Parece até algo
extraordinário... E também não poderia deixar de ser.
Uma vontade crescente
que vai abastecendo a nossa alma e transbordando na inquietude de nossos
ímpetos.
Sabe quando você
conhece uma pessoa há anos e passam outros alguns sem vê-la, e quando acontece
o reencontro, é como se aquele segmento no espaço nunca estivera existido.
Pois é... Foi assim que
se deu o nosso reencontro: Iguais desejos e lascívia.
Neste meio tempo, não
perdemos totalmente o contato, mas a vida foi delineando os seus caminhos. E
por mais que desejássemos nos reencontrar, as nossas trilhas nunca se
entrelaçavam.
Assim foram
acontecendo os dias... Enlevados em pensamentos e devaneios.
Até que a aspiração
falou mais alto do que toda e qualquer razão.
Algumas vezes,
tentamos fazer com que as nossas agendas se encaixassem... Foram alguns ensaios
e nada, quando finalmente se deu.
Então, reencontramo-nos
mais maduros e perspicazes no objetivo que queríamos alcançar... Diferentes
fisicamente, trazendo marcas do tempo em nossas faces e psicologicamente mais
quebrado, porém, fortes e unidos. Pois ali acontecia um reencontro de almas.
Nunca gostei em
mostrar e demonstrar o que faço ou deixo de fazer. Por esta questão, Otávio e
eu marcamos em um lugar bem discreto, e de lá irmos em direção do nosso ninho
de orgia.
De todas as ocasiões, que nos encontramos somente duas delas aconteceu fora de um quarto de motel, desde a nossa primeira vez... E confesso que não me arrependo nenhum pouco. Muito pelo contrário, faria tudo novamente.
De todas as ocasiões, que nos encontramos somente duas delas aconteceu fora de um quarto de motel, desde a nossa primeira vez... E confesso que não me arrependo nenhum pouco. Muito pelo contrário, faria tudo novamente.
As nossas conversas
sempre foram intercaladas com muito tesão... Põe tesão nisso!
Embora a realidade
aqui fora, desfocasse um pouco fora do tom. Mas nada disso me importava, o que mais queria era estar com ele novamente e tudo fluía com as cores da lascívia.
****
No quarto daquele
mesmo motel, ao chegarmos à garagem, nada mais existia, era somente nós dois e
as quatro paredes... Não somente parecíamos, como éramos as mesmas pessoas de
anos atrás, com igual cumplicidade. E toda aquela vontade veio a tona e nos despimos
com urgência.
E ele me olhando,
como se fosse ainda inacreditável estarmos ali e eu totalmente nua, com a minha
pele clara, ao ponto de ser abatida como um animal no cio.
Eu o montei...
As suas mãos
acariciando os meus seios...
O meu sexo encaixando
no seu e fazendo movimentos circulares com os quadris, desenhando um círculo
invisível de prazer.
Ali nos abastecíamos
ao ponto de nos transbordar...
Quando me coloquei ao
seu lado, acariciando e beijando a sua barriga, fui descendo até alcançar o
falo teso e senti-lo quente entre os meus lábios, enquanto os dedos firmes me adentravam.
Eu rebolava para que
pudesse senti-lo com o meu sexo cada vez molhado e quente, exibindo a pele
aberta e rosada.
Uma sensação de
entorpecimento se apossava de meu corpo e eu desejava mais do que tudo
retribuir o que me causava.
Quando ele me posicionou
de quatro, na beira da cama, abria as carnes com os dedos, apreciando o prato escorregadio
que lhe era servido, não demorando muito a adentrar sem a menor cerimônia, já
que estava sendo convidado.
Eu o sentia
deslizando... Uma força magnética nos atraia.
Ao adentrar e a
sair... Jogava-me de encontro ao seu corpo, porque desejava mais do que sem perca
de tempo ter aquela sensação de êxtase em meu âmago.
Os minutos se
passavam... E quem disse que tínhamos pressa?
Tudo o que acontecia
era um momento nosso que ficará para sempre emoldurado em minha memória.
Otávio me estocava
com tamanha voracidade... Como se em minutos desejasse matar toda a vontade
acumulada de anos. E eu o sentia fincado, arrancando-me gemidos e me fazendo
deleitar sobre a sua batuta.
Não demorou que eu
gozasse... Os nossos líquidos se misturando.
Quanto mais
tínhamos... Mais e mais queríamos...
A sincronização era
firme e precisa... Até que o senti transcender e se derramar...
Os batimentos
cardíacos acelerados...
Corpos suados...
Cabelos
desgrenhados...
Fui puxada pela perna
para que ficasse de frente para ele, penetrou-me por entre os nossos licores,
apertando e mordiscando os meus seios brancos... Adoro quando ele deixa a minha
derme marcada.
Ele se jogava em
minha direção... Saindo e entrando em mim... De mim... Alimentando-se de minha
essência.
Ao me posicionar de
quatro, deu-me uma tapa em minha bunda... Que tesão filho da puta nesse homem!
Não me deixava
descansar nenhum segundo, o seu dedão circulando a borda anal que piscava em
sua direção.
Uma pressão exercia
sobre o pequeno orifício que aos poucos se dilatava sem oferecer nenhuma
resistência.
Aquela sensação era o
que procurava sentir, embriagando os meus sentidos como uma droga ilícita
qualquer... Acho que deva ser assim, pois é raro eu beber e odeio cigarros.
Mas estava lânguida
de excitação...
Um calor me
consumia...
E pedia para que
continuasse...
Às vezes, eu gemia
tanto que ele achava que estava me machucando.
O tinha em minhas
duas entradas e a reação de poder era magnífica.
- Aí caralho! Delícia
de pau... Fode... Fode gostoso! – Eu lhe dizia.
- Está gostando é
safada? – Ele me indagava.
- Adorando! – Eu lhe
respondia com um sorriso nos lábios.
Porém, Otávio não
cessava um momento sequer o que fazia.
Quanto mais ele
afundava o dedão em meu rabo, um arrepio corria em minha pele... Eu também me
tocava...
- Estava com saudades
do valente! – Ele falou perto do meu ouvido.
- Só dele? – Eu o
indaguei.
- De você todinha...
Sua boba! – Ele me respondeu.
- Acho bom! – Eu
brinquei.
Os gemidos ecoavam
pela ambiência, criando uma trilha sonora única em harmonia com os seus
compassos...
Até que em um dado
momento, ele se retirou da boceta e foi procurar abrigo entre o canal apertado,
que de início ofereceu certa resistência, mas que aos poucos foi reconhecendo o
invasor, deixando-o entrar.
A dor foi se
dissipando e dando espaço para o prazer...
***
Como não resistir?
Como não me entregar
a outro corpo que me proporciona prazer?
Os desejos entrando
em conexão em uma linha tênue na transmutação do prazer.
Quem foi que disse
que não seria possível?
Quem escreveu na
linha do destino que não nos encontraríamos?
Mesmo que por algumas
horas nos façamos completos, isso já vale à pena.
Há uma luxúria que
nos prende e nos absorve para o seu mundo, enlaçando-nos de tal maneira que não
há como resistir.
E me envolver neste novelo
faz com que me sinta viva e plena, mesmo com tantos problemas me afligindo.
É uma dança erótica entre
os nossos corpos entrelaçados numa trama de lascívia e êxtases, ambos
compartilhando de igual sensação.
***
Otávio não queria
perder nenhum momento, e ele diminuía o ritmo de suas arremetidas, para que
pudesse me sentir ao máximo apertando o falo, cada vez mais rígido.
Ao ponto de gozar
novamente, ele foi rapidamente ao banheiro se lavar, enquanto, mantive-me na
mesma posição, retornando, rebolava e se enfiou na boceta... Estocando- me com
ferocidade.
- Isso... Continua...
Aí... Fode a boceta... Vai... Fode a tua boceta... – Eu lhe dizia, quase
gozando outra vez.
- Minha puta safada!
– Ele me dizia.
Quase sem fôlego, aos
gemidos entre palavrões... Novamente me rendi à sensação de deleite.
Otávio me lia entre
as minhas reações corporais... Segurando em meus quadris, serviu mais de seu
leite quente, inundando de porra. Porém, não foi o suficiente para relaxar...
Estávamos insaciáveis,
querendo matar a vontade de anos em um único dia. Será que seria possível?
Ele não me deixou
responder, foi logo atacando o valente... Socava com tamanha pressão, que os
meus gemidos eram crescentes...
- Está sentido dor? -
Indagou-me de repente.
- Não! – Eu lhe
respondi.
- A sua expressão é
de dor. – Continuou.
- Não é exatamente
dor e sim uma pressão, devido ao ar. – Eu lhe expliquei rapidamente.
Mas quem disse que
ele parou?
E lógico, eu também
não queria que ele parasse.
A cada golpe
entorpecia os sentidos e dilacerava as minhas pregas anais...
Uma sensação de poder
me embriagava...
- Aonde quer que eu
goze? – Ele me perguntou.
- Onde você está! -
Eu lhe respondi.
- Mas não quero aqui!
– Ele retrucou.
E com a mesma
agilidade que me adentrou por trás, saiu e se alojou na frente, mostrando-se o
macho de plantão.
- Adoro essa boceta!
Ela tem o meu número. – Ele comentou.
- Ela também. Sinta como está molhada! – Eu o
instiguei para fazer charme.
- E ele? – Quis saber voltando para o meu
rabo.
Dei um gemido longo e
profundo...
- Você é o número
perfeito! – Eu o respondi.
- É mesmo? – Quis
saber.
- Sim! – Eu lhe
respondi sorrindo.
Otávio me presenteou
com várias arremetidas em meu buraquinho, enquanto eu me masturbava, o meu gozo
veio acompanhado por vários palavrões.
A respiração
ofegante... Quando me acalmei, ele se alojou na boceta e o senti me inundar,
não era só gozo era mais quente e abundante... O que me fez gozar outra vez...
E ao me levantar,
escorria entre as minhas pernas e feito duas crianças como se tivesse ganhado o
doce preferido, sorríamos feitos dois bobos entre comentários e brincadeiras...
Isso mesmo, Otávio fez xixi em mim!
Infelizmente não
tínhamos mais tempo para nada, porém, a vontade que tínhamos era de permanecermos
ali por todo o resto de minha vida. Mas como somos adultos e responsáveis, a nossa
rotina teria que seguir.
Ao deixarmos mais outra
vez, um quarto de hotel, ficou um pouco de mim lá, mas também trouxe marcas invisíveis
em minha alma, tatuadas, mostrando-me que nada é impossível quando se deseja!
4 comentários:
Você fez com que eu me sentisse la
Parabéns Fabby!! Você é muito talentosa
Obrigada!
Conto incrívelmente delicioso! Você é incrível Fabby...
Parabéns Fabby História gostosa de se le, puro êxtases incrível.
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