domingo, 30 de janeiro de 2022

Trabalho extra


Teve uma época, trabalhava em uma empresa, em que no meu setor, era a única mulher.

Mesmo havendo respeito e colocando algum engraçadinho no lugar quando vinha com piadinha machista, ou quando queriam algo a mais.

Porém, havia alguém que me chamava atenção: Alfredo, moreno, alto, com algumas tatuagens espalhadas pelo corpo. 

Como exercia a função de chefe, não me dava a devida atenção. E eu viajava no tesão que sentia, tocando-me no meu horário de trabalho, ou quando ia ao banheiro.

Em compensação, existia o Rodolfo que se sentia o garanhão da empresa, flertando com as outras mulheres, no entanto, fingia que não ouvia as suas cantadas mal feitas.

***

Em uma tarde, quase no fim do expediente, houve uma queda de energia bem providencial, justo no momento em que Alfredo, Rodolfo, Marcelo e eu terminávamos a reunião para o fechamento de um novo projeto.

Ainda organizava o meu material com a ajuda da luz do celular de Alfredo e Rodolfo. Marcelo achou por bem não esperar e permanecemos os três.

Em dado momento, Alfredo com intenção ou não, resvalou com os dedos em minha pele. A tensão sexual se tornou evidente entre nós dois, o que fez com que Rodolfo percebesse o clima, inventando uma desculpa, deixou-nos sozinhos.

Alfredo e eu nos entreolhávamos –

De repente, atacamo-nos mutuamente retirando as nossas roupas feito  animais no cio.

Alfredo enfiou a língua em minha boca, quase me asfixiando com seu beijo – E que beijo -  Acariciando os meus seios. As suas mãos me torturavam, uma sensação que me instigava.

Sentando-me sobre a mesa, derrubando os mesmos materiais, punhetando-o, descobrindo todo o seu tamanho, lubrificada, direcionei-o para a boceta, arremetendo-se com volúpia.

Alfredo me estocava com vontade, demonstrando igual tesão. Ao mesmo tempo, friccionando o clitóris, impregnando o ar com muita luxúria. 

Açoitava-me –

Fazia-me lânguida.

Não demorou para que me entregasse ao êxtase –

Rebolando –

A carne estremecendo em toda a extensão da deliciosa pica.

Ao perceber que o frisson do gozo passara –

Alfredo se sentou em uma das cadeiras, condicionando-me a ficar de pé e de costas para ele, fustigando a boceta por trás, levando o dedão no cu, as suas carícias me arremetiam a dupla penetração. 

Por vezes, batia o pau em minhas pernas, esfregando-se –

Rebolava na sua cara –

A língua tocava bem no centro da boceta – 

Chupava-me –

Sugava-me –

Dedos atolados no cu.

Colando as minhas mãos para trás, juntou os meus punhos com uma das mãos, com a outra direcionou o cacete para a entrada do meu rabo, aos poucos sentando sobre o pau que me provocava dor, rebolando os centímetros me rasgavam. 

As pontas dos dedos, tocaram o clitóris, gemia – 

Estremecia de ansiedade.

Enfim, sentada sobre o seu colo –

Totalmente cravado e engolido por meu rabo.

Antes que a dor pudesse se transmutar –

Comecei a esfregar o clitóris, resvalando os dedos em seu saco, apertando-o –

Isso impulsionava o seu prazer.

Sinuosamente remexendo os quadris –

O prazer tomando cores e formas interdimensionais.

Alfredo iniciava os movimentos –

Entrando em sintonia com o meu corpo.

Por alguns instantes cessava os seus açoites, enquanto Rebolava fincada na sua vara de pura melanina.

Os lábios mordia para não gritar e gemer tão rápido.

Tive a impressão de ouvir um barulho, mas estava tão bom que não dei atenção, e continuamos.

De olhos fechados –

Rendia-me ao sexo casual com o meu colega de trabalho –

Iniciava o por do sol  -

A meia luz alguém invadiu a sala com as calças no meio das pernas e se tocando,

Notei pela respiração ofegante:

Rodolfo esteve o tempo todo ali.

E, ao se aproximar, fazendo menção de me chupar, afastei-o com o pé, entretanto, o seu olhar de tesão, não me arrefeceu.

Punhetando-se –

Tentando se aproximar não lhe dei permissão.

Estava adorando aquele jogo –

Alfredo me conduzindo ao deleite, acariciando o meu corpo, beliscando os bicos dos seios, mordendo-me, sentia a sua respiração quente e voluptuosa.

Rodolfo em outra cadeira se punhetava, enquanto me observava engolindo a ferramenta lustrosa de Alfredo pelo cu.

Isso fez com que a excitação ficasse desproporcional, fazendo-me gozar.

Não demorou para que Alfredo liberasse o seu orgasmo inundando o meu rabo.

Encaixados -

Ainda pulsava quando senti o leite a escorrer por entre as minhas pernas. 

Quando Rodolfo sem nada pronunciar, subiu na mesa, e se punhetando com mais agilidade, jorrou o seu leite em meu rosto.

Eufóricos e deslumbrados com o momento, deixamos a razão de lado, agindo pelo tesão.

Alfredo foi impressionante do início ao fim, ajudando a me recompor para sairmos dali.

Rodolfo um pouco injuriado, foi o primeiro a ir embora.

E usando as lanternas que guardava para estes imprevistos, conseguimos deixar o prédio pela escadaria, realizando algumas brincadeiras.

A partir daquele dia, sempre aproveitamos qualquer brecha de oportunidades para nos saciarmos. 

Não somente dentro da empresa, como também fora dela.


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