sexta-feira, 23 de abril de 2021

Furor irracional

Abruptamente sou tomada por um furor –

A sua presença me contagia.

O perfume penetra pelas narinas, causando-me uma reação imensurável.

Não consigo me controlar –

Sinto-me molhada.

O seu toque resvala na pele –

Faz-me estremecer.

Não tenho domínio de suas provocações.

E cada vez mais perto –

A respiração quente em minha boca.

Carícias em minhas costas delineando o fino tecido,

Os seios intumescidos entregam a excitação.


Ansiosa –

Desejo –

Pecaminosa –

A sua invasão.


Em sentido horário rodeando o meu corpo, parando exatamente atrás –

Sem pressa –

Roçando em minha bunda.


Agarrando-me pelos braços –

Levando-me em direção à parede, imprensando  o meu corpo –

Sentindo toda a rigidez.

Beliscando os bicos dos seios  -

Escorria –

Molhando de vez a calcinha,

O cacete só faltava rasgar a calça.

E aquela fração de segundos  mais parecia uma eternidade.


Sem me deixar olhar para trás –

Despiu-me –

Revelando a carne branca ruborizada.

Acariciando-me –

Sentia-me lânguida.

Finalmente, abriu o zíper se expondo.

Retirando a camisa, enrolando-a, improvisou uma venda e a amarrou impedindo a minha visão.

Girando o meu corpo  -

Fez com que me ajoelhasse.

E tateando o seu tórax –

As mãos deslizei alcançando o membro que emanava pequenas gotículas –

Contornei os meus lábios como se fosse um batom –

Lentamente lambendo toda a extensão, molhando cada centímetro.


Acolhi-o entre os lábios –

Sugando-o –

Mordendo-o –

Provocando-lhe prazer.


Os meus gemidos ornamentavam a cena –

Por vezes, a outra mão deslizava e alcançava a boceta tamanha a excitação.

Entretanto, sem poder enxerga-lo, olhava em sua direção, conectando-nos através dos movimentos e reações.

Cada um sabia o seu grau de desejo.


Loucos –

Famintos por nossos corpos.

Quase o fazendo explodir em minha garganta –

Usufruindo de sussurros.


Ali mesmo no chão, colocando-me de quatro –

Respirações ofegantes –

Os lábios vaginais abertos por dedos polegares –

Deslizando a língua atingindo o ponto exato, fazendo-me estremecer.


Teso –

Alucinava-me –

Resvalando na fenda anal,  afastando as nádegas,

Deliciava-se com o buraco, levando-me  à loucura.


Mas o que mais desejava:

Era ser rasgada –

Com furor invadida –

Por todo o seu tamanho.


Ao projetar o seu corpo sobre o meu –

De imediato o senti deslizar...

O que fez com que soltasse um gemido mais sentido.

Segurando-me pela cintura acelerava o seu ritmo:

Frenético –

Intenso –

Na medida que o meu tesão venera.


Não demorou para que o dedão se alojasse em meu rabo –

Multiplicando o máximo de prazer...

O que fazia com que quase chegasse ao êxtase, porém, tentava me controlar o máximo possível, assim perpetuasse.


Essa sensação é um vicio...

A adrenalina percorrendo por nossas veias –

Instigando-nos cada vez mais.

Alucinada –

Jogava o meu corpo de  encontro ao seu.


Completamente ensandecida –

Entreguei-me ao êxtase –

A expansão...

Vertendo-me no cacete –

Alimentando o seu tesão, fazendo com que se tornasse mais rígido.

Ainda me convulsionava –

Quando saiu da boceta e levando a lubrificação natural para o entremeio da bunda, 

Enfiando dois dedos por trás, alargando a entrada.

Não demorou para que as falanges cedessem lugar ao pau imponente.

Aos poucos foi me invadindo, fazendo com que rebolasse recebendo a invasão.

A dor inicial se misturava ao prazer.

Uma miscelânea com ênfase sentida e apreciada.


A boceta dedilhada –

Incitando um prazer duplo,

Ele sabe perfeitamente como me enlouquecer.

O orifício tomado pelo invasor –

Completamente rendido.


Por alguns instantes, cessava as arremetidas –

E voluptuosamente rebolava, tocando-me.

As tapas recebia em minha pele fazendo arder –

Enquanto queimava de tesão.

O suor escorria pela derme –

Desgrenhando os cabelos –

Que tão logo foram puxados.


Pronunciávamos –

Palavras desconexas. 

Entoávamos –

Palavrões.

Declamávamos –

Sussurros.

Emitíamos –

Gemidos. 

Em um transe desregrado,

Adorando a luxúria em nossos corpos.


E cerrando os meus dentes –

Sufocando os gritos,

Fez-me gozar novamente –

Pulsando...

Massageando a jerba...

Provocando-lhe prazer.


Envolvida pelos açoites, pedia para que me enchesse com muito leite.

E se derramando –

Senti as veias latejarem e a expelir uma porra quente e abundante –

Fazendo-se inundar em meu corpo.

Os jatos eram intensos –

Sentindo-me recompensada por seu furor.


Antes de nos acalmar  -

Com um só movimento, desfez o nó para que pudesse visualizar a sua expressão de satisfação em seu rosto.


Ainda podia senti-lo dentro –

E ao se retirar, sem forças para me levantar, 

Com as pernas tremendo –

Deitamos –

Aconcheguei-me em seu corpo.

O que me mostrava que tudo fazia sentido.


Em um relacionamento casual –

Onde a surpresa faz parte da excitação.

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