Nuances corporais,
Velas acesas.
Pingos na pele,
Provocam a dor.
Início à sobremesa,
Movimento válido.
Constante –
Avassalador.
Prazeroso pecado,
Alma libertina.
Lascívia atina,
Volúpia predestinada.
A psicodelia,
Em órbita.
O máximo, a meta,
Doce vigília.
O desejo,
Corta na carne –
De verdade.
Volita em dimensões,
Desperta reações.
Com fôlego, emoções -
Entre a vontade,
E a realização.
Nenhum impedimento,
Corpos diferentes –
Também os iguais,
Motivos reais.
O deleite provido,
Prenúncio de fluídos.
Razões inerentes,
Lampejos incessantes.
Dedos melados –
Língua bem tesa –
Apetrechos lubrificados –
Na cartilha do pecado.
Perdição de reza,
A importância da felicidade.
No fundo se preza,
Insana realidade.
Consumação da libido,
Com permissão –
(Fora da criminalização).
Transcende a aura,
Culto à Deusa da Luxúria.
Uso fruto, a picardia,
Alucinação –
Perdição –
Os toques, traquejo.
Entrego-me –
Ao falo em riste,
Persistentes açoites.
Firmes arremetidas,
Pelas entradas –
Enfim, permitidas.
Castigada, a perfeição,
Tora fincada, perdição.
Com sede,
Não jogo a toalha.
Prendo-o na rede,
Quero tudo o que valha.
Sem renúncias,
Com minúcias.
Nem frescuras,
Delirante aventuras.
Leve e entorpecida,
Expansão da essência.
Delicioso ao paladar,
Bem servida –
Com saliência,
O leite direto da fonte.
De modo latente,
Sufocando o ar.
Ancestralidade –
Cartazes –
Êxtases –
Cada fase,
Do prazer.
Que se descortina,
Rasga o véu –
Da insanidade.
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