quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

SUOR TORRENCIAL



Um corpo provocante,
Ao alcance da visão, super atraente.
Aos meus sentidos entorpecem,
Desperta em miragem o cio.
Na pele, provoca o arrepio,
Fora do eixo, os delírios, enaltecem.

Navego em tuas milhas náuticas,
Perco-me em tuas linhas.
Aqueço freneticamente a tua libido,
Com isso, ficando mais atrevido.
Ao encanto do êxtase mais louca,
De encontro aos desejos, caminhas.

Sincronia em mar turbulento,
Constantes e perigosas marejadas.
Pelo farol do teu olhar sou guiada,
Sob a luz refletida de tua candeia.
A lascívia da perversão incendeia,
Ao ritmo acelerado dos movimentos.

Velejamos rumo a imensidão,
No cálice embriagado de tesão.
Céu azul... límpido, sem impedimento,
De vento em polpa, sem arrependimento.
Descortinando no horizonte o pôr-do-sol,
Resgatando-nos como isca em seu anzol.

Desaguamos em nosso mar,
Corpos molhados, suor torrencial.
Líquido expelindo ao gozar,
Nadamos em nosso manancial.
O brilho de raios remanescente a inebriar,
Alcançando com fúria, o potencial.

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