Lilla batia na porta, insistindo para que Heitor Kannemberg a abrisse.
Porém, os seus pedidos não foram suficientes para fazê-lo voltar atrás.Às vezes, ela ouvia os seus passos e a sua respiração através da porta.
Quando o cansaço bateu, ela adormeceu embrulhada em suas lágrimas. Não emitiu nenhum som, embora estivesse apavorada.
Ela nem imaginava, quanto aquele homem poderia ser tão perverso.
Heitor Kannemberg pegou os seus pertences, como bolsa, documentos e celular, colocou-os em uma pasta, aquela mesma que ele costumava usar e teve o cuidado de usar luvas. Ao se encontrar em uma rua afastada e escura, sabia que ali se encontrava uma armadilha para os desavisados de plantão: Um bueiro aberto e rapidamente jogou os objetos ali.
Quanto a sua chegada ao prédio e também a sua suposta saída, Heitor Kannemberg aproveitou que outro morador havia solicitado o porteiro em seu apartamento. Com tamanha agilidade, conseguiu apagar as fitas.
De volta ao seu apartamento, Heitor não mais ouvia Lilla. Achou que talvez estivesse dormindo. Porém, ela travava uma luta interna consigo mesma, perguntando-se como poderia se desvencilhar de tudo o que ainda estaria por vir.
No quarto em que se encontrava, não havia janela, já que Heitor havia travado, apenas um pequeno vitrô que dava para o cômodo ao lado. No canto, um balde. Talvez ela imaginasse a sua serventia.
No dia seguinte, ouviu um pequeno barulho, percebeu que ele empurrara para o quarto, uma pequena bandeja com o café da manhã, por um compartimento em uma parte da parede.
Jamais imaginou que Heitor Kannemberg fosse capaz de cometer algo dessa natureza, pois sempre o achou centrado em todas as questões, ainda mais envolvendo trabalho. Mas sentiu raiva de si mesmo, por não perceber os pequenos sinais que ele emitia.
Um minuto mais parecia uma eternidade em seu confinamento.
As longas horas sem comer e beber água a deixou enjoada. E o pouco que conseguiu se alimentar no desjejum não parou em seu estômago. A cabeça começou a doer.
Lilla travava uma luta consigo mesma, relembrando cada momento desde que o conhecera.
Como seria capaz de obriga-la a fazer o que não era de sua vontade? O que vinha a bater de frente com a sua natureza. Já que desde criança, das primeiras lembranças, ela sempre precisou criar artimanhas para sobreviver, mesmo estando em meio à família.
Mas ela percebia que precisava se manter calma, mesmo que naquele segundo a sua vontade era de gritar, até que alguém lá fora pudesse ouvi-la.
- Preciso ser mais forte e inteligente do que ele para poder sair daqui! – Ela dizia para si mesmo.
O seu plano era ficar confinada naquele espaço o maior tempo possível que pudesse suportar... E ter esperança para que ele pudesse mudar de atitude.
Ela ficava elaborando histórias em sua mente, criando contos e fábulas para que pudesse se distrair. Pois sabia que ao mantê-la aprisionada e sozinha, não seria capaz de raciocinar.
Heitor Kannemberg não mais saiu de casa naquele final de semana. Como seus vizinhos tinham o conhecimento de sua dedicação pela escrita, não viam mal algum, quando ficava dias enclausurado em seu apartamento. E eles nem sonhavam que um crime estava sendo cometido há alguns andares.
Heitor se serviu de um copo de wisk sem gelo de seu bar. Andando de um lado para o outro, aguardava qualquer sinal de Lilla, o menor possível, para continuar com o que havia planejado.
***
Já era manhã de segunda-feira, o dia de Lilla retornar ao trabalho. Voltar como? Se ela nem mesmo havia saído de seu apartamento.
Ao ouvir a porta se abrir, Lilla ficou acuada em um canto do pequeno quarto para se manter o mais longe possível de Heitor Kannemberg.
- Percebi que a subestimei! – Ele falou.
Lilla o olhava assustada, estava com fome e sede. Pois a alimentação e a hidratação que ele lhe permitira não foi o suficiente.
- Não a tocarei! Quero que você vá tomar um banho para depois se alimentar! Use apenas o vestido que deixei separado. E não faça nada do que pode se arrepender! – Ele a avisou.
Lilla nada respondeu... Apenas se afastou em direção ao quarto que já conhecia. Ao entrar, viu estendido sobre a cama apenas um pequeno e leve vestido.
Ao retornar para a sala de jantar, o café da manhã estava sobre a mesa. Continuava calada enquanto Heitor só a observava.
- Sirva-se! – Ele a ordenou.
Ao ouvir a sua voz que soou de repente, Lilla estremeceu. E com dificuldade se serviu, até derramando um pouco de leite na toalha. Em choque!
Heitor Kannemberg a olhava atentamente como se estudasse cada movimento seu.
Mal podia se alimentar com um olhar inquisidor em sua direção, mas mesmo assim, embora seu estômago doesse, ela o fez.
Sem pronunciar uma palavra, Lilla sabia que não era mais a sua secretária. Aquela que atendia aos telefonemas, respondia alguns e-mails comerciais, revisava algum texto que ele a pedisse ou o ajudava com algumas ideias. Agora Lilla estava no papel de refém. E dali por diante, não sabia qual seria o seu destino.
Antes de se levantar da mesa, Heitor lhe apresentou um instrumento o qual ela já o conhecera através dos filmes de BDSM: Uma barra de aço que prendia o pescoço e os braços, obrigando o indivíduo que usasse a ficar com os braços esticados formando uma cruz. E foi o que Heitor fez para que dificultasse qualquer pensamento de fuga. Como brinde Lilla ainda ganhou uma mordaça com uma bola.
Havia um silêncio ensurdecedor por parte de Heitor. Lilla o olhava fixamente, como quem se perguntasse o motivo para o que estava se passando.
Ele a olhava como se a confrontasse. Porém, sabia que ela procurava por respostas, estas que ele tinha a perfeita compreensão de que as não teria.
Ornada com o instrumento, Heitor a deixou por alguns minutos. Ela seguiu para a sala na intenção de procurar a sua bolsa. O que fez sem sucesso. Por um instante, achou que ele a tivesse guardado.
***
Heitor ao encontrá-la, levou-a para outro quarto no apartamento. Este localizado no final do corredor. A porta negra de uma madeira pesada a diferenciava das demais. Ao abri-la Lilla ficou sem palavras.
Como escritora de textos eróticos, realizando pesquisas, assistindo a filmes com teor de BDSM. No entanto, tudo muito artificial. E no presente momento, era apresentada a este mundo em que a mídia retrata com certa dose de glamour. À sua frente descortinava um quarto secreto repleto de instrumentos e apetrechos sadomasoquista.
Heitor Kannemberg a colocou sentada e acoplou a barra de aço o qual já estava presa a uma mesa que a imobilizou dos pés à cabeça. A expressão de pavor em seu rosto sem saber qual o próximo passo que Heitor daria. Ela abaixou um pouco a cabeça, o quanto deu e ficou aguardando surpresa, apenas observando os seus pés. Ele esperou pacientemente por uma hora e depois se retirou, deixando a porta encostada. Não havia modos dela gritar ou escapar. Ela percebera quando anoiteceu... Às vezes, ela cochilava, pois ficava cansada e o seu corpo doía em ficar na mesma posição.
Com fome, sede e sem o direito de usar o banheiro.
Quando Heitor apareceu, ele apenas a soltou da cadeira. Com os braços imobilizados, ela foi o quanto antes para o lavado e intuiu porque ele a ordenada apenas a usar aquele micro vestido. Porém, ele a acompanhou mesmo que de longe.
Ele a ordenou que retornasse ao quarto secreto, avisando que o jantar já estava servido...
Ao entrar no quarto se deparou com duas tigelas no chão: Uma com comida e outra com água.
- Fique de joelhos! – Ele a ordenou.
Lilla não obedeceu a sua ordem.
- Fique de joelhos! – Ele ordenou com rispidez.
Na terceira tentativa, Heitor tirou o cinto com agilidade e bateu com raiva em suas pernas.
Lilla caiu ajoelhada, foi se arrastando até alcançar as tigelas e começou a comer. Mal conseguia se equilibrar, já que os seus braços continuavam presos.
Com as nádegas nuas e empinadas para trás, Heitor ainda a açoitou algumas vezes. Porém, foi interrompido pela campainha.
- Mas que merda! Não estou esperando ninguém! – Ele esbravejou.
Heitor rapidamente a amordaçou, prendeu os pés numa corrente e trancou a pesada porta.
Lilla se colocou deitada de lado...
As suas carnes ardiam...
***
Enquanto isso na sala, Heitor Kannemberg recebia a vizinha que traía o marido com ele.
Toda aquela tensão sexual com Lilla o deixava excitado. E ali mesmo na sala, os dois transaram.
Heitor foi logo despindo a sua roupa.
Com eles era aquilo mesmo: Sexo sem compromisso, apenas gozar era o que lhes bastavam.
A vizinha já aprendera como o enlouquecer de tesão. Mas não sabia que a razão dessa vez não era ela e sim Lilla.
Heitor fez com que ajoelhasse em sua frente...
Puxava-a pelos cabelos...
Forçava a boca em seu cacete...
Saliva e seus fluídos se misturavam.
Lilla ouvia gemidos, sabia perfeitamente de que havia alguém com ele. Tinha até um palpite, já que o porteiro não interfonara. E chegou a seguinte constatação, de que a vizinha não sabia de que ela estava ali.
Heitor possuía um alto controle para não gozar logo. Então, ele fez com que a vizinha tirasse a sua calça e abriu a sua blusa... Com ela de quatro a penetrou com violência, dando uma tapa forte em sua coxa que Lilla ouviu o estampido... Ele a estocava com tamanha ferocidade que ela se apoiou em cima dos cotovelos, ficando completamente empinada.
E uma transa casual como esta, era tudo o que Heitor Kannemberg precisava naquele momento para descarregar a carga de tesão provocada por Lilla. Mesmo a mantendo confinada em seu apartamento, tinha a noção de que precisaria ir com calma para não assusta-la.
A vizinha rebolava... Batia os seus quadris de encontro a sua verga que ficava ainda mais potente.
As tapas de Heitor continuavam a estalar por todo o seu corpo.
A vizinha do andar de cima, gozava feito uma louca regida por sua batuta. Ao sair de sua boceta molhada, ele se arremeteu em seu rabo que piscava continuamente... Ele entrava e saía...
Ela gemia...
***
Lilla fazia um enorme esforço para se manter ajoelhada e agradecia a Deus pela vizinha ter aparecido.
***
Heitor segurou a vizinha pela cintura e gozou dando um grito. No entanto, ao exsudar a última gota e sair de dentro dela, mostrava-se ereto... Fez com que se deitasse no sofá, colocando-se de cabeça para baixo no assento e fez da sua boca uma boceta, enquanto a vizinha se tocava. Não demorou para que ela gozasse e ele se rendesse.
Ao terminarem, ele avisou que não teria mais tempo para ficarem juntos, pois estava empenhado em um novo trabalho. Ela se recompôs e foi embora.
***
Heitor Kannemberg tomou um banho e foi se encontrar com Lilla. E a encontrou adormecida no chão. Mas não satisfeito, ele jogou um copo d'água em seu rosto e ela acordou assustada!
- Uma pena... Recebi uma visita inesperada e nem pude apreciar você se alimentando! – Heitor Kannemberg comentou.
Lilla lançava um olhar expressivo em sua direção.
- Não seja por isso! Espere aqui! – Ele falou mais uma vez.
Ele a deixou sozinha e retornou com um punhado de biscoitos e abasteceu a tigela deixando cair um pouco fora.
- Coma! – Ele a ordenou, retirando a mordaça de sua boca.
Lilla dessa vez o obedeceu...
E ao abaixar ficando de joelhos para alcançar a tigela, o vestido que usava voltou a subir, deixando-a exposta. Heitor caminhava pelo quarto apreciando a cena.
A expressão em seu rosto estava diferente...
Lilla o encarava, mas munido por um chicote, todas as vezes, que ela lhe lançava um olhar, ele a açoitava.
Em um dado momento, Heitor sentiu um aroma no quarto que inebriava aos seus sentidos. Ela estava ficando excitada... Ele podia sentir o cheiro de sua boceta lubrificada.
Quando não havia mais nenhum biscoito no recipiente, Heitor se apossou de um objeto. E aproveitando a posição, penetrou em seu ânus.
Lilla sentia o objeto frio lhe rasgar as pregas, enquanto, Heitor tomava o cuidado para não toca-la. Ele não sabia se quem recebia a punição: Se era ela ou seria ele.
Heitor observava as suas reações...
A pouca luz que havia no quarto a deixava sem noção do tempo... Qual horário seria e há quantos dias se passaram. Estava completamente desorientada.
Heitor a deixou sozinha... Trancando a porta... Fazendo tudo escuro.
Dessa vez ele não foi dormir. Passou um tempo escrevendo, ouvindo música ou assistindo à filmes de BDSM.
Lilla conseguiu dormir um pouco, mesmo na posição que se encontrava no meio do quarto... No chão e amordaçada.
***
Na manhã seguinte, Heitor deixou que usasse o banheiro e a acompanhou. Ao retornar para o quarto secreto, a sua alimentação estava servida como na noite anterior.
De uma maneira ou de outra, depois de muita dor e dormência nos braços, ela se acostumara com a barra de ferro. Ajoelhou-se e começou a comer.
Antes mesmo que terminasse, Heitor pegou um chicote com sete pontas e começou a desferir golpes em seu corpo. E lhe mostrou uma tesoura que reluzia na pouca luz. Ele cortou o vestido, fazendo-a nua por completo... E continuou a açoita-la. Dessa vez ele pediu para contar. Não suportando mais a dor, ela caiu no chão. Heitor gritou para que se levantasse e assim, ela o fez, recomeçando os golpes... Ajoelhada se mantinha firme.
Ele abriu a sua calça e a obrigou que o chupasse até fazê-lo gozar.
Lilla o chupava de tudo quanto era jeito... Ele se enfiava goela abaixo... Ela engasgava... Ficava sem ar... Sentia náuseas... Não conseguindo se controlar mais - Vomitou! Ele fazia com que ela desse continuidade ao seu intuito. Que tortura! Até que finalmente ele gozou e fez com que tomasse toda a sua porra.
Como prêmio, ele a brindou com outro tipo de mordaça, prendeu-a pelo tornozelo à uma corrente e livrou os braços da barra de aço. Outra vez a porta se fechara.
O cheiro do vômito inebriava o ambiente.
***
As horas se passaram...
À noite, Heitor retornou trajando apenas um roupão.
Com um balde com água e um pano, obrigou a limpar a sujeira que havia feito.
- Agora ponha os braços para trás! – Ele a ordenou com ênfase.
Ao colocar os braços na posição em que ele pedira, teve os punhos atados. E continuou ordenando para que ela se colocasse de joelhos... Imobilizando-a com uma corda.
- Boa menina! – Ele repetia ao ficar nu.
Heitor se colocou por detrás dela, pendeu a cabeça para trás, forçando... Enfiando dedos em sua boca... E aos poucos foi enfiando o cacete, o máximo que ela aguentasse. Nessa posição ele apertava os seus seios... Espremia os bicos... A dor transitava em seu corpo. Mas se não aguentasse poderia ser bem pior.
Ele deu continuidade, recolocando a mordaça, deitou-a no chão e finalmente retirando o plug anal, que pelo tempo, já fazia parte do seu corpo. E com ela ainda amarrada, Heitor esfregava o falo em sua bunda, depois a penetrou no rabo... Lilla se contraiu devido a dor que lhe infligia. A mesma dor que ele provocava, transformava-se em combustível para o seu tesão.
Cada golpe em seu corpo...
Uma dor lancinante irradiava em sua essência..
Ela tinha a plena certeza de que esse momento se daria e não demoraria muito para acontecer.
Heitor puxava os seus cabelos e a xingava de puta... De delícia... Que de uma maneira ou de outra, ela seria sua e da maneira que desejasse.
Lilla não via o instante para aquilo cessar. As lembranças do outro final de semana, o que vivera com o senhor Heitor Kannemberg era o oposto de tudo.
Com o passar de alguns dias, ela começou a fazer o seu jogo, a controlar os seus impulsos e a demonstrar que sentia prazer com todo o seu teatro. O que conhecia do BDSM, se não obedecesse seria punida.
***
Através de seu advogado, Heitor Kannemberg soube que havia um mandato de busca e apreensão para o seu apartamento. Como havia pensado nessa possibilidade, na noite anterior, havia retirado Lilla de seu apartamento, em uma caixa que mal a cabia, levando-a para um sítio de um amigo que estava viajando e que tinha acesso livre.
Quando finalmente não encontraram nada em seu apartamento e computadores, Heitor foi retirado da lista de suspeitos.
***
Neste meio tempo, a imprensa esqueceu do caso... E não mais se sentindo pressionado, Heitor a levou para o seu apartamento. Pois dessa maneira, as suas sessões seriam mais assíduas.
O seu comportamento não mudara, continuava levando a sua vida normalmente trabalhando, fazendo viagens curtas, saindo com mulheres e levando algumas para a sua casa. E fazia questão de que todos os vissem.
***
No mesmo dia em que retornaram ao apartamento, Heitor informara ao porteiro que buscaria uma encomenda que chegara de outro país, e que precisaria de um carrinho para levar do carro até o apartamento. Dissimulado, o porteiro o ajudou quando chegou.
Sozinho no apartamento, ele abriu a caixa e Lilla pode respirar sem dificuldade. E a encaminhou para o quarto secreto, prendendo-a novamente na barra de aço.
Lilla estava cansada, debilitada...
Dessa vez ele a alimentou e lhe deu água.
Durante a madrugada, ele retornou ao quarto, deixou-a completamente nua e a amarrou sentada em uma cadeira, fazendo-a totalmente exposta.
- Ninguém imagina que você está aqui. – Ele lhe avisou.
Lilla nada dizia...
Sentia-se subjugada, tratada como uma máquina de prazer.
Heitor se desfez do roupão, não havia nenhum sinal de remorso em seu rosto e mais uma vez a violentou.
Chicotes eram usados em seu corpo...
Plugs anais...
Prendedores nos seios...
Choques elétricos..
Giletes que lhe provocavam pequenos cortes...
No dia seguinte, Heitor cuidava dela, ministrando remédios e pomadas.
***
Heitor não era muito de falar. Pois ele demonstrava os seus desejos por meio de atitudes, condicionando-a com ações. Lilla passou a ler as suas expressões corporais. E ambos passaram a se comunicar através do olhar, quando ele lhe dava permissão.
No apartamento não havia telefone fixo. O aparelho celular, notebook e tablet... Tudo possuía senhas. O computador que usava e não tinha necessidade, este também foi desconectado.
Lilla passou a ter acesso a uma parte do apartamento, quando ele estava presente. Porém, a corrente só alcançava aonde ele desejasse.
Passaram-se dias...
Passaram-se semanas...
Passaram-se meses...
Como Heitor havia dito antes, ninguém mensurava que ela estaria lá e sendo mantida prisioneira.
As suas roupas se resumia em poucas peças que alguma amante deixava em sua casa. E na maior parte, passava o tempo nua. Exceto nós dias em que fazia frio.
Lilla perdera a sua identidade...
Heitor quando queria escrever algo impactante, obrigava-a relatar as suas próprias impressões sobre os dias de cativeiro. Ele mudava uma coisa ou outra para que não a identificassem.
E muitos achavam que ele se apoderou de seu sumiço para se inspirar. Quando na verdade ele era o próprio responsável pelo pesadelo na vida daquela promissora escritora. E fazia uso cabal para alimentar toda a sua perversão.
Um comentário:
fenomenal!!! parabéns
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