domingo, 15 de janeiro de 2023

Foda-se o amor (Cafajeste)


Nada melhor do que ter segredos na vida.

E o meu cafajeste preferido é um deles.

Apesar de não nos falarmos constantemente, e de apenas nos cumprimentar formalmente ao nos encontrarmos por acaso.

As pessoas não fazem a menor ideia do que aconteceu entre nós dois. E não é bom saber mesmo.

***

Um tempo afastados –

Outro tempo atrás trocamos os nossos contatos, mas não aconteceu nada porque me desvencilhava das suas investidas.

Porém, passando por um momento turbulento, de quem eu me lembrei?

- Perfeitamente! Do cafajeste delicioso!

Como havia mudado o número de um dos meus contatos, enviei mensagem pelo whatsapp como se fosse uma pessoa aleatória para ver se ele iria cair feito um patinho. Que nada! Ele ficou fazendo malcriação achando que fosse um golpe.

E como falou no áudio, dando a certeza de que era ele realmente, então, identifiquei-me.

- Se for você mesmo, mande uma foto! – Ele me pediu.

Prontamente, fiz a imagem de parte do meu quarto, e lhe enviei.

- É você mesmo! – O cafajeste respondeu surpreso.

- Não sei se reconheceu o meu quarto, está diferente da época em que frequenta aqui. – Eu lhe expliquei.

De imediato, ele me enviou um áudio pedindo desculpas, por pensar que seria um golpe. Claro, que lhe desculpei, e achei até graça.

- Ainda tenho o maior tesão em você! – O cafajeste continuou.

- Verdade? Depois de tanto tempo e de pegar o bairro inteiro? – Eu lhe perguntei.

- Por isso! Continua se fazendo de difícil! Mas sei que é apenas uma capa para se proteger! – Ele ponderou.

- Eu sei que pensa somente com a cabeça de baixo, mas a de cima não é que funciona perfeitamente bem! – Eu lhe falei.

- Tenho saudades de toda aquela loucura que vivenciávamos. O perigo, a sua entrega de um modo só seu. – Ele me falou.

- De mulher livre de todas as amarras e convenções sociais. – Eu completei.

- Sim! Uma mistura de mulher, menina ingênua, que fala putarias, e se abre sem medo de ser julgada! – O cafajeste ponderou.

- Está tão inteligente esse homem, que me dá até um siricutico na boceta. E o rabinho? Aqui piscando! – Eu comentei.

- Vamos marcar um dia para sairmos. Encontramo-nos aqui próximo, e vamos ser feliz em algum motel. Lá você vai poder gritar e xingar bastante! – Ele me convidou.

- Caralho! Não esqueceu? Você é demais! – Eu comentei.

- Claro que não! – Ele continuou.

***

No sexo quando estou com alguém que me deixa completamente a vontade, adoro xingar, gritar, instigar de todas as maneiras e interagir de modo em criar nuances para a nossa expansão.

Sempre comentava com ele que aonde nos encontrávamos, não dava para fazer isso. E acabava mordendo os lábios, ou o dorso da mão para não gritar.

- Quero reviver toda aquela loucura, a sensação de correr riscos, aventura. – Eu lhe falei.

- Que tal amanhã? Eu te pego em um lugar, e na volta damos um jeito. – Outra vez me convidou.

- Tudo bem! – Eu lhe falei.

Conversamos mais um pouco, marcamos o local e o horário onde iria encontrá-lo, e depois nos despedimos.

- Não vejo a hora em deixar as minhas marcas nessa tua pele branca, e meter nesses buracos rosadinhos. – Ele me incitava.

- Adora um morango ao leite, né? Mas o seu pau também é rosinha. A ponta parecendo uma cereja. – Eu comentei.

- É isso que eu amo em você! Tem umas tiradas, e ao mesmo tempo um frescor de ingenuidade, em uma essência totalmente feminina. – O cafajeste comentou.

- E com as outras? Não é assim? – Eu lhe perguntei.

- Claro que não! Você é especial menina e precisa saber disso! – Ele continuou.

- Adorei o menina. Ponto para você! – Eu continuei.

- Acredita! – Ele gritou no áudio.

- Está bem. Amanhã quando estiver pronta, e saindo daqui eu te aviso. – Eu lhe expliquei.

- Combinado então! – Ele concordou.

***

A noite foi longa –

Para dormir uma demora.

As imagens dos nossos encontros anteriores antes adormecidas nas lembranças, agora faziam a festa em minha mente.

A boceta se contorcia de desejo e o rabo piscava, desejando ser penetrados com o seu furor de macho.

Fora as situações de risco em que me coloquei para foder com aquele homem. E em cada uma delas, valeu mais do que a pena: Gozarmos juntos tem uma sensação ímpar, e já havia me esquecido disso. A sua energia totalmente autêntica com a minha, em um duelo lúdico para saber quem saciava quem, alimentando o corpo e saciando a alma. E teria tudo outra vez, no dia seguinte.

***

Pela manhã, acordei com o seu bom dia.

Logo levantei, e separei a roupa planejada.

Com tudo organizado, no horário combinado estava pronta.

Mal cheguei no horário marcado, ele parou abrindo a porta do carro e entrei rapidamente.

Não poderia acreditar que depois de tanto tempo, estávamos saindo novamente. E sempre com aquela cara linda de safado que somente ele tem.

Instantaneamente já deu partida, não sei se para não perdemos tempo, ou para não sermos pegos de surpresa por alguém. Não importava. O que contava era que estávamos juntos e poderíamos repetir tudo o que realizamos em uma versão mais turbinada em um quarto de motel.

No trajeto que não ficaria tão longe, ele escolheu um estabelecimento em que havia conhecido há alguns anos.

Ele acariciava as minhas coxas enfiando a mão por entre as pernas até alcançar a boceta que estava molhada. E eu lhe pedindo para prestar atenção no trânsito.

E virando-me em sua direção, comecei a acariciar o cacete por cima de sua bermuda, abrindo o fecho, abaixando a sunga Box e o colocando para fora...

Acariciando-o –

Punhetando-o –

Lentamente para não corrermos o risco de bater com o carro.

***

Ao estacionar na garagem do nosso quarto, o meu cafajeste favorito, puxou-me para perto de si, deu-me um beijo na testa e começou a me despir ali mesmo, apertando e sugando os meus seios com uma fome voraz, como se desejasse descontar todo o tempo em que ficamos sem ter algo tão profundo.

O calor ficou tão intenso que sugeri que entrássemos para o quarto, e entramos catando as minhas roupas.

Quando veio em minha direção, fiz sinal de negativo. O homem estava transformado em tesão, e falei que precisávamos de um banho para relaxar. Pois notava a sua ansiedade, também estava. Mas não tínhamos pressa. E pegando as toalhas e os sabonetes, compartilhamos um delicioso banho. Em meio às carícias e toques de libertinagens fluía em nossas auras.

Em dado momento, o cafajeste me colocou de encontro à parede, enfiando dedos na boceta e fustigando o meu rabo, fez com que me abaixasse para chupa-lo.

- Que cacete delicioso! – Eu lhe falava.

- Aproveita que ele é todo seu! – Ele me dizia.

- Por hoje, não é? – Eu lhe perguntei.

- Ah sua safada! – Ele me disse puxando os meus cabelos.

Ele continuou puxando os meus cabelos em um rabo de cavalo, mas sem me machucar.

Levantando-me, imprensando-me com o seu corpo, direcionou o cacete para a entrada da boceta, penetrando-me de uma só vez, o que me fez gemer mais alto, dando continuidade às suas investidas.

Há quanto tempo eu desejava por um homem que me pegasse tão abruptamente. Sexo por sexo. Sair dali – Acabou. Vai cada um para o seu lado, sem outros interesses tão frágeis.

Quer manter um relacionamento firme com alguém? Tenha-o somente para foder, quando não tiver suprindo as necessidades, arrume outros. Isso se chama liberdade!

E o que nós tínhamos, era tão somente isso: Se der deu, fodeu.  Se não der: Espere a próxima oportunidade. E aproveitávamos o nosso momento de pura selvageria, onde os meus gritos e gemidos não seriam censurados naquele ambiente.

- Puta! Eu sei que gosta disso sua cachorra! – O cafajeste me falava.

- Puta que pariu! Foda-me! Adoro essa pegada de macho que sabe o que quer! – Eu lhe dizia.

Eu delirava com ele me estocando!

- Toma sua puta! Eu sei que estava com saudades do meu cacete na tua boceta! – Ele continuou.

- Não para! Que delícia! Totalmente preenchida! Foda-me porra! – Eu lhe falava com raiva.

- Não seja por isso! Ainda mais nessa boceta rosadinha. Estava com tanta vontade! – Ele dizia quase sussurrando no meu ouvido.

As suas mãos deslizavam sobre o meu corpo, dedilhava o clitóris, a água caindo sobre os nossos corpos, incendiando as peles. Os movimentos ritmados, o deslizar das mãos em minha bunda, até que senti a ponta do dedo circulando o orifício do meu rabo. O que me fez empinar mais ainda.

- Aí que delícia! – Eu lhe falava gemendo.

- Tu gosta né safada de me dá esse cu? – Ele me perguntou.

- Para você e para quem quiser comer! – Eu lhe falei.

- Não vale nada essa vadia! – Ele exclamou.

- Direitos iguais para fodermos com quem quisermos! – Eu lhe retifiquei.

- Está certa! Hoje sou eu! – Ele concluiu.

- Fode logo o meu cu! – Foi a minha vez de exclamar.

O cafajeste meteu de uma só vez o dedo no meu rabo, deixando-me nas pontas dos pés.

- Isso seu safado! Alguém já falou que você não vale o que o gato enterra? – Eu lhe perguntei.

- Não! – Ele me respondeu sorrindo.

- Pois é! Sabe foder gostoso, mas não vale nada! – Eu lhe falei.

O cafajeste se retirou da boceta, com a ponta do pau pincelando o meu rabo, foi me penetrando bem devagar, enquanto, rebolava para recebê-lo.

Ele me acariciava de todas as formas, entregava-me por completo, sem nenhuma amarra totalmente livre.

Apertava-o com a boca anal –

Piscava orifício o deixando enlouquecido.

Ele ao mesmo tempo em que me imprensava, também apertava os meus seios, e a inércia de nossos movimentos alimentava a pressão que exercíamos no corpo um do outro. Quanto mais o tesão ascendia, mais eu gemia e gritava o que também o instigava.

Desse modo, continuava a me estocar com raiva, a bolinar o clitóris, causando-me uma sensação de dupla penetração. Não me deixando outra opção a não ser me expandir, estremecendo o meu corpo, a minha boceta convulsionava e o meu rabo o mordia ferozmente.

Foi como se não houvesse existido um espaço de tempo entre a nossa última foda e aquela. Os nossos corpos se reconheciam.

O meu orgasmo veio tão intenso, que quase caí. O cafajeste me apoiou com os seus braços fortes, e continuou arremetendo com força no meu buraco. Quando me recuperei, empinei bem a bunda, colocando-me nas pontas dos pés.

- Por isso, amo foder contigo, não tem tempo ruim. Aguenta um macho sorrindo. – Ele me falava.

- Cala a boca e me foda... Filho da puta! – Eu lhe falei bem sério.

- Você é quem manda! Quero arrombar esse anel rosado! – Ele insistiu.

O cafajeste arremetia com energia, acelerando o seu ritmo, depois cessava sentindo cada espaço do contorno anal.

Nessa doce brincadeira comigo gemendo e gritando, no deleite do sexo anal, não demorou para que me fizesse gozar outra vez de tão maravilhoso que estava.

- Isso! Aproveita cada segundo do teu macho! – O cafajeste me falava.

Instigávamos em cumplicidade –

E não demorou para que também me enchesse com muito leite, derramando-se no orifício rosado.

Eu sentia cada contração de suas veias em minha borda anal, e puxando os meus cabelos na altura da nuca, deliciava-se com as reações de meu corpo. O jeito foi senão, tomarmos outro banho.

E quem é que resiste a um cafajeste tão tesudo?

Ao sairmos do banheiro, observamos que pulamos a parte da cama.

- Não tem problema. Ainda temos bastante tempo! – Eu lhe falei.

- Adoro uma cachorra safada que adora sexo! – Ele me falou.

O cafajeste me abraçou por trás, roçando o seu corpo no meu, fazendo-me arrepiar.

É muito bom ter alguém no mesmo grau de lascívia onde faz tudo e um pouco mais para me agradar.

Ao dar continuidade, girando o seu corpo, sentando-se na cama, fazendo-me sentar sobre o seu colo, os dois nus. Com as mãos por entre as pernas, comecei a acariciar o seu pau, com esse movimento também acariciava a boceta.

- É isso que eu sinto falta. Você tem um lado lúdico para fazer a coisa certa acontecer. Sabe como excitar um homem. – O cafajeste me falou acariciando os meus seios, puxando-me para perto de si.

E feito alguém brincando com a argila, continuei os meus movimentos com uma das mãos, e depois abrindo mais as pernas com as duas. E ao chegar ao ponto desejado, levantei e me ajoelhei à sua frente, sugando-o com vontade, como nunca havia realizado com ele.

O cafajeste apoiado com os braços na cama jogava a cabeça para trás, gemia com vontade demonstrando o prazer lhe proporcionado.

Quanto mais o chupava –

Sorvia –

Deslizava a língua sobre a extensão do seu cacete –

Pela glande –

Quase o fazendo gozar.

Ao mesmo compasso me tocando –

Gemia –

Intercalando com palavrões.

- Isso! Entrega-se... Renda-se... – Ele me falava.

Não demorou para que me levantasse e o empurrando para cima da cama, visualizando o cacete apontado para o teto, enlouquecida, encaixei-me em seu corpo, segurando o pau com firmeza, e o direcionando para a entrada da boceta. Ao sentar soltei um delicioso gemido, no mesmo instante, comecei a cavalga-lo, deixando-o louco. A boceta pegava fogo com a fricção do cacete. Estava quase subindo no teto. Ele por sua vez, levantou o dorso do seu corpo, fez um rabo de cavalo com os meus cabelos, puxando a cabeça para trás. Entregava-me como há muito não fazia. E numa espiral ascendente, expandi-me loucamente o xingando e arranhando as suas costas.

Quando o ápice passou, afastei-o, e girando o meu corpo, tomei posse do cacete em riste, chupava-o sentindo o meu próprio sabor. Aquilo o deixou mais excitado, fazendo com que metesse dedos por minhas entradas, e chupava-me da boceta até o cu.

Não pensei duas vezes recebendo as suas carícias, sentei sobre o seu corpo de costas para ele, que percebeu a minha intenção, e foi logo se ajeitando. Empinando a bunda, ele condicionou o membro na entrada do meu rabo, e aos poucos fui sentando – Piscando o cu para que pudesse entrar com mais agilidade, fazendo-o desaparecer.

O cafajeste gemia de prazer. Nada mais é tão afrodisíaco do que os gemidos de um homem. O seu pau me preenchendo, aquela dorzinha deliciosa de sentir, que me instiga o deleite, e que tanto me excita.

E o meu doce cafajeste sabe exatamente como me surpreender...

Quando o meu rabo se acostumou com a sua barra de ferro acoplada –

Piscava –

Mordia-o com a boca anal.

- Puta! Safada! Adoro isso! – Ele me falava.

E continuava com os meus movimentos o instigando.

De repente, ouvi um estalo e a carne a arder, recebi uma tapa tão de surpresa, que a boceta escorreu de tesão.

Adoro um macho que realmente sabe me foder com tanta pegada.

Imediatamente comecei a rebolar com ele me puxando pelos cabelos e me xingando sem nenhum receio de ser feliz, buscando a diversão.

Literalmente me jogava de encontro à sua tora, subia e descia aproveitando cada centímetro, e também me tocava. Ele observava tudo através do espelho, principalmente a minha cara de safada, e eu o olhava fixamente demonstrando as minhas reações.

- Está se divertindo? – Eu lhe perguntei.

- Muito! – Ele me respondeu.

- Isso é bom! – Eu exclamei.

O cafajeste estava tão sério e concentrado no que realizava, segurou-me forte pela cintura com tanta força, auxiliando em meus movimentos.

- Eu quero gozar pelo cu! – Eu lhe falei quase aos gritos.

- Ao seu dispor! – Ele continuou.

Apoiava-me em suas pernas para ter maior contato com o cacete que me rasgava.

Em dado momento, ele também friccionava o clitóris, alimentando o prazer, o que fez com que permanecêssemos neste jogo da libido por muito tempo, por vezes, retardando o momento do gozo, permitindo me expandir em meio aos gritos e palavrões.

Quanto mais o mordia, mais ele me fodia na loucura do orgasmo, ainda com as suas nuances reverberando pelo meu corpo. Ele se deixou jorrar, derramando-se no meu rabo – Sentia o leite a escorrer e a se misturar com os meus fluídos.

Aquela sensação de liberdade era o que mais desejava sentir. Sem medo e sem receio no que pudesse falar para não escandalizar alguém.

Eu sei que o amor no momento do sexo é primordial. E como mulher sei que também aprisiona, porque você nunca sabe o que o outro está pensando sem possuir a tão sonhada reciprocidade.

Nada melhor do que foder com alguém, quando se tem a plena certeza, que é só aquilo ali e acabou sem aguardarmos qualquer validação.

Quando o casal se ama mutuamente, existindo a abertura de falar sobre tudo e qualquer coisa, é bastante construtivo. Senão, é um tiro no próprio pé.

E com o cafajeste é assim, possuímos o mesmo grau de lascívia, encostou um no outro, é curto circuito na hora.

Ao nos saciarmos há aquela sensação de cumplicidade no ar, sem nos deixarmos dever nada. Na troca de carícias mesmo depois da satisfação. Há uma dualidade na hora H de ser intempestivo e intenso, mas o após existe toda uma preocupação, o cuidado, o carinho, principalmente, o respeito. E, é isso, o que me faz ser totalmente louca nele, sentir esse tesão, retirando o acúmulo de tantos anos sem nos curtir, mas a passagem do tempo, fez com que ficássemos ainda melhores.

E não pense que parou por aí, claro que não. Eu queria aproveitar cada momento com ele.

Como estava calor, fui para o banho e o pedi para preparar a hidromassagem. Assim ele o fez e depois se dirigiu para o banheiro. A sua vontade era de me agarrar, mas não permiti.

Em compensação na hidro, eu que me joguei encima de seu corpo.

- Ah sua safada! Não me deixou toca-la no banho, e agora vem toda cheia de dedos e língua para o meu lado? – Ele quis saber.

- Não era você quem estava com saudades da minha boceta vermelha e do meu rabo rosado? Agora aguenta. Aliás, eu que preciso aguentar, porque o meu valente já está todo ardido. – Eu lhe respondi.

- Não seja por isso! Vou pegar um pouco de gelo! – O cafajeste falou se levantando.

Ao retornar, trazia um copo com duas pedras de gelo, e começou a passar na minha bunda, deslizando até o meu cu. Que sensação deliciosa o contraste do calor com o gelo, foi me despertando um tesão.

- Está ficando mais vermelho! – Ele comentou.

- Hum... Que delícia! – Eu lhe falei.

Sentando-me na borda da hidromassagem, ele abriu as minhas pernas e continuou a passar o restante do gelo na boceta que derreteu, invadindo-me com o calor de sua mão realizando um contraste de sensações. Ele não resistiu e caiu de boca, sendo a sua vez de retribuí as minhas carícias. Contorcia-me ao ritmo de sua língua.

Minutos depois, ele me puxou para dentro da água, virando o meu corpo, apoiando-me na borda, meteu de uma só vez na boceta me fazendo gritar. Com fúria investindo alucinado em meu corpo, e ao seu gingado me rendia, tocando-me... Adoro me tocar para o homem perceber o grau da minha libido.

O cafajeste puxava os meus cabelos –

Batia-me –

Xingava-me –

Apertava os meus seios –

Mas parecia um polvo.

Por alguns momentos, ele cessava as suas oscilações, enquanto, rebolava regida por sua pica.

- Que mulher gostosa da porra é essa?  Acho que quem te deixa escapar só pode ter merda na cabeça, não é possível! – O cafajeste comentou.

- Se alguém não quer, há sempre outro alguém que queira. Não é verdade? Ninguém vive sozinho! E estamos os dois aqui! – Eu lhe respondi.

- Melhor para nós dois que nos degustamos à vontade! Sem nenhum empecilho! – Ele me falou.

- Quase nenhum! Mas quer saber de uma coisa? – Eu lhe perguntei.

- Sim! – Ele continuou.

- Cala a boca e me fode! – Eu exclamei.

O cafajeste pegou os meus cabelos na altura da nuca, arremeteu-se com força na boceta... O meu rabo piscava!

- Isso! Foda-me com vontade, filho da puta! – Eu lhe pedia.

Em plena tarde, os dois em um quarto de motel, fodendo como dois loucos, com a única cobrança de apenas gozar.

A cada nova arremetida, sentia-o mais teso, mais rígido, com o ingrediente da água nos abençoando. Os gritos e gemidos evidenciavam o nosso prazer, em um dia de calor, libido e luxúria.

Com o cafajeste é assim, a nossa entrega onde o seu maior prazer é me deixar à vontade para ser quem eu sou e me render a arte do gozo.

E não foi diferente, expandia-me sem o mínimo de pudor desfrutando de seu corpo. De uma maneira ou de outra, entendíamos mutuamente.

O meu orgasmo dessa vez foi tão intenso, que gozei duas vezes em seguida. Também se rendendo a sua entrega, derramou-se na boceta que estava tão carente por uma deliciosa golfada.

O cafajeste ficou ali, agarrado a minha pele branca até nos acalmarmos. E quando saiu da boceta, girou o meu coração, e me beijou na testa.

- É estranho! – Eu lhe falei.

- O que? – Ele me perguntou.

- Tanto tempo sem nos tocarmos e parecemos os mesmos! – Eu lhe expliquei.

- Não procure entender!  Isso é apenas tesão. O seu corpo sente fome do meu e vice versa. – Ele me explicou.

- Verdade! Ainda bem que você sabe! – Eu lhe falei.

- Agora deixa de ser boba, e vamos aproveitar a hidromassagem, e claro, aproveitarmos a companhia um do outro. – Ele me falou sorrindo jogando água na minha cabeça.

- Pois é...  O meu tesão é insaciável! – Eu lhe falei.

- Aproveita enquanto estamos juntos! – Ele me falou, agarrando-me por trás.

- Depois eu que estou errada, quando digo que não vale o que o gato enterra! – Eu falei rindo.

***

Assim foi um pouco da nossa loucura.

Naquele dia o cafajeste seria somente meu até estarmos naquele quarto.

Algumas horas depois de nos servirmos à vontade até saciarmos os nossos corpos.

***

No retorno, ele parou em um posto de combustível, e pediu um Uber para me levar até a porta de casa. E ele frisou ao motorista, que estaria nos seguindo.

***

Embora sejamos livres em nossas escolhas, haverá sempre o preço do livre arbítrio para nos cobrarmos.

Quase sempre nem tudo é fácil.

Mas não posso deixar de viver, por algo que não possuímos nenhuma culpa.

Sou mulher –

Sou livre –

De alma liberta!

O amor...

Ah! O amor?

Isso é outra história!


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