quinta-feira, 17 de junho de 2021

Aroma de excitação


Fetiches funcionam como gatilhos desfazendo as amarras –

Abrindo os cadeados –

Impulsionando-nos a conhecer,

E a  nos reconhecer através das sensações, incitando-nos ao prazer.

Amo me enveredar pelo perfume de essências, o cheiro das especiarias, o exalar das flores.

Por vezes, causam-me ereções.

***

Conforme fui amadurecendo, filho único criado entre tias e primas com certo grau de intimidade, mas não invadindo a privacidade de alguém, não era difícil encontrar uma calcinha lavada ou esquecida a sua higiene pendurada em alguma parte do banheiro. 

Aquele cheiro de calcinha usada era o que mais me atraia de tal forma que timidamente perdendo o medo, comecei a toca-las... Cheira-las... Acariciando-as... Sentindo toda a maciez em vários  formatos, tamanhos e cores. Às vezes, tentava imaginar quem seria a dona tão  displicente. 

Sempre havia um novo aroma a ser descoberto, calculando pelo tamanho dos corpos de quem as vestia, tentando encontrar algum vestígio de prazer e excitação. 

Por sorte, nunca fui descoberto. E de quantas punhetas eu já desfrutei cheirando-as... Perdi as contas, esfregando-as no cacete, com pouquíssimo resquício de razão, usando de táticas, nunca cheguei a gozar em nenhuma delas, senão seria denunciado.

Em meu quarto solitário ficava relembrando de cada provocação, de todas as reações que ao meu corpo despertava.

Com as namoradas não foi diferente. No início, encontrava alguma maneira de avançar nas carícias enfiando a mão por dentro de suas roupas, por debaixo da saia ou do vestido para impregnar os meus dedos  com aquele perfume tão satisfatório. Entretanto, com mais intimidade, pedia para que retirasse e me ofertasse a peça íntima para tão somente me embriagar com o seu licor. 

E desde então, faço coleção de calcinhas usadas, realizando uma permuta: Compro calcinhas, e quando veem ao meu apartamento, ou uma ida ao motel, trocamos as calcinhas usadas por uma nova. Embora aconteça o fato de algumas delas retornar para a sua casa sem a sua vestimenta inferior o que me causa mais tesão.

Toca-las...

Sentindo-as umedecidas –

Pela excitação –

Ou suor –

É algo maior do que a minha razão.

***

Quando conheci a Betina, jamais imaginei que este meu fetiche pudesse dar uma guinada e evoluísse de forma positiva.

Com o tempo nos conhecendo, e no momento da transa em nossas casas, nos quartos de motéis da cidade, ou em algum lugar inusitado, sempre foi de praxe vira-la de costas, abaixando ou levantando a sua roupa, sentir e saborear do seu aroma. Quando vínhamos da academia ou dando uma corrida pelas ruas do bairro, tornava-se impossível não se excitar, o que muitas vezes se transformava em uma tortura dependendo da ocasião, com ela me instigando a todo momento.

***

Certa vez, Betina não foi ao treino.

Durante o dia me avisou que não estava bem, e disse que passaria em sua casa para lhe dar atenção. No mesmo instante, agradeceu falando que não se fazia necessário, e que dormiria mais cedo. O que fez com que fosse normalmente ao treino.

Porém, ao retornar, percebi que a luz do meu banheiro, sem ser o da suíte estava ligada, o que me fez pensar que talvez estivesse esquecido. Mas ao verificar, notei uma calcinha pendurada bem na porta do box.

- A única pessoa que tem a chave é a Betina! – Eu pensei.

Ao tomar posse da calcinha e cheira-la, reconheci o seu perfume agridoce de excitação.

- Ah Betina... Com certeza já deve ter notado o meu retorno. – Eu imaginei já excitado.

Ela sabe perfeitamente como me surpreender.

Antes do banho, deliciei-me com todo o seu frescor de fêmea no cio, demonstrando tesão, mas sem sacia-lo. 

Finalmente indo para o quarto, encontrei-a adormecida trajando apenas a parte de baixo de seu baby Doll, o que me deixou completamente extasiado pela visão. E acariciando lentamente o seu corpo até que a fiz despertar, passando a mão em seu sexo, percebi o quanto estava molhada. O perfume do tesão exalava no fino tecido que a cobria. Sem demora Betina se levantou, envolvendo os braços em meu pescoço, encaixando-se  em meu colo, roçando a boceta no cacete duro, invadindo a boca com a língua.

- Quem foi que disse que não estava se sentindo bem? – Eu tentava lhe perguntar.

- Bobinho! Acreditou no que eu te falei? E essa calcinha em suas mãos?  - Foi a sua vez de me perguntar.

- Não sei! Talvez alguma bruxinha ou fada da luxúria a tenha deixado para me servir de consolo durante uma noite solitária. – Eu lhe falei brincando.

- Bom! Deixa que eu resolvo isso agora. – Betina me respondeu abocanhando o cacete.

- Estou adorando essa surpresa... Não para... Desse jeito vou chegar ao céu. – Eu lhe falei.

- Essa também é a minha intenção! – Betina comentou quase sufocando.

Apreciava cada instante de suas carícias, quase me fazendo perder o ar. E a tocando o seu pequeno e fino short estava ensopado, agarrando-a pela cintura a fiz completamente nua, degustando a boceta. 

O seu corpo serpenteando a sobre a cama, em um esforço ela se apoderou da calcinha, entregando-me para cheirar. Entorpecido, coloquei-a de quatro, arremetendo de uma só vez na fenda  que implorava para ser explorada. Betina rebolava ensandecida guiada pela volúpia e por meu fetiche que tanto a alucinava.

Perfeitamente compreendíamos a essência um do outro, rendendo-nos ao tesão, fazendo com que toda a  razão fosse deixada de lado. Tudo em constante sintonia, em completa perfeição.

Betina me instigava cada vez mais com a sua evolução corporal que tomava proporções alucinantes nos banhando de lascívia. 

Ela se tocando, podia sentir o cheiro de fêmea a me embriagar em uma constância visceral, sabendo o que desejasse prolongar ao máximo o prazer, usava de artifícios para  não gozar tão rápido, e quando não mais suportando a pressão que exercia, entregou-se ao êxtase, estremecendo-se, convulsionando, mordendo-me...

O seu rabo piscava –

Seguindo o impulso, para alimentar a fonte de satisfação,  enfiei dois  em seu anel. Por um momento, cessou os movimentos do rebolado... Contraindo e soltando as pregas anais, os gemidos em crescente decibéis.

Betina simplesmente me enlouquecia. E tomando a iniciativa, retirou o cacete da boceta, levando-o na direção de seu cu, esfregando a cabeça, forçando a entrada – Impondo força, sussurrava, reclamava um pouco por causa da dor, mesmo assim continuava. A dor também fazia parte do seu fetiche: A transmutação em prazer a contagiava, o que me incitava.

Não demorou para que me sentisse completamente atolado batendo as bolas em sua pele clara. O meu deleite não parava por aí, já fincada, erguendo o seu corpo, fez com que ficasse quase sentada sobre a tora que se expandia conforme ela me apertava feito uma felina, esfregava-me e eu a tocava em seu ponto mais sensível  Todo esse nosso frisson foi sempre o que mais desejávamos.

Betina se entregava –

Esfregava-se –

Pulava regida pelo ritmo que mais a fazia delirar. Também não estava mais conseguindo me segurar. De repente, a senti contrair o seu corpo, e em um gemido mais sentido entrou em êxtase, engolindo com força o pau que lhe proporcionava prazer, que se expandiu e latejando, exsudou – Inundando o seu rabo, fazendo-se derramar

Nesses momentos, sentia-me agraciado por compartilhar de sua total entrega tão íntima e sem nenhum pudor.

Enlouquecida, agarrava-se em meu pescoço, puxava os meus cabelos. E em sua loucura mal havia gozado, mas continuava na fissura... 

Não havia como não excitar com uma mulher tão desprendida no momento do sexo, principalmente no anal.

Os seus orgasmos se faziam múltiplos, assim como os meus, porque ela me deixava totalmente sem forças. Como se apossasse de um poder extraordinário e sem explicação.

Betina a cada nova transa sempre acaba por me surpreender.

Impossível não deseja-la cada vez mais.

Tão intensamente –

E com tanto furor.

3 comentários:

Casal Fetichista disse...

Olá! Seus textos são ótimos, parabéns!

Somos exibicionistas, e adoramos contar as aventuras que vivemos por aí em nosso site:casalfetichista.com/ Dê uma olhada, e, se curtir, poderíamos trocar links??

Beijos!

Roberval Santos disse...

Mais um conto delicioso e excitante me lembro muito bem de uma loirinha tipo magrinha Bumbum gostoso e guloso. Adorava explodir dentro dele . Saudades Negão Roberval

Fabby Lima disse...

Roberval Santos se desejar compartilhar de suas aventuras me envie um e-mail. Quem sabe não posso escrever sobre?

Sugestão de temas: escritorafabbylima77@gmail.com