-me e me leva,
Não
tenho como não me render e enleva.
As
tuas nuances são sim muito atrativas,
Possuo
mil razões para seguir todas positivas.
Sem
arrependimentos, sigo em frente,
Não
quero saber se ajo incoerente.
O
êxtase manchando o lençol, pontual,
Nada
platônico totalmente proporcional.
Os
sentidos cadenciados e arrebatador...
Rezo
ajoelhada o rosário em pleno fervor!
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