Não sei por que não gosto da data do meu aniversário... Mas vamos
deixar as minhas esquisitices de lado.
***
Chegou a tão esperada data.
Animação em nível 0%!
Como já disse não gosto e acredito que as pessoas deveriam
respeitar o meu ponto de vista. Por este motivo, não preparei nada. Apenas
fiquei em casa, ouvindo um som e tomando um suco em meu quarto com meus livros
e discos.
***
Era tarde da noite, no dia seguinte, quinta-feira, ainda teria que
trabalhar.
***
O celular tocou, despertando-me de um mero devaneio... Do outro
lado, Lilla avisando que passaria em minha casa no tempo de meia hora, para me
levar em um lugar. Pelo seu tom de voz, foi uma intimação.
- Esteja pronta quando chegarmos! – Ela me disse.
- Está vindo com quem? – Mal pude indagar, pois ela interrompeu a
ligação.
Sem saber o que fazer, perdi cinco minutos e, peguei a primeira
calça jeans, uma blusa preta básica de rock n' roll. Com o tênis também foi a
mesma coisa.
Quando o celular tocou novamente, Lilla me alertou que estava em
frente à portaria do meu prédio. Finalmente calcei os tênis e sai correndo.
Ao os encontrá-los, fizeram a maior bagunça pelo milagre de estar
com eles.
Lilla e Luana com os seus respectivos namorados e Marcela, a outra
solteirona do grupo.
No carro, como sou muito curiosa, perguntei para onde estávamos
seguindo. Marcela logo tomou a frente e respondeu que seria surpresa.
Não sei exatamente o que sentia, mas era um misto de ansiedade,
expectativa e uma pitada de receio.
- O que estariam planejando? – Indaguei- me.
Não havia como voltar... Respirei fundo e mergulhei de cabeça na
aventura.
***
No trajeto, conversávamos tranquilamente. O namorado de Luana era
quem dirigia e, este ficaria só no suco, já que se tratava do motorista da
noite.
Ao chegarmos, o letreiro nos indicava o nome do estabelecimento:
PUB – Horizonte Cultural.
Confesso que respirei aliviada... Imagina se fosse um baile funk?
Ao entrarmos, o lugar parecia ser bem aconchegante. Um ambiente de
muito bom gosto e, pelo pouco que pude observar bem frequentado. A música ao
vivo, nada barulhenta. O gênero era pop e rock, mesclada com músicas nacionais
e internacionais. Observei que as pessoas conversavam entre si normalmente.
Ao nos posicionarmos em uma das mesas, ficamos bem em frente ao
palco que acomodava o artista da noite em seu tolk show. Os meus olhos foram
direto nele. E pela troca de olhares de minhas amigas, elas perceberam o meu
súbito interesse. Com aquelas madeixas longas e negras, impossível não
despertar um sex appeal a mais.
***
A noite no PUB começou tranquila entre amigos, o que mais poderia
acontecer?
Lilla e Luana apesar de estarem acompanhadas, interagiam
normalmente. Já Marcela também lançava os seus olhares para outras mesas,
tentando encontrar alguma garota que fizesse os seus olhos brilharem. Quanto a
mim, estava hipnotizada pelo belo músico.
Não conseguia me conter e nem disfarçar o meu interesse. Sentia-me
quente por dentro. A bebida começava a causar efeitos em meu corpo. Não
prestava mais atenção nas conversas paralelas. Se era para ser uma noite
especial entre amigos, só estaria completa se ao menos descobrisse o nome do
moreno que cantava em minha frente.
Acredito que de tanto lhe olhar, ele percebeu a minha intenção.
Talvez tivesse acontecido outras vezes, de mulheres paquerá-lo. Por vezes, ele
também me encarava entre uma frase ou outra de alguma canção.
Mas quando os seus dedos começaram a dedilhar no violão os
primeiros acordes de Perfeita Simetria dos Engenheiros do Hawaii, eu
enlouqueci! A música da minha banda preferida em seguida dedicando a
aniversariante do dia, pronunciando o meu nome, quase fui ao êxtase. Os meus
amigos gritavam e faziam a maior algazarra. E eu agradecendo o carinho de todos
e mandando um beijo no ar e também na direção do músico. E ele retribuiu com um
delicioso sorriso.
A partir desse momento, ele passou a responder os meus olhares de
cobiça ou será de gula? Pois imaginava ele todinho despido bem na minha frente,
realizando outro show, porém, particular.
Não disfarçava nenhum pouco e as amigas colocavam mais lenha na
fogueira.
Quando ele anunciou que cantaria a última música do repertório, o
meu coração disparou. Mas ao final, a plateia pediu bis e ele atendeu.
Ao finalizar, enfim se apresentou como Gael Guimarães.
Enquanto organizava os seus instrumentos e demais material de
trabalho, aproximei parabenizando pelo show, comentando o set lista, apesar de
que ao chegarmos o show já em andamento. E ele tão atencioso me presenteando
com dois beijos no rosto pelo meu aniversário.
***
Por acaso vocês sabem quando a química entre duas pessoas acontece
e não dá para resistir? Foi o que aconteceu entre Gael e eu.
Ao nos dirigirmos a mesa em que estava com os amigos, apresentei-o
e ele me convidou para bebermos algo no barzinho, embora o bar man sabendo que
ele preferia uma bebida quente com mel e canela para não lhe prejudicar a voz.
O entusiasmo era mútuo...
Para quem não queria nem ao menos sair de casa para comemorar o
aniversário, a surpresa de meus amigos tomara proporções ainda maiores.
Entre uma conversa e outra... Diferentes assuntos... Música... O
seu show... Cada um mostrando os seus sinais.
Gael sendo ainda mais perspicaz do que eu, deu a entender que
gostaria que esticássemos a noite. E eu sem pestanejar, aceitei o convite.
Não demorou para que meus amigos indicassem o momento de irmos
embora e Gael me olhou como se me perguntasse se ficaríamos juntos ou não. E
perguntei se ficariam chateados se eu ficasse mais um pouco... Gael logo
emendando que me deixaria em casa.
Ninguém fez nenhuma objeção. E ao nos despedimos, as meninas
pediram para manter o celular sempre ligado. E nos deixaram.
Gael e eu retornamos para o ambiente do PUB onde ele antes fizera
o seu show. No palco outro artista convidado da cidade vizinha. Com as suas
cordas vocais já um pouco descansadas, ele optou por uma cerveja. Estávamos
entusiasmados um com o outro.
- Agora é a nossa vez de irmos embora! – Ele me avisou brincando.
- E o que sugere? – Eu o instiguei.
- Eu a levarei para o melhor lugar da cidade! – Ele exclamou.
Os meus olhos piscavam, mas nada perguntei.
***
No carro tomei a iniciativa, repousando a minha mão na sua coxa
torneada... Acariciando- o com malícia. Gael como dirigia, correspondeu com um
olhar repleto de desejo.
- Não vai me contar para onde está me levando? - Eu o indaguei
curiosa.
- Surpresa! - Ele respondeu.
Olhava- o fixamente...
A minha mão cada vez mais atrevida, delineando o contorno de sua
perna... Subindo... Percorrendo cada detalhe do zíper de sua calça jeans...
Fincando enrijecida e apertada.
Gael mordia os seus lábios, passeando a língua por eles,
fazendo-os umedecidos, tentando se concentrar na direção.
Imagine como estava desde o momento em que o vi tocando e
cantando... Os dedos dedilhando o delicado violão, fazendo-o suspirar notas
musicais... Assim estava a boceta: quente, molhada e sussurrando... Desejando
ser tocada e invadida!
- Chegamos! – Ele em avisou ao estacionar em frente a uma garagem.
– Bem vinda à minha casa! – Ele completou.
- Confesso que estou surpreendida! – Eu lhe falei.
Ele acionou o controle remoto do portão e finalmente entramos.
- E seus pais? – Eu lhe perguntei preocupada.
- Desculpe! Não mencionei que morava sozinho! – Ele pediu.
- Hum que delícia! Sei que vamos nos divertir! – Eu exclamei.
O lugar não era amplo, porém, muito bem decorado e aconchegante
para um homem solteiro.
- Fique à vontade! – Ele sugeriu.
- Você disse à vontade? – Eu lhe perguntei.
- Sim! – Ele me respondeu.
Não sei quem me comandava, se era a cerveja ainda impregnada em
meu sangue ou se o tesão que embriagava a luxúria.
Eu comecei a me despir, começando pela blusa e ao mesmo tempo
retirando os tênis... Depois o sutiã... Gael veio me auxiliando com a calça
jeans.
Estávamos em sintonia... Conectados pelo tesão... Olhávamos
fixamente... Os nossos corpos girando em um mesmo eixo. A sua mão me apalpando
por dentro da fina calcinha que ainda teimava ficar colada... Eu o sentia... Os
seus dedos me penetrando... Dedilhando o clitóris.
Ao abri cada botão de sua camisa, fui descobrindo o caminho que em
levaria a felicidade... Ao êxtase... E a deixei cair. E ao desabotoar a calça,
foi se revelando o volume em sua sunga Box. Confesso que não resisti e agachei
puxando para baixo o tecido de seu corpo com os dentes... Bem delicado... Os
seus sussurros em meus sentidos alimentavam a excitação. Sorvi-o... O pau
grande se tornou robusto com o contato de meus lábios quente.
Eu o olhava entre um movimento e outro, os cabelos caindo feito
cascatas em seus ombros, quando ele o prendeu em um sexy rabo de cavalo.
Com a mão entre as coxas, sentia a calcinha molhada... O perfume
que exalava dava um toque a mais para formatar a cena que se desenhava ao nosso
redor.
A saliva se misturava aos primeiros sinais de seus fluídos... Os
gemidos de ambos os lados... Toda a ambiência da lascívia.
Gael me direcionou para o sofá e me colocando de costas para ele,
tirou a minha calcinha e a cheirou, abriu as nádegas e com uma deliciosa lambida
acertando em cheio o grelo, quase me fez gozar. Com a bunda empinada, os dedos
invadiam o rabo que piscava.
- Puta que pariu! – Eu xingava.
- Que boceta deliciosa! – Ele me elogiava.
Ele fez com que virasse o meu rosto em sua direção e atolou o
cacete novamente em minha boca... Após algumas sugadas ele veio novamente por
trás e penetrou a boceta, rasgando-me de uma só vez, alojando o membro em riste
entre as entranhas, fazendo com que soltasse um gemido mais sentido... Logo em
seguida, o dedão invadiu o cu.
- Que dor prazerosa... Filho da puta! – Eu sussurrava.
Gael investia com raiva o seu corpo de encontro ao meu, na
realização de uma dança frenética, colocando em prática tudo o que ensaiamos
durante as horas em que permanecemos no PUB.
Ao mesmo tempo em que o sentia cravado na boceta e também no cu,
tocava-me! Ele me deixava completamente
ensandecida. Segurava em meus seios para lhe dar mais firmeza. O embate era
tamanho que se fosse viver o resto da minha vida ali, eu ficaria. Quando
pressenti o gozo se aproximando... As pernas tremendo... Deixei-me levar por
aquela reação de prazer... Pela miscelânea de nossos fluídos. Eu ainda me
convulsionava... Os lábios vaginais se contraiam, quando Gael se retirou da
boceta, substituindo o cacete por seus dedos e invadiu o rabo sedento.
Um deleite duplo invadia a minha essência...
A dor se mesclando com tudo o que havia imaginado.
Os movimentos cadenciados dilacerando o pequeno canal.
Eu enalteci aquele momento... A surpresa por tê-lo conhecido!
- Que garota valente! – Ele sussurrava em meu ouvido.
Apenas o olhava e, sorria na retribuição do prazer.
As suas oscilações antes serenas aos poucos foram impondo mais
energia.
Os puxões de cabelos, denunciava o tesão crescente.
- Isso! Continue me enlouquecendo! – Eu lhe pedia.
De repente, uma tapa estalou em minha coxa.
- Isso cachorro! – Eu exclamei.
Não estávamos em nosso juízo perfeito, A perversão misturada com o
álcool exalava em nossos poros em forma de suor.
Eu rebolava feito uma cachorra no cio, ao ponto de gozar outra
vez, sentindo as veias de Gael se dilatar em meu cu. E simultaneamente nos
deixamos expandir, em um orgasmo sincronizado o mordia com o meu buraco como se
o quisesse parti-lo em dois e ele refutando para não fazê-lo.
Com as nossas respirações ofegantes...
Corpos suados...
Batimentos cardíacos acelerados...
Deixamos nos cair sobre o carpete da sala.
Como se não acreditássemos no que acabara de acontecer.
- O aniversário é seu, mas quem ganhou o presente fui eu! – Gael
disse sorrindo.
- Que grata surpresa a minha! – Eu agradeci.
Nós dois permanecemos em meio a sua sala nus, conversando, como se
nos conhecêssemos há anos. Porém, mal intencionados desejando mais e mais nos
conectar carnalmente.
Na manhã seguinte, sem a mínima condição de trabalhar. E enviei
mensagens para as minhas amigas avisando que estava tudo bem.
E Gael para completar a nossa noite fez um grande dueto com
gritos, sussurros e gemidos.
Não sei não... Mas acredito que continuarei comemorando o meu
aniversário por algum tempo a mais!
2 comentários:
Muito bom. To c om o pau duro ainda...
Você escreve com a sua alma, por isso é incrível seus textos! Delícia de leitura, faz a gente viajar na história e imaginar coisas incríveis, despertando desejos e uma vontade enorme de realizar todas as fantasias...
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