Rômulo era especialmente
provocante...
Ao passar por mim pelo meio da rua,
o seu olhar cafajeste me atingia em cheio e acertava o alvo do meu tesão...
Logo a calcinha se molhava!
A sua pele clara e seus olhos
esverdeados, davam-lhe um charme a mais. Porém, o maior de seus predicados se
achava no meio de suas pernas.
O meu olhar sobre o seu corpo
também revelava o igual desejo e, não demorou nada para que consumássemos a
nossa perversão, com ele metido em meus buracos tão logo o acaso nos proporcionasse.
***
Certo dia passando em sua casa, em
uma rua quase que deserta por certo ninguém me veria ao entrar.
Ao bater na porta, ainda esperei
por alguns momentos... E como não obtive resposta, ao fazer menção de ir
embora, esta se abriu num supetão.
Era ele!
Não pude deixar de perceber o seu
olhar de surpresa e ao mesmo tempo de reprovação ao me ver ali... Querendo
desfrutar de seu corpo.
E que corpo! Já que trajava apenas
uma bermuda jeans que marcava toda a sua exuberância de macho.
Ao me convidar para entrar, a
televisão estava ligada. Embora conversássemos a sua atenção era voltada a ela.
O ambiente era meio rústico, a casa
se resumia em um pequeno banheiro, uma cozinha somente com o essencial para um
homem solteiro e a sala/quarto que acomodava duas cadeiras, um armário em um
canto do cômodo e o colchão no chão em frente ao minúsculo monitor...
Sem cerimônia me joguei no colchão
com os lençóis desarrumados que exalavam o seu cheiro de homem.
Rômulo sorria, mas a televisão lhe
causava certo fascínio e eu querendo senti-lo dentro de mim.
Se fosse, em outro momento, aquilo
não estaria acontecendo!
Com charme e querendo ter os seus
olhos em meu corpo, abri o botão da minha bermuda, levantando os quadris e
deslizando a mão sobre o seu sexo, ele não demonstrava nenhuma reação. E
intrigada, fui prestando atenção no que se passava na tela da tevê.
O pouco que compreendi o filme
tratava-se do sequestro de uma garota aparentando seu quatorze anos e, no qual
o maníaco, um homem aparentemente na altura de seus cinquenta anos,
torturava-a, humilhava-a ao ponto de satisfazer os seus desejos sexuais.
A garota, cujo nome era Emmy, de
pele morena e cabelos lisos desgrenhados, tinha a sua face apertada entre os
dedos do homem que chegava a lhe formar hematomas, às vezes, também cuspia.
O semblante da garota era de puro desespero
e nua era obrigada a satisfazer as vontades mais bizarras e doentias daquele
homem.
Rômulo se deliciava com aquelas
cenas pavorosas, ao ponto de ficar excitado, mas não comigo e, sim com as circunstâncias
que se mostravam na película.
Enquanto era submetida, seus amigos
e familiares a procuravam sem saber que a jovem se encontrava bem perto de
casa, no porão de um vizinho que muitos julgavam ser uma excelente pessoa e por
promover obras de caridade na igreja. Com seu modo teatral, quando deixava Emmy
sozinha, ajudava nas buscas pela cidade.
Por fim, quando a personagem não
mais suportando aos maus tratos e horas de sodomia e sadomasoquismo do maníaco,
não suportou e sucumbiu em sua pequena cela fria, úmida e escura, sobre o olhar
atento do serial sexual.
Se Deus desse ao ser humano a
capacidade de ler os pensamentos dos outros, muitas desgraças seriam evitadas.
No entanto, Deus deu ao homem o poder de ser frio, calculista e dissimulado. Ao
ponto de cometer as piores atrocidades.
Os restos mortais de Emmy, por ele
foram depositados em uma cova no próprio porão e lacrado com concreto.
E, quantos corpos mais ali havia
sido colocados?
E quantos mais haveriam de ser?
Ninguém nunca desconfiou do vizinho
com sua imagem imaculada de bom samaritano.
***
Confesso que começaram a surgir
pensamentos estranhos, como se ele pudesse vir a ser um desses monstros que
vivem camuflados na figura de bom vizinho que sempre está pronto a ajudar, mas
que por qualquer descuido, ele pode se tornar o seu assassino.
***
Quando finalmente aquele circo de
horrores terminou, estava tão absolvida em meus pensamentos que, ele ao me
tocar, assustou-me...
- Calma! Sou eu! – Ele me disse
sorrindo.
- É esse filme que, fez-me impressionada!
- A ele expliquei.
***
Nas outras vezes que Rômulo e eu
tivemos algo, foi puramente casual e em ambientes neutros, nunca em minha casa
e nem na casa dele. Aquela seria a primeira vez em que me achava no seu
ambiente e, com outro agravante: eu que me convidei. Porém, Rômulo digeriu bem
até de mais.
O que estaria por trás de seu olhar
selvagem?
Ou ainda estaria abalada com as
cenas mais pesadas do filme?
Ele montou sobre o meu corpo e
começou a retirar a minha blusa... O sutiã... Afastando-se retirou a sua
bermuda revelando a cueca vermelha que combina perfeitamente com seu tom de
pele e, abrindo o zíper da minha bermuda, retirou-a jogando longe e em seguida,
com um só puxão, rasgou a calcinha. Neste momento comecei a me tremer...
As cenas do filme ainda rondavam
por minha cabeça e Rômulo estava bem estranho.
As suas feições se transfiguraram
em algo que nunca havia visualizado nele que, também não se importou com a
minha reação... O meu corpo tremulo. Afinal de contas, eu me encontrava sob o
seu território. Embora fosse uma casa pequena, mas aquele perímetro lhe
pertencia.
Ao me posicionar de quatro, retirou
de baixo do colchão uma espécie de mata moscas: uma longa haste com uma
espátula na ponta a qual começou a desferir golpes em minhas nádegas, conforme
acontecia no filme, o algoz castigando a sua vítima.
Rômulo desferia várias pancadas de
encontro a minha pele branca, por mais que pedisse para que ele cessasse aí que
dava continuidade. Com o que restara da minha calcinha, ele a improvisou como
mordaça.
Com mais força impondo sobre o meu
corpo, agarrando-se aos meus cabelos, penetrou de uma só vez em meu cu.
A dor foi tamanha que, joguei-me de
encontro ao colchão e, ele mesmo assim não me livrou de sua sodomia.
As lágrimas em minha face em nada
fazia com que desistisse de seus planos de última hora.
E continuava a me estocar...
Enquanto mordia a calcinha... Quando me livrou de seu cacete teso, tomou posse
de uma corda, colocando-me de quatro, amarrou os meus tornozelos e meus punhos
para trás. Nesta posição, o apoio que tinha era com os meus ombros.
Os meus cabelos ele formou um rabo
de cavalo com uma das mãos e, com uma pena deslizava em meus pés. Tal atitude
me causava agonia. O que ele mais poderia fazer comigo estando amarrada?
A pena começava a passear sobre o
meu corpo e vendo todo o meu pavor, lembrava-me de Emmy, a vítima retratada no
filme.
Rômulo voltou a me sodomizar...
Ele me conhece... Sabe que sou
participativa no momento do sexo. Aquilo muito me soava como uma punição. Mas a
quê? E por que nunca confiara em mim... Em compartilhar o seu lado Dom de ser?
Ao me surpreender com uma faca
pequena de serra e fez questão de me mostrar.
O seu olhar não reconhecia, era
doentio chegando a ser macabro. Não era o Rômulo com o qual estava acostumada.
E quando vi o objeto cortante,
arregalei os olhos fixos e ele sorria com o cinismo estampado em seus lábios,
cortara o que restava de minha peça íntima e, fez com que o chupasse.
Rômulo forçava cada vez mais o
cacete em minha boca e fazia dela uma buceta, estocando até o fundo da minha garganta,
causando-me náuseas até que, não suportei e vomitei sobre o pau que ficou
completamente golfado. Mas ele não parava e a minha posição em nada me ajudava.
Às vezes, engolia o vômito misturado ao seu liquido pré-seminal.
- Não foi isso o que veio buscar?
Novas sensações? – Ele me perguntava.
A faca continuava em suas mãos e ele
enquanto fodia a minha boca brincava com ela em meu pescoço, rosto e, até que
produziu um pequeno corte em minha face. O pequeno filete de sangue começou a
escorrer e, passando a faca fez questão de me mostrar o líquido vermelho
nela...
- Isto é para quando, você se ver
no espelho e olhar a cicatriz que aqui se formará lembrar-se sempre de mim e,
principalmente deste dia! – Ele comentou.
O pânico em meu corpo fazia se
notar... Com os pequenos espasmos que eu dava...
Não sabia o que seria direito...
Uma miscelânea de sensações e reações.
Só tenho certeza de que Rômulo se
excitava mais e mais me provocando o medo!
Por alguns instantes ele me deixou
ali, como se estivesse planejando algo...
Eu e minha intuição!
***
Rômulo começou a desfazer os nós em
meus tornozelos.
Confesso que estava apreensiva...
- Que bom que voltou ao normal. –
Eu comentei.
Nada dizia... Parecia que estava
possuído por uma força que dominava o seu corpo.
O pedaço da corda que prendia a
parte inferior do meu corpo, ele passou por duas argolas fixadas na parte
superior de uma das paredes que antes eram camufladas por dois quadros. Ele a
puxou tanto que fiquei pendurada.
Outra vez tive a boca amordaçada na
tentativa de falar algo e também os olhos vendados.
O silêncio foi interrompido pelo
abrir e o fechar de uma gaveta... E, de repente, veio o primeiro... O
segundo... O terceiro... O quarto... O quinto... O sexto açoite...
O chicote atingia os meus braços,
pernas, seios aleatoriamente.
- Você é uma boa mulher. Não queria
fazer isso... Mas você me obrigou. Por que acha que nunca a convidei para a
minha casa? – Ele me perguntava com raiva.
Mesmo sabendo que não poderia
responder...
O chicote era vil ao tocar o meu
corpo!
Eu apenas me balançava...
Com a cabeça tentava dizer que não.
Mas no fundo o meu medo e a surpresa para o desconhecido o excitava e a mim
também. E descobriu quando enfiou os dedos em minha vagina... Estava
completamente molhada!
Os próprios dedos ele chupou
sentindo o meu sabor.
A parte rígida do chicote
introduziu-a em minha buceta e na ponta havia um vibrador e com ele me torturava.
Os meus pés não tocavam o chão, os meus braços começavam a doer.
Ele girou o meu corpo, deixando-me
de frente para a parede e dava início à sua brincadeira em meu ânus, o mesmo
objeto ali introduzira até o quanto pôde... A dor era dilacerante.
Quando se deu por satisfeito, o
chicote rasgava a minhas costas, era um golpe atrás do outro... De início até
contava, mas quando senti o sangue escorrer, desisti.
Ele se aproximou de meu corpo,
sentia a sua respiração em meu pescoço, a língua a roçar em meu ouvido, a descer...
E a alcançar as feridas que sentira que ali se formara.
Rômulo lambia os cortes e mesmo com
os olhos fechados, visualiza a cena.
O sexo teso buscava o meu, até que,
se encaixou e de uma só vez me penetrou, sentindo-me mais excitada!
Sobre o filme tentava não mais
pensar...
Rômulo me fodia com a ferocidade de
um animal, a cada vez que lambia as minhas costas.
A dor no meu corpo era intensa,
porém, entreguei-me ao gozo várias vezes. O macho pervertido sentia a buceta
inchada a morder o cacete e isso o fazia mais vivo dentro de mim, mais
parecendo uma barra de ferro.
Com destreza deslizou da buceta
para o meu cu... Ele me estocava com tamanha firmeza tocando o clitóris que
novamente gozei, com meus gritos sendo abafados pela mordaça e em seguida ele
gozou ainda sentindo as minhas contrações vaginais e anais. E entalado no meu
rabo, permaneceu até que nossos batimentos cardíacos se acalmassem.
Rômulo finalmente me soltou,
pegando-me no colo e deitando-me sobre o colchão.
Nada dizia apenas me olhava
fixamente como se ainda continuasse o seu ritual, mas o seu olhar neste momento
era diferente e, retirou primeiro a venda de meu rosto e depois a mordaça.
Quando fiz menção em falar algo,
ele colocou o dedo indicador sobre a minha boca como se me pedisse silêncio.
E fez com que me deitasse de
bruços.
Foi até o banheiro e veio com um
kit de primeiros socorros e começou a limpar as minhas feridas.
- Não queria que tivesse sido
assim... – Ele comentou quebrando o silêncio.
- Estou bem! – Eu lhe disse.
- Agora descanse! Depois
conversaremos sobre este assunto. – Ele em pediu.
De tão excitada ainda, não consegui
dormir, ao descobrir aquele novo mundo que se abria para mim.
Rômulo era outro homem dormindo ao
meu lado de modo angelical.
O meu corpo todo dolorido e com
hematomas.
Uma sessão de BDSM quando lida ou
assistida, é algo que você deseja realizar, mas sem ao menos imaginar nas
sensações e reações que podem te provocar. Porém, vivenciá-la é uma experiência
ainda maior!
Rômulo me disse que, não era para
ter acontecido daquela maneira, porém, a excitação com o filme e a minha
presença bem ao seu lado, tirou-lhe da razão. E não pensou nas consequências
que teria em minha psique.
A partir daquele dia, ao me
despedir de Rômulo, sem a minha peça íntima inferior, finquei raízes naquela
casa.
E a concepção positiva que possuía
sobre o mundo BDSM, mudou completamente para melhor.
Rômulo se tornou o meu Senhor!
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