sexta-feira, 19 de abril de 2019

O valente em ação



Parece até algo extraordinário... E também não poderia deixar de ser.
Uma vontade crescente que vai abastecendo a nossa alma e transbordando na inquietude de nossos ímpetos.
Sabe quando você conhece uma pessoa há anos e passam outros alguns sem vê-la, e quando acontece o reencontro, é como se aquele segmento no espaço nunca estivera existido.
Pois é... Foi assim que se deu o nosso reencontro: Iguais desejos e lascívia.
Neste meio tempo, não perdemos totalmente o contato, mas a vida foi delineando os seus caminhos. E por mais que desejássemos nos reencontrar, as nossas trilhas nunca se entrelaçavam.
Assim foram acontecendo os dias... Enlevados em pensamentos e devaneios.
Até que a aspiração falou mais alto do que toda e qualquer razão.
Algumas vezes, tentamos fazer com que as nossas agendas se encaixassem... Foram alguns ensaios e nada, quando finalmente se deu.
Então, reencontramo-nos mais maduros e perspicazes no objetivo que queríamos alcançar... Diferentes fisicamente, trazendo marcas do tempo em nossas faces e psicologicamente mais quebrado, porém, fortes e unidos. Pois ali acontecia um reencontro de almas.
Nunca gostei em mostrar e demonstrar o que faço ou deixo de fazer. Por esta questão, Otávio e eu marcamos em um lugar bem discreto, e de lá irmos em direção do nosso ninho de orgia. 
De todas as ocasiões, que nos encontramos somente duas delas aconteceu fora de um quarto de motel, desde a nossa primeira vez... E confesso que não me arrependo nenhum pouco. Muito pelo contrário, faria tudo novamente.
As nossas conversas sempre foram intercaladas com muito tesão... Põe tesão nisso!
Embora a realidade aqui fora, desfocasse um pouco fora do tom. Mas nada disso me importava, o que mais queria era estar com ele novamente e tudo fluía com as cores da lascívia.
****
No quarto daquele mesmo motel, ao chegarmos à garagem, nada mais existia, era somente nós dois e as quatro paredes... Não somente parecíamos, como éramos as mesmas pessoas de anos atrás, com igual cumplicidade. E toda aquela vontade veio a tona e nos despimos com urgência.
E ele me olhando, como se fosse ainda inacreditável estarmos ali e eu totalmente nua, com a minha pele clara, ao ponto de ser abatida como um animal no cio.
Eu o montei...
As suas mãos acariciando os meus seios...
O meu sexo encaixando no seu e fazendo movimentos circulares com os quadris, desenhando um círculo invisível de prazer.
Ali nos abastecíamos ao ponto de nos transbordar...
Quando me coloquei ao seu lado, acariciando e beijando a sua barriga, fui descendo até alcançar o falo teso e senti-lo quente entre os meus lábios, enquanto os dedos firmes me adentravam.
Eu rebolava para que pudesse senti-lo com o meu sexo cada vez molhado e quente, exibindo a pele aberta e rosada.
Uma sensação de entorpecimento se apossava de meu corpo e eu desejava mais do que tudo retribuir o que me causava.
Quando ele me posicionou de quatro, na beira da cama, abria as carnes com os dedos, apreciando o prato escorregadio que lhe era servido, não demorando muito a adentrar sem a menor cerimônia, já que estava sendo convidado.
Eu o sentia deslizando... Uma força magnética nos atraia.
Ao adentrar e a sair... Jogava-me de encontro ao seu corpo, porque desejava mais do que sem perca de tempo ter aquela sensação de êxtase em meu âmago.
Os minutos se passavam... E quem disse que tínhamos pressa?
Tudo o que acontecia era um momento nosso que ficará para sempre emoldurado em minha memória.
Otávio me estocava com tamanha voracidade... Como se em minutos desejasse matar toda a vontade acumulada de anos. E eu o sentia fincado, arrancando-me gemidos e me fazendo deleitar sobre a sua batuta.
Não demorou que eu gozasse... Os nossos líquidos se misturando.
Quanto mais tínhamos... Mais e mais queríamos...
A sincronização era firme e precisa... Até que o senti transcender e se derramar...
Os batimentos cardíacos acelerados...
Corpos suados...
Cabelos desgrenhados...
Fui puxada pela perna para que ficasse de frente para ele, penetrou-me por entre os nossos licores, apertando e mordiscando os meus seios brancos... Adoro quando ele deixa a minha derme marcada.
Ele se jogava em minha direção... Saindo e entrando em mim... De mim... Alimentando-se de minha essência.
Ao me posicionar de quatro, deu-me uma tapa em minha bunda... Que tesão filho da puta nesse homem!
Não me deixava descansar nenhum segundo, o seu dedão circulando a borda anal que piscava em sua direção.
Uma pressão exercia sobre o pequeno orifício que aos poucos se dilatava sem oferecer nenhuma resistência.
Aquela sensação era o que procurava sentir, embriagando os meus sentidos como uma droga ilícita qualquer... Acho que deva ser assim, pois é raro eu beber e odeio cigarros.
Mas estava lânguida de excitação...
Um calor me consumia...
E pedia para que continuasse...
Às vezes, eu gemia tanto que ele achava que estava me machucando.
O tinha em minhas duas entradas e a reação de poder era magnífica.
- Aí caralho! Delícia de pau... Fode... Fode gostoso! – Eu lhe dizia.
- Está gostando é safada? – Ele me indagava.
- Adorando! – Eu lhe respondia com um sorriso nos lábios.
Porém, Otávio não cessava um momento sequer o que fazia.
Quanto mais ele afundava o dedão em meu rabo, um arrepio corria em minha pele... Eu também me tocava...
- Estava com saudades do valente! – Ele falou perto do meu ouvido.
- Só dele? – Eu o indaguei.
- De você todinha... Sua boba! – Ele me respondeu.
- Acho bom! – Eu brinquei.
Os gemidos ecoavam pela ambiência, criando uma trilha sonora única em harmonia com os seus compassos...
Até que em um dado momento, ele se retirou da boceta e foi procurar abrigo entre o canal apertado, que de início ofereceu certa resistência, mas que aos poucos foi reconhecendo o invasor, deixando-o entrar.
A dor foi se dissipando e dando espaço para o prazer...
***
Como não resistir?
Como não me entregar a outro corpo que me proporciona prazer?
Os desejos entrando em conexão em uma linha tênue na transmutação do prazer.
Quem foi que disse que não seria possível?
Quem escreveu na linha do destino que não nos encontraríamos?
Mesmo que por algumas horas nos façamos completos, isso já vale à pena.
Há uma luxúria que nos prende e nos absorve para o seu mundo, enlaçando-nos de tal maneira que não há como resistir.
E me envolver neste novelo faz com que me sinta viva e plena, mesmo com tantos problemas me afligindo.
É uma dança erótica entre os nossos corpos entrelaçados numa trama de lascívia e êxtases, ambos compartilhando de igual sensação.
***
Otávio não queria perder nenhum momento, e ele diminuía o ritmo de suas arremetidas, para que pudesse me sentir ao máximo apertando o falo, cada vez mais rígido.
Ao ponto de gozar novamente, ele foi rapidamente ao banheiro se lavar, enquanto, mantive-me na mesma posição, retornando, rebolava e se enfiou na boceta... Estocando- me com ferocidade.
- Isso... Continua... Aí... Fode a boceta... Vai... Fode a tua boceta... – Eu lhe dizia, quase gozando outra vez.
- Minha puta safada! – Ele me dizia.
Quase sem fôlego, aos gemidos entre palavrões... Novamente me rendi à sensação de deleite.
Otávio me lia entre as minhas reações corporais... Segurando em meus quadris, serviu mais de seu leite quente, inundando de porra. Porém, não foi o suficiente para relaxar...
Estávamos insaciáveis, querendo matar a vontade de anos em um único dia. Será que seria possível?
Ele não me deixou responder, foi logo atacando o valente... Socava com tamanha pressão, que os meus gemidos eram crescentes...
- Está sentido dor? - Indagou-me de repente.
- Não! – Eu lhe respondi.
- A sua expressão é de dor. – Continuou.
- Não é exatamente dor e sim uma pressão, devido ao ar. – Eu lhe expliquei rapidamente.
Mas quem disse que ele parou?
E lógico, eu também não queria que ele parasse.
A cada golpe entorpecia os sentidos e dilacerava as minhas pregas anais...
Uma sensação de poder me embriagava...
- Aonde quer que eu goze? – Ele me perguntou.
- Onde você está! - Eu lhe respondi.
- Mas não quero aqui! – Ele retrucou.
E com a mesma agilidade que me adentrou por trás, saiu e se alojou na frente, mostrando-se o macho de plantão.
- Adoro essa boceta! Ela tem o meu número. – Ele comentou.
 - Ela também. Sinta como está molhada! – Eu o instiguei para fazer charme.
 - E ele? – Quis saber voltando para o meu rabo.
Dei um gemido longo e profundo...
- Você é o número perfeito! – Eu o respondi.
- É mesmo? – Quis saber.
- Sim! – Eu lhe respondi sorrindo.
Otávio me presenteou com várias arremetidas em meu buraquinho, enquanto eu me masturbava, o meu gozo veio acompanhado por vários palavrões.
A respiração ofegante... Quando me acalmei, ele se alojou na boceta e o senti me inundar, não era só gozo era mais quente e abundante... O que me fez gozar outra vez...
E ao me levantar, escorria entre as minhas pernas e feito duas crianças como se tivesse ganhado o doce preferido, sorríamos feitos dois bobos entre comentários e brincadeiras... Isso mesmo, Otávio fez xixi em mim!
Infelizmente não tínhamos mais tempo para nada, porém, a vontade que tínhamos era de permanecermos ali por todo o resto de minha vida. Mas como somos adultos e responsáveis, a nossa rotina teria que seguir.
Ao deixarmos mais outra vez, um quarto de hotel, ficou um pouco de mim lá, mas também trouxe marcas invisíveis em minha alma, tatuadas, mostrando-me que nada é impossível quando se deseja!

4 comentários:

Unknown disse...

Você fez com que eu me sentisse la
Parabéns Fabby!! Você é muito talentosa

Fabby Lima disse...

Obrigada!

Leandro Jozé disse...

Conto incrívelmente delicioso! Você é incrível Fabby...

Unknown disse...

Parabéns Fabby História gostosa de se le, puro êxtases incrível.