terça-feira, 5 de maio de 2020

Morango ao leite - 1ª parte


A minha arte foi sempre voltada para a escrita.
Recordo-me que uma vez, ao apresentar um trabalho de escola, durante o ensino fundamental, escrevi e contracenei em uma pequena peça de teatro. Embora, sendo um trabalho de ciências, fui bastante elogiada pela professora de Língua Portuguesa.
Talvez fora essa lembrança o que me fez aceitar um novo desafio: Contracenar em um curta metragem.
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Script e roteiros em mãos...
Teríamos um mês para estudarmos. E mais 15 dias de preparação em grupo.
Antes algumas reuniões com toda a esquipe, para podermos nos conhecer, nos entrosarmos, ensaiar e tirarmos as dúvidas que houvesse.
Na verdade, exceto a diretora, que somos amigas, não sei se alguém sabia na verdade quem eu era: Uma escritora de Literatura Licenciosa. O foco naquele trabalho, não era este. A diretora desejava que eu transmitisse a mesma energia dos textos em minhas falas e atuação.
E sabia que era necessário ser o mais profissional possível, pedindo para a diretora Rosa em questão, não mencionasse nada a esse respeito.
- Fabrine, isso é um pouco impossível. Os seus textos são bastante lidos no mundo virtual! – Ela ponderou.
- Tudo bem! Se comentarem algo, serei o mais breve possível. Nem todo mundo tem a capacidade de separar a obra do criador. Você sabe como são as coisas! –Eu comentei.
A equipe formada por vinte pessoas, não saberia como realmente seria. Esta seria a minha primeira experiência com atuação.
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As filmagens aconteceriam em um sítio afastado da cidade.
O grupo foi dividido em duas vans, e uma delas passaria às oito horas da manhã para me buscar em minha residência e depois pegaria mais algumas pessoas.
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Passava-se um pouco das 13 horas quando chegamos ao nosso destino.
O casal de zeladores nos recebeu com um delicioso almoço, orquestrando os demais funcionários da casa. Também nos orientaram onde ficaríamos: Homens e mulheres divididos em três quartos. A única que ficou em um separado, foi Rosa. Já que as demais dependências serviriam como locação. Uma sala comum foi reservada para quem desejasse assistir televisão ou apenas conversar para se distrair nos momentos vagos.
Na primeira noite, liberados para organizar as nossas roupas e pertences. Sei que não seria nada fácil compartilhar o mesmo quarto com mais seis mulheres, sendo duas meninas da produção: Sônia e Fernanda e mais três atrizes: Soraia, Micaela e Brenda.
O quarto dos homens ficou dividido entre atores e os demais da equipe, como o câmera e o cabo man e os demais da produção, como cabeleireiro, maquiador, figurinista, etc.
Não tinha muita intimidade com as outras atrizes, apesar de termos nos encontrado outras vezes, sendo por causa desse projeto, ou em festas. Mas teríamos que conviver naquele período de um pouco mais de quinze dias para as filmagens. Confesso que elas tinham um pouco de ciúmes com relação a minha pessoa, pois eu era amiga e convidada da diretora. E uma delas, eu tinha a certeza do conhecimento de meus textos eróticos, a Soraia que tratou logo de espalhar para os demais. No entanto, foi algo que não disponibilizei nenhum um pingo de atenção. Muito pelo contrário, eu amei.
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Na noite anterior, foi distribuída uma planilha para cada um com horários e mapas das filmagens, aonde cada um deveria saber onde estar no horário marcado.
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Acordamos bem cedo para o nosso café da manhã e iniciaríamos os nossos trabalhos com uma pequena reunião.
O ator Fábio Villar que faria o papel principal ao lado de Soraia, que antes nem me notava, fazia questão de ficar ao meu lado querendo conversar e de longe, olhava-me de maneira diferente.
Três rapazes da produção providenciaram um mini salão de beleza para a maquiagem e cabelo. Como seria algo bem natural, não era necessários tanta maquiagem ou exuberantes penteados. Às vezes, eu mesma fazia o meu cabelo com as orientações deles. Com os figurinos aconteciam as iguais preocupações: Sport fino, biquínis, maiôs e sungas.
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Na primeira cena, ao lado de Brenda, com quem contracenaria mais, fui bem desenvolta para uma primeira vez atrás das câmeras. As outras não gostaram ao ouvirem os elogios da Diretora.
Em um canto, percebi um grupinho com a Soraia, Micaela e Fábio Villar conversando, mas não dei atenção. Sempre procurava fazer a minha parte e da melhor maneira possível, seguindo as dicas de todos da equipe.
Com cinco dias de muito trabalho, informaram-nos que teríamos um dia de folga, enquanto, o pessoal da produção acertava alguns detalhes, e que poderíamos aproveitar a piscina.
Na primeira parte da manhã, preferi ficar no quarto para estudar um pouco mais o texto e, somente um pouco depois do almoço fui para a área da externa. Quando os demais me olharam com os meus cabelos loiros soltos, o sutiã do meu biquíni roxo e um short de Lycra vermelho curto, evidenciando as minhas pernas. Os seus olhares acompanharam o meu andar, e me sentei na borda da piscina em uma parte mais afastada.
Eu fiquei brincando com os pés na água sem me importar em ficar sozinha. E de longe notava que o pessoal conversava e Fábio Villar não tirava os olhos de mim, mas não se aproximava. E fingia que não percebia.
O senhor Expedito que juntamente com a sua esposa Maria, tomava conta e administravam o sítio na ausência dos donos, aparentava uns sessenta anos, e ela na mesma faixa etária, mas muitos simples. Ele se aproximou na parte em que me encontrava, já que neste momento também estava na piscina e de vez em quando interagia com os meus colegas, prensou o meu rosto entre as suas mãos e colou o seu rosto ao meu. A sua língua tocava a minha boca, enquanto o empurrava para que pudesse afastá-lo, porém, colocava força... O seu sexo roçava no meu, podia sentir a sua excitação, mas ninguém fazia nada, apenas observavam.
- O que está acontecendo aqui? – Eu lhe perguntava.
- Falaram-me que você tem a pele vermelhinha... É verdade? –  O seu Expedito continuou.
- Como assim? Pareço uma ET? Ou o senhor só pode ser daltônico! Não está vendo? Eu sou branca! – Eu lhe respondi irritada.
- Estou falando daqui de baixo! – Ele falou olhando em direção da minha boceta. – As suas colegas leram o que escreveu e disse que é rosada... Será que é da cor de um morango? – Ele continuava.
Neste momento, Fábio Villar se chegou mergulhando na piscina intervindo e afastando o homem.
- Está tudo bem aqui? – Ele quis saber.
Essa foi a primeira vez que alguém me dirigia essa pergunta.
- Nossa! Esse homem é totalmente sem noção! – Eu comentei me recompondo.
- Não liga... Não vai acontecer novamente! – Fábio tentou me acalmar.
- Eu espero! Não sabia que vocês ficavam falando ao meu respeito pelos cantos!  – Eu exclamei em voz alta.
- Como descobriu? – Fábio Villar perguntou surpreso, ou fingindo.
- Este homem acabou de me fazer uma pergunta íntima. Como poderia saber? – Eu continuei.
- Não me leve à mal. Mas enquanto você não vinha para o café da manhã, a Soraia ficou destilando o veneno dela, comentando sobre os seus textos no blog e que se vangloriava da sua cor... E exalta a cor seu sexo... – Fábio me explicou.
- Isso não é segredo. Mas ficar deturpando o meu trabalho, isso não é legal! –Eu lhe falei.
- Mas é a maneira que descreve... Eu mesmo já fiquei curioso. Adoro mulheres com a sua pele branca e vermelhinha do sol, como agora! – Fábio me confessou.
- Até você Fabio Villar? – Eu lhe perguntei.
- Sussurros Proibidos! Nunca imaginei que pudesse conhecê-la, ou melhor, que seria você a alma por detrás dos textos tão intensos. Bom, o Blog eu conheci através de uma amiga, mas a autora foi a Soraia quem me informou. – Ele se explicou mais uma vez.
- Sei... Amiga! – Eu lhe disse disfarçando o interesse.
Do outro lado da piscina, as pessoas não paravam de nos observar.
Impossível não reparar no corpo moreno e sarado do Fábio, um rosto perfeito, os seus olhos verdes que me penetração a alma, imagina a minha boceta! A mulherada se engalfinhava por causa dele. Já que o dia era para relaxar, nada melhor do que uma bela inspiração para os meus escritos. Ele parecia adivinhar os meus pensamentos e me convidou para darmos uma volta pelo sítio, afastando-nos dos demais.
Quando chegamos a certa distância, ele me encostou atrás de uma árvore e foi logo imprensando o seu corpo no meu, fazendo como se fosse me beijar, mas a sua língua foi parar em meus seios... E eu apenas me entregava, conforme intensificava as suas carícias... A boceta molhada – Escorria.
Fábio enfiou a mão dentro do meu short...  O seu corpo se se encostando ao meu, podia sentir a sua ereção. Não me fiz de rogada, apalpando-o, ajoelhei e caí de boca naquela delícia... Ele puxou o laço que prendia a parte de cima do meu biquíni, conforme o chupava, também me tocava.
Respirações ofegantes –
Ansiosa para ser preenchida por sua tora.
Ao me levantar com a boca molhada por seus fluídos –
Ele se agachou abaixando o meu short, pôde vislumbrar a pequena calcinha do biquíni e a afastando, viu a minha pele nua, vermelha e cheia de tesão.
- Hum... Que delícia! Parece um morango! – Ele falou metendo a língua bem no centro.
No início contrai o meu corpo, que aos poucos foi relaxando.
Fábio me sugava...
Que língua maravilhosa.
A boceta forçava de encontro a sua boca, o que fazia com que ficasse inchada e ainda mais vermelha.
Quando estava quase gozando, ele se levantou girando o meu corpo, apoiando-me na árvore, mordia a minha orelha, penetrando de uma só vez na boceta, molhada e escorregadia, que o recebeu de bom agrado.
- Adoro uma boceta rosada! – Ele comentou quase sussurrando em meu ouvido.
Deleitava-me com as suas investidas de encontro a minha carne inchada.
Fábio apertava a minha bunda –
Continuava puxando os meus cabelos –
Esfregava os dedos em minha boceta –
Enfiava o dedão em meu rabo!
As nossas peles em contraste com a luz do sol fazendo sombras –
Ele sobrepondo a sua mão com a minha, isso fazia com que a excitação fosse intensa. Ao dar uma cravada mais forte – Gozei! A boceta mordia o membro rígido... Pulsando!
- Nunca fiquei com uma escritora, ainda mais de eróticos. Será que serei retratado em algum de seus textos?  - Fábio me incitava.
- Quem sabe? – Eu o respondi entre um gemido e outro.
Impondo mais força, Fábio se deixou derramar, exsudando todo o seu deleite.
Quando o seu corpo acabou de ejetar todo o leite, ao se retirar, escorreu por entre as minhas coxas.
Ao me virar, ele preencheu a minha boca com a sua língua quase me sufocando com um delicioso beijo. Depois me olhando da cabeça aos pés.
- Agora ficou igual a um morango ao leite! –Ele exclamou.
- Normal! Sou muito branca! – Eu o constatei.
- Se a boceta fica assim... Imagina o cuzinho!  - Ele ponderou me puxando para perto de seu corpo...
Em seguida, escorregou a mão em minhas costas, alcançando o meu bumbum, acariciava o meu rabo com o dedo, fingindo que iria penetrá-lo, deixando-me amolecida, roçando em meu corpo, até que o fez.
Fábio Villar estava sendo mais do que imaginei. E percebendo que estava completamente rendida, girou-me e empinando bem a bunda, ele já no ponto novamente, foi invadindo aos poucos o meu anel. E totalmente atolado, ele saiu e ficou observando, dizendo que estava rosado, por enquanto, rasgando-me de uma só vez! Aguardando por um momento brincando com a boceta. Ele dedilhava e eu piscava o rabo para sentí-lo com a boca anal.
Um tesão crescente...
Sem pressa...
Mesmo tendo uma grande chance de sermos flagrados. Mas estava tudo tão prazeroso que acabei me esquecendo desse pequeno detalhe.
Fábio começou a socar em meu rabo, empinava ainda mais a bunda para ele que me agraciava com tapas, puxões de cabelos e xingamentos.
- Você fez direitinho o dever de casa, lendo-me! – Eu sussurrava.
- Não é sempre que somos presenteados com uma diva da literatura licenciosa! – Fábio comentou.
- Agora cale a boca e me foda! – Eu o ordenei.
Fábio segurava em meus quadris... E eu me tocando... Outra vez – Gozei!
Com a boceta, o cu latejando e eu o mordendo, ele enfiou três dedos em minha carne molhada. Ao me fazer gozar... Também gozou – Um orgasmo sentido, arrancado do âmago de nossa luxúria.
Depois que nos acalmamos, ele me abraçou ainda cravado em meu corpo, mordiscando o meu pescoço – Um puta tesão!
Ao sair, fez com que empinasse o meu bumbum e arregaçando as minhas nádegas pôde vislumbrar o tamanho do estrago que fizera.
- Deixei-o vermelhinho como a boceta feito um morango! – Ele brincou.
- Ao leite... Você esqueceu! – Eu falei.
- Sinto que, por enquanto, estivermos aqui, divertir-nos-emos bastante! – Ele concluiu.
Um pouco mais de conversa para recuperarmos o fôlego para não demonstrarmos o que havíamos realizado, retornamos para o mesmo ambiente em que o pessoal se encontrava.
***
As garotas não se simpatizaram muito comigo, talvez pelo fato de não ser uma atriz de fato, mas se esqueciam que eu estava ali a convite da idealizadora do projeto. E com isso, não me davam uma chance para me aproximar. Porém, estava sempre com alguém da produção, ou com a Rosa. Às vezes, com a senhora que cuidava do local. Mas eu não sei por qual motivo, ela ficava de olho em mim, quando o marido estava por perto. Além do meu lado de escritora, não sei bem o que as meninas andaram falando ao meu respeito.

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